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IMPRESSIONISMO Existiu um movimento artístico que gerou uma profunda revolução artística, sobretudo na pintura, causando grandes tendêncis no século XX, o impressionismo. Curiosamente, muitas de suas considerações eram mais teóricas do que práticas. Suas maiores características: A luz foi estudada e aplicada como nunca antes, estudando e colocando em prática as diferentes tonalidades de uma mesma cor nas diferentes horas da incidência da luz solar. As figuras não possuem mais contornos nítidos, pois se entendeu que a linha de contorno é uma abstração que fazemos para representar melhor as imagens. As sombras conseguiram “nova vida”, pois agora não se limitam mais apenas as tonalidades de cinza e o preto, as sombras agora eram luminosas e coloridas. Os contrastes entre a luz e a sombra são obtidos a partir das cores complementares, exemplificando o violeta causa a impressão de luz de maneira muito mais realista do que era feito até então. final do século XIX, durante o período da Belle Époque As cores e suas tonalidades não deveriam mais ser obtidas pela mistura das outras cores obtidas pelos pinceis, as cores são aplicadas puras (livre, leve e soltas) por meio de pequenas pincelas. A obtenção de cores agora é obtida de maneira óptica. Como em muitas ocasiões esse movimento teve sua “extreia” em Paris, em uma exposição em abril de 1974. E novamente como de costume a reação do público e da crítica foi muito negativa pois as diferenças com o trabalho acadêmico era muito grande. Principais artistas do impressionismo: CLAUDE MONET (1840-1926) O maior icone do movimento impressionista. Ele não era apenas um pintor, foi um ferrenho pesquisador pintando em diferentes horas do dia em todas as épocas do ano para entender as variações visuais que a luz do sol causa na nossa percepção, e como ele poderia representar isso. Vítima de catarata em seus últimos dias creditada a exposição de seus olhos a luz solar. Papoulas A quase cegueria de Monet não o impediu de pintar, ele tentou compensar usando cores mais fortes como o vermelho-carne e o vermelho goiaba, verdes, rosas e outras cores mais fortes. Foi incessante pesquisador da luz e seus efeitos, pintou vários motivos em diversas horas do dia e em várias épocas do ano, a fim de estudar as mutações coloridas do ambiente com sua luminosidade. Monet teve uma catarata no fim da sua vida. Impressão, Nascer do Sol, Claude Monet Mulheres no Jardim Regatas em Argenteuil, Claude Monet Almoço na Relva, Claude Monet A doença o atacou por causa das muitas horas com seus olhos expostos ao sol. Du- rante sua doença Monet não parou de pintar, usou nessa época de sua vida cores mais fortes como o vermelho-carne e vermelho goiaba, cor tijolo, entre outros verdes, rosas, vermelhos e cores mais fortes. Em 1911, com o falecimento de Alice, sua esposa, e seu problema de visão, Monet perdeu um pouco a vontade de viver e pintar. O Barco a Remo, Auguste Renoir O Palco, Auguste Renoir Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) Um dos grandes pintores impressionistas (francês tam- bém) que conseguiu ter reco- nhecimento ainda em vida. Suas obras representavam a vida parisiense do final do século XIX com muita alegria e otimismo. Retratava as formas femininas que mesmo em nús ao ar livre eram sem sensualiadade ou ero- tismo. Também pintava retratos e a natureza morta. Baile no Moulin de la Galette, Auguste Renoir Rosas e Jasmim no Vaso, Auguste Renoir Dança no Campo, Auguste Renoir Edgar Degas (1834-1917) Outro pintor parisiense, tanto sua for- mação acadêmica como sua admiração por Ingres (Jean-Auguste Dominique Ingres pintor neoclássico e romântico) o levaram a valorizar o desenho e não somente apenas a cor e a pintura. Ao contrário dos outros pintou poucas paisagens preferindo a luz artificial e am- biente interiores. Tinha uma certa obsessão para “imortalizar” tal qual uma máquina fotográfica uma expressão facial ou um movimento de corpo, e buscava muito isso em teatros e bailes. Bailarina diante da janela, Edgard Degas Bailarina Verde, Edgard Degas Exportadores de algodão, Edgard Degas A primeira bailarina, Edgard Degas Édouard Manet (1832-1883) foi pin- tor e artista gráfico francês. Os gostos de Manet não vão para os tons fortes utilizados na nova estética impressio- nista. Prefere os jogos de luz e de som- bra, restituindo ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus adocicados da época. O trabalhado das texturas é apenas sugerido, as formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser impessoais ou alegóricos, passando a traduzir a vida da época. Manet era criticado não apenas pelos temas, mas também por sua técnica, que escapava às con- venções acadêmicas. Frequentemente inspirado pelos mestres clássicos e em particular pelos espanhóis do Século de Ouro, Manet influenciou, entretanto, certos precursores do impressionismo, em virtude da pureza de sua abordagem. Retrato do Sr. e Sra., Édouard Manet Almoço na Relva, 1863, Édouard Manet ESCULTURA A escultura também buscava inovar a lingua- gem imagética, seus três principais êxitos foram: A fusão da luz e das sombras; Estátuas visíveis para expectadores do maior número possível de ângulos; Obra inacabada, como exemplo ideal do processo criativo do artista. Assim como na pintura os temas surgiram do cotidiano e também da literatura clássica em voga na época. O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, “Impressão, nascer do sol”, de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: “Impressão, nascer do Sol – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que su- avidade de pincel! Um papel de parede é mais A Pequena Bailarina de Cartorze Anos elaborado que esta cena marinha…” A expressão foi usa- da originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura. O quadro Mulheres no Jardim, de Monet, foi pintado totalmente ao ar livre e sempre com a luz do sol e foi rea- lizado no jardim da casa do artista, em Giverny. O movimento impressionista foi idealizado nas reu- niões com seus principais pintores e elas aconteciam no estúdio fotográfico de Nadar, na Rue de Capucines, Paris. Bailarina de Cartorze Anos Nua, Edgard Degas
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