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A geologia de engenharia no projeto e construções de obras lineares 1 OBRAS LINEARES RODOVIAS/ESTRADAS FERROVIAS CANAIS DUTOS LINHAS DE TRANSMISSÃO 2 RODOVIAS 3 Malha utilizada para maior parte dos transportes. Rede de 1.355.000 km de rodovias, onde 56% transita toda carga movimentada. Estadas principais vias de transporte de carga e passageiro. Desde o advento da república, os governos priorizam o modal rodoviário em detrimento do ferroviário e fluvial. Brasil é 7º no ranking de países mais importantes para a indústria automobilística. 30% dos mais de 1,3 milhões de km de rede rodoviária estão muito danificados pela falta de conservação, e apenas 14º mil km estão pavimentados. Parte considerável das ligações interurbanas no país ainda se dá por estradas de terra ou com pavimentação quase inexistente. ELEMENTOS BÁSICOS DE UMA RODOVIA Pavimento: Parte construída por uma ou mais camadas que suportam diretamente o tráfego. Pavimento Rígido: Pouco deformável, constituído por concreto ou macadame de cimento e solo-cimento. Pavimento flexível: Aquele não rígido; divide-se em dois grupos: Pavimento betuminoso e não betuminoso Macadame hidráulica: Pavimentação de estradas que consiste na justaposição e compactação de pedra no leito de estradas, rejuntadas com o próprio solo de base. 4 5 PAVIMENTORÍGIDO PAVIMENTO FLEXÍVEL Maior segurança à derrapagem em função da textura dada à superfície (veículo precisa de 16% menos de distância de frenagem em superfície seca, em superfície molhada 40%) A superfície é muito escorregadia quando molhada De coloração clara, tem melhor difusão de luz. Permite até 30% de economia nas despesas de iluminação da via. De cor escura, tem baixa reflexão de luz. Maiores gastos com iluminação O concreto é feito com materiais locais, a mistura é feita a frio e a energia consumida é a elétrica O asfalto é derivado de petróleo importado, misturado normalmente a quente, consome óleo combustível e divisas Melhores características de drenagem superficial: escoa melhor a água superficial. E mantém íntegra a camada de rolamento, não sendo afetado pelas intempéries Absorve a umidade com rapidez e, por sua textura superficial, retém a água, o que requer maiores caimentos.E altas temperaturas ou chuvas abundantes produzem degradação COMPARATIVO 6 PAVIMENTORÍGIDO PAVIMENTO FLEXÍVEL Estruturas mais delgadas de pavimento. Vida útil mínima de 20 anos. Estruturas mais espessas (requer maior escavação e movimento de terra) e camadas múltiplas. Vida útil máxima de 10 anos (com manutenção) Resiste a ataques químicos (óleos, graxas, combustíveis) É fortemente afetado pelos produtos químicos (óleo, graxas, combustíveis) Maior distância de visibilidade horizontal, proporcionando maior segurança A visibilidade é bastante reduzida durante a noite ou em condições climáticas adversas. Pequena necessidade de manutenção e conservação, o que mantém o fluxo de veículos sem interrupções. Falta de aderência das demarcações viárias, devido ao baixo índice de porosidade Necessário que se façam várias manutenções e recuperações, com prejuízos ao tráfego e custos elevados. Melhor aderência das demarcações viárias, devido a textura rugosa e alta temperatura de aplicação (30 vezes mais durável) COMPARATIVO (cont.) ELEMENTOS BÁSICOS DE UMA RODOVIA Revestimento: Camada impermeável, que recebe diretamente a ação de rolamento de veículos. Base: Camada destinada a resistir e distribuir esforços verticais oriundos dos veículos e sobre qual se constrói o revestimento. Sub-base: Complementar a base, optativa, com as mesmas funções desta, e executada quando, por razões econômicas, for conveniente reduzir a espessura da base Leito: Superfície obtida pela terraplenagem ou obra de arte e que separa o subleito da base ou da sub-base. Subleito: Terreno de fundação do pavimento. Moderadamente se aceita a necessidade de seu preparo para receber o pavimento. 7 ROTEIRO DOS TRABALHOS I. Estudos preliminares. De tráfego (para avaliar sua utilizações) Topográficos (para definição do traçado) Geológico-geotécnico Hidrológico. Anteprojeto Terraplenagem Drenagem Pavimentação Estudos complementares. Para obra de arte Viabilização de desapropriação Acesso Sinalização e segurança Orçamento Licença ambiental 8 ROTEIRO DOS TRABALHOS IV. Fatores necessários para a escolha do traçado Topografia da região Condições geológicas e geotécnicas do terreno Hidrologia e hidrografia da região Presença de benfeitorias ao longo da faixa de domínio da estrada Importância da Geologia de Engenharia Coleta de dados no escritório; trabalhos, mapas existentes e fotos aéreas Programa de investigação de campo; reconhecimento da região Programa de sondagem diretas (a trado, a percussão, rotativa e geofísicas) Analise dos dados de campo Elaboração de perfis geológicos Avaliação das áreas de corte e aterro Identificação de jazidas para brita, aterro 9 INTERVENÇÕES DE RODOVIAS EM DIFERENTES CONDIÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO Planícies com solo orgânico/mangues 10 Topografia acidentada/encostas Requer cuidados especiais por cauda do cortes, aterros, drenagem para escoamentos volumosos, prevenção escorregamentos e deslizamentos de terra No caso particular de taludes que exigem cortes, a avaliação geológico-geotécnico é de extrema importância pelo comportamento distinto entre o solo e a rocha Taludes: Áreas de corte ou aterro FERROVIAS Possui cerca de 30 mil km de extensão no território nacional, onde apenas 1.121 km são eletrificado Espalhada por 22 estados mais Distrito Federal Histórico marcado por falta de planejamento 12 Foto de Estrada De Ferro Madeira Mamoré, Porto Velho: Trem sobre a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré - EFMM Trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Tocantins e Goiás Tunelão da Ferrovia do Aço ELEMENTOS TÍPICOS DE UMA FERROVIA 13 TRILHOS: São elementos da Via Permanente que guiam o veículo no trajeto e dão sustentação ao mesmo. FIXAÇÃO: São elementos que tem como função manter o trilho na posição correta e garantir a bitola da via. Oferecem resistência ao deslocamento longitudinal e horizontal do trilho, provocado por variação de temperatura ou frenagem dos veículos. PLACA DE APOIO: Tem a função de distribuir a tensão do trilho no Dormente. DORMENTE: Distribuir Carga no Lastro, manter a bitola, dar suporte adequado e seguro para o trilho, garantir a estabilidade vertical, horizontal e longitudinal da via, amortecer parcialmente as vibrações. LASTRO: Distribuir esforços do dormente, drenagem, resistir a esforço Transversal, permitir reconstituição do nivelamento (através de equipamentos de manutenção) SUB-LASTRO: O sub-lastro é uma camada situada entre o lastro e o sub-leito, com função de filtro, impedindo a subida da lama. SUB-LEITO: Terreno de fundação FERROVIAS NO BRASIL Ferrovia Madeira-Mamoré Teve origem em 1861 Concebida por um general boliviano e um engenheiro brasileiro Visava escoar produção de borracha Interligava Porto Velho a Guajará-Mirim, em Rondônia Transporte não era possível, devido as cachoeiras do rio Madeira Em 1872, 1874, 1877 e 1878, tentativas de início e avanço foram feitas com vinda de grupos estrangeiros e colaboradores nacionais Em 1907, houve um novo começo Em 1909 já possuía 74 km construídos, tendo sido construída e inaugurada em 1912, com a extensão de 366 km A ferrovia seria, em tese, a saída que a Bolívia buscava para o Oceano Atlântico, através da bacia amazônica Após anos de utilização, declinou o preço da produção de borracha por causa da plantação de Malásia 14 FERROVIAS NO BRASIL Sobreviveu até meados de 1957, com transporte de carga e passageiro Em 1966, um decreto determinou sua desativação, ocorrida de fato em 1972 Em 1981, voltou a operar, para fins turístico por um trecho de 7 km Foi novamente paralisada em 2000 Além de elevados gastos, morreram cerca de cinco mil trabalhadores, vítimas de doenças tropicais, ataques deíndios e animais selvagens Passou a ser conhecida como “Ferrovia da Morte” 15 16 17 18 FERROVIAS DO BRASIL Ferrovia do Aço Conhecida como ferrovia de 1000 dias Construção iniciou em 1973, buscando ligar Belo Horizonte – São Paulo, com um ramal para Volta Redonda (RJ), para transporte de minério de ferro Traçado atravessa regiões montanhosas , com topografia acidentada e condições geológicas-geotécnicas difíceis (o que exigiu 70 túneis e 92 pontes e viadutos) As obras foram interrompidas várias vezes em 1989 Fincou as raízes do desperdício no trecho entre Nova Lima, Belo Horizonte e Sabará, com túneis e pilares de viadutos construídos na década de 1970 e que nunca foram utilizados 19 20 FERROVIAS NO BRASIL Ferrovia Norte-Sul Intenção de integrar as Regiões Norte e Sul Sua construção foi iniciada em 1987 e até o presente momento não está concluída Trecho concluído liga Açailândia, no Maranhão, a Palmar, no Tocantins, com 2.244 km 21 22 PROJETOS FERROVIÁRIOS ATUAIS Transnordestina Extensão de 1.728 km Liga Eliseu Martins, no Piauí, ao porto de Suape, em Pernambuco, com um ramal para o porto do Pecem, no Ceará Ligação Oeste-Leste ou Ferrovia de integração Oeste-Leste Extensão de 1.490 km Liga Figueirópolis, no Tocantins, a Ilhéus, na Bahia Ferrovia Norte-Sul ou Extensão Norte-Sul Extensão de 670 km Liga Estrela D’Oeste, em São Paulo, a Ouro Verde, em Goiás 23 TRANSNORDESTINA 24 25 OBIJETIVO - FNS 26 Estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga para o mercado consumidor; Induzir a ocupação econômica do cerrado brasileiro; Favorecer a multimodalidade; Promover uma logística exportadora competitiva, de modo a possibilitar o acesso a portos de grande capacidade; Incentivar investimentos, que irão incrementar a produção, induzir processos produtivos modernos e promover a industrialização. Conectar a malha ferroviária brasileira; BENEFÍCIOS - FNS 27 Reduzir os custos de comercialização no mercado interno Reduçãonoscustos de transportes Reduçãona emissão de poluentes Reduçãono número de acidentes em estradas Melhorar a renda e a distribuição da riqueza nacional. Melhorar o desempenho econômico de toda a malha ferroviária; Aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior; Incentivar os investimentos, a modernização e a produção agrícola 28 OBIJETIVOS - FIOL 29 Estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga de longa distância; Favorecer a multimodalidade; Interligar a malha ferroviária brasileira; Propor nova alternativa logística para o escoamento da produção agrícola e de mineração por meio do terminal portuário de Ilhéus/BA; Incentivar investimentos, para incrementará a produção e induzir a processos produtivos modernos. BENEFÍCIOS - FIOL 30 Reduzir os custos de transporte de grãos, álcool e minérios destinados aos mercados internos e externos; Aumentar a produção agroindustrial da região, motivada por melhores condições de acesso aos mercados nacional e internacional Interligar os estados de Tocantins, Maranhão, Goiás e Bahia aos portos de Ilhéus/BA e Itaqui/MA, o que proporcionará melhor desempenho econômico de toda a malha ferroviária Incentivar os investimentos, a modernização e a produção Melhorar a renda e a distribuição da riqueza nacional Reduzir a emissão de poluentes Reduzir o número de acidentes em rodovias FERROVIA OESTE - LESTE 31 ETAPAS ENVOLVENDO AS INVESTIGAÇÕES AO LONGO DO TRAÇADO Pesquisa Bibliográfica Análise dos mapas existentes Programa preliminar mapeamento geológico com foto e imagens numa faixa de 10 km de cada lado diretriz básica proposta mapeamento geológico de campo plano de investigação direta e indireta análise dos dados em escritório 32 CANAIS Os canais são importantes obras de engenharia, e possuem as mais finalidades: Permitem integração marítima e terrestre Transportam cargas e passageiros Levam água para abastecimento público, irrigação, etc. 33 Em tese, o percurso dos canais é comporto por longos trechos retos, unidos por curvas de grandes raios. TIPOS DE CANAIS Canais a céu aberto (maioria) Seção fechada 34 FINALIDADES DO REVESTIMENTO EM CANAIS Redução das perdas de água do canal em direção ao campo, ou, as vezes das infiltrações em direção oposta Redução das infiltrações da água do subsolo em direção ao canal Melhoria da estabilidade dos taludes Controle da erosão das margens e do fundo do canal (evitar quedas dos taludes) Redução das despesas de manutenção 35 TIPOS DE REVESTIMENTO Manto de grama (mais simples): crescimento espontâneo ou artificial Pedra a seco: colocadas desordenadamente, tratada ou não com betume. Encontram grande aplicação nas obras de proteção dos cursos de águas naturais Pedra cortada: depositada de maneira regular nas margens e no fundo Alvenaria simples: pedras naturais ou tijolos unidos por cimento (pouco utilizada) Conglomerado de cimento: apresenta uma variedade de soluções, como: revestimentos com pedras artificiais (blocos em formas de cubos), cobertura de proteção constituída por elementos pré-fabricados de concreto simples ou armado, ligados entre si por eixos ou ligaduras revestimento em blocos encaixado vertical ou horizontalmente, ou com duplo encaixe, afim de formar um estrutura contínua e parcialmente flexível revestimento em placas de cimento pré-fabricadas, com pequenas espessuras, que podem ser longas e apoiadas sobre uma base Revestimentos de concreto jogado na obra por diferentes sistemas 36 Materiais betuminosos: usados principalmente na pavimentação de estradas, são usados, também com sucesso, em obras hidráulicas e, em particular, nas de consolidação e impermeabilização das margens dos canais 37 CANAIS NO BRASIL Canal de Pereira Barreto (SP) 9,6 km de extensão, 50 m de largura e profundidade variando de 8 a 12 m Integra o lago da barragem de Ilha Solteira, no rio Paraná, com barragem de Três Irmãos, no rio Tietê, por meio da ligação do rio Tietê com o rio São José dos Dourados 38 39 Canal do Valo Grande – Uma tragédia ambiental e socioeconômica Se encontra na cidade paulista de Iguapé Aberto em 1830, com uma largura média de 4,40 m e uma extensão 3 km Objetivo era encurtar as distâncias locais por meio de canoas A erosão fluvial continuou alargando o antigo canal, que hoje tem a largura de 200 m 40 41 Canal da Jaíba Localizado na região denominada Mata da Jaíba, entre os rios São Francisco e Verde Grande, no norte de Minas Implantado na década de 70 É constituído de um canal de irrigação revestido totalmente em concreto, com 284 km de extensão Atende aproximadamente 55.000 ha 42 43 Projeto de transposição do rio São Francisco Prazo para realização do projeto era de 20 anos, com um curso estimado, em meados de 2009, em R$ 4,5 bilhões Iniciada em 2007, ainda sem o projeto detalhado Inauguração da obra prevista para 2010 Valor da obra subiu, de 2010 a 2012, um percentual de 71%, ou seja, R$ 8,2 bilhões 44 45 DUTOS São obras lineares, de grande extensão e, por isso, atravessam os mais diferentes relevos e condições geomorfológicas, hidrológicas, geológicas e hidrogeológicas Exemplo de duto: gasoduto Brasil-Bolívia No território brasileiro, por uma extensão de mais de 2.500 km, corta cinco Estados e tem características peculiares em vários trechos Mato Grosso do Sul, atravessa a plana região planetária sujeita a periódicas inundações; No Paraná, corta um relevo acidentado, com solo e encostas muitas vezes instáveis, que dificultam sua implantação 46 47 ESTUDOS PRELIMINARES PARA A CONSTRUÇÃO DE DUTOS Topografia atravessada Condições geológicas e hidrológicas Travessias especiais (rios, lagos, planaltos) Avaliação dos impactos ambientais e sociais Condições climáticas Interferência urbana, rodoviária, ferroviária Segurança tanto do sistema propriamente dito do duto como dos terrenos (solo/rocha) a serem atravessados 48INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS Consulta bibliográfica, mapas existentes Complementação por fotointerpretação Apoio na interpretação de imagens de satélites Reconhecimento de campo ao longo de toda a faixa do traçado, numa máxima de 2 km, tomando como referência o eixo do traçado Elaboração de programas de sondagem diretas e geofísicas 49 Coleta de amostras Ensaios de laboratório Construção do perfil geológico-geotécnico ao longo do traçado Definição de indicações das áreas de risco, travessias especiais Estudo de eventuais alterações de traçado em casos de dificuldade, com propostas/alternativas de novo traçado/desvio Quando necessário, realização de um programa de investigações adicionais 50 Itens básicos para dutos e obras lineares Estudos de traçado Estudo geológico-geotécnico do relevo Escolha da melhor alternativa de traçado Batimetria de rios, lagos e travessias Estudos hidrológicos Estudos hidráulicos Investigações geológico-geotécnicas e de traçado no campo Travessia dos rios e lagos Travessias especiais (rodovias, núcleo urbanos) Instalações de superfície Fundações e geotécnicas de encostas Definição do projeto básico Definição de quantidades 51 Batimetria: A batimetria (ou batometria) é a medição da profundidade dos oceanos, lagos e rios e é expressa cartograficamente por curvas batimétricas que unem pontos da mesma profundidade com equidistâncias verticais (curvas isobatimétricas), à semelhança das curvas de nível topográfico DUTOS MAIS IMPORTANTES NO BRASIL Oleoduto entre Paulínia e Brasília Extensão de 955 km Diâmetro de 20” e 12” Inauguração em 1996 Mineroduto entre Mariana (MG) e Porta do Ubu Extensão de 396 km Diâmetro de 18” e 20” Transporta minério de ferro 52 VANTAGENS 53 Dispensa armazenamentos Simplicidade de carga e descarga Custo de transporte mais baixo Risco menores de rouboe perda Maiorqualidade de ar nas grandes cidades Menor probabilidade de desmatamento Fácil de implantar, tem baixo custooperacional, baixo consumo de energia e um sistema confiável Pouca flexibilidade em relaçãoaos produtos Elevado custo de implantação Desastres ambientais por falta de manutenção ou acidentes inesperados DESVANTAGENS LINHAS DE TRANSMISSÃO As usinas de energia elétrica são, geralmente, construídas longe dos centros consumidores (cidades e indústrias) e é por isso que a eletricidade produzida pelos geradores tem de viajar por longas distâncias, em um complexo sistema de transmissão O Brasil tem cerca de 106.000 km de LT O real elemento com relação a necessidade do conhecimento geológico, são as torres de transmissão, cuja fundação deve ser bastante segura, evitando áreas instáveis sujeitas a escorregamentos ou deslizamentos 54 INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA Inicialização Reconhecimento geológico por meio de fotointerpretação Mapeamento geológico (tipos de rocha, solo e sua estrutura) usado escala 1:25.000 a 1:10.000 Posteriormente Poços exploratórios, inclusive para coleta de amostras Sondagem a trado Sondagem a percurssão Sondagem rotativa Investigação geofísica nas fases iniciais do estudo para escolha de traçado 55 56
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