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A Dança na Educação Física Escolar

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SISTEMA DE ENSINO virtual CONECTADO
educação física/licenciatura
CLÁUDIA LIMA DIAS
FÁBIO MUNIZ MATIAS
Gislane ALVES DE OLIVEIRA
JAQUELINE PRADO DA CONCEIÇÃO
PATRÍCIA GARCIA CUNHA
A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
vitória da conquista-ba
2017/2
CLÁUDIA LIMA DIAS
FÁBIO MUNIZ MATIAS
Gislane ALVES DE OLIVEIRA
JAQUELINE PRADO DA CONCEIÇÃO
PATRÍCIA GARCIA CUNHA
A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Trabalho apresentado ao curso de Educação Física/Licenciatura da UNOPAR VIRTUAL - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança; Educação Física Escolar e Saúde; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar; Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros.
Professores: Túlio Moura; Patrícia Proscêncio; Eloise Werle de Almeida; Alessandra Begiatto Porto; Luana Conti.
VITÓRIA DA CONQUISTA-BA
2017/2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................4
DESENVOLVIMENTO .............................................................................5
A Dança Enquanto Conteúdo Da Educação Física Escola .....................5
Alunos Com Síndrome De Down Nas Aulas De Educação Física ...........8
CONCLUÇÃO ........................................................................................11 
REFERÊNCIAS .....................................................................................12
ANEXOS ................................................................................................13
Entrevista ....................................................................................13
Entrevista ....................................................................................15 
 CONSIDERAÇÕES DO GRUPO SOBRE AS ENTREVISTA ...............17
introdução
 O presente trabalho versa sobre compreender a dança enquanto um relevante conteúdo da educação física escolar; compreender a importância do domínio de conhecimentos específicos sobre a prática pedagógica com alunos com deficiência nas aulas de educação física e refletir sobre a realidade do professor de educação física no trabalho com alunos com deficiência.
 A dança vista de diversos ângulos, traz inúmeras formas de benefícios para os indivíduos em relação aos aspectos físicos, emocionais, intelectuais e sociais, contribuindo para a integração e formação de senso crítico em cuidados com a saúde e com o corpo, além de ser um meio educativo de ajudar na promoção da saúde. 
 O movimento vivenciado ao dançar gera informações que reforçam a ideia de orientação psicodinâmica, que predomina no movimento inconsciente beneficiando a pessoa no entendimento das emoções que se relacionam com seu estado de saúde atual e também pode ser vista como uma expressão que representa diversos aspectos da vida humana, considerada como linguagem social que transmite sentimentos, emoções vividas de religiões, trabalhos, hábitos e costumes (COLETIVO DE AUTORES, 1993; CIGARAN, 2009). Apesar de sua importância na escola, muitas vezes a dança é mencionada apenas em datas festivas como em festas juninas, dia das mães, dia do folclore e outras festividades ou como atividade extracurricular, sem ser dada sua devida importância. 
 A dança, independentemente de sua modalidade, tem como objetivo buscar a expressão individual de pensamentos e sentimentos, desenvolvendo a psicomotricidade, que é uma percepção para gerar ações motoras que influenciam os fatores intelectuais, afetivos e culturais (MARTÍN et al., 2008).Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi verificar, por meio de uma revisão sistemática, a visão do conteúdo “dança” nas aulas de Educação Física.
DESENVOLVIMENTO
2.1 - A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
A dança, sendo um dos elementos da cultura corporal a ser trabalhada nas escolas junto ao componente curricular de Educação Física, pode contribuir para um conhecimento de nossa realidade em diferentes âmbitos, seja como referência da cultura local, regional, nacional ou internacional. O necessário é reconhecer que fazemos parte desta realidade e considerar que estamos fazendo história a cada dia, que construímos os significados de nossas vidas a cada aula e talvez a cada nova composição coreográfica. No entanto, enquanto estivermos apenas reproduzindo movimentos prontos, sem pensar ou agir sobre eles, pouca coisa estaremos construindo e em nada teremos superado aquela Educação Física mecânica e com características unicamente biológicas.
O movimento e a dança são um meio de expressão completo e complexo, presente em todas as épocas da história e considerado uma das mais antigas artes criadas pelo ser humano, usada para exprimir os sentimentos, na necessidade de expandir-se por movimentos e vínculos emocionais. Portanto, falar do homem implica também falar do seu corpo e falar do corpo é falar do seu espaço multidisciplinar. O espaço multidisciplinar pode ser trabalhado pelas técnicas de movimentação corporal, bem como por técnicas de expressão cultural e emocional, que a dança engloba nos movimentos rítmicos e coordenados contribuindo para a saúde corporal, psíquica e social. Essa interação entre movimento, emoção e comunicação leva o indivíduo a relacionar-se consigo mesmo e com o exterior, preparando-o na preservação de seu bem-estar biopsicossocial. É interesse da educação, por meio da dança, trabalhar a essência humana, a intencionalidade e a consciência, a motricidade em uma perspectiva completa que aborde todas as dimensões e áreas de desenvolvimento do ser humano, as sensações conscientes do movimento intencional e significados no espaço-tempo, implicando o pensamento crítico-criativo (CIGARAN, 2009; COSTA et al., 2004; URZÚA, 2008).O campo de conhecimento da Educação Física é uma prática pedagógica responsável pelo acesso, prática, ensino e aprendizado do conjunto das manifestações de esporte, dança, ginástica, lutas, jogos, ou seja, das manifestações da cultura corporal. É uma disciplina que relaciona o movimento humano como agente educativo, abordando tanto a prática desportiva com caráter técnico e instrumental, como a dança e teatro com a visão de arte, devendo, em ambas as abordagens, priorizar o processo de ensino aprendizagem, contribuindo para a melhora da qualidade de vida e desenvolvimento integral do ser humano (BRASILEIRO; MARCASSA, 2008; MORENO; RELLÍN, 2007; PAIS; CAO, 2011).Entretanto, a dança na escola, como atividade pedagógica, deverá ter um papel fundamental: atividades de desenvolvimento da memória, do raciocínio, da autoestima e autoconfiança, estimulando a capacidade de solucionar problemas de maneira criativa, fazendo com que a criança tenha uma melhor relação consigo mesma e com os outros, ampliando seu repertório de movimentos, despertando no aluno uma relação concreta de sujeito-mundo (BETTI, 1999; FERNANDES, 2009). A ampliação do repertório de movimentos pode ser trabalhada por meio da música na dança, da educação psicomotora, dos movimentos musicais, que levam a uma relação de união entre os sons e a elaboração do pensamento, pois as crianças conseguem, a partir disso, se expressar pelas mensagens unificadas de linguagem, movimento e som, baseando-se na repetição de ritmos, na criação de reflexos, na progressão de uma qualidade motora, na expressão corporal, considerada uma forma inicial e integrada de expressão no âmbito educacional, fundamentada nas funções motoras, na imaginação musical e na concepção que a própria criança tem de seu corpo e da música, de maneira que o movimento adquire caráter expressivo (RODRÍGUES, 2001; NICOLÁS, 2010). 
A dança é um meio que a Educação Física tem que se caracterizapor ser uma prática que preconiza o movimento e este requer elementos com ritmo, expressão e forma. Os elementos trabalhados na dança por meio da música criam experiências que auxiliam na elaboração do pensamento, implicando uma consciência rítmica, recepção auditiva, compreensão intelectual da música, levando a um desenvolvimento maior que apenas as faculdades corporais e mentais, contribuindo para o desenvolvimento integral da personalidade em todos os âmbitos (ESCOBAR, 2005; GONZÁLEZ, 2005).É muito importante que a dança para as crianças na escola seja tratada de forma consciente como um meio de expressão e comunicação. São grandes os seus benefícios, pois é uma atividade que prioriza a educação motora consciente e global, não visando apenas a uma ação pedagógica, mas também à psicológica, ao comportamento da criança e suas atitudes, além de ser entendida como um movimento histórico cultural que contribui com autonomia para a vida da criança desenvolvendo sua criatividade, sensibilidade, expressão e corporeidade. A dança em contexto cultural carrega os traços e valores de um determinado grupo ou povo, e na maioria das vezes vem passada junto às novas gerações, podendo manter as características iniciais ou se adaptar as linguagens modernas. Como por exemplo: As danças indígenas; A Capoeira; Dança de Salão; Dança Clássica, entre outras. Partindo deste pondo, notamos que a dança desenvolve um diferencial em relação às outras atividades físicas, pois só a partir dela existe a possibilidade de criação e necessidades do corpo agindo como uma atividade de desenvolvimento pessoal trazendo benefícios para a saúde.
As dificuldades para a implantação e o ensino contínuo de dança, no currículo da Educação Física, incluem: a formação profissional insuficiente para qualificação do ensino de dança; a presença de estereótipos em relação ao ato de dançar, intermediados por questões de gênero; a compreensão unilateral da dança como instrumento auxiliar para o desenvolvimento motor; a “crença” de que se trata de um conteúdo de segunda ordem a ser trabalhado em momentos festivos na escola; e não menos importante, a compreensão da Educação Física como prática esportividade. A investigação contribui para ampliação da discussão da importância do desenvolvimento de propostas de ensino, que tenham a dança como conteúdo, de caráter perene, numa perspectiva emancipatória que ultrapasse a dimensão técnica-procedimental da aprendizagem do movimento. Fato esse, que indica a importância da qualificação da formação de professores como condição para a presença do ensino de dança na Educação Física Escolar.
Além dos benefícios cognitivos, a dança ainda pode auxiliar nas capacidades psicológicas como a autoestima, combate ao estresse e depressão, e melhora nas relações interpessoais (GARIBA, 2005).
2.2 - ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUC AÇÃO FÍSICA 
A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trisso mia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46 , como a maior parte da população. 
 As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes e estarem sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas.
É importante esclarecer que o comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. Não há nada que eles poderiam ter feito de diferente para evitá-la. Não é culpa de ninguém. Além disso, a síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais de vem estar atentos desde o nascimento da criança. 
As pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. O importante é de saber que uma criança com síndrome de Down pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia. Ela é capaz de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Pode rá ler e escreve de verá ir à escola como qualquer outra criança e levar uma vida autônoma. Em resumo, ele poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade. 
São muitos os questionamentos a cerca de como adequar abordagens em aulas de Educação Física às necessidades de alunos com Síndrome de Down . 
 Alguns estudiosos ligados à área da deficiência mental enfatizam que as pesquisas existentes referentes à SD, são ainda insuficientes para esclarecer e orientar atitudes educacionais para o desenvolvimento dos portadores. Esta constatação aponta para a realidade de uma sociedade que ainda segrega, em parte pelo desconhecimento verificou-se que: a existência de preconceitos historicamente construídos e precariedade de informações ou conhecimentos referentes a potencialidades das pessoas com SD constituem fatores que dificultam sua participação na sociedade.
A educação é um direito para todos os alunos com ou sem qualquer tipo de deficiência. Quanto ao que se refere à Inclusão Escolar de crianças com algum tipo de deficiência, independente de qual seja, é dever do professor fazer todo o possível para que todos os alunos aprendam e progridam. 
 A inclusão não pode e nem deve ser encarada como uma forma negativa de desafio e, sim apenas como uma consciência sobre as diferenças individuais de cada criança. Para isso, é preciso procurar e esgotar todos os métodos e meios de ensino que permitam aos alunos aprender e alcançar os objetivos educativos, motivando-os a sempre buscar seu melhor. 
A proposta da Educação Física Escolar é inserir a criança em meio à cultura corporal do movimento, para que ela possa compreender aprender e desenvolver suas habilidades, percebendo o meio ambiente e as adaptações que o mundo oferece. A disciplina tem o dever de proporcionar ao aluno práticas que desenvolvam suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e socioculturais. 
A criança com SD, apesar de ter várias de suas características físicas e psicológicas limitadas, tem uma comprovada capacidade de aprender. A adaptação educativa dos métodos e avaliações faz com que haja progresso dentro do contexto educacional. A criança com SD tem uma maior facilidade de aprendizado, quando há repetições de atividades antes de modificá-las. As imitações também facilitam, pois além de serem divertidas para as crianças elas acabam por copiarem os movimentos. 
Elogiar a criança durante uma brincadeira que foi executada de forma correta , evita que a mesma fique frustrada, por exemplo, durante uma atividade que precise ser utilizado os dedos como ato de pinçar, devido a suas limitações, ao não conseguir fazer o movimento a criança com SD, pode lançar o brinquedo, e ao chegar nesse estágio fica um tanto quanto complicado retirá-la do mesmo, porém a música, a dança e movimentos corporais podem ajudar a acalmá-las. Por tanto, talvez seja necessário evitar brinquedos e atividades que não sejam compatíveis as limitações. A segurança das crianças e o acompanhamento de perto das atividades realizadas, garantem o primeiro estágio de desenvolvimento, a avaliação do professor, quanto às maiores dificuldades da criança é o que irá facilitar quanto aos métodos e atividades a serem desenvolvidas. 
É fundamental, que ao se iniciar um processo de atividades para crianças com SD, seja considerado todo o seu contexto sociocultural, suas deficiências corporais, enfim, suas potencialidades. Para que seja construído um trabalho focado no desenvolvimento individual,garantindo o direito ao aprendizado e a cidadania.
Portanto o professor de Educação Física pode buscar atividades que sejam compatíveis para o desenvolvimento das crianças com SD, junto às outras crianças, para que haja a socialização e um bom desempenho no aprendizado cognitivo e corporal das mesmas, sem que tenha maiores problemas. 
Algumas problemáticas são encontradas nas crianças com SD, segue alguns cuidados que se deve tomar ao aplicar algumas atividades:
Instabilidade atlanto-axial (IAA) – É o aumento da distância entre duas vértebras da coluna cervical (C1 e C2), localizada na parte superior do pescoço, que deve ter uma distância entre 1 a 4 mm , para se r considerada dentro da normalidade, acima de 5 mm, o mesmo deverá ter maiores cuidados pois suas funções básicas não serão exercidas com eficiência, na qual será a proteção medular. Neste caso o docente deverá estar atento aos possíveis sintoma s como: torcicolos frequentes, postura anormal da cabeça, dor localizada, em casos mais graves exteriorização motora progressiva, que pode levar o aluno a ter dificuldades para andar e posteriormente se tornar dependente para todas as atividades. Atividades contraindicadas seriam: alguns estilos de natação, como borboleta e peito; ginástica artística, por causa dos rolamentos, saltos de a parelhos e quaisquer outros exercícios que coloquem sobre pressão a cabeça e/ou pescoço. Devendo ressaltar que o indivíduo de IAA, deverá fazer atividades físicas tendo como exceção somente as atividades acima citadas.
CONCLUSÃO
	Através das pesquisas e da entrevista com o profissional da educação, realizadas para a elaboração desse trabalho, ficou evidente não somente o verdadeiro conceito da dança na escola, mas, também, o real conhecimento de como tais questões deve ser abordado dentro e fora da escola. 
Com efeito, no que diz respeito ao espaço escolar, Constatamos também a importância da presença da dança no âmbito escolar, pois além de ser uma vivência corporal prazerosa e saudável, poderá proporcionar o bem-estar, a interação, trabalhando aspectos motores, psicológicos e cognitivos, contribuindo para o fortalecimento do vínculo social e afetivo. 
Com relação a alunos com SD, cabe ao professor oferecer meios e estratégias proporcionando o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo do aluno com esta síndrome, propiciando a construção de conhecimento e habilidades mais complexas. Nesse pressuposto entende-se que a Educação Física Escolar desempenha um papel fundamental de inclusão social, quando articulada a sua prática pedagógica está a construção e adaptação de diferentes estratégias a serem utilizadas, para que ocorram relações afetivas entre alunos ditos “normais” e com SD. 
 Neste caso, o professor de Educação Física, precisa aprimorar seus conhecimentos, para que as aulas sejam dinâmicas, criativas e motivadoras, lembrando-se de sempre aplicar as devidas precauções, superando problemas e dificuldades.
 Por fim, concluímos assim, que a dança pode favorecer a formação humana, fazendo com que os alunos conheçam essa arte, vivenciando suas diferentes manifestações. Então por que não começarmos hoje essa prática que traz tantos benefícios. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA – REVISÃO SISTEMÁTICA (PDF Download Available). Available from: https://www.researchgate.net/publication/282133964_A_IMPORTANCIA_DA_DANCA_NAS_AULAS_DE_EDUCACAO_FISICA_-_REVISAO_SISTEMATICA [acessado em 30 de outubro 2017].
http://biblioteca.univap.br/dados/000005/00000504.pdf acesso em: Outubro de 17
http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/11n2/11MCE.pdf
BOCCARDI, D. Programa de intervenção motora lúdica inclusiva: Análise motora e social de casos específicos de Deficiência Menta l, Síndrome do X-Frágil, Síndrome de Down e criança típica. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Educação Física, 2003.
FLÓREZ, J. Patología cerebral y aprendizaje en el síndrome de Down. In: FLÓ REZ, J. TRONCOSO, M.V. (Orgs). Síndrome de Down y Educación. Santander, Espanha: Masson, p. 37-60, 1997.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. 
NADER, S. Preparando o caminho da inclusão: dissolvendo mitos e preconceitos em relação às pessoas com Síndrome de Down. Rev. Bras. Ed. Esp.2003, v.9, p 57-78. 
PATRÍCIA, D.C. APODOCA, R, L. O que são adaptações curriculares. Disponível em www.movimentodown.org.br/node. Acesso em mar. de 2012.
ANEXOS
ENTREVISTA
Entrevista realizada na Escola Centro Municipal de Educação Professor Paulo Freire, Vitória da Conquista/BA com o professor Eduardo Batista de Oliveira, que respondeu as seguintes perguntas:
Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência?
Na graduação tive a disciplina grupo especiais que era voltada para pessoas com diversidades biológicas e ainda tenho uma especialização em atividade física e grupos especiais.
 Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos?
A educação física tem uma importância muito marcante, tendo em vista o seu enorme leque de atividades que podem ser desenvolvidas, seja no sentido mais especifico, como o auxilio na coordenação motora ampla e fina e também no auxilio na socialização, interação com outros corpos e pessoas.
Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência.
Já tive e tenho alunos com deficiências diversas, desde paralisia cerebral até surdez. Tem sido muito gratificante a experiência de desenvolver atividades diferentes e de me manter sempre em um constante estudo.
Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência?
Infelizmente as escolas não são preparadas para receber esses alunos, temos que nos desdobrar bastante para poder desenvolver um trabalho minimo que seja, pois eles são integrados as turmas com 30, 40 alunos e nós não somos liberados para uma dedicação especial.
 Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
Sinto-me, pois tenho muito estudo na área, uma especialização e sete anos de trabalho nas APAEs.
Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a aula de educação física?
As situações mais comuns para a aplicação dos primeiros socorros na escola são as quedas normais das atividades, até hoje em minhas aulas só precisei dos mais básicos primeiros socorros, e que assim permaneça.
Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim?
Nos casos mais graves é necessário chamar o SAMU, e a escola não possui material algum de primeiro socorros.
Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?
Durante a minha graduação tive a disciplina de primeiros socorros e fizemos uma parceria com os bombeiros para as aulas práticas.
ENTREVISTA
Entrevista realizada na Escola Municipal Euclides da Cunha, Vitória da Conquista/BA com o professor Almir dos Santos da Paz, que respondeu as seguintes perguntas:
Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência?
Sim. Educação Inclusiva, Educação Física Adaptada, Psicomotricidade para Excepcionais dentre outras.
 Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos?
A Educação Física pode colabora no processo de desenvolvimento motor de uma pessoa com necessidades especiais, no grau em que estruture um espaço que adapte vivênciasmotoras capazes de desenvolver sua habilidade para determinar as tarefas expostas pelo ambiente social na qual está inserida. A educação física muito tem a colaborar no processo de desenvolvimento dos alunos através de suas práticas, rompendo obstáculos do preconceito, originando integração e oportunizando ascensão à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer e acima de tudo à atividade física.
Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram às deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência.
Não tive até o momento nenhum aluno especial. Mas seria muito importante que venha ter no futuro para poder ajuda-lo no seu desenvolvimento além de colocar em pratica o que apreender durante a minha graduação.
Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência?
Não tive o privilegio ainda e ter trabalhado com crianças especiais, porém já percebi a falta de material necessário para essa pratica na escola além de uma falta grande de material didático. 
 Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
O desafio do professor de Educação Física, deve ser o de desenvolver programas de atividades físicas para populações específicas, podendo ser trabalhadas individualmente ou em grupos. Sinto – me que estou preparado para essa atuação.
Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a aula de educação física?
Torções de membros inferiores e contusões por quedas.
Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim?
Iniciada pelo professor de educação física se for detectada alguma lesão mais grave encaminha-se o aluno para o pronto-atendimento. Sim, a escola disponibiliza kit de primeiros socorros. 
Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?
Sim, a própria disciplina de Primeiros Socorros. É uma disciplina de grande valia para o aprendizado e para a pratica no campo escolar quando acontecer uma situação para primeiros socorros.
CONSIDERAÇÕES DO GRUPO SOBRE AS ENTREVISTA
 Fundamentados no exposto das entrevistas, constatamos que o Professor de Educação Física (seja Educação Física Adaptada ou Psicomotricidade) é peça principal no trabalho de desenvolvimento cognitivo, motor, adequação, vivência social e afetiva dos alunos portadores de necessidades especiais. 
 Portanto dentro do universo escolar, ele é o responsável pela consignação da qualidade de interação, aquisição dos conceitos pelos alunos e a transferência destes conceitos , bem como para a funcionalidade da vida no cotidiano do aluno. 
 Cabe ao professor analisar e decidir sobre os procedimentos de ensino a serem adotados com cada aluno. Esses procedimentos educacionais devem ser flexíveis, adequados às habilidades individuais dos alunos. O professor deve por em prática uma ação educacional interventora, a fim de detectar, diagnosticar e promover a estimulação dos distúrbios do desenvolvimento infantil, visando sua integração dentro da sociedade em que vive. Essa estimulação compreende inicialmente a estimulação essencial, isto é, o trabalho com o desenvolvimento psicomotor da criança, para que ela se torne independente dentro das suas necessidades básicas. O trabalho deve ser feito com muita atenção, dedicação e paciência. 
 O Professor de Educação Física Especial, ao utilizar o movimento, o foco principal não é a melhoria do movimento, mas sim sua utilização para a criança conhecer a si mesma e o mundo que a rodeia. 
 Alguns movimentos básicos são essenciais na estimulação da criança, como a maneira de pegá-la, deitá-la e amamentá-la, nunca se deve deixá-la na mesma posição, se possível sempre variando, para que ela descubra novos espaços. 
 Nos períodos de desenvolvimento, o profissional de Educação Física poderá trabalhar com a criança portadora de necessidades especiais auxiliando-a de maneira que atinja níveis considerados “normais” para a capacidade motora e intelectual de cada um, podendo, assim, ampliar sua capacidade de aprendizagem através de estimulações sistematizadas e planejadas.
 Pode-se perceber que a contribuição do profissional de Educação Física na estimulação é importantíssima e imprescindível para o seu desenvolvimento motor, englobando também o desenvolvimento cognitivo e afetivo-social.
 Convém salientar que o trabalho de estimulação essencial com o deficiente não cabe apenas ao profissional de Educação Física, visto que este só encontrará o aluno algumas poucas horas por semana, mas também por professores de sala, fisioterapeutas e principalmente pela família, que pode, através do convívio diário, sanar muitas dificuldades.
 Analisando as entrevistas, percebe-se que todos os professores descrevem que a educação inclusiva é possível nas aulas de Educação Física, contudo não são todos que estão preparados para atuar com alunos deficientes. 
 Entendemos ainda, que as escolas ainda são precárias frente ao espaço físico, pois todos o docentes alegam que as mesmas não conseguem atender, por exemplo, um cadeirante. Alega também como dificuldade entender os alunos e fazer com que eles apreendam as atividades, nesse modo, o segundo professor específico para cada deficiência iria auxiliar e muito o professor regente nas aulas. 
 Todos os alunos têm direito de ter aula de educação física, então, as mesmas precisam ser elaboradas afim de atender á todos, contribuindo para sua vida social e particular.
 
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