Buscar

Desempenho termico de habitacao seis cidades brasileiras3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Belém - PA
Brasil 
Brasília - DF
Brasil 
Fortaleza - CE
Brasil 
Porto Alegre - RS 
Brasil 
Rio de Janeiro - RJ
Brasil 
Salvador - BA
Brasil 
Desempenho térmico de habitações de 
interesse social para seis cidades brasileiras
Baseado no projeto de pesquisa “avaliação de projetos de habitação popular da Caixa Econômica Federal”. 
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO INDUSTRIAL DA 
ELETROBRÁS
Aloísio Vasconcelos
DEPARTAMENTO DE PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – DTP
George Alves Soares
Fernando Pinto Dias Perrone
Divisão de Projetos de Eficiência Energética em Edificações
Solange Nogueira
Frederico Souto Maior 
Rebeca Obadia Pontes
Viviane Almeida
Executora
UNIFACS – Universidade Salvador
UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Coordenação do projeto de pesquisa
Ana Christina Romano Mascarenhas
Consultores
Aldomar Pedrini (UFRN)
Flávia San Juan Perdiz
João Paulo Caldas
Vanessa da Cunha Melo Ribeiro
Maria Fernanda Baquerizo Martinez
Estagiários
Cristina Morelli
Felipe Romano
Renata Mafra Rezende
Sandra Renúzia de Pontes
Apoio
COELBA - Companhia de Energia Elétrica da Bahia
Autores da publicação “DESEMPENHO TÉRMICO DE TIPOLOGIAS DE HABITAÇÕES DE INTE-
RESSE SOCIAL PARA 6 CIDADES BRASILEIRAS”
Aldomar Pedrini
Ana Christina Romano Mascarenhas
Natália Ferreira de Queiroz
João Paulo Caldas
Ilustrações
Natália Ferreira de Queiroz
Natal-RN, 2009
Prefácio
A melhoria do conforto térmico dos ocupantes e a redução da necessidade de climatização artificial em habitações 
de interesse social depende da otimização do desempenho térmico da envoltória da edificação, como paredes, 
cobertas e aberturas. 
Os programas habitacionais para a população de baixa renda são implementados em todo o país. Ainda que as 
condições climáticas sejam diferentes para diversas regiões, os projetos frequentemente apresentam características 
comuns de sistema construtivo e projetos arquitetônicos, causando respostas diferentes. Por exemplo, uma edifica-
ção pode ser confortável ao calor no clima quente e úmido, porém fria no clima sub-tropical, e vice-versa. A 
inobservância das peculiaridades climáticas pode causar a redução da qualidade de vida dos seus ocupantes, o 
aumento da saturação de sistemas artificiais de condicionamento ambiental no setor residencial, o aumento do 
consumo de energia elétrica nos períodos de ponta, e a possível inadimplência dos consumidores de baixa renda. 
Projetos arquitetônicos adequados contribuem para que as temperaturas do ar interno sejam compatíveis com a 
faixa de conforto térmico, para que haja movimento do ar para aumentar a perda de calor dos indivíduos e para que 
as temperaturas das superfícies internas sejam mais próximas da temperatura do ar, para evitar o desconforto por 
radiação térmica. Com a melhoria das condições de conforto térmico do ambiente, há a melhoria da qualidade de 
vida e a redução da necessidade de aparelhos de ar condicionado ou mesmo de ventiladores, proporcionando 
economia para o usuário e valorização da sua habitação. 
As adequadas implantação no terreno, forma, orientação e dimensionamento das aberturas, escolha de materiais e 
cores apropriadas, sombreamento e uso da ventilação natural, podem ser identificadas a partir de recomendações 
bioclimáticas e inseridas ao projeto de habitações populares para torná-las mais confortáveis. 
Acreditamos que o nosso papel, enquanto profissionais, instituições de ensino e instituição governamental, é tornar 
possível a conquista de benefícios para essas populações, criando condições para melhorar a qualidade de vida, 
que só se tornam viáveis através de esforços de cooperação.
Ana Christina Romano Mascarenhas
 
Introdução
Esse material é voltado para projetistas e apresenta os principais resultados de avaliações de desempenho térmico 
de habitações de interesse social. 
O estudo produziu centenas de simulações para cada clima e muitas reflexões sobre o método de avaliação do 
desempenho térmico, ainda limitado e polêmico conforme literatura científica nacional e internacional. A complexi-
dade do tema pode ser justificado pela inesgotáveis possibilidades de configuração do ambiente construído, combi-
nadas com diversas formas de ocupação e preferências. Essas e muitas outras questões apareceram no decorrer 
desse trabalho e suscitaram muitas discussões, muitas das quais ainda estão por vir em futuras pesquisas.
As seis cidades brasileiras foram escolhidas com base na população atendida, disponibilidade de dados climáticos 
compatíveis com os programas de simulação, e geometria solar. As cidades são Porto Alegre, Brasília e Rio de 
Janeiro, Salvador, Fortaleza e Belém.
O estudo avalia nove tipos de habitações desenvolvidas pelos arquitetos da Caixa Econômica Federal, para seis 
cidades escolhidas. 
 
Tipos
Q2
Q1 S
Habitação térrea 
composta de sala, 
cozinha dois quartos e 
um sanitário
Q2
Q1 S
Habitação térrea 
composta de sala, 
cozinha dois quartos
um sanitário
PSH
Tipo 01
Q1
Q2S
Habitação com dois 
pavimentos, sendo dois 
quartos no piso supe-
rior; sala, cozinha e 
banheiro no piso inferior.
Características comuns as habitações
- paredes de alvenaria de tijolos de seis 
furos com dimensões de 9cm x 14cm x 
19cm, assentados com argamassa de 1,5 
cm e emboço de 2,5cm, pintado na cor 
intermediária na face externa, com absortân-
cia de 0,6 e transmitância térmica (U) de 
2,5W/m².K;
- coberta de telha de barro sem forro, na cor 
laranja, com absortância de 0,5 e trans-
mitância térmica (U) de 4,55W/m².K, com 
beiral convencional;
- janelas com esquadria de alumínio com 
3cm de espessura e transmitância térmica 
(U) de 3,037 W/m²K, com vidros simples de 
4mm incolor com fator solar (FS) de 0,90 e 
transmitância térmica (U) de 5,70 W/m².K;
- quatro ocupantes na habitação, 24 horas 
por dia, sendo quatro ocupantes por quarto 
no período noturno quando há apenas um 
quarto no projeto, ou dois ocupantes por 
quarto quando há dois quartos no projeto;
- uma lâmpada incandescente de 60W por 
cômodo e nenhum eletrodoméstico na 
habitação;
- temperatura mínima de desconforto ao 
calor de 29ºC;
- temperatura limíte de desconforto ao frio 
de 19°C;
- uso de ventilação natural para temperatu-
ras do ar interno superior ao 24°C, com 
acionamento de aberturas que reproduzem 
os hábitos dos usuários
Tipo 02
Tipo 03
Tipo 04
TTipo 02
S
Q
Habitação com dois 
pavimentos, sendo um 
quarto no piso superior; 
sala, cozinha e banheiro 
no piso inferior.
Q
S
Habitação térrea 
composta de sala, 
cozinha, um quarto, um 
banheiro e uma 
varanda.
S Q
Habitação térrea 
composta de sala, 
cozinha, um quarto e um 
banheiro.
Tipo 05
Tipo 06
Tipo 07
Tipo 08
S
Q
S
Q
S
Q
Método
O estudo consistiu de:
Modelagens e simulações dos projetos no 
programa de simulação energética Visua-
DOE, para cada clima e com quatro alternati-
vas de implantação (N, L, S e O).
Cálculo de fluxos térmicos e de geometria 
solar através de métodos analíticos.
Comparação entre os resultados e seleção 
da implantação com orientação mais 
eficiente.
Simulações de alternativas de baixo custo.
Análises de resultados para seleção de 
novas alternativas de baixo custo
Adoção de programas mais complexos para 
modelagem de ventilação natural como o 
DesignBuider e o TAS, para maior fidelidade 
dos resultados, ainda apresentam maior 
complexidade, porém resultados mais 
precisos (ver diagrama).
Programas de simulação térmica e energética
Os programas de simulação térmica e 
energética surgiram e se desenvolveram 
com os computadores, pois são muitos os 
cálculos dos processos térmicos, inviáveis 
em realização manual. As primeiras versões 
desses programas consistiam de análises 
de condicionamento artificial,como cargas 
térmicas, ventilação e transferência de 
umidade. Com a crise do petróleo na 
década de setenta e as preocupações ambi-
entas na década de noventa, a aplicação 
desses programas se voltou para a eficien-
tização no uso da energia e a redução da 
produção de gás carbônico. Os principais 
usos desses programas são:
- projeto e reforma de edificações visando 
melhoramento da eficiência energética
- gerenciamento de energia e controle de 
sistemas
- atendimento de normas, códigos e leis de 
eficiência energética
- análises de custo benefício
- estudos de recursos passivos
- simulação computacional de fluidos
O desenvolvimento das interfaces gráficas 
mais apropriadas para arquitetos e enge-
nheiros e o aumento da capacidade de lidar 
com decisões projetuais têm estimulado a 
disseminação desses programas em 
escritórios de arquitetura e de engenharia.
As simulações consistem em modelar um 
projeto com suas características físicas e 
sua ocupação e reproduzir os fenômenos 
físicos a cada hora, empregando um arquivo 
climático horário. Os resultados compreen-
dem temperaturas do ar interna, de superfí-
cies, fluxo de calor por fonte, consumo de 
energia por uso final e total, dentre outras. 
Diagrama do método
Habitação térrea 
composta de sala, 
cozinha, um quarto, um 
banheiro e varanda.S
Q
Habitação térrea 
composta de sala, 
cozinha, um quarto, um 
banheiro e varanda.
Habitação térrea 
composta de sala, 
cozinha, um quarto, um 
banheiro e varanda.
Habitação térrea 
composta de sala, 
cozinha, um quarto, um 
banheiro e varanda.
Sumário
O que você encontrará aqui?................................................................... 06
Como ler as recomendações projetuais............................................... 06
Sobre as alternativas de baixo custo..................................................... 09
Belém............................................................................................................ 10 
 Clima e estudo de orientações 10
 Alternativas de baixo custo 16
 Recomendações projetuais 18
Fortaleza....................................................................................................... 20
 Clima e estudo de orientações 20
 Alternativas de baixo custo 26
 Recomendações projetuais 18
Salvador......................................................................................................... 30
 Clima e estudo de orientações 30
 Alternativas de baixo custo 36
 Recomendações projetuais 38
Brasília........................................................................................................... 40
 Clima e estudo de orientações 40
 Alternativas de baixo custo 46
 Recomendações projetuais 48
Rio de Janeiro.............................................................................................. 50
 Clima e estudo de orientações 50
 Alternativas de baixo custo 56
 Recomendações projetuais 58
Porto Alegre................................................................................................ 60
 Clima e estudo de orientações 60
 Alternativas de baixo custo 66
 Recomendações projetuais 68
 
05
O que você encontrará aqui?
06
Como ler as recomendações projetuais
Cidade referente a caracterização do clima. 
Pequena descrição da latitude, altitude e clima da 
cidade.
Gráfico com a variação de temperatura do ar por mês 
e temperatura média durante o ano.
Gráficos com dados de frequência e velocidade dos 
ventos respectivamente.
Recomendações projetuais da NBR 15220-3 para 
zona bioclimática em que se insere a cidade.
Localização da cidade no Brasil.
Carta psicométrica esquemática com os dados 
climáticos e recomendações projetuais para a 
cidade.
Os resultados, análises e diretrizes apresentados nessa publicação visam contribuir para que projetistas de habitações de 
interesse social considerem as influências de determinadas variáveis sobre o conforto térmico no interior das edificações. 
O critério de avaliação do desempenho térmico de cada projeto de habitação corresponde à fração de horas de conforto 
térmico para as 8.760 horas do ano. Quanto maior a fração, maior o número de horas de conforto térmico. Maiores 
informações sobre os métodos de determinação de conforto térmico são detalhados no relatório da pesquisa e em artigos 
científicos.
A variável clima está presente em todas as análises. Ela influencia a decisão pela tipologia mais adequada, a orientação, 
e a adoção de estratégias de melhoramento do conforto térmico.
As comparações das habitações com implantações diferentes, isto é, com fachada principal voltada para N, L, S e O, 
mostram que a orientação pode ser mais significante para alguns casos do que outros. Portanto, o cuidado com a orienta-
ção depende do projeto arquitetônico.
As estratégias de melhoramento de conforto térmico correspondem a duas abordagens:
- modificações combinadas de baixo custo, para cada tipo e para cada clima, empregando o programa VisualDOE e 
critérios simplificados;
- modificações projetuais, para cada clima, somente ao tipo 1 e 3, empregando critérios e ferramentas de simulação mais 
complexas.
Como ler as recomendações projetuais
07
Descrição dos resultados das simulações computa-
cionais para o projeto e avaliação da tipologia em 
relação as demais. 
Rosa dos ventos com carta solar esquemática da 
cidade. 
Planta esquemática do projeto nas quatro orienta-
ções avaliadas com o percentual de horas de 
conforto para sala e quartos.
Tipologia avaliada.
Cidade referente as alternativas de baixo custo.
Descrição do comportamento das tipologias com 
modificações projetuais de baixo custo para aumen-
tar o conforto.
Aumento percentual médio de horas de conforto com 
as modificações projetuais para cada tipologia em 
ordem crescente. 
Planta baixa esquemática da tipologia. 
Descrição do aumento percentual de horas de 
conforto para quartos e sala de cadatipologia 
Maquete esquemática da tipologia com orientação 
escolhida para simulação e percuso do sol durante o 
ano.
Cidade referente as recomendaçõs projetuais 
Descrição da melhor orientação para implatacão e o 
comportamento do projeto padrão no clima inserido.
Ilustração esquemática da geometria solar durante o 
ano para a implantação adotada e latitude da cidade. 
Recomendações projetuais de maior, de pouco e de 
baixo impacto no conforto térmico para o clima. 
Aumento percentual das horas de conforto para a 
estratégia adotada no ambiente destacado. 
Ícone(s) da(s) estratégia(s) projetual(is) de maior 
impacto no conforto térmico para o ambiente desta-
cado (ver quadro abaixo). 
 Os e as estratégias 
Parede de tijolo cerâmico 
de seis furos 9cm x 14cm x 
19cm, rebocado (U=2,5 
W/m².K, com cor 
intermediária (60% de 
absortância, FCS 6%).
Vista explodida do projeto padrão da Caixa 
Econômica Federal destacando os ambientes 
internos simulados. 
Coberta clara de telha 
cerâmica (absortância 30%, 
U=4,8 W/m².K, FCS 6%).
Sombreamento total das 
aberturas através de 
venezianas.
Parede de bloco de 
concreto rebocado (U=3 
W/m².K), com cor 
intermediária (60% de 
absortância, FCS 7%).
Coberta de telha cerâmica 
com forro de madeira (U = 
2,0 W/m².K, FCS 4%).
Vidro refletivo monolítico 
4 mm incolor (Fator Solar = 
0,498 e U=4,35 W/m².K).
Parede de tijolo cerâmico 
sombreada ou clara, que 
recebe apenas 20% da radia-
ção solar direta (FCS 7%). 
Barreira radiante ou isola-
mento térmico (2cm de 
poliestireno expandido) na 
coberta de telha cerâmica 
com forro de madeira (U=1,1 
W/m².K, FCS 2%).
Cobogós para aumento da 
área de ventlação natural.
Parede dupla de tijolos 
cerâmicos (U = 1,3 W/m².K, 
com cor intermediária (60% 
de absortância, FCS 3%).
Beirais estendidos de 80 cm 
para sombreamento das 
aberturas. 
Como ler as recomendações projetuais
 
08
 
 
 
09
Sobre as alternativas de baixo custo
Diversas alternativas de baixo custo, visando a melhoria do desempenho térmico das propostas, foram consideradas durante 
a pesquisa. A partir de pesquisas junto a comunidades de baixa renda, foram selecionadas as seguintes alternativas para três 
zonas bioclimáticas:
Tabela de projetos selecionados para otimização com respectiva orientação.
PORTO ALEGRE: 
forro de madeira H=2,60m (U=2,00 W/m²K) 
relocação de janela do quarto para parede 
com orientação Norte, 
inserção de cobogó na tipologia PSH.
BRASÍLIA: 
forro de madeira H=2,60m (U=2,00 W/m²K) 
aumento do beiral para 80cm, 
inserção de telhado para proteção da janela 
da sala na tipologia 1, 
inserção de cobogó na tipologia PSH.
BELÉM / FORTALEZA / RIO DE JANEIRO / 
SALVADOR: 
forro de madeira H=2,60m (U=2,00 W/m²K) 
aumento do beiral para 80cm, 
inserção de telhado para proteção da janela 
da sala na tipologia 1, 
inserção de cobogó conforme plantas.
Notas
Zona Bioclimática
 03
Zona Bioclimática
 04
Zona Bioclimática
 08
As simulações térmicas foram realizadas para cada tipologia e para a implantação com melhor desempenho. Os resultados 
são apresentados nas páginas seguintes.
Belém
Clima
Estrátégias recomendadas em ordem de 
importância
02 - ventilação natural 
05 - Resfriamento artificial
04 - massa térmica para resfriamento
10 - ventilação / massa
11 - ventilação/ massa/ resfriamento evaporativo
12 - massa/ resfriamento evaporativo
 A cidade de Belém está localizada no norte 
do Brasil e possui clima equatorial, caracterizado 
por chuvas abundantes e bem distribuídas ao longo 
do ano. A latitude é de 01º28’ e a altitude de 16m. A 
temperatura de bulbo seco média das mínimas é de 
22,7 ºC e a máxima de 31,4ºC. A umidade relativa 
média anual é de 85%.
Belém - PA
Brasil 
40
35
30
25
20
15
10
 5
 0
Te
m
p
er
at
u
ra
 (º
c)
ja
n
fe
v
m
ar
ab
r
m
ai
ju
n ju
l
ag
o
se
t
o
u
t
n
ov
d
ez ja
n
médias das temperaturas
Gráfico com temperaturas de um ano típico de 
Belém - PA
Temperatura de bulbo seco
01
02
03
04
05
070809
10
11 12
Dados climáticos base
ocorrências 
Carta psicométrica com estrátégias bioclimáticas de 
Belém - PA
 A predominância dos ventos em Belém é leste seguido 
de nordeste e norte com velocidade média anual de 1,9 m/s . A 
ventilação é um dos elementos climáticos mais importantes a ser 
levado em consideraçao em projetos para capital. Não só pelo 
conforto mas pela salubridade dos ambientes. As estratégias 
projetuais recomendadas são a ventilação cruzada com abertu-
ras amplas e sombreadas, ventilar a cobetura e utilizar captado-
res de vento. 
Rosas com frequência e velocidade dos ventos dominantes, 
respectivamente, de Belém - PA 
Fonte: software analysis sol-ar
 A NBR 15220-3 recomenda aos projetistas da zona 
bioclimática 08 adotarem os seguintes procedimentos 
projetuais:
Aberturas grandes e sombreadas com área de pelo menos 
40% da área do piso.
Paredes leves e refletoras com transmitância térmica menor 
ou igual a 3,6 W/m²k, atraso térmico maior ou igual a 4,3 
horas e Fator solar menor ou igual a 4,0%.
Coberturas leves e refletoras com Transmitância Térmica 
menor ou igual a 2,3.FT W/m²k, Atraso Térmico menor ou 
igual a 3,3 horas e Fator Solar menor ou igual a 6,5%.
Coberturas com telha de barro sem forro desde que as telhas 
não sejam esmaltadas ou pintadas.
Coberturas com transmitância térmica maior que a sugerida 
seram permitidas se possuir ático ventilado em dois beirais 
10
PSH
- A casa apresenta apenas 62% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala e os quartos apresentam desem-
penho similar.
- A orientação não influência o número de 
horas de conforto térmico.
- Projeto com desempenho baixo.
Tipo 01
L 
 
- A casa apresenta apenas 75% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A orientação tem pouca influência no 
desempenho dos ambientes. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto muito maior que a dos 
quartos (aproximadamente 30%) devido 
ao ganho térmico pela coberta. Sua pior 
localização é na casa orientada a Leste 
porque a sala fica exposta a Leste, Norte e 
Oeste, recebendo radiação solar no 
período mais quente do ano (inverno!)
- Os quartos apresentam maior freqüência 
de desconforto ao calor e as poucas 
variações não estão apenas relacionadas 
com a orientação.
- Projeto com desempenho alto.
Q1
Q2S
Q1
Q2S
Q1 Q2
S
Q1Q2
S
Sala 71%
quarto 1 55%
quarto 2 54%
Sala 68%
quarto 1 54%
quarto 2 53%
Sala 71%
quarto 1 55%
quarto 2 54%
Sala 70%
quarto 1 53%
quarto 2 53%
LL
N
S
O LO LO LO LO LOO LOOO LO
Q2
Q1 S
Q2
Q1S
Q2 Q1
SQ2Q1
S
Sala 48%
quarto 1 49%
quarto 2 49%
Sala 49%
quarto 1 49%
quarto 2 49%
Sala 49%
quarto 1 49%
quarto 2 49%
Sala 49%
quarto 1 49%
quarto 2 49%
Estudo das orientações
Q
Q
Q1
N
S
O LO LO LLO LO LO LOO L
11
Tipo 03
Tipo 02
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 48%
quarto 46%
Sala 46%
quarto 47%
Sala 49%
quarto 46%
Sala 49%
quarto 48%
- A casa apresenta apenas 60% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A orientação tem pouca influência no 
desempenho dos ambientes. 
- A sala e o quarto apresentam freqüência 
de conforto térmico similares, pois ambas 
recebem carga térmica da coberta. 
- A sala desempenha melhor para a casa 
voltada a Norte, pois a sala não recebe 
insolação a Sul;
- O quarto desempenha melhor com a 
casa orientada a Oeste;
- As piores implantações parao quarto é 
para Norte e Sul, quando suas laterais 
ficam mais expostas à radiação solar do 
nascente e poente.
- Projeto com desempenho baixo.
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta apenas 70% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A orientação tem pouquíssima influência 
no desempenho dos ambientes. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto muito maior que a dos 
quartos (aproximadamente 26%) devido à 
proteção da varanda e à ventilação 
cruzada.
- Projeto com desempenho intermediário. 
q
S
Q
S
Q
S
Q
S
Q
Q
S
Sala 61%
quarto 49%
Q
S Q
S
Q
S
Sala 61%
quarto 48%
Sala 61%
quarto 48%
Sala 61%
quarto 48%
L 
 
12
Tipo 05
Tipo 04
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 62%
quarto 52%
Sala 58%
quarto 51%
Sala 62%
quarto 53%
- A casa apresenta apenas 73% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto maior que a dos quartos 
devido à ventilação cruzada.
- A orientação influencia o desempenho da 
sala mais do que a do quarto.
- A melhor orientação para a sala é a casa 
voltada para o Norte porque fica mais 
protegida da insolação à tarde.
- O quarto tem pior desempenho na casa 
com orientação Sul porque sua abertura 
fica mais exposta à radiação solar.
- Projeto com desempenho intermediário a 
alto, dependendo da orientação.
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta apenas 71% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto aproximadamente 20% 
maior do que a dos quartos devido à 
proteção da varanda e à ventilação 
cruzada.
- A orientação tem mais influência sobre o 
quarto do que a sala.
- A melhor orientação para a sala é na casa 
voltada a Norte porque fica mais protegida 
da insolação à tarde e sua abertura fica 
protegida pela varada.
- O quarto tem melhor desempenho para a 
casa com orientação Oeste porque sua 
abertura fica exposta apenas à radiação 
solar da parte da manhã.
- Projeto com desempenho intermediário a 
alto, dependendo da orientação.
Sala 63%
quarto 49%
Sala 61%
quarto 47%
Sala 62%
quarto 48%
qu
SQ
S
Q S
Q
Sala 61%
quarto 53%
S Q
Sala 62%
quarto 53%
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
L 
 
13
Tipo 07
Tipo 06
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 63%
quarto 49%
Sala 56%
quarto 47%
Sala 56%
quarto 48%
- A casa apresenta apenas 71% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala é mais sensível a orientação da 
casa porque sua envoltória é mais exposta.
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto aproximadamente 30% 
maior na melhor implantação.
- A orientação tem mais influência sobre o 
quarto do que a sala.
- A melhor orientação para a sala é a casa 
voltada a Norte porque fica mais protegida 
da insolação à tarde.
- Projeto com desempenho de médio a 
baixo, dependendo da orientação
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta apenas 71% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto aproximadamente 41% 
maior que o quarto na melhor implantação.
- A melhor orientação para a sala e o 
quarto é a casa voltada para o Norte. A 
sala desempenha melhor com sua janela 
voltada para Norte. 
- As piores orientações são aquelas que as 
aberturas ficam orientadas para Leste e 
Oeste.
- Projeto com desempenho de médio a 
baixo, dependendo da orientação
Sala 63%
quarto 49%
Sala 55%
quarto 45%
Sala 57%
quarto 46%
Sala 55%
quarto 47%
Sala 56%
quarto 44%
L 
 
S
q
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
14
Notas
Tipo 08
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 63%
quarto 49%
Sala 62%
quarto 51%
- A casa apresenta apenas 72% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas aproximadamente 29% maior do que 
o quarto na melhor implantação.
- A melhor orientação para a sala é a casa 
voltada a Norte, com suas aberturas 
voltadas para Norte e com proteção da 
insolação.
- O pior desempenho para o quarto é a 
casa voltada para Norte ou Sul porque as 
aberturas ficam expostas para Leste ou 
Oeste.
- A sala desempenha melhor com sua 
janela voltada para Norte. 
- Projeto com desempenho intermediário. 
S
Q
S
Q
S
Q
S
Q
Sala 61%
quarto 52%
Sala 62%
quarto 52%
15
Belém
Alternativas de baixo custo
Tipologia
Tipo 08
Tipo 04
Tipo 03
Tipo 02
Tipo 05
PSH
Tipo 06
Tipo 07
Tipo 01
Média de aumento das horas
 de conforto térmico
 8%
 8%
 7%
 5%
 5%
 3%
 3%
 2%
 0%
 
 
As alternativas de baixo custo proporcionam um aumento entre 
0 e 8% das horas de conforto.
Os projetos com maior desempenho originalmente (ver estudo 
das orientações) continuaram sendo os melhores.
Os tipos com melhor desempenho originalmente foram os 
maiores beneficiados.
Aumento das horas de 
por ambiente 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
PSH
Tipo 1
Tipo 2
N 
S 
L 
O 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
A orientação escolhida para o Tipo PSH é com a fachada principal 
a leste. Com as modificações projetuais, o quarto 1 obteve um 
aumento de 1% e a sala e o quarto 2, um aumento de 4% nas horas 
de conforto.
Q2
Q1 S
Q1
Q2S
A orientação escolhida para o Tipo 1 é com a 
fachada principal a Sul. Com as modificações proje-
tuais, o quarto 1 e o quarto 2 teve uma pequena 
piora de 1% e 2% respectivamente e a sala, uma 
pequena melhora de 1% nas horas de conforto.
S
Q A orientação escolhida para o Tipo 2 é com a 
fachada principal a oeste. Com as modificações 
projetuais, o quarto teve um aumento de 10% e a 
sala, um aumento de 1% nas horas de conforto.
16
 
 
 
Tipo 6
Tipo 7
Tipo 8
Tipo 3
Tipo 4
Tipo 5
S 
N 
L 
 
O 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
S 
L 
 
O 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
S 
L 
 
O 
 
N 
S 
L 
 
O 
 
A orientação escolhida para o Tipo 3 é com a fachada principal a 
Norte. Com as modificações projetuais, o quarto não obteve 
melhora, porém a sala obteve um aumento de 14% nas horas de 
conforto.Q
S
S Q
A orientação escolhida para o Tipo 4 é com a fachada princi-
pal a Norte. Com as modificações projetuais, o quarto obteve 
melhora de 2% e a sala obteve um aumento de 13% nas horas 
de conforto.
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 5 é com a fachada principal a 
Oeste. Com as modificações projetuais, o quarto obteve piora 
de 5% e a sala obteve um aumento de 14% nas horas de 
conforto.
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 6 é com a fachada principal 
a Sul. Com as modificações projetuais, o quarto obteve piora 
de 3% e a sala obteve um aumento de 8% nas horas de 
conforto.
S
Q A orientação escolhida para o Tipo 7 é com a fachada principal 
a Norte. Com as modificações projetuais, o quarto obteve um 
aumento de 8% e a sala obteve piora de 4% nas horas de 
conforto.
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 8 é com a fachada principal 
a Leste. Com as modificações projetuais, o quarto obteve um 
aumento de 13% e a sala um aumento de 4% nas horas de 
conforto.
17Melhores procedimentos de projeto 
 
 - coberta clara. 
 - coberta com barreira radiante e forro.
 - coberta com forro.
 - parede clara
 - parede dupla
 - veezianas nas aberturas 
12% 
12% 
6% 
10% 
15% 
36% 
6% 
32% 
 
 
 
 
 
Aumento das horas de 
por ambiente 
6% 
121 % 
121 % %
 Procedimentos de pouco impacto de projeto
 
 - vidro monolítico.
 - cobogó.
 - mudanças de coberta para sala.
 
 
Quarto 1
Quarto 2
 Sala 
Tipo 1 Tipo 1 
Belem
 Piores procedimentos de projeto
 - aumentar a transmitância térmica (U).
 (ex: parede com bloco de concreto) 
 - Beiral de 80 cm.
 
14% 
8 % 
4% 4% 
% 
13% 
5% 
4% 
14% 
4% 
N 
S 
L 
O 
 O projeto padrão possui 2 pavimentos e foi 
analisado com fachada principal voltada ao Sul. 
O quarto 1 com janela voltada ao sul, registrou 60% de 
horas em conforto térmico.
O quarto 2 com janela voltada ao norte, registrou 60% de 
horas em conforto térmico.
A Sala de estar com janela voltada ao sul registrou 74% de 
horas em conforto térmico.
8 % 
14% 
%% 
18
 
 Melhores procedimentos de projeto 
 
 - coberta clara. 
 - coberta com barreira radiante e forro.
 - cobogó.
 - parede clara
 - parede dupla
 
 
 
 
 
 
Aumento das horas de 
por ambiente 
 Procedimentos de pouco impacto de projeto
 
 - venezianas nas aberturas
 - coberta com forro
 
 
 
Quarto 1
 Sala /Cozinha 
Tipo 3 Tipo 3
Belem
 O projeto padrão possui 1 pavimento e foi 
analisado com fachada principal voltada para o Norte. 
O quarto 1, com janela voltada para norte, registrou 57% 
de horas em conforto térmico.
A Sala de estar, com janela voltada para norte, registrou 
59% de horas em conforto térmico.
 Piores procedimentos de projeto
 - aumentar a transmitância térmica (U).
 (ex: parede com bloco de concreto) 
 - beiral de 80 cm.
 - vidro monolítico.
 
18% 5% 
8% 
3% 11% 
9% 16% 
9% 
12% 
6% 
15% 
3% 
5% 
N
S
L
O
11%
9%
19
 
Clima Clima 
Fortaleza
 
Estrátégias projetuais recomendadas em ordem 
de importância
02 - Ventilação Natural 
11 - Ventilação/ Massa/resfriamento evaporativo
10 - Ventilação/Massa
05 - Ar condicionado
 A cidade de Fortaleza está localizada no 
Nordeste do Brasil e possui clima tropical. A latitude 
é de 03º47’ e a altitude de 25m. A temperatura de 
bulbo seco média das mínimas é de 23,4ºC e a 
máxima de 30,2ºC. A umidade relativa média anual 
é de 78%.
Fortaleza - CE
Brasil 
40 
35 
30 
25 
20 
15 
10 
 5 
 0 
Te
m
p
er
at
u
ra
 (º
c)
ja
n
 
fe
v 
m
ar
 
ab
r 
m
ai
 
ju
n
 
ju
l 
ag
o
 
se
t 
o
u
t 
n
ov
 
d
ez
 
ja
n
 
limite superior de conforto 
médias das temperaturas 
limite inferior de conforto 
Gráfico com temperaturas de um ano típico de 
Fortaleza - CE
Fonte: software analysis sol-ar
Temperatura de bulbo seco
03 
12 
Dados climáticos base 
ocorrências 
Carta psicométrica com estrátégias bioclimáticas de 
Fortaleza - CE
03
21201 
02 
04 
05 
07 08 09 
10 
11 
 A predominância dos ventos em Fortaleza é sudeste 
seguido de leste e sul com velocidade média anual que varia de 
2,7 m/s a 3,8 m/s . A ventilação é um dos elementos climáticos 
mais importantes a ser levado em consideraçao, porém é impor-
tante tomar cuidado para não resfriar demais o ambiente interno 
já que a velocidade média dos ventos é superior a 2,0 m/s. 
 A NBR 15220-3 recomenda aos projetistas da zona 
bioclimática 08 adotarem os seguintes procedimentos 
projetuais:
Aberturas grandes e sombreadas com área de pelo menos 
40% da área do piso.
Paredes leves e refletoras com transmitância térmica menor 
ou igual a 3,6 W/m²k, atraso térmico maior ou igual a 4,3 
horas e Fator solar menor ou igual a 4,0%.
Coberturas leves e refletoras com Transmitância Térmica 
menor ou igual a 2,3.FT W/m²k, Atraso Térmico menor ou 
igual a 3,3 horas e Fator Solar menor ou igual a 6,5%.
Coberturas com telha de barro sem forro desde que as telhas 
não sejam esmaltadas ou pintadas.
Coberturas com transmitância térmica maior que a sugerida 
seram permitidas se possuir ático ventilado em dois beirais 
12
20
PSH
- A casa apresenta apenas 68% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala e os quartos apresentam desem-
penho similar.
- A orientação pouco influência o número 
de horas de conforto térmico da sala e dos 
quartos.
- Projeto com desempenho baixo.
Tipo 01
L 
 
- A casa apresenta 80% de horas de 
conforto térmico em relação ao exterior. 
- A orientação tem pouca influência no 
desempenho dos ambientes, sendo que a 
voltada para o Norte é a com melhor 
desempenho. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas e conforto maior do que a dos 
quartos (aproximadamente 30%) devido 
ao ganho térmico pela coberta. Sua 
melhor localização é na casa orientada a 
Sul porque a escada e o banheiro orien-
tada a Oeste protege da radiação solar.
- Os quartos apresentam maior freqüência 
de desconforto ao calor e seu desem-
penho não é influenciado significativa-
mente pela orientação.
- Projeto com desempenho alto. 
Q1
Q2S
Q1
Q2S
Q1 Q2
S
Q1Q2
S
Sala 78%
quarto 1 60%
quarto 2 60%
Sala 76%
quarto 1 58%
quarto 2 59%
Sala 79%
quarto 1 60%
quarto 2 61%
Sala 75%
quarto 1 59%
quarto 2 58%
LL
N
S
O L
L 
O LO LO L
Q2
Q1 S
Q2
Q1S
Q2 Q1
SQ2Q1
S
Sala 55%
quarto 1 56%
quarto 2 56%
Sala 55%
quarto 1 57%
quarto 2 56%
Sala 56%
quarto 1 56%
quarto 2 55%
Sala 55%
quarto 1 56%
quarto 2 56%
Estudo das orientações
Q
Q
Q1
N
S
O LO LO LO
21
Tipo 03
Tipo 02
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 51%
quarto 53%
Sala 51%
quarto 55%
Sala 52%
quarto 54%
Sala 50%
quarto 56%
- A casa apresenta apenas 64% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A orientação tem pouca influência no 
desempenho dos ambientes, principal-
mente na sala. 
- O quarto apresenta desempenho um 
pouco melhor do que a sala e ambas 
recebem carga térmica pela coberta. 
- A sala desempenha melhor para a casa 
voltada para o S, pois fica mais protegida 
da insolação que vem do Norte.
- O quarto desempenha melhor com a 
casa orientada ao O e pior para Norte e Sul 
porque sua paredes laterais ficam mais 
expostas à insolação.
- Projeto com desempenho baixo.
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta apenas 75% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A orientação tem pouca influência no 
desempenho dos ambientes.
- A sala apresenta desempenho melhor do 
que o quarto devido à varanda. 
- A sala desempenha melhor para a casa 
voltada a Norte, pois a varanda protege 
mais da insolação nessa orientação.
- O quarto desempenha melhor com a 
casa orientada para Sul porque fica prote-
gido da insolação incidente ao Norte, 
devido ao banheiro e cozinha.
- Projeto com desempenho de médio a 
alto, dependendo da orientação. 
q
S
Q
S
Q
S
Q
S
Q
Q
S
Sala 67%
quarto 56%
Q
S Q
S
Q
S
Sala 65%
quarto 55%
Sala 66%
quarto 56%
Sala 66%
quarto 57%L 
 
LO LO LOO 
O LO LL OO 
22
Tipo 05
Tipo 04
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 65%
quarto 57%
Sala 66%
quarto 58%
Sala 65%
quarto 59%
- A casa apresenta apenas 76% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas pouco maior do que a dos quartos 
devido à ventilação cruzada.
- A orientação tem pouca influência.
- A melhor orientação para a sala e quarto 
é a casa voltada para o Sul e para Leste 
porque as aberturas ficam protegidas da 
insolação.
- Projeto com desempenho de médio a 
alto.
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta apenas 75% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto aproximadamente 25% 
maior do que a dos quartos devido à 
proteção da varanda é à ventilação 
cruzada.
- A orientação tem mais influência sobre o 
quarto do que a sala devido à envoltória 
pior dos quartos.
- A melhor orientação para a sala é a casa 
voltada para o Norte porque fica mais 
protegida da insolação à tarde e sua 
abertura fica protegida pela varada.
- O quarto tem melhor desempenho para a 
casa com orientação Oeste porque sua 
abertura fica exposta apenas à radiação 
solar da parte da manhã.
- Projeto com desempenho de médio a 
alto, dependendo da orientação 
Sala 68%
quarto 55%
Sala 66%
quarto 53%
Sala 68%
quarto 56%
qu
SQ
S
Q S
Q
Sala 66%
quarto 58%
S Q
Sala 65%
quarto 59%
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
L 
 
LO LO LO LO 
O LO LL OO 
23
Tipo 07
Tipo 06
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 68%
quarto 55%
Sala 61%
quarto 54%
Sala 60%
quarto 55%
- A casa apresenta apenas 75% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto aproximadamente 25% 
maior do que a dos quartos.
- A orientação tem mais influência sobre a 
sala do que o quarto.
- A melhor orientação para a sala é a casa 
voltada para o Norte porque fica mais 
protegida da insolação à tarde e sua 
abertura fica protegida pela varada.
- Projeto com desempenho de médio a 
alto, dependendo da orientação 
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta apenas 75% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas aproximadamente 24% maior do que 
o quarto na melhor implantação.
- A melhor orientação para a sala e o 
quarto é a casa voltada para o Norte. A 
sala desempenha melhor com sua janela 
voltada para Norte. 
- As piores orientações são aquelas que as 
aberturas ficam orientadas para Leste e 
Oeste.
- Projeto com desempenho de médio a 
alto, dependendo da orientação 
Sala 68%
quarto 55%
Sala 62%
quarto 52%
Sala 64%
quarto 54%
Sala 61%
quarto 54%
Sala 61%
quarto 53%
L 
 
S
q
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
LO LO LO LO 
O LO LLOO L
24
Notas
Tipo 08
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 68%
quarto 55%
Sala 67%
quarto 57%
- A casa apresenta apenas 76% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto aproximadamente 24% 
em relação aos quartos.
- A melhor orientação para a sala é a casa 
voltada a Norte, com suas aberturas 
voltadas para Norte e com proteção da 
insolação.
- O melhor desempenho para o quarto é 
com a casa voltada para Leste ou Oeste 
porque as aberturas ficam expostas para 
Norte ou Sul.
- Projeto com desempenho médio
S
Q
S
Q
S
Q
S
Q
Sala 66%
quarto 58%
Sala 65%
quarto 59%
LO LO LO LO 
25
Fortaleza
Alternativas de baixo custo
Tipologia
Tipo 04
PSH
Tipo 08
Tipo 03
Tipo 05
Tipo 06
Tipo 02
Tipo 07
Tipo 01
Média de aumento das horas
 de conforto térmico
 8%
 8%
 7%
 6%
 6%
 5%
 2%
 1%
 0%
 
 
As alternativas de baixo custo proporcionam um aumento entre 
0 e 8% das horas de conforto.
Os projetos com maior desempenho originalmente (ver estudo 
de orientações) e o PSH foram os mais beneficiados.
 
Aumento das horas de 
por ambiente 
PSH
Tipo 1
Tipo 2
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
A orientação escolhida para o Tipo PSH é com a fachada principal 
a leste. Com as modificações projetuais, o quarto 1 obteve um 
aumento de 6%, o quarto 2 um aumento de 8% e a sala, um 
aumento de 10% nas horas de conforto.
Q2
Q1 S
Q1
Q2S
A orientação escolhida para o Tipo 1 é com a 
fachada principal a Sul. Com as modificações projet-
uais, o quarto 1 e o quarto 2 teve uma pequena piora 
de 2% e 1% respectivamente e a sala, uma melhora 
de 3% nas horas de conforto.
S
Q A orientação escolhida para o Tipo 2 é com a 
fachada principal a oeste. Com as modificações 
projetuais, o quarto teve um aumento de 4% nas 
horas de conforto e a sala não obteve melhora.
26
 
 
Tipo 6
Tipo 7
Tipo 8
Tipo 3
Tipo 4
Tipo 5
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
A orientação escolhida para o Tipo 3 é com a fachada principal a 
Sul. Com as modificações projetuais, o quarto obteve melhora de 
2% e a sala obteve um aumento de 10% nas horas de conforto.
Q
S
S Q
A orientação escolhida para o Tipo 4 é com a fachada princi-
pal a Norte. Com as modificações projetuais, o quarto obteve 
melhora de 5% e a sala obteve um aumento de 11% nas horas 
de conforto.
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 5 é com a fachada principal a 
Oeste. Com as modificações projetuais, o quarto obteve 
melhora de 2% e a sala obteve um aumento de 9% nas horas de 
conforto.
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 6 é com a fachada principal 
a Oeste. Com as modificações projetuais, o quarto obteve 
melhora de 2% e a sala obteve um aumento de 9% nas horas 
de conforto.
S
Q A orientação escolhida para o Tipo 7 é com a fachada principal 
a Norte. Com as modificações projetuais, o quarto obteve um 
aumento de 3% e a sala obteve piora de 2% nas horas de 
conforto.
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 8 é com a fachada principal 
a Oeste. Com as modificações projetuais, o quarto obteve um 
aumento de 10% e a sala um aumento de 5% nas horas de 
conforto.
27
 
 Melhores procedimentos de projeto 
 
 - parede clara
 - parede dupla.
 - coberta clara. 
 - coberta com barreira radiante e forro.
 - coberta com forro.
12% 
4% 
6% 
13% 
18 % 
4 % 
7% 
 
 
 
 
 
Aumento das horas de 
por ambiente 
6% 
4% 
 Procedimentos de pouco impacto de projeto
 
 - cobogó. 
 - vidro monolítico.
 - beiral de 80 cm.
 - mudanças de coberta para a sala.
Quarto 1
Quarto 2
 Sala 
 O projeto padrão possui 2 pavimentos e foi 
analisado com fachada principal voltada ao Sul. 
O quarto 1 com janela voltada ao sul, registrou 59% de 
horas em conforto térmico.
O quarto 2 com janela voltada ao norte, registrou 69% de 
horas em conforto térmico.
A sala de estar com janela voltada ao sul registrou 79% de 
horas em conforto térmico.
 Piores procedimentosde projeto
 - aumentar a transmitância térmica (U). 
 (ex: parede com bloco de concreto) 
 - cobogó na sala e quarto 1.
8% 
4 % 121 % 
14% 
5 % 
Tipo1 
 
. 
 
7%
5% 
4% 
14 % 5 % 
5 % 
Tipo1
Fortaleza
N 
L 
 
O 
 
S 
 
% 14% 
 %% 5 %
% 5 %
5 %5 % 55
8%8
5%5%
28
 
 Melhores procedimentos de projeto 
 
 - parede clara
 - parede dupla.
 - cobogó.
 - coberta clara. 
 - coberta com barreira radiante e forro.
 - coberta com forro.
 
 
 
 
 
Aumento das horas de 
por ambiente 
 Procedimentos de pouco impacto de projeto
 
 - vidro monolítico.
 - beiral de 80 cm.
 - venezianas nas aberturas.
 
 O projeto padrão possui 1 pavimento e foi 
analisado com fachada principal voltada para o Sul. 
O quarto 1, com janela voltada para sul, registrou 63% de 
horas de conforto térmico.
A sala de estar, com janela voltada para sul, registrou 61% 
de horas de conforto.
 Piores procedimentos de projeto
 - aumentar a transmitância térmica (U). 
 (ex: parede com bloco de concreto) 
 
. 
 
N
L
O
S
Quarto 1
 Sala /Cozinha 
15% 8% 
4% 
3% 
9% 8% 
16% 
15% 4% 
3% 
12% 11% 
14% 
9% 
% 
Tipo 3 Tipo 3 
Fortaleza
29
 
Clima Climaa
salvador
 
Estrátégias projetuais recomendadas em ordem 
de importância
02 - Ventilação Natural 
11 - Ventilação/ Massa térmica para resfriamento
/resfriamento evaporativo
10 - Ventilação/Massa térmica para resfriamento
07 - Massa térmica/ aquecimento solar 
 A cidade de Salvador está localizada no 
Nordeste do Brasil e possui clima tropical atlântico, 
que se caracteriza por chuvas abundantes concen-
tradas no outono e inverno. A latitude é de 12º54’ e 
a altitude de 13m. A temperatura de bulbo seco 
média das mínimas é de 21,8ºC e a máxima de 
28,7ºC. A umidade relativa média anual é de 81%.
Salvador - BA
Brasil 
12 
Fonte: software analysis sol-ar
 A predominância dos ventos em Salvador é sudeste 
seguido de leste e sul com velocidade média anual que varia de 
2,9 m/s a 3,4 m/s . A ventilação é um dos elementos climáticos 
mais importantes a ser levado em consideraçao, porém é impor-
tante tomar cuidado para não resfriar demais o ambiente interno 
já que a velocidade média dos ventos é superior a 2,0 m/s. 
 A NBR 15220-3 recomenda aos projetistas da zona 
bioclimática 08 que adotem os seguintes procedimentos 
projetuais:
Aberturas grandes e sombreadas com área de pelo menos 
40% da área do piso.
Paredes leves e refletoras com transmitância térmica menor 
ou igual a 3,6 W/m²k, atraso térmico maior ou igual a 4,3 
horas e Fator solar menor ou igual a 4,0%.
Coberturas leves e refletoras com Transmitância Térmica 
menor ou igual a 2,3.FT W/m²k, Atraso Térmico menor ou 
igual a 3,3 horas e Fator Solar menor ou igual a 6,5%.
Coberturas com telha de barro sem forro desde que as telhas 
não sejam esmaltadas ou pintadas.
Coberturas com transmitância térmica maior que a sugerida 
seram permitidas se possuir ático ventilado em dois beirais 
Temperatura de bulbo seco 
03 
12 
Dados climáticos base 
ocorrências 
Carta psicométrica com estrátégias bioclimáticas de 
Salvador - BA
03
212 01 
02 
04 
05 
07 08 09 
10 
11 
40 
35 
30 
25 
20 
15 
10 
 5 
 0 
Te
m
p
er
at
u
ra
 (º
c)
ja
n
 
fe
v 
m
ar
 
ab
r 
m
ai
 
ju
n
 
ju
l 
ag
o
 
se
t 
o
u
t 
n
ov
 
d
ez
 
ja
n
 
limite superior de conforto 
médias das temperaturas 
limite inferior de conforto 
Gráfico com temperaturas de um ano típico de 
Fortaleza - CE
30
PSH
- A casa apresenta apenas 57% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala e os quartos apresentam desem-
penho similar.
- A orientação pouco influência o número 
de horas de conforto térmico.
- O quarto desempenha melhor com 
abertura voltada para o Leste.
- Desempenho baixo.
Tipo 01
L 
 
- Em relação a exterior, a casa apresenta 
menos horas de conforto 
(aproximadamente 70%). 
- A casa com orientação Sul ou Norte 
apresenta os melhores desempenhos, 
principalmente para a sala. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas apenas 18% maior do que a dos 
quartos. 
- A orientação da casa a Leste e Oeste 
apresentam os piores desempenhos deco-
rrentes da exposição das aberturas à 
radiação solar. 
- Projeto com desempenho alto. 
Q1
Q2S
Q1
Q2S
Q1 Q2
S
Q1Q2
S
Sala 52%
quarto 1 44%
quarto 2 42%
Sala 46%
quarto 1 40%
quarto 2 40%
Sala 53%
quarto 1 42%
quarto 2 44%
Sala 48%
quarto 1 40%
quarto 2 41%
LL
N
S
O L
L 
O LOO LLOO LO L
Q2
Q1 S
Q2
Q1S
Q2 Q1
SQ2Q1
S
Sala 37%
quarto 1 38%
quarto 2 38%
Sala 38%
quarto 1 39%
quarto 2 37%
Sala 38%
quarto 1 37%
quarto 2 37%
Sala 38%
quarto 1 37%
quarto 2 38%
Estudo das orientações
Q
Q
Q1
N
S
O LLOOOO LLOOOO LO L
31
Tipo 03
Tipo 02
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 26%
quarto 33%
Sala 26%
quarto 34%
Sala 29%
quarto 32%
Sala 26%
quarto 37%
- A casa apresenta apenas 45% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
Ou seja, o clima é confortável 2/3 das 
horas do ano enquanto que a casa é 
confortável apenas 1/3.
- A orientação tem pouca influência no 
desempenho dos ambientes. 
- O quarto apresenta desempenho melhor 
do que a sala. 
- A sala desempenha melhor para a casa 
voltada a Sul porque fica mais protegida 
da insolação que vem do Norte.
- O quarto desempenha melhor com a 
casa orientada a Oeste e pior para Norte e 
Sul porque sua abertura fica protegida da 
insolação;
- Projeto com desempenho baixo
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta apenas 65% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A orientação tem pouca influência no 
desempenho dos ambientes.
- A sala apresenta desempenho melhor do 
que o quarto devido à varanda. 
- A sala desempenha melhor para a casa 
voltada para o Norte, pois a varanda 
protege mais da insolação neste orienta-
ção.
- O quarto desempenha melhor com a 
casa orientada a Sul porque fica protegido 
da insolação incidente a Norte, devido ao 
banheiro e sala.
- Desempenho médio a alto.
q
S
Q
S
Q
S
Q
S
Q
Q
S
Sala 50%
quarto 36%
Q
S Q
S
Q
S
Sala 48%
quarto 35%
Sala 48%
quarto 35%
Sala 49%
quarto 38%
L 
 
LOO LLOO LLOO LLO LLO
LOOOO LLOO LLOOO L
32
Tipo 05
Tipo 04
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 49%
quarto 38%
Sala 50%
quarto 38%
Sala 49%
quarto 41%
- A casa apresenta apenas 66% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A orientação tem pouca influência no 
desempenho dos ambientes.
- A sala apresenta desempenho melhor do 
que o quarto devido à varanda. 
- A sala desempenha melhor para a casa 
voltada para o Sul porque as aberturas 
recebem menos insolação.
- O quarto desempenha melhor com a 
casa orientada para Oeste porque fica 
protegido da insolação incidente a Norte e 
sua abertura recebe insolação apenas à 
tarde.
- Desempenho médio a alto.
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta apenas 68% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas aproximadamente 25% maior do 
que a dos quartos devido à proteçãoda 
varanda e à ventilação cruzada.
- A orientação tem mais influência sobre o 
quarto do que a sala devido à envoltória 
pior do quarto.
- A sala tem desempenho similar para 
todas as orientações, com exceção para 
Leste.
- O quarto tem melhor desempenho para a 
casa com orientação Oeste porque sua 
abertura fica exposta apenas à radiação 
solar da parte da manhã.
- Desempenho médio a alto.
Sala 49%
quarto 38%
Sala 46%
quarto 33%
Sala 49%
quarto 35%
qu
SQ
S
Q S
Q
Sala 48%
quarto 39%
S Q
Sala 49%
quarto 41%
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
L 
 
LOO LLOO LLOO LL O LO
LOOO LLOO LLOOO L
33
Tipo 07
Tipo 06
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 49%
quarto 38%
Sala 43%
quarto 34%
Sala 41%
quarto 37%
- A casa apresenta apenas 68% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto aproximadamente 30% 
maior do que a dos quartos.
- A orientação tem mais influência sobre a 
sala do que o quarto.
- A melhor orientação para a sala é a casa 
voltada a Norte porque fica mais protegida 
da insolação à tarde e sua abertura fica 
protegida pela varada.
- Desempenho médio a alto.
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta apenas 66% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto aproximadamente 24% 
maior do que o quarto na melhor implanta-
ção.
- A melhor orientação para a sala e o 
quarto é a casa voltada a Norte. A sala 
desempenha melhor com sua janela 
voltada para Norte. 
- As piores orientações são aquelas que as 
aberturas ficam orientadas para Leste e 
Oeste.
- Desempenho médio a baixo.
Sala 49%
quarto 38%
Sala 40%
quarto 31%
Sala 44%
quarto 34%
Sala 41%
quarto 34%
Sala 39%
quarto 33%
L 
 
S
q
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
LO LLLLOO LL OO OO LO
LOO LLOOOO LLL O O L
34
Notas
Tipo 08
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 49%
quarto 38%
Sala 50%
quarto 38%
- A casa apresenta apenas 66% de horas 
de conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala apresenta uma freqüência de 
horas de conforto aproximadamente 29% 
em relação aos quartos.
- A melhor orientação para a sala é a casa 
voltada a Sul, com suas aberturas voltadas 
para Sul e com proteção da insolação.
- O melhor desempenho para o quarto é 
com a casa voltada para Oeste porque a 
abertura fica voltada para o Sul.
- Desempenho médio a alto.
S
Q
S
Q
S
Q
S
Q
Sala 48%
quarto 39%
Sala 48%
quarto 41%
LOOO LLLLOO LL O OO LO
35
salvador
Tipologia
PSH
Tipo 04
Tipo 03
Tipo 08
Tipo 05
Tipo 06
Tipo 07
Tipo 01
Tipo 02
Média de aumento das horas
 de conforto térmico
 13%
 11%
 10%
 10%
 9%
 9%
 6%
 6%
 5%
 
As alternativas de baixo custo proporcionam um 
aumento entre 3 e 13% das horas de conforto.
Os projetos com desempenho médio originalmente(ver 
estudo de orientações) foram os mais beneficiados, 
principalmente o PSH.
Os tipos com melhor desempenho originalmente 
continuaram sendo os melhores.
Aumento das horas de 
por ambiente 
Tipo 2
PSH
Tipo 1
N 
L 
O 
 
S 
 
 
N 
 
L 
O 
 
S 
 
N 
 
L 
O 
 
S 
 
A orientação escolhida para o Tipo PSH é com a fachada principal 
a leste. Com as modificações projetuais, o quarto 1 obteve um 
aumento de 10%, o quarto 2 um aumento de 17% e a sala, um 
aumento de 14% nas horas de conforto.
Q2
Q1 S
Q1
Q2S
A orientação escolhida para o Tipo 1 é com a 
fachada principal a Norte. Com as modificações 
projetuais, o quarto 1 obteve melhora de 8%, o 
quarto 2 teve uma melhora de 5% e a sala, uma 
melhora de 2% nas horas de conforto.
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 2 é com a 
fachada principal a oeste. Com as modificações 
projetuais, o quarto teve um aumento de 7% e a sala, 
não obteve melhora.
Alternativas de baixo custo
36
Tipo 6
Tipo 7
Tipo 8
Tipo 3
Tipo 4
Tipo 5
N 
 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
 
L 
O 
 
S 
 
 
N 
 
L 
O 
 
S 
 
N 
 
L 
O 
 
S 
 
N 
 
L 
O 
 
S 
 
 
N 
 
L 
O 
 
S 
 
A orientação escolhida para o Tipo 3 é com a fachada principal a 
Sul. Com as modificações projetuais, o quarto obteve melhora de 
8% e a sala obteve um aumento de 11% nas horas de conforto.
Q
S
S Q
A orientação escolhida para o Tipo 4 é com a fachada princi-
pal a Norte. Com as modificações projetuais, o quarto obteve 
melhora de 9% e a sala obteve um aumento de 11% nas horas 
de conforto.
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 5 é com a fachada principal a 
Oeste. Com as modificações projetuais, o quarto obteve melhora 
de 6% e a sala obteve um aumento de 10% nas horas de conforto.
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 6 é com a fachada principal 
a Oeste. Com as modificações projetuais, o quarto obteve 
melhora de 6% e a sala obteve um aumento de 10% nas horas 
de conforto.
S
Q A orientação escolhida para o Tipo 7 é com a fachada principal 
a Norte. Com as modificações projetuais, o quarto obteve 
aumento de 7% e a sala um aumento de 4% nas horas de 
conforto.
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 8 é com a fachada principal 
a Oeste. Com as modificações projetuais, o quarto obteve um 
aumento de 11% e a sala um aumento de 8% nas horas de 
conforto.
37
 
 Melhores procedimentos de projeto 
 
 - coberta clara 
 - coberta com barreira radiante e forro
 - parede clara
 - coberta com forro
8% 
5% 
7% 
6% 5% 
6% 7% 
11% 
7% 
13% 
7% 6% 
 
 
 
 
 
Aumento das horas de 
por ambiente 
7% 
5% 
8% 
 Procedimentos de pouco impacto de projeto
 
 - venezianas nas aberturas.
 - vidro monolítico.
 - beiral 80 cm.
 - cobogó.
 - Mudanças de coberta para sala.
 
Quarto 1
Quarto 2
 Sala 
Tipo 1 
2
Tipo 1
salvador
 Piores procedimentos de projeto
 - aumentar a transmitância térmica (U). 
 (ex: parede com bloco de concreto) 
 
 
N
L
O
S
6% 
6%
7% 
 O projeto padrão possui 2 pavimentos e foi 
analisado com fachada principal voltada para o Norte. 
O quarto 1, com janela voltada para norte, registrou 70% de 
horas em conforto térmico.
O quarto 2, com janela voltada para sul, registrou 80% de 
horas em conforto térmico.
A sala de estar, com janela voltada para norte, registrou 90% 
de horas em conforto térmico.
38
 
 Melhores procedimentos de projeto 
 
 - coberta clara 
 - coberta com barreira radiante e forro
 - coberta com forro
 - parede clara
 - parede dupla
 - cobogó
6% 
7% 
 
 
 
 
 
Aumento das horas de 
por ambiente 
 Procedimentos de pouco impacto de projeto
 
 - venezianas nas aberturas.
 - beiral 80 cm.
 
Tipo 3 Tipo 3
salvador
 O projeto padrão possui 1 pavimento e foi 
analisado com fachada principal voltada para sul.
O Quarto 1, com janela voltada para sul, registrou 74% das 
horas em conforto térmico.
A Sala de estar, com janela voltada para sul, registrou 71% 
dashoras em conforto térmico.
 
 Piores procedimentos de projeto
 - aumentar a transmitância térmica (U). 
 (ex: parede com bloco de concreto) 
 - Vidro monolítico
 
N
L
O
S
%%6%
Quarto 1
 Sala /Cozinha 
10% 12% 
7% 6% 
12% 
6% 6%% 6
14% 10% 
10% 
7% 
39
 
 
Segundo a carta psicométrica, Brasilia é a cidade 
dentre as estudadas mais confortável.
Estrátégias projetuais recomendadas em ordem 
de importância
07 - Massa Térmica/ Aquecimento Solar
02 - Ventilação Natural 
08 - Aquecimento Solar Passivo
09 - Aquecimento artificial (se necessário).
 A cidade de Brasilia está localizada no 
centro-oeste do Brasil e possui clima tropical de 
altitude, caracterizado por chuvas abundantes no 
verão e geadas no inverno devido a massa polar 
atlântica. A latitude é de 15º52’ e a altitude de 
1.600m. A temperatura de bulbo seco média das 
mínimas é de 15,4ºC e a máxima de 27ºC. A 
umidade relativa média anual é de 73%.
Brasília - DF
Brasil 
 A NBR 15220-3 recomenda aos projetistas da zona 
bioclimática 06 que adotem os seguintes procedimentos 
projetuais:
Ventilação seletiva nos períodos quentes.
Aberturas médias e sombreadas com área e entre 15% a 25% 
da área do piso.
Paredes pesadas incluindo as vedações internas com trans-
mitância térmica menor ou igual a 2,2 W/m²k, atraso térmico 
maior ou igual a 6,5 horas e Fator solar menor ou igual a 
3,5%.
Coberturas leves e isoladas com Transmitância Térmica 
menor ou igual a 2,0 W/m²k, Atraso Térmico menor ou igual 
a 3,3 horas e Fator Solar menor ou igual a 6,5%.
Resfriamento evaporativo e Massa térmica para resfria-
mento.
Temperatura de bulbo seco 
03 
12 
Dados climáticos base 
ocorrências 
Carta psicométrica com estrátégias bioclimáticas de 
Brasília - DF
03 
1201 
02 
04 
05 
07 08 09 
10 
11 
40 
35 
30 
25 
20 
15 
10 
 5 
 0 
Te
m
p
er
at
u
ra
 (º
c)
ja
n
 
fe
v 
m
ar
 
ab
r 
m
ai
 
ju
n
 
ju
l 
ag
o
 
se
t 
o
u
t 
n
ov
 
d
ez
 
ja
n
 
limite superior de conforto 
médias das temperaturas 
limite inferior de conforto 
Gráfico com temperaturas de um ano típico de 
Brasília - DF
12 
 A predominância dos ventos em Brasília é leste seguido 
de nordeste e sudeste com velocidade média anual de 1,6 m/s a 
3,1m/s . Nos períodos quentes a ventilação natural é a estratégia 
bioclimática mais indicada. Nos períodos frios a massa térmica 
para aquecimento e o aquecimento solar passivo são indicados 
em 40% das horas do ano. 
Fonte: software analysis sol-ar
Brasilía
Clima
40
PSH
- A casa apresenta 26% a mais de horas de 
conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala e os quartos apresentam desem-
penho similar e a influência da orientação é 
muito pequena.
- Desempenho baixo.
Tipo 01
L 
 
- A casa apresenta 36% de horas de 
conforto a mais do que o exterior, ao 
contrário de outros climas.
- A orientação tem pouca influência no 
desempenho dos ambientes. 
- A sala é quase sempre confortável 
durante o ano e seu desempenho é melhor 
do que os quartos porque não recebe 
calor da coberta. 
- A melhor posição para a sala é na casa 
voltada ao N porque ela aquece mais no 
inverno, reduzindo o desconforto ao frio. 
- Os quartos apresentam maior freqüência 
de desconforto ao calor do que a sala, e 
pouca freqüência a mais de desconforto 
ao frio. O desempenho dos quartos é 
muito similar entre si e para as quatro 
orientações.
- Desempenho alto.
Q1
Q2S
Q1
Q2S
Q1 Q2
S
Q1Q2
S
Sala 93%
quarto 1 79%
quarto 2 79%
Sala 92%
quarto 1 78%
quarto 2 79%
Sala 91%
quarto 1 79%
quarto 2 79%
Sala 91%
quarto 1 79%
quarto 2 79%
LL
N
S
O L
L L
O LO LO LLO
Q2
Q1 S
Q2
Q1S
Q2 Q1
SQ2Q1
S
Sala 76%
quarto 1 78%
quarto 2 78%
Sala 76%
quarto 1 78%
quarto 2 78%
Sala 76%
quarto 1 78%
quarto 2 78%
Sala 77%
quarto 1 78%
quarto 2 78%
Estudo das orientações
Q
Q
Q1
N
S
O LO LO LO LLO
41
Tipo 03
Tipo 02
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 85%
quarto 81%
Sala 85%
quarto 82%
Sala 85%
quarto 82%
Sala 85%
quarto 82%
- A casa apresenta 36% de horas de 
conforto térmico a mais do que o clima 
externo (83% e 61% respectivamente).
- A orientação tem pouquíssima influência 
no desempenho dos ambientes. 
- Desempenho médio a alto.
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta 30% a mais de horas de 
conforto térmico do que o exterior.
- A orientação tem pouca influência no 
desempenho dos ambientes.
- O quarto apresenta desempenho melhor 
do que a sala porque a varanda comprom-
ete seu aquecimento no inverno (a sala é 
freqüentemente mais fria do que o quarto). 
- A sala apresenta desempenho similar 
para qualquer orientação.
- Desempenho médio.
q
S
Q
S
Q
S
Q
S
Q
Q
S
Sala 79%
quarto 81%
Q
S Q
S
Q
S
Sala 78%
quarto 80%
Sala 79%
quarto 81%
Sala 79%
quarto 81%
L 
 
LO LO LOO LLO O
O LLOO LL O LO
42
Tipo 05
Tipo 04
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 81%
quarto 78%
Sala 81%
quarto 78%
Sala 81%
quarto 78%
- A casa apresenta 30% a mais de horas de 
conforto térmico do que o exterior.
- A orientação não tem influência no 
desempenho dos ambientes.
- Desempenho médio.
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta 30% a mais de horas de 
conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala e o quarto apresentam similar 
freqüência de conforto térmico, embora o 
quarto apresente mais horas de descon-
forto ao calor e a sala mais horas de 
desconforto ao frio.
- A orientação tem pouca influência sobre a 
freqüência de conforto térmico.
- Desempenho médio.
Sala 80%
quarto 80%
Sala 80%
quarto 80%
Sala 80%
quarto 80%
qu
SQ
S
Q S
Q
Sala 81%
quarto 78%
S Q
Sala 81%
quarto 78%
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
L 
 
LO LO LO LLO O
O LLOO LL O LO
43
Tipo 07
Tipo 06
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 80%
quarto 80%
Sala 83%
quarto 82%
Sala 83%
quarto 82%
- A casa apresenta 30% a mais de horas de 
conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala e o quarto apresentam desem-
penho similar. 
- A sala desempenha pior apenas na casa 
voltada para Oeste devido à sua maior 
insolação.
- O quarto desempenha um pouco melhor 
para a casa voltada para Oeste, pois 
protege da insolação oriunda de Leste, e 
para o Sul, pois protege da insolação 
oriunda do Norte.
- Desempenho médio.
N 
 
S 
 
O 
 
- A casa apresenta 35% a mais de horas de 
conforto térmico em relação ao exterior. 
- A sala e o quarto apresentam desem-
penho similar. 
- A sala desempenha pior apenas na casa 
voltada para Norte porque aumenta o 
período de desconforto ao frio devido à 
menor insolação.
- Desempenho alto.
Sala 80%
quarto 80%
Sala 86%
quarto 84%
Sala 86%
quarto 85%
Sala 83%
quarto 81%
Sala 85%
quarto 85%
L 
 
S
q
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
S 
 
Q 
 
LO LOO LLO O
O LLOO LL O LO
44
Notas
Tipo 08
N 
 
L 
 
S 
 
O 
 
Sala 80%
quarto 80%
Sala 78%
quarto83%
- A casa apresenta 30% a mais de horas de 
conforto térmico em relação ao exterior. 
- O quarto apresenta desempenho melhor 
do que a sala.
- A melhor orientação para a sala é a casa 
voltada para Norte, com a abertura voltada 
para Norte e com proteção da insolação.
- O pior desempenho para o quarto é com 
a casa voltada para Norte porque a 
abertura fica voltada para Oeste.
- Desempenho médio.
S
Q
S
Q
S
Q
S
Q
Sala 78%
quarto 83%
Sala 78%
quarto 83%
LO LOO LLO O
45
Tipologia
PSH
Tipo 04
Tipo 05
Tipo 01
Tipo 06
Tipo 07
Tipo 03
Tipo 08
Tipo 02
Média de aumento das horas
 de conforto térmico
 15%
 12%
 11%
 11%
 10%
 9%
 8%
 8%
 6%
 
 
As alternativas de baixo custo proporcionam um aumento entre 
6 e 15% ds horas de conforto.
Os projetos com maior desempenho originalmente continu-
aram sendo os melhores.
Os maiores beneficiados foram os projetos com desempenho 
médio baixo, como o PSH, 4 e 5.
Aumento das horas de 
por ambiente 
S
N
L
O
N
S
L
O
PSH
Tipo 1
Tipo 2
Brasília
Alternativas de baixo custo
Q2
Q1 S
Q1
Q2S
S
Q
N
S
L
O A orientação escolhida para o Tipo PSH é com a fachada princi-
pal a leste. Com as modificações projetuais, o quarto 1 obteve 
um aumento de 15%, o quarto 2 um aumento de 15% e a sala, 
um aumento de 16% nas horas de conforto.
A orientação escolhida para o Tipo 1 é com a 
fachada principal a Norte. Com as modificações 
projetuais, o quarto 1 e o quarto 2 obteve uma 
melhora de 16% e a sala uma pequena melhora 
de 1% nas horas de conforto.
A orientação escolhida para o Tipo 2 é com a 
fachada principal a Leste. Com as modificações 
projetuais, o quarto teve um aumento de 10% e a 
sala, um aumento de 2% nas horas de conforto.
46
Tipo 6
Tipo 7
Tipo 8
Tipo 3
Tipo 4
Tipo 5
N 
 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
 
L 
 
O 
 
S 
 
N 
 
S 
 
L 
O 
 
Q
S
S Q
S
Q
S
Q
S
Q
S
Q
A orientação escolhida para o Tipo 3 é com a fachada principal a 
Sul. Com as modificações projetuais, o quarto obteve melhora de 
12% e a sala obteve um aumento de 5% nas horas de conforto.
A orientação escolhida para o Tipo 4 é com a fachada princi-
pal a Sul. Com as modificações projetuais, o quarto obteve 
melhora de 13% e a sala obteve um aumento de 11% nas 
horas de conforto.
A orientação escolhida para o Tipo 5 é com a fachada principal a 
Sul. Com as modificações projetuais, o quarto obteve melhora 
de 9% e a sala obteve um aumento de 13% nas horas de 
conforto.
A orientação escolhida para o Tipo 6 é com a fachada principal 
a Leste. Com as modificações projetuais, o quarto obteve 
melhora de 9% e a sala obteve um aumento de 11% nas horas 
de conforto.
A orientação escolhida para o Tipo 7 é com a fachada principal 
a Sul. Com as modificações projetuais, o quarto obteve um 
aumento de 10% e a sala obteve aumento de 9% nas horas de 
conforto.
A orientação escolhida para o Tipo 8 é com a fachada principal 
a Sul. Com as modificações projetuais, o quarto obteve um 
aumento de 14% e a sala um aumento de 2% nas horas de 
conforto.
47
 
 Melhores procedimentos de projeto 
 
 - parede clara
 - parede dupla
 - coberta clara 
 - coberta com barreira radiante e forro
 - coberta com forro
12% 
9% 
15% 
9% 
7% 
14% 
10 % 
11% 
 
 
 
 
 
Aumento das horas de 
por ambiente 
15% 
%
9%
 Procedimentos de pouco impacto de projeto
 
 - cobogó
 - vidro monolítico
 - beiral de 80 cm
 - mudanças de coberta para a sala
 
Quarto 1
Quarto 2
 Sala 
 Piores procedimentos de projeto
 - aumentar a transmitância térmica (U) 
 (ex: parede com bloco de concreto)
8% 
13% 
12%
16 % 
12% 
 
S 
 
N 
L 
O 
 
% 16 % 
% 12%
8%
 O projeto padrão possui 2 pavimentos e foi 
analisado com fachada principal voltada para o Norte. 
O quarto 1, com janela voltada ao norte registrou 71% de 
horas em conforto térmico.
O quarto 2, com janela voltada ao sul, registrou 67% de horas 
em conforto térmico.
A sala de estar, com janela voltada ao norte, registrou 85% 
de horas de conforto.
Brasilía
Tipo1 
48
 
 Melhores procedimentos de projeto 
 
 - parede clara
 - parede dupla
 - coberta clara 
 - coberta com barreira radiante e forro
 - coberta com forro
 
 
 
 
 
Aumento das horas de 
por ambiente 
 Procedimentos de pouco impacto de projeto
 
 - cobogó
 - vidro monolítico
 - beiral de 80 cm
 - cobogó
 
 O projeto padrão possui 1 pavimento e foi 
analisado com fachada principal voltada para o Sul. 
O quarto 1, com janela voltada para sul, apresentou 67% de 
horas de conforto térmico.
A sala, com janela voltada para sul, apresentou 68 % de 
horas de conforto térmico.
ooi
ee
ee 
 Piores procedimentos de projeto
 - aumentar a transmitância térmica (U) 
 (ex: parede com bloco de concreto)
12% 
 
N
L
O
S
Quarto 1
 Sala /Cozinha 
13% 
17% 
11% 
13% 
14% 
10% 
%
6% 
7% 
13% 7% 
3% 
 
7% 
7%
%3%
Brasilía
Tipo3 
49
Clima Clima
Rio de Janeiro
 
Estrátégias projetuais recomendadas em ordem 
de importância
02 - Ventilação Natural 
11 - Ventilação/ Massa térmica para resfriamento
/resfriamento evaporativo
10 - Ventilação/Massa térmica para resfriamento
07 - Massa térmica/ aquecimento solar 
 A cidade do Rio de Janeiro está localizada 
no sudeste do Brasil e possui clima tropical 
atlântico, que caracteriza-se por chuvas abundan-
tes concentradas no outono e inverno. A latitude é 
de 22º50’ e a altitude de 5m. A temperatura de 
bulbo seco média das mínimas é de 20,5ºC e a 
máxima de 27,3ºC. A umidade relativa média anual 
é de 82%.
Rio de Janeiro - RJ
Brasil 
12 
Fonte: software analysis sol-ar
 A predominância dos ventos no Rio de Janeiro é 
sudeste seguido de sul , leste e norte com velocidade média 
anual que varia de 2,6 m/s a 4,1 m/s . A ventilação é um dos 
elementos climáticos mais importantes a ser levado em consid-
eraçao, porém é necessário tomar cuidado para não resfriar 
demais o ambiente interno já que a velocidade média dos ventos 
é superior a 2,0 m/s. 
 A NBR 15220-3 recomenda aos projetistas da zona 
bioclimática 08 que adotem os seguintes procedimentos 
projetuais:
Aberturas grandes e sombreadas com área de pelo menos 
40% da área do piso.
Paredes leves e refletoras com transmitância térmica menor 
ou igual a 3,6 W/m²k, atraso térmico maior ou igual a 4,3 
horas e Fator solar menor ou igual a 4,0%.
Coberturas leves e refletoras com Transmitância Térmica 
menor ou igual a 2,3.FT W/m²k, Atraso Térmico menor ou 
igual a 3,3 horas e Fator Solar menor ou igual a 6,5%.
Coberturas com telha de barro sem forro desde que as telhas 
não sejam esmaltadas ou pintadas.
Coberturas com transmitância térmica maior que a sugerida 
seram permitidas se possuir ático ventilado em dois beirais 
Temperatura de bulbo seco
03
12
Dados climáticos base
ocorrências 
Carta psicométrica com estrátégias bioclimáticas de 
Rio de Janeiro - RJ
03
21201
02
04
05
070809
10
11
40
35
30
25
20
15
10
 5
 0
Te
m
p
er
at
u
ra
 (º

Continue navegando