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Transcrição e Processamento de RNA Genética microbiana Discentes: Fabiane paulitsch Larissa medeiros, Maria clara Urquiaga, milena serenato Docente: Profª Dr. Sueli ogatta O RNA e a Transcrição procariotos Ele é um intermediário do DNA (adaptador de Crick) para regular a produção de uma proteína Quanto mais se “precisa” da proteína, mais RNA dela é produzido => Regulação da transcrição 2 Transcrição em Procariotos - Iniciação RNA Polimerase Alongamento Ribonucleotídeos Trifosfatados Término – Intrínseco e rho-dependente Transcrição em Eucariotos Conservação de muitos eventos associados à iniciação, ao alongamento e ao término da transcrição; Transcrição é mais complexa em eucariotos. 1. Os genomas eucarióticos têm muito mais genes a serem reconhecidos e transcritos. Comparação de densidades gênicas: E. coli 1 gene em 1400 pb, Drosophila 1 gene em 9000 pb, Humano 1 gene em 100000 pb. Fator de transcrição para a polimerase II (TFII, do inglês transcription factor for polymerase II) Auxiliando a separação das duas cadeias de DNA; Liberam a RNA-polimerase do promotor para dar início ao seu modo de alongamento; São necessárias para praticamente todos os promotores utilizados pela RNA-polimerase II; Análogos ao fator sigma. Transcrição em Eucariotos 2. Em eucariotos, a transcrição e a tradução são espacialmente separadas. A RNA polimerase II precisa sintetizar RNA e, simultaneamente, coordenar uma gama diversa de eventos de processamento. Transcrição em Eucariotos 3. O DNA genômico, molde para a transcrição, está organizado em cromatina nos eucariotos. Eukaryotic Chromosomes Transcrição em Eucariotos Início da transcrição Reconhecimento da sequência TATA ou TATA-box TFIID se liga a uma curta sequência de DNA de dupla-hélice principalmente composta por nucleotídeos T e A. A subunidade de TFIID que a reconhece é chamada de TBP (proteína de ligação a TATA, do inglês TATA-binding protein). A sequência TATA está situada a 30 pares de base (-30 pb) do ponto de transcrição. A ligação de TFIID provoca uma grande distorção no DNA do TATA-box. Transcrição em Eucariotos Início da transcrição Formação do Complexo de pré-iniciação (PIC) Outros fatores são, então, reunidos, junto à RNA-polimerase II, para formar um PIC. A DNA-helicase do TFIIH torna possível essa etapa com a hidrólise de ATP, desespiralização do DNA e consequente exposição da fita-molde. TATA-box TFIID Transcrição em Eucariotos Alongamento A subunidade Beta da RNA polimerase II contém uma cauda de proteínas, chamada de domínio carboxila terminal (CTD). Os aminoácidos presentes na CTD são fosforilados por TFIIH. A polimerase separa-se do agrupamento de fatores gerais de transcrição. Proteínas requeridas pela RNA polimerase II Proteínas ativadoras transcricionais: Ligam-se a sequências específicas sobre o DNA e atraem a RNA-polimerase II para o ponto de iniciação da transcrição. Complexo proteico Mediador: Permite que as proteínas ativadoras se comuniquem com a polimerase II e com os fatores gerais de transcrição. Enzimas modificadoras da cromatina: Aumentar o acesso ao DNA da cromatina. Processamento de RNA em Eucariotos Modificações covalentes nas extremidades do RNA; capping poliadenilação Remoção dos íntrons: splicing Capping Processamento de RNA em Eucariotos Splicing Cap Poli-A Processamento de RNA em Eucariotos Splicing alternativo Mesmo pré-mRNA Diversidade de proteínas Processamento de RNA em Eucariotos Sequências consenso do íntron Sítio de processamento 5’ Ponto de ramificação Sítio de processamento 3’ Sequências conservadas relacionadas a remoção de íntrons Processamento de RNA em Eucariotos Maquinaria de processamento: Spleceossomo Pequenos RNAs Nucleares (snRNA): U1, U2, U4, U5 e U6 Subunidades proteicas formando Pequenas Ribonucleoproteínas Nucleares (snRPN) Outras proteínas associadas U1 snRPN U2 snRPN Tri-snRPN U4/U6 + U5 Laço Ligação de U1 e BBP (proteína de ligação ao ponto de ramificação) e U2AF (fator auxiliar de U2) Mecanismo de Splicing U2 se liga a adenina, liberando BBP e U2AF Ligação tri-snRPN U4/U6 +U5 Sítio ativo para primeira reação de transesterificação Formação do laço no íntron Éxons se aproximam, formando o segundo sítio ativo para segunda reação de transesterificação O íntron é liberado na forma de laço, e os éxons são unidos Processamento de RNA em Eucariotos Química do splicing: 2 reações de transesterificação Ataque nucleofílico da A do ponto de ramificação a G do sítio de processamento 5’ do íntron Ataque nucleofílico do 3’ OH do éxon livre ao sítio de processamento 3’ do íntron Liberação alça de íntron, degradação do RNA e reciclagem das ribonucleoproteínas Éxons unidos Poliadenilação Transcrição sequencia de terminação Fatores de Clivagem (CstF) e Fatores de especificidade da poliadenilação (CPSF) RNA é clivado Enzima Poli-A-Polimerase (PAP) adiciona cerca de 200 adeninas da extremidade 3’ clivada Proteínas de ligação a poli-A determinam o comprimento RNA maduro pode ser enviado ao citoplasma RNA editing Regulação pós-transcricional: a sequência do mRNA é “editada”; Inserção ou remoção de Uridinas; Processo faz com que mRNA passe a gerar proteínas funcionais; Acontece somente em tripanossomatídeos; Referências GRIFFITHS, Anthony. et al. Introdução à Genética. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2013. SNUSTAD, Peter D. Fundamentos de genética. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. ALBERTS, Bruce. et al. Biologia molecular da célula. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.