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Síntese de colesterol

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Situação em questão : presença de substrato (TG) no sangue;•
Via citosólica -> gasto de ATP;•
É importante diferenciar a síntese do colesterol e dos corpos cetônicos, pois a dos corpos cetônicos ocorre intramitocondrial, com atuação 
da enzima tiolase e em situações que exigem energia adicional, já a síntese de colesterol ocorre no citosol e em situações com excesso de 
energia;
O colesterol é um lipídio que não oferece energia;•
Sua excreção dá-se por meio da bile; •
O colesterol é um percursor de ácidos / sais biliares e ésteres de colesterol;•
Os lipídios são extremamente lipossolúveis, logo precisam ser "envelopados" pelas lipoproteínas;•
O colesterol não é um nutriente essencial : o fígado é capaz de produzir todo o colesterol necessário. Caso haja consumo de colesterol, 
haverá uma regulação hormonal. 
•
Enzima reguladora : HMG-CoA redutase.
Quando o corpo encontrar-se com baixa energia (muito ADP / AMPc dentro da célula), a enzima HMG-CoA encontrarar-se inibida. Quando o 
corpo encontrar-se com excesso de energia, a enzima HMG-CoA encontrarar-se ativada. 
Glucagon -> inibe a enzima HMG-CoA.
Insulina -> estimula a enzima HMG-CoA. 
Quadros de pouca energia -> muito ADP e AMP na célula -> ativação de Pka (cinase) -> fosforila a HMG-CoA redutase : inativa a enzima
Quando já tiver muito colesterol formado, haverá ativação de uma proteólise da enzima HMG-CoA redutase, inibindo a via. 
Etapas : 
2 Acetil-CoA (2C) -> acetoacetil-CoA + CoA 1.
Acetoacetil-CoA (4C) + Acetil-CoA -> HMG CoA 2.
HMG-CoA (6C) + NADPH - HMG-CoA redutase -> Mevalonato (6C) + NADP+3.
Os elétrons do NADPH serão usados para reduzir o HMG-CoA em mevalonato. 
Mevanolato (6C) + ATP -> isopreno ativado (5c) + ADP + CO24.
6 isoprenos ativados -> esqualeno (30C) -> COLESTEROL 5.
Colesterol livre (bile) x colesterol esterificado (no centro das lipoproteínas)
Transporte de lipídeos 
Ciclo exógeno -> colesterol oriundo da alimentação absorvida no intestino -> lipoproteínas quilomícrons 
Os quilomícrons serão sintetizados pelos retículos sarcoplasmáticos lisos dos enterócitos. 
TG não atravessa a membrana, apenas ácidos graxos. 
Ciclo endógeno -> colesterol oriundo da produção endógena no fígado -> lipoproteínas VLDL.
Composição de uma lipoproteína 
Fosfolipídeos ▪
TG▪
Colesterol (livre e esterificado)▪
Apoplipoproteínas ▪
Nos quilomícrons : B48, apoC2, apoE . -
Nos VLDL : B100, apoC2, apoE . -
Apolipoproteína C2 : importante para ativar a lipase tecidual, que irá romper "a porta" da lipoproteína, deixando os TG passarem para o 
tecido. A lipase vai quebrar o TG em AG e glicerol, para que ambos atravessem a membrana. 
No tecido adiposo, o AG será usado para formar o TG novamente; no tecido muscular, o AG será usado para produzir energia. 
A lipase do tecido muscular tem menor KM, fazendo com que os ácidos graxos circulantes vão primeiro para o músculo. 
Apolipoproteína E : importante para "abrir a porta" do fígado, permitindo a entrada do quilomícron ou do VLDL, IDL, LDL. 
Neste órgão, o quilomícron será despedaçado e seus nutrientes serão reabsorvidos. 
Quando mais gordura uma lipoproteína tem, maior será seu volume e menor sua densidade. 
Quilomícron : digestão dos enterócitos até o fígado. -
Possui B48, apoC2, apoE, TG. 
Após a absorção de colesterol no intestino, o quilomícron cairá na circulação linfática, circulando por todo o corpo e escapando do fígado, 
onde o mesmo morre. Ao circular pelo corpo, vai entregando TG para tecidos que podem usá-lo como fonte energética (músculo) ou 
armazená-lo (tecido adiposo). 
Ao circular pelo sangue, o quilomícron encontra o HDL, que irá trocar apolipoproteínas por AG. 
Após o quilomícron passar nos tecidos, deixando TG, torna-se mais "magro", sendo agora chamado de remanescente. Quando encontrar 
novamente o HDL, devolverá a apoC2 e pegará a apoE. 
HDL : produzido no fígado e faz a troca de apolipoproteínas com o quilomícron / VLDL . Possui muito mais apolipoproteína do que 
lipídio. 
-
O HDL gosta de esterificar colesterol, porém não tem muito TG. Então, troca com o quilomícron / VLDL, dando para ele colesterol éster. 
O HDL é o "colesterol bom", pois tira colesterol dos tecidos e leva para o fígado, afim de sintetizar bile e sais e reduzir o colesterol 
sanguíneo. 
VLDL : produzido no fígado, após a chegada do quilomícron. Distribui TG e tem B100, apoC2, apoE, TG. -
A VLDL é a lipoproteína que carrega maior conteúdo lipídico (principalmente TG), pois sai do fígado carregada de colesterol. 
Conforme a VLDL vai circulando, vai perdendo o conteúdo lipídico e se transformando aos poucos em IDL (densidade intermediária) e em 
seguida em LDL (baixa densidade). 
IDL: versão do VLDL com densidade menor de TG, tendo B100, apoE, TG e colesterol estratificado. Perdeu a apoC2 porque já entregou 
todos os TG necessários para os tecidos. 
-
LDL : versão do VLDL com baixa densidade de TG, tendo apenas B100 e colesterol esterificado. Logo, não irá mais entregar TG para o 
fígado, ficando no sangue e levando colesterol para os tecidos que necessitarem. 
-
Quando tiver altas [LDL], o fígado não irá querer absorver a molécula, provocando então um feed back negativo (reduz os receptores de 
LDL). Embora o LDL não tenha a apoE, o fígado tem receptores de LDL que permitem a entrada do mesmo, em situações de baixo 
colesterol. 
Hipercolesterolemia familiar 
Mutação dos receptores de LDL no fígado : fica armazenado no sangue e gera "colesterol alto". -
Aterosclerose 
Lesão vascular + presença de colesterol na região -> macrófagos atuam, formam céls espumosas e futuras placas de ateroma. -
Estatinas : medicamentos que diminuem a [colesterol] sg. 
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