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Quantidade X Qualidade na Educação • Brasil avançou em alguns aspectos nos últimos 15 anos: • Todas as crianças de 7 a 14 anos na escola; • Aumento da frequência de jovens de 15 a 17 anos; • Aumento das taxas de conclusão do E.F. e E.M.; Universalização do E. F. (1º ao 9º ano) Fonte: IBGE/PNAD 2009 Comparação internacional: Baixo nível educacional no Brasil: • Escolaridade média baixa Desempenho no PISA (2006) Desempenho no Pisa em 2009 Pisa 2000 Pisa 2003 Pisa 2006 Pisa 2009 Número de alunos participantes 4.893 4.452 9.295 20.127 Leitura 396 403 393 412 Matemática 334 356 370 386 Ciências 375 390 390 405 1º lugar - China – 575 pts em Ciências; 2º lugar - Finlândia – 554 pts em Ciências; 53º lugar – Brasil TOTAL: 65 PAÍSES PARTICIPANTES Quanto maior a renda maior a escolaridade? A questão da quantidade • Desde a década de 90, observa-se o crescimento das matrículas na E. F. e E. M.; • Na E. F. a taxa de aprovação passou de 76% para 83%. Por outro lado...Por outro lado... Distorção idade-série: Muitos alunos não estão matriculados na série correta, devido aos altos índices de reprovação e abandono. 40% dos alunos entre 15 e 17 anos ainda estão no E. F. A questão da qualidade • Tivemos pistas da qualidade após 1990; • Entre 1995 e 2001 houve queda no desempenho em consequência da expansão/universalização da E.F. qualidade X gastos públicos • Atualmente = Brasil investe 5% do PIB; • A prioridade não é a educação básica! BRASÍLIA - Em meio à troca de comando no Ministério da Educação (MEC), um balanço produzido pela pasta revela que o gasto público por aluno, no Brasil, é cinco vezes maior no ensino superior do que na educação básica. O dado é de 2010 e considera a soma dos investimentos de municípios, estados e governo federal. O balanço cobre a última década e mostra que a diferença vem caindo ano a ano. Em 2000, o gasto público por estudante no ensino superior era 11,1 vezes maior. O que significa que a disparidade caiu mais que a metade no período 2000-2010. É natural que o investimento na educação superior seja maior. Mas era escandaloso o indicador de dez vezes mais. Hoje estamos emera escandaloso o indicador de dez vezes mais. Hoje estamos em cinco. E devemos melhorar pelo incremento contínuo dos investimentos na educação básica e não por cortes na educação superior, que está em expansão. (...) Segundo o ministro, países desenvolvidos destinam entre 2,5 e 4 vezes mais recursos por aluno no ensino superior, na comparação com o ciclo básico. Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/diferenca-do-investimento-na-educacao-basica- superior-cai-metade-3709272 A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou em 16/10/2012 a proposta que cria o PNE (Plano Nacional de Educação) e estabelece 10% do PIB para a área de Educação. • Em 2010, o país aplicou no ensino público 5,1% do PIB, aponta o balanço do Inep. Em 2000, o índice foi de 3,9%. Os países ricos investem 5% do PIB em educação. Só que têm um PIB (per capita) maior e uma dívida educacional menor do que maior e uma dívida educacional menor do que a brasileira. • De acordo com o Relatório Education at a Glance da OCDE (2012), Entre 2000 e 2009, o Brasil foi um dos países que mais aumentou os gastos com educação, sendo o primeiro no aumento de gastos por aluno. Ainda assim é importante mencionar que os gastosAinda assim é importante mencionar que os gastos brasileiros continuam inferiores aos dos países mais ricos, estando aquém das médias da OCDE. Política Educacional CF DE 1988 – 25% das receitas dos estados e municípios para a educação. Governo FHC FUNDEF (1998-2006) – Redistribuição de recursos somente para a E.F.; • Repasse de acordo com número de matrículas dos estados e municípios; • Incentivou os prefeitos à expandirem as redes municipais; • Contribuiu para a universalização da E. F; • Municipalização do ensino; Ex: rede municipal do Rio de Janeiro é a maior da América latina: 1.072 Escolas; 680.708 alunos matriculados; 42.122 professores. • 60% dos recursos do FUNDEF eram para salário de professores; • Elevou os salários da categoria, especialmente nas regiões mais pobres do Brasil. • O FUNDEF reduziu as desigualdades na distribuição de recursos; • Beneficiou as regiões mais pobres. Bolsa Escola – Famílias com renda per capta de R$ 90, recebiam R$ 15 por cada filho (no máximo 3) na idade entre 6 e 15 anos.idade entre 6 e 15 anos. Os filhos precisavam ter no mínimo 85% de frequência escolar. Governo Lula Em 2007, o FUNDEF virou FUNDEB • O FUNDEB passou a contemplar toda a educação básica, incluindo a E. I. e o E. M; • Incentivou os governantes a expandirem a oferta de E.I. e do E. M.; • Critérios parecidos com os do FUNDEF. Bolsa Família – Famílias em situação de pobreza e extrema pobreza recebem por filhos (crianças e adolescentes) que estiverem matriculados e frequentando a escola. Estudos afirmam que a Bolsa Família contribuiuEstudos afirmam que a Bolsa Família contribuiu para a queda da desigualdade de renda no Brasil Sistema Federal de Avaliação Responsabilização – Estabelece Metas e divulga resultados (desempenho); No entanto, não há premiação/punição. Veloso defende que: Melhoria da Qualidade Responsabilização com sistema de recompensa/punição Diferenciar recursos por escola de acordo com o número de matrícula e número de matrícula e desempenho. Aumentar a autonomia da escola
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