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141 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Unidade IV 7 Outras funções Nesta unidade, iremos relembrar os conceitos de funções exponenciais, funções logarítmicas e trigonométricas. Antes de introduzirmos funções trigonométricas, relembraremos trigonometria no triângulo retângulo. 7.1 função exponencial Funções exponenciais são funções nas quais a variável x encontra-se no expoente da expressão. Sua definição matemática é: Observação xf(x) a b= × com a 0≠ , b 0> , b 1≠ Exemplos: xf(x) 2= xf(x) 5 8= × x 23 f(x) 2 = 3x1 f(x) 4 = 7.1.1 Propriedades As funções exponenciais são calculadas por meio de uma potenciação, então as regras usuais para essa operação valem também para as exponenciais. As principais são: ( ) 0 x y (x y) x (x y) y yx (x y) 1) b 1 2) b b b b 3) b b 4) b b + − × = × = = = ( )x x x x x x x x x y xy 5) b c b c b b 6) c c 1 7) b b 8) b b − × = × = = = 142 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 7.1.2 Domínio Embora a potenciação só seja definida para expoentes inteiros, a função exponencial pode ser contínua, podendo ser calculada para qualquer valor real de x. Isso pode parecer estranho, mas a função exponencial não é definida com bases na operação de potenciação, e sim por meio da aproximação por polinômios. Para checar isso, basta usar qualquer calculadora que tenha a função x^y (apenas ^ em algumas) e, nesse caso, x será a base e y o expoente. Exemplos: 22 4= 0,44 1,65480pi = 32 8= e2 2,56532= 2,52 5,65685.....= 31,56 2,16023= 0,364 0,60709.....− = 3 2 1,82263= 7.1.3 Gráficos Considerando-se uma função exponencial no modelo f(x) - a × bx, há quatro modelos de gráficos possíveis para uma função exponencial, que variam de acordo com os valores de a e b na função. 1º caso: a > 0, b > 1 2º caso: a > 0, 0 < b < 1 143 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 3º caso: a < 0, b > 1 4º caso: a < 0, 0 < 1 7.1.4 Comparativo A função exponencial cresce muito mais rapidamente do que qualquer função polinomial, como as conhecidas funções linear e quadrática. Veja a seguir um gráfico e uma tabela comparando os crescimentos dessas três funções. Gráfico comparativo das funções linear, quadrática e exponencial 144 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Tabela comparativa das funções linear, quadrática e exponencial 7.2 função logarítmica Muitas vezes, ao resolvermos problemas que envolvem funções exponenciais, o que não sabemos é o próprio valor da variável independente, o x. Nesses casos, precisamos recorrer à função inversa da exponencial, que é a função logarítmica. Os logaritmos são usados há muito tempo na matemática, mas foi um matemático escocês, John Napier, que no século XVII estudou e desenvolveu o uso sistemático dos logaritmos. A função inicial dos logaritmos era facilitar operações com grandes números, pois naquela época não havia calculadoras e o desenvolvimento manual de expressões complexas tomava grande parte do próprio raciocínio matemático. 7.2.1 Definição As funções logarítmicas são definidas matematicamente da seguinte forma: Observação bf(x) a log x= × , com a ≠ 0, b > 0, b ≠ 1, x > 0 Exemplos: 2f(x) 2 log x= × f(x) 5 lnx= − × f(x) logx= − 3f(x) 3 log x= × Assim como as exponenciais, as funções logarítmicas podem ser de qualquer base (b), porém as bases mais usadas são a base 10 (log) e a base e (ln). Quando a logarítmica aparece em outra base, geralmente usamos regras para conversão para uma das bases anteriores. 7.2.2 Propriedades As funções logarítmicas vêm da exponenciação, e suas propriedades são bastante semelhantes. As principais são: 145 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 1. b b blog (x y) log x log y× = + 2. b b b x log log x log y y = − 3. nb blog x n log x= × 4. cb c log x log x log b = exemplos de aplicação 1. Nos EUA, em anos recentes, a população pode ser modelada pela função exponencial tp(t) 205 (1,0068)= × , na qual p é a população (em milhões) e t é o tempo em anos, com t = 0 correspondendo a 1970. Determine: a) A população americana em 2000. b) A população americana em 2010. c) Em que ano a população americana ultrapassará a casa dos 300 milhões de pessoas. Resolução: a) O problema nos informou que a contagem inicial é a partir de 1970, pois nesse ano temos que t = 0. Assim, para sabermos quantos anos decorrerão até 2000 fazemos: 2000 - 1970 = 30. Agora é só substituir na variável t para obtermos a população em 2000: 30p(t) 205 (1,0068) p(t) 205 1,22545 p(t) 251,21760 p(t) 251 = × = × = ≅ b) Devemos proceder como no exercício anterior. Para sabermos quantos anos decorrerão até 2010 fazemos: 2010 - 1970 = 40. Agora é só substituir na variável t para obtermos a população em 2010: 40p(t) 205 (1,0068) p(t) 205 1,31137 p(t) 268,83272 p(t) 269 = × = × = ≅ c) Agora o problema nos informa a quantidade da população, porém não fornece o tempo. Nesse caso, devemos aplicar a propriedade dos logaritmos: 146 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 t t t 300 205 (1,0068) 300 (1,0068) 205 1,46341 (1,0068) = × = = Agora temos a variável no expoente. Para resolvermos essa questão, temos que aplicar o log dos dois lados da igualdade. Podemos utilizar outra base, por exemplo, ln, porém deve ser aplicada dos dois lados da igualdade como segue abaixo: tlog1,46341 log1,0068 log1,46341 t log1,0068 log1,46341 t log1,0068 t 56,18569 t 56 = = × = = ≅ Se 1970 é t = 0, então 1970 + 56 = 2026. 2. Certa aplicação financeira rende 0,9% a.m. Considerando-se uma aplicação inicial de R$ 10.000,00, determine: a) Qual o montante da aplicação após 1 ano. b) Em quanto tempo a aplicação terá um saldo de R$ 15.000,00? Resolução: a) Para resolvermos esse problema, devemos primeiro identificar quem são as variáveis: Capital C 10.000 taxa i 0,9% ou 0,9 100 0,009 tempo t 1 ano = 12 meses Montante Capital + Juro = = = = ÷ = = = = Observação Para efetuar esses cálculos, devemos sempre utilizar o mesmo padrão de equivalência, ou seja, se a taxa for calculada mensalmente, o tempo também deverá ser calculado em meses. Ou, caso seja mais conveniente ser calculado anualmente, as duas grandezas devem ser calculadas anualmente.147 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Para resolvermos esse problema, podemos utilizar a fórmula do montante, que em matemática financeira é: nM C(1 i)= + , sendo. M = montante (capital inicial + juros do período); C = capital inicial; i = taxa de juros; n ou t = tempo. Substituindo, temos: 12M 10.000 (1 0,009) M 10.000 1,11350 M 11.135,09 M 11.135,00 = × + = × = ≅ b) Agora nos foi informado o montante e devemos descobrir o tempo. Substituindo na fórmula, temos: n n n n 15.000 10.000 (1 0,009) 15.000 10.000 (1,009) 15.000 1,009 10.000 1,5 1,009 = × + = × = = Novamente, temos a variável no expoente. Para resolvermos essa questão temos que aplicar o log dos dois lados da igualdade. Podemos utilizar outra base, por exemplo ln, porém deve ser aplicado dos dois lados da igualdade como segue abaixo: nln1,5 ln1,009 ln1,5 n ln1,009 ln1,5 n ln1,009 n 45,25410 n 45 = = × = = ≅ 3. Suponha que o valor de um terreno dobre a cada 15 anos. Se você comprou o terreno por R$ 64.000,00, o valor do terreno anos após a data da compra será dado por t 15V(t) 64000 2= × . Determine: 148 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 a) O valor do terreno 5 anos após a compra. b) O valor do terreno 20 anos após a compra. c) Em quanto tempo ele valerá R$ 100.000,00. Resolução: a) Como temos a função modelada, basta substituir o tempo de 5 anos nessa função. Assim, temos: 5 15v(t) 64.000 2 v(t) 64.000 1,25992 v(t) 80.634,94 v(t) 80.635,00 = × = × = ≅ b) Devemos fazer o mesmo procedimento anterior, porém ao invés de serem 5 anos, calcularemos para 20 anos: 20 15v(t) 64.000 2 v(t) 64.000 2,51984 v(t) 161.269,89 v(t) 161.270,00 = × = × = ≅ c) Nesse caso, o problema nos apresenta quanto valerá o terreno, porém não nos informa em quanto tempo. Utilizaremos o mesmo procedimento, alterando somente o valor das grandezas: t 15 t 15 t 15 t 15 100.000 64.000 2 100.000 2 64.000 1,5625 2 log1,5625 log2 t log1,5625 log2 15 log1,5625 t log2 15 t 0,64385 15 t 0,64385 15 t 9,65784 t 10 = × = = = = × = = = × = ≅ 149 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 4. Um automóvel que custava inicialmente R$ 16.000,00 se deprecia de tal forma que a cada ano vale 3 4 do que valia no ano anterior. Escreva uma expressão para o valor do automóvel em função do tempo (v(t)) e determine o valor do carro após 4 anos. Resolução: Modelando a função, temos: tv(t) 16.000 (0,75)= × Substituindo para sabermos o preço do carro após 4 anos, temos: 4v(t) 16.000 (0,75) v(t) 16.000 0,31640 v(t) 5062,50 = × = × = 8 trigOnOmetria 8.1 trigonometria no triângulo retângulo Um triângulo retângulo é uma figura plana que possui um ângulo reto (ângulo de 90º) e os outros dois ângulos são agudos. Em um triângulo retângulo, podemos estabelecer razões entre as medidas dos seus lados, que podem ser os catetos ou a hipotenusa. Os catetos são os lados que formam o ângulo reto e também que possuem medida menor em relação à hipotenusa. A hipotenusa é o lado que possui maior medida do triângulo retângulo. Ela também fica localizada opostamente ao ângulo reto (ângulo formado pelos catetos). Outra informação relevante é que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos, conforme o teorema de Pitágoras. Vamos observar a figura a seguir: a b c b a Hipotenusa = a Cateto = b Cateto = c 150 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 8.1.1 Relações métricas no triângulo retângulo Existem algumas relações métricas no triângulo retângulo que são: 1º 2 2 2a b c= + → teorema de Pitágoras 2º 2b m a= × 3º 2c n a= × 4º 2h m n= × 5º b c a h× = × saiba mais Para ver as demonstrações dessas relações vocês podem acessar: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A2ngulo_ret%C3%A2ngulo> <http://www.colegioweb.com.br/matematica/relacoes-metricas-nos- triangulos-retangulos.html> 8.1.2 Relações trigonométricas no triângulo retângulo Em um triângulo retângulo, dizemos que o seno de um ângulo é a razão entre as medidas do cateto oposto a esse ângulo sobre a hipotenusa. Por exemplo: a b c b a O seno do ângulo a é dado pela relação: cateto oposto a b hipotenusa a α = O seno do ângulo b é dado pela relação: cateto oposto a c hipotenusa a β = 151 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Nesse mesmo triângulo retângulo, é possível identificar o cosseno. Dizemos que o cosseno de um ângulo é a razão entre as medidas do cateto adjacente a esse ângulo sobre a hipotenusa. Por exemplo: a b c b a O cosseno do ângulo a é dado pela relação: cateto adjacente a c hipotenusa a α = O cosseno do ângulo b é dado pela relação: cateto adjacente a b hipotenusa a β = Ainda no triângulo retângulo, temos outra relação trigonométrica: a tangente. Dizemos que a tangente de um ângulo é a razão entre as medidas do cateto oposto a esse ângulo sobre o cateto adjacente a esse ângulo. Por exemplo: a b c b a A tangente do ângulo a é dada pela relação: cateto oposto a b cateto adjascente a c α = α A tangente do ângulo b é dada pela relação: cateto oposto a c cateto adjascente a b β =β Tabela de relações trigonométricas: seno sen x cateto oposto hipotenusa cosseno cos x cateto adjacente hipotenusa 152 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 tangente tg x cateto oposto sen cateto adjacente cos = cossecante cosec x hipotenusa 1 cateto oposto sen = secante sec x hipotenusa 1 cateto adjacente cos = cotangente cot x cateto adjacente 1 cateto oposto tg = Essas relações podem ser representadas como funções trigonométricas. Essas funções são divididas em duas partes: 1ª Temos representadas as funções: seno, cosseno e tangente, conforme a figura a seguir: 2ª Temos representadas as funções: cossecante, secante e cotangente que são consideradas funções inversas, conforme a figura a seguir: 153 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 8.1.3 Ângulos notáveis Existem alguns ângulos que, devido ao seu uso constante, acabam sendo mais explorados.É o caso dos ângulos de 30, 45 e 60 graus. Abaixo está a representação desses ângulos no ciclo trigonométrico: 154 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Tabela dos ângulos notáveis: Relações 30º 45º 60º Seno 1 2 2 2 3 2 Cosseno 3 2 2 2 1 2 Tangente 3 3 1 3 saiba mais Para ver o exemplo das demonstrações dos valores da tabela dos ângulos notáveis, você pode consultar: • BARRETO Filho, B.; SILVA, C. X. Matemática aula por aula. Volume único. Ensino Médio. São Paulo: FTD, 2000. • http://www.brasilescola.com/matematica/angulos-notaveis.htm Observação A circunferência pode ser dividida tanto em graus como em radianos. Radiano é um arco unitário cujo comprimento é igual ao comprimento do raio da circunferência no qual está inserido. Uma circunferência de raio r = 1possui a medida de 2π radianos. Tabela da relação entre as medidas: Arco 90º 180º 270º 360º Grau Radiano 2 pi rad πrad 3 2 pi rad 2πrad 155 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Lembrete Para conversões, utiliza-se normalmente a relação: 180º → π rad. 8.1.4 Relação fundamental Seja x ∈� 2 2sen x cos x 1+ = Para demonstrarmos essa igualdade, temos: a b c b a Temos que: b sen a c cos a α = α = Para demonstrarmos 2 2sen cos 1α + α = , substituiremos: 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 sen cos 1 b c 1 a a b c 1 a a b c 1 a α + α = + = + = + = Sabemos que, segundo Pitágoras: 2 2 2a b c= + , então: 2 2 a 1 a 1 1 = = Assim, fica demonstrada a relação fundamental da trigonometria: 2 2sen cos 1α + α = . 156 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 8.1.5 Lei dos senos Se considerarmos um triângulo qualquer, podemos verificar que as medidas dos lados são proporcionais aos senos dos ângulos opostos. Assim, a lei dos senos é representada por: ^ ^ ^ a b c senA senB senC = = Por exemplo: X y 8 30º Resolução: 8 x sen 90º sen 30º 8 x 1 0,5 x 4 = = = 8.1.6 Lei dos cossenos Se considerarmos um triângulo qualquer, podemos verificar que o quadrado da medida de um lado é igual à soma das medidas dos outros dois lados, menos duas vezes o produto destes pelo cosseno do ângulo formado. Assim, a lei dos cossenos é representada por: ^ 2 2 2 ^ 2 2 2 ^ 2 2 2 a b c 2bc cos A b a c 2ac cosB c a 2ab cosC = + − = + − = + − Por exemplo: 5 a x 13 157 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Resolução: ^ 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 a b c 2bc cos A 13 b 5 2 b 5 cos90º 169 b 25 10b 0 b 25 169 b 144( 1) b 144 b 12 = + − = + − × × = + − × − = + − − = − × − = = 8.2 funções trigonométricas 8.2.1 Círculo trigonométrico Algumas características do círculo trigonométrico são: • o seu centro é a origem dos pontos no plano cartesiano, ou seja, ponto (0,0); • o raio é unitário, ou seja, r = 1. O círculo trigonométrico possui dois sentidos: • Horário: esse é o sentido dos ponteiros do relógio. No círculo trigonométrico ele é negativo. • Anti-horário: esse é o sentido contrário dos ponteiros do relógio. No círculo trigonométrico ele é positivo. 158 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 8.2.2 Seno de arcos notáveis A seguir, representaremos o seno dos arcos 0º, 90º, 180º, 270º e 360º que são considerados arcos notáveis no círculo trigonométrico, pois cada 90º percorridos no sentido anti-horário significa a passagem por um quadrante. Se calcularmos o seno de 0º, iremos notar que no eixo das ordenadas não existe arco. Logo sen0º = 0 Se calcularmos o seno de 90º, iremos notar que no eixo das ordenadas existe um ângulo de 90º formado pelo arco que inicia em B e termina em C, sendo C(0,1). Logo sen90º=1. 159 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Se calcularmos o seno de 180º, iremos notar que no eixo das ordenadas existe um ângulo de 180º formado pelo arco que inicia em B e termina em D, sendo D(-1,0). Logo, sen180º = 0. Se calcularmos o seno de 270º, iremos notar que no eixo das ordenadas existe um ângulo de 270º formado pelo arco que inicia em B e termina em E, sendo E(0,-1). Logo, sen270º = –1. 160 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Se calcularmos o seno de 360º, ou seja, a volta completa no círculo, iremos notar que no eixo das ordenadas existe um ângulo de 360º formado pelo arco que inicia em B e termina em B, sendo B(1,0). Logo, sen360º = 0. 8.3 função seno Chamamos de função seno a função f : ,f(x) sen x→ =� � . A representação gráfica da função seno é: A seguir estão representados os valores notáveis da função seno: º rad sen 0 0 0 30 π/6 1/2 45 π/4 √2/2 60 π/3 √3/2 90 π/2 1 O domínio da função seno é constituído pelo conjunto dos números reais. Já o conjunto imagem da função seno é o intervalo [-1;1]. A função seno é uma função periódica cujo período é o número 2π. 8.3.1 Cosseno de arcos notáveis A seguir representaremos os cossenos dos arcos 0º, 90º, 180º, 270º e 360º que são considerados arcos notáveis no círculo trigonométrico, pois cada 90º percorridos no sentido anti-horário significa a passagem por um quadrante. 161 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Se calcularmos o cosseno de 0º, iremos notar que no eixo das abscissas não existe arco. Porém, o eixo das abscissas é representado pelo cosseno. Logo, cos0º = 1. Se calcularmos o cosseno de 90º, iremos notar que existe um arco que inicia em B e termina em C, cujo ponto é C = (0,1). Logo, cos90º = 0. 162 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Se calcularmos o cosseno de 180º, iremos notar que existe um arco que inicia em B e termina em D, cujo ponto é D = (-1,0). Logo, cos180º = -1. Se calcularmos o cossenode 270º, iremos notar que existe um arco que inicia em B e termina em E, cujo ponto é E = (-1,0). Logo, cos270º = 0. Se calcularmos o cosseno de 360º, iremos notar que existe um arco que inicia-se em B e termina em B, cujo ponto é B=(1,0). Logo, cos360º=1. 8.4 função cosseno Chamamos de função cosseno a função f : ,f(x) cos x→ =� � . A representação gráfica da função cosseno é: 163 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 A seguir estão representados os valores notáveis da função cosseno: º rad cos 0 0 1 30 π/6 √3/2 45 π/4 √2/2 60 π/3 1/2 90 π/2 0 O domínio da função cosseno é constituído pelo conjunto dos números reais. Já o conjunto imagem da função cosseno é o intervalo [-1;1]. A função cosseno também é uma função periódica cujo período é o número 2π. 8.5 função tangente Chamamos de função tangente a função f : x | x 2k , f(x) tg x 2 pi ∈ ≠ + pi → = � � . A representação gráfica da função tangente é: 164 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 A seguir estão representados os valores notáveis da função tangente: º rad tg 0 0 0 30 π/6 √3/3 45 π/4 1 60 π/3 √3 90 π/2 n/a O conjunto imagem da função tangente é o conjunto dos números reais. A função tangente também é uma função periódica, porém seu período é π. Observação Funções inversas f(x) 1 f(x) f(x)-1 sen x cosec x arcsen x cos x sec x arccos x tg x cotg x arctg x exemplos de aplicação 1. Num triângulo retângulo, a soma das medidas dos catetos vale 7 cm. Determinar as medidas desses catetos, sabendo que a hipotenusa vale 5 cm. Resolução: Primeiro vamos modelar o problema utilizando Pitágoras: 2 2 2 2 2 2 a 5 a b c 5 b c = = + = + O problema nos informa que: b + c = 7, com essas informações podemos modelar um sistema: 2 2 b c 7 equação I b c 25 equação II + = → + = → 165 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Agora podemos isolar b ou c . Isolando b , temos: b 7 c equação III= − → . Substituindo a equação III em II, temos: 2 2 2 2 2 2 2 b c 25 (7 c) 25 49 14c c c 25 2c 14c 49 25 0 2c 14c 24 0 + = − = − + + = − + − = − + = Chegamos a uma equação de 2º grau e utilizaremos Bhaskara para resolver: ( ) 2 2 b 4ac 14 4 2 24 196 192 4 ∆ = − ∆ = − − × × ∆ = − ∆ = b x 2a ( 14) 4 x 2 2 14 2 x 4 − ± ∆ = − − ± = × ± = 14 2 16 x ' 4 4 4 + = = = 14 2 12 x ' 3 4 4 − = = = 2. João pretende fazer uma experiência com uma bolinha de borracha. Ele vai soltar a bolinha de uma plataforma que forma um ângulo de 30 graus com a parede vertical. O topo dessa plataforma tem 6 metros de distância em relação ao solo. Determine o comprimento da plataforma. Resolução: Vamos reproduzir a figura da rampa: 166 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 a 30º b 6 Visualizando a figura, podemos calcular: C.O cos30º hip 3 6 2 a a 3 12 12 a 3 12 3 a 3 3 12 3 a 3 a 4 3 = = = = = = × = = 3. Para quais valores de k a equação sen x = k² - 1 tem solução? Sabemos que a função sen: 2 1 senx 1 1 k 1 1 − ≤ ≤ − ≤ − ≤ Faremos essa inequação em dois sistemas: 2 2 1 k 1 inequação I k 1 1 inequação II − ≤ − → − ≤ → Resolvendo I, temos: 167 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 2 2 2 1 1 1 1 0 k k k k − ≤ − ≥ − + ≥ ⇒ ∀ ∈� Resolvendo II, temos: 2 2 2 k 1 1 k 1 1 k 2 k 2 − ≤ ≤ + ≤ ≤ V k / 2 k 2= ∈ − ≤ ≤� 4. Considere a função f(x) = 10 + 5 cos 2x. Resolução: a) Qual o menor valor que a função atinge? b) Para qual valor de x a função atinge seu mínimo? Sabemos que 1 cos x 1− ≤ ≤ . Portanto, o menor valor de f(x) será quando cos x = -1. Assim, teremos: f(x) 10 5 ( 1) 5= + × − = Considerando o item anterior temos que f(x) = 5, então temos: 5 10 5cos x 10 5 5cos x 5 5cos x cos x 1 = + − + = − = = − x 2k,k= pi + ∈� 168 Unidade IV Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 resumo Nesta unidade estudamos outros modelos de funções como as exponenciais e logarítmicas, que também são utilizadas para a resolução de problemas cotidianos. Resgatamos também os conceitos de trigonometria para que pudéssemos trabalhar com as funções trigonométricas. exercícios Questão 1. (ENEM/2010) Um satélite de telecomunicações, t minutos após ter atingido sua órbita, está a r quilômetros de distância do centro da Terra. Quando r assume seus valores máximo e mínimo, diz-se que o satélite atingiu o apogeu e o perigeu, respectivamente. Suponha que, para esse satélite, o valor de r em função de t seja dado por r t x t ( ) = + ( ) 5865 1 0 15 0 06, cos , Um cientista monitora o movimento desse satélite para controlar o seu afastamento do centro da Terra. Para isso, ele precisa calcular a soma dos valores de r, no apogeu e no perigeu, representada por S. O cientista deveria concluir que, periodicamente, S atinge o valor de: A) 12.765 km. B) 12.000 km. C) 11.730 km. D) 10.965 km. E) 5.865 km. Resposta correta: alternativa B. Análise das alternativas Na equação dada, como -1 < cos(0,06t)< 1, teremos: Passo 1) máximo 5865 5865 5865 r 6900 1 0,15.( 1) 1 0,15 0,85 = = = = + − − Passo 2) mínimo 5865 5865 5865 r 5100 1 0,15.(1) 1 0,15 1,15 = = = = + + Logo, máximo mínimoS r r 6900 5100 12000= + = + = 169 MateMática Re vi sã o: L ea nd ro - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 3/ 05 /1 1 // 2 ª R ev isã o - Am an da / Co rr eç ão - M ár ci o - 16 /0 5/ 11 Então: A) Alternativa incorreta Justificativa: de acordo com os cálculos. B) Alternativa correta. Justificativa: de acordo com os cálculos. C) Alternativa incorreta. Justificativa: de acordo com os cálculos. D) Alternativa incorreta. Justificativa: de acordo com os cálculos. E) Alternativa incorreta. Justificativa: de acordo com os cálculos. Questão 2. (FUVEST-2010) Tendo em vista as aproximações 10log 2 0,30≅ , 10log 3 0,48≅ , então, o maior número inteiro n que, satisfazendo n 41810 12≤ , é igual a: A) 424 B) 437 C) 443 D) 451 E) 460 Resolução desta questão na Plataforma. 170 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 BL PL - CIÊNCIAS MATEMÁTICA NÚMEROS PRIMOS.JPG. Largura: 400 pixels.Altura: 63 pixels. 8,3 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://mesquita.blog.br/ciencias-matematica-numeros-arabicos>. Acesso em: 11 abr. 2011. REFERÊNCIAS Textuais BARBONI, A.; PAULETTE, W. Cálculo e análise (cálculo diferencial e integral): fundamentos de matemática. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2007. BARRETO Filho, B.; SILVA, C. X. Matemática aula por aula. Ensino Médio. São Paulo: Editora FTD, 2000. BRADLEY, G. L.; HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2008. DEMANA, F. et al. Pré-cálculo. 1. ed. São Paulo: Editora Pearson Education do Brasil, 2009. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. São Paulo: Editora Makron, 1992. GIOVANNI, J. R.; CASTRUCCI, B.; GIOVANNI Jr., J.R. A conquista da matemática. Ensino Fundamental. São Paulo: Editora FTD, 1998. 4 v. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1997. HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2002. IEZZI, G.; DOLCE, O.; MACHADO, A. Matemática e realidade. Ensino Fundamental. 5. ed. São Paulo: Editora Atual, 2005. 4 v. MORETTIN, P. A.; HARZZAN, S. B. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Editora Saraiva, 2003. STEWART, J. Cálculo. Vol. I. São Paulo: Editora Pioneira-Thomson Learning, 2001. THOMAS, G. Cálculo. Vol. I. 11. ed. São Paulo: Editora Pearson, 2009. 171 Exercícios Unidade I – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2010: 2º dia. Disponível em: <http://download.inep. gov.br/educacao_basica/enem/provas/2010/AMARELO_Domingo_GAB.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2011. Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2010: 2º dia. Disponível em: <http://download.inep. gov.br/educacao_basica/enem/provas/2010/AMARELO_Domingo_GAB.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2011. Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2010: 2º dia. Disponível em: <http://download.inep. gov.br/educacao_basica/enem/provas/2010/AMARELO_Domingo_GAB.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2011. Unidade II – Questão 2: FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA PARA O VESTIBULAR (FUVEST). Vestibular 2007 1ª fase: conhecimentos gerais. Questão 31. Disponível em: <http://www.fuvest.br/vest2007/provas/ p1f2007v.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2011. Unidade III – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2010: 2º dia. Disponível em: <http://download.inep. gov.br/educacao_basica/enem/provas/2010/AMARELO_Domingo_GAB.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2011. Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2008: Matemática. Questão 11. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/Enade2008_RNP/MATEMATICA.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2011. Unidade IV – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2010: 2º dia. Disponível em: <http://download.inep. gov.br/educacao_basica/enem/provas/2010/AMARELO_Domingo_GAB.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2011. Unidade IV – Questão 2: FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA PARA O VESTIBULAR (FUVEST). Vestibular 2010 1ª fase: conhecimentos gerais. Questão 73. Disponível em: <http://www.fuvest.br/vest2010/1fase/p1f2010v. pdf>. Acesso em: 18 mai. 2011. Sites <http://www.brasilescola.com/matematica/angulos-notaveis.htm> <http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A2ngulo_ret%C3%A2ngulo> <http://www.colegioweb.com.br/matematica/relacoes-metricas-nos-triangulos-retangulos.html> 172 173 174 175 176 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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