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12 homens e uma sentença resenha

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Aluna: Rafaela Rocha Professor: Newton Oliveira
Resenha de filme
DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA. Título original: “Twelve Angry Men”. Direção: Sidney Lumet. Produção/Distribuição: Fox/MGM. EUA. 1957. Drama. DVD. 96 min.
O filme “Doze homens e uma sentença” é um filme americano de 1957 que tem como enredo doze homens formando um corpo de jurados em um julgamento onde um rapaz é acusado de matar o pai com uma faca e esses jurados precisam dizer se o rapaz é culpado ou inocente ao acompanhar o processo.
O filme inicia com o juiz falando com os jurados sobre a importância da decisão que eles tem que tomar, após a demonstração dos fatos que foram apresentados durante o julgamento, falando que a decisão do júri deve ser unanime e cautelosa, por se tratar da vida de um garoto que está nas mãos deles.
Então os jurados vão para uma sala, para dar inicio a discussão e apuração de seus votos. As testemunhas e provas que supostamente comprovam a culpa do acusado não são fortes o bastante para condenar o réu por si só, deixando margem de dúvidas que vão sendo sanadas com a argumentação dos jurados.
Apenas um dos jurados inicialmente mostra-se preocupado em não apenas condenar o réu, mas sim julgar com coerência e racionalidade os fatos ocorridos, para que nenhuma injustiça fosse cometida, ele vai inserindo sua argumentação, buscando entender os fatos apresentados. Entretanto, outro jurado tem como base de seu discurso uma argumentação apelativa e de senso comum, julgando então o réu de forma irracional. Ele se mostra irredutível para mudar o voto para inocente.
A partir dessa trama, todos os jurados interessados começam a averiguar de forma racional as provas e testemunhas, para entender se essas são de fato verdadeiras, interpretando o crime e criando uma simulação do mesmo.
Parte dos jurados tomam como base de seus argumentos o mesmo senso comum, do tipo “quem cresce pobre em meio a bandidos, é bandido” etc, mais preocupados em realmente terminar o julgamento para ter um tempo livre do que em julgar de forma justa o rapaz. A trama se passa inteira dentro dessa sala e de forma muito interessante é possível notar a argumentação das partes e como os discursos vão mudando lentamente, saindo do senso comum e entrando no senso crítico.
Com a análise crítica de alguns jurados, o voto daqueles que o culpavam apenas por senso comum foi mudando, sendo o réu inocentado no final do filme.
O desfecho da trama se dá pela argumentação crítica que vai envolvendo os jurados, fazendo-os sair de suas zonas de conforto proporcionada pelos pensamentos de senso comum e irem para o pensamento crítico.

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