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Corrente Crítica

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Parte 2- Carolina: Aula 14.05.15
Corrente Crítica na Gestão de Projetos
Critical Chain Project Management – CCPM
Tem sido bastante discutido desde a sua introdução em 1997 como uma nova metodologia para melhorar o desempenho de projeto. Foi introduzida por Eliyahu Goldratt em seu livro Critical Chain (corrente crítica).
A filosofia do CCPM é bastante diferente... a forma de pensar dos gerentes e, ...diferentes práticas gerenciais.
A corrente crítica é uma nova “metodologia” para gerenciamento de projeto com base na teoria das restrições. (Campos et al,2001)
Restrição: qualquer coisa que impede um sistema de atingir um desempenho maior, em relação a sua meta.
A TOC (teoria das restrições) visualiza a empresa não em partes isoladas, mas como um sistema integrado. O desempenho global do sistema depende dos esforços conjuntos de todos os elementos que compõem o sistema.
Para melhorar o desempenho de um sistema, é preciso identificar sua principal restrição e atuar nela de forma a promover uma melhoria contínua.
Fundamental: conhecer a meta do sistema e suas melhorias
Análise de causa-e-efeito: com o objetivo de identificar a causa principal do problema (conflitos).
Identificar as restrições: traçar estratégias para melhoria do desempenho
Traçar um plano para a implementação da estratégia (definir quem desenvolver e quando?)
Os processos envolvidos na TOC são divididos em 5 passos: identificar, decidir como explorar a restrição, subordinar e sincronizar todo o resto da decisão acima, elevar a performance da restrição. Se qualquer um dos passos anteriores a restrição principal for alterada, volte ao primeiro passo.
Na gestão de projetos podemos entender que a principal causa-raiz como o desconhecido e consequentemente as INCERTEZAS envolvidas no projeto.
A CCPM é a aplicação da TOC ao ambiente de projetos. Busca a melhora desafiando as PREMISSAS EXISTENTES.
O melhor lugar para a inserção de segurança no projeto é dentro de cada tarefa individualmente. 
Tendência das pessoas em superestimar o tempo para cada tarefa. Este fenômeno multiplicado por todas as tarefas do projeto leva inevitavelmente ao aumento desnecessário de tempo para a realização do mesmo.
A CCPM sugere a diminuição agressiva na estimativa do tempo por tarefa, mas não é impossível. 
→ Sabemos que a incerteza existe! Então estendemos a duração das tarefas individuais. Quanto mais incerto, maior será a duração da tarefa.
Como explicar os constantes atrasos de projeto apesar da margem de segurança embutida em cada tarefa?
Síndrome do estudante: esperar até que uma tarefa se torne urgente para realiza-la.
Lei de Parkinson: o trabalho se expande por todo o tempo disponível.
• Caminhos sequenciais: às vezes não adianta terminar uma tarefa mais cedo porque a subsequente pode precisar de um recurso que só seria utilizado daqui a duas semanas, por exemplo, então não adiantou terminar a tarefa mais cedo.
• Em caminhos paralelos: quando uma atividade depende de outras realizadas em paralelo, mesmo que a maioria termine mais cedo, a tarefa dependente só pode iniciar quando todas elas terminarem (desperdício de folga).
• As atividades quando realizadas no formato multitarefas tendem a levar mais tempo do que o normal (multitarefas danosas).
“Realizar tarefas o quanto antes”
Redução significativa da multitarefa
A CCPM consegue a redução através da eliminação da contenção de recursos durante o desenvolvimento do diagrama de redes.
A corrente crítica é definida com o maior caminho através das redes, considerando as dependências de atividade e recursos.
→ A CCPM utiliza a data mais tarde de início para os caminhos do projeto
Apesar da aparente imprudência, podem-se observar as vantagens desta ação:
• Redução o impacto em trabalho já realizados
• Evita incorrer em investimentos mais cedo do que o necessário
• Evita perda de foco (o caso das multitarefas)
Redução dos tempos das atividades- media de 50%
Uso de Buffers – em geral, os buffers são calculados com 50% do total da segurança removida no cominho em questão, pela raiz da soma dos quadrados da segurança retirada de cada tarefa.
Tipos de Buffers
Project Buffer (PB)- colocado no final da corrente critica (CC+PB = data final para entrega do projeto)
Feeding Buffers (FB) ou pulmões de convergência- inseridos na convergência. Tem a função de proteger a corrente crítica.
2. Identificar restrição
Eliminar a contenção de recurso
Identificar a corrente critica
3. Proteger a corrente critica
Inserir o PB para proteger a data final do projeto
Nos caminhos onde pode haver vulnerabilidade são inseridos os FB
PB é inserido no final da corrente critica.
FB é inserido no final das correntes que convergem para a corrente critica
Caminho Crítico: sequencia mais longa de atividade interdependentes do cronograma. Caso atrase alguma atividade, projeto sofrera atrasos.
Corrente Critica: sequencia de atividades interdepende por natureza logica ou por limitação de recursos que determinam a duração total do projeto. É o caminho alterado em função da disponibilidade de recursos.
Se for considerado um projeto sem restrição de recursos, a corrente critica poderá ser definida da mesma forma que o caminho crítico, mas a CCPM não se altera em função de atrasos das atividades.
Os buffers envolvidos na CCPM funcionam como base de sustentação para gerenciar e medir o progresso do projeto em relação à esperada de termino. Em geral, essa gerencia é feita dividindo os buffers em três diferentes níveis, cada um representando 1/3 do tempo calculado.
É esperado que o tempo dos buffers seja consumido e também recuperado, na medida que as tarefas vão terminando mais cedo ou mais tarde do que o determinado
Se uma atividade chegar ao terceiro nível do buffer o gerente de projetos deverá por em prática o plano de recuperação desenvolvido seguido até que o buffer seja recuperado
Folga X Buffers
Folga: existem em todos os caminhos não-critico de uma rede. Resultam da logica de um cronograma determinístico. A quantidade de folga disponível em um cronograma do tipo CPM é inversamente proporcional ao necessário para proteger o caminho crítico.
Buffers: o tamanho dos buffers varia diretamente em função dos caminhos a que estão associados. Quanto maior o caminho e sua incerteza, maior o buffer.

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