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PROCESSO DE CUIDAR IV Teorias de enfermagem O que é Teoria? Teoria é um conjunto de conceitos, definições, relacionamentos e hipóteses que projetam a visão sistêmica do fenômeno. A Teoria de enfermagem é a conceitualização de alguns aspectos da enfermagem comunicados com a finalidade de descrever, explicar, diagnosticar e prescrever cuidados de enfermagem. A Sua Utilidade As teóricas de enfermagem servem para descrever, explicar, diagnosticar e preservar mediadas referente ao cuidado de enfermagem. O Trabalho cientifico envolvido no desenvolvimento da teoria é tal que, uma vez identificado que uma destas teorias é relevante para uma ciência tal como a enfermagem, ela oferece justificativa ou razão bem fundamentada sobre como é por que os enfermeiros realizam determinadas intervenções. O Que compõe uma teoria Conceitos: São formulações mentais de um objeto ou evento que resulta da experiência da percepção individual. Suposições: São afirmações que descrevem conceitos ou que ligam dois conceitos que sejam reais. Suposições são afirmações “tomada como certas” que determinam a natureza dos conceitos, definições finalidades, relações e estrutura da teoria. Fenômenos: As teorias enfermagem focalizam o fenômeno da enfermagem e do atendimento de enfermagem. Um fenômeno é um aspecto da realidade que pode ser consciente mente sentido ou experimentado. Exemplo de fenômenos de enfermagem incluem cuidado, autocuidado e reações do paciente ao estresse. As Teoria de Enfermagem Florence Nightignale 1860 – O Enfermeiro deve manipular o ambiente do paciente para facilitar os processos reparadores do corpo. Hildeard E. Peplau 1952 – Desenvolver interação entre o enfermeiro e o paciente. Henderson 1955 – Trabalhar de forma independente com outros profissionais de saúde, ajudando o paciente a ganhar independência o mais rápido possível; ajudar o paciente a ganhar a força que lhe falta. Fay e Abellah 1960 – Prestar atendimento a familiares, grupo e ao indivíduo. Ser amável, mas também, bem preparado tecnicamente. Orlando 1961 – O Processo interpessoal alívio para o sofrimento. Weidenback 1964 – O processo de ajuda atente as necessidades do corpo através da arte do cuidado individualizado. Hall 1966 – O cuidado é dirigido para a pessoa e voltado para autoestima. Trevelbee 1966 – O significado da doença determina como as pessoas respondem. Myra e Levine 1967 – O holismo (Todo, inteiro, completo) mantido conservando a integridade. Wanda A. Horta 1970 – Necessidades humanas básicas. Imogene M. King 1970 – Manter e promover a saúde de doenças e tratar e reabilitar pacientes doentes incapazes, de através da “Ciência humanista da enfermagem”. Dorothea E. Orem 1971 – Déficit do Autocuidado. Neuman 1972 – Ajudar indivíduos, familiares e grupos a atingirem e manterem o nível máximo de bem-estar total, com intervenções propositadas. Paterson 1976 – Enfermagem é uma experiência existência de cuidar. Watson 1979 – Promover a saúde, restabelecer a saúde do paciente e prevenir doenças. Madeleine M. Leninger 1978 – Cuidado Transcultural. Irmã Calista Roy 1979 – Identificar os tipos de demanda colocado sobre o paciente, analisar a adaptação ás demanda e ajudar o paciente a se adaptar. Estímulos rompem com um sistema adaptativo. Newmam 1979 – A doença tem padrões de vida preexistentes. Johnson 1980 – Os subsistemas existem em estabilidade dinâmica. P. Bener e J. Wrubel 1989 – O Cuidado é vital para a essência da enfermagem. Estabelece o que é importante permitindo conexão consciente. � Pensamento e Raciocínio crítico sobre a Teoria Dorothea Orem – Teoria do Autocuidado Imogene King – Teoria Alcance dos Objetos Callista Roy – Teoria da Adaptação Madelaine Leininger – Teoria de Cuidado Cultural – Universalidade Diversidade do Cuidado Cultural Paterson e Zderad – Teoria Humanística de Paterson – Conhecimento e experiência de vida Wanda Horta – Teoria das Necessidades Humanas Básicas Hildegar Pepalu – Teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem Martha Rogers – Teoria do Modelo Conceitual do Homem O Pensamento crítico na enfermagem Todos podemos nos aperfeiçoar no pensamento crítico-reflexivo, buscando conhecimentos, instruções e praticando conscientemente com esse objetivo (Greco, 2008). Alfaro-Lefevre (1996) apud Greco (2008: p. 4) propõe algumas ações que podem ajudar no exercício do pensamento crítico em situações diferentes: • Identificar suposições, verificar a exatidão e integridade dos dados, compreender quando existem contradições em relação à informação apresentada, distinguir o relevante do irrelevante, distinguir normal do anormal. • Identificar uma abordagem organizada para a descoberta _ escolher uma abordagem sistemática que aumente a capacidade de coletar todos os dados relevantes. • Reunir informações afins, identificar informações. • Identificar modelos _ interpretar quais modelos são sugeridos pela informação reunida. • Considerar conclusões diferentes e válidas. • Identificar a causa fundamental e estabelecer prioridades; determinar alvos realistas. • Desenvolver um plano abrangente _ prever respostas, pesar riscos e benefícios, reduzir riscos e determinar intervenções. • Avaliar e corrigir. Fases do processo decisório As fases do processo decisório podem ou não ser percorridas. Entretanto, aplicá-las pode auxiliar na decisão mais adequada, visto que serão considerados diferentes aspectos. As fases do processo decisório são (Ciampone, 1991): • Percepção do problema (descrever objetivamente a situação); • Definição do problema (diferenciar causa e sintoma); • Coleta de dados (ouvir todos os envolvidos); • Análise dos dados (causas e fatores); • Redefinição do problema (a partir da análise); • Procura de soluções alternativas (alternativas e consequências); • Escolha ou decisão (programar e controlar a implementação); • Implementação; • Avaliação. Definição das Etapas do Processo de Enfermagem Histórico - A coleta sistemática de dados para determinar o estado de saúde do cliente e identificar quaisquer problemas de saúde reais ou potenciais. Diagnóstico – Problemas de saúde reais ou potenciais que podem ser controlados por intervenções de enfermagem independentes. Planejamento – Criação de metas e de um plano de cuidado destinado a ajudar o cliente a resolver os problemas diagnosticados e a alcançar as metas identificadas. Implementação – Colocação de execução do plano de cuidado por meio de intervenções de enfermagem. Avaliação – Determinação das reações do cliente às intervenções de enfermagem e da extensão em que os resultados foram alcançados. � Planejamento de Enfermagem Investigação Coletar dados Procurar evidências de problemas Ou riscos de problemas Pontuar pontos fortes Diagnóstico Julgamento dos dados da investigação Julgamento = problema, risco de problema ou ponto forte Planejamento Decidir que problemas são prioritários Definir as metas do cuidado Selecionar as intervenções Criar plano de cuidados Implementação Promoção do cuidado com intervenções apropriadas Documentação desse cuidado Avaliação Implica em avaliar se as intervenções alcançaram as metas desejadas de melhora Ou é necessário modificar o Plano de Cuidado � Planejamento da assistência e a classificação dos resultados esperados – NOC Fases do Processo de Enfermagem Investigação Diagnóstico de enfermagem Planejamento Implementação Avaliação Processo de Enfermagem Investigação: coleta de dados e a análise ou a síntese dos dados. Um momento de informação e interação entre dois seres. Planejamento da assistência: traçar um programa de ação com objetivos definidos. Estabelecimento de diagnósticos prioritários Definição dos resultados e metas de enfermagem Intervenções de enfermagem Registro das intervençõesde enfermagem Diagnostico Real Obs. Diagnostico de risco não contem característica definidores, pois as características já existem. Diagnostico Real: TITULO + FATORES RELACIONADOS + CARACTERISTICA DEFINIDORAS Diagnostico de Risco: TITULO + FATORES DE RISCO. Obs. Título (antes da palavra relacionada) + Fatores de Risco (antes da palavra evidenciado) + Características definidoras (depois de evidenciado ou caracterizado) + Fatores de Risco (elementos que levam ao risco de desenvolver) DEFINIÇÕES CONCEITO SUPOSIÇÕES FENÔMENOS A coleta de dados pode ser influenciada por três fatores Visão de mundo do enfermeiro Habilidade do enfermeiro Conhecimento do enfermeiro
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