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Resumo medicina

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Caso Clínico 15 
Mulher de 28 anos dá entrada no pronto socorro com história de fortes 
crises de cefaléia há 4 dias. A paciente apresenta antecedente de desde 
os 13 anos de idade apresentar episódios geralmente perimenstruais de 
cefaléia intensa, holocraniana, pulsátil, associada a náuseas, fono e 
fotofobia e raramente vômitos. Ultimamente suas crises haviam se 
tornado mais freqüentes, mas ainda assim eram completamente 
responsivas a analgésicos simples ou ao sono, nunca durando mais que 
24 horas. Negava outras patologias e vinha em uso de contraceptivo 
oral há 6 anos. Há 4 dias iniciou pela manhã episódio progressivo de 
cefaléia bitemporal que rapidamente progrediu para holocraniana, 
pulsátil, associada a náuseas, fono e fotofobia. Inicialmente achou ser a 
dor a mesma que anteriormente, porém não houve melhora até a 
manhã do dia seguinte, quando procurou outro serviço, que a orientou a 
fazer uso de comprimidos de diclofenaco, que conferiram melhora 
apenas parcial. Há um dia, contudo, vem apresentando vômitos pós 
prandiais e queixa-se de intensa epigastralgia, que atribui ao 
antiinflamatório. Refere intenso mal estar e não se alimentou 
adequadamente nas últimas 24 horas, pois mesmo água lhe provocava 
vômitos importantes.Ao exame clínico a paciente estava pálida, porém 
corada, hidratada, afebril, eupneica. FC=120. PA=110×70. Sem 
alterações no restante do exame clínico ou neurológico. Não havia 
rigidez nucal ou papiledema. 
Pergunta-se: 
1. Quais são suas impressões iniciais sobre o caso (cefaléia 
primária ou secundária)? Reveja os critérios diagnósticos de 
enxaqueca e cefaléia do tipo tensional. 
2. Há indicação para investigação (se sim, quais os exames 
estariam indicados e quais as hipóteses a serem 
investigadas)? Reveja as indicações de investigação em 
cefaléia. 
3. Quais são as opções de tratamento farmacológico que 
poderiam ser utilizadas?