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Aula 5 Química das Águas parte 3

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LEMBRETES
Aula 7Aula 7 (17/06): Não haverá aula (ENCI)
QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTALQUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL
1º período de 2013
Aula 8Aula 8 (24/06): 1º seminário
(artigo sobre Água)
Prof. Rafael SousaProf. Rafael Sousa
Departamento de Química – UFJF
Dicas para o Seminário Dicas para o Seminário –– slides da apresentaçãoslides da apresentação
�������� Organizar a apresentação numa sequencia lógicaOrganizar a apresentação numa sequencia lógica
�������� Título – Objetivo – Justificativa – Princípio do método –
Parte experimental Parte experimental –– Resultados Resultados – Conclusões – Considerações 
finais, ou:
��������Título – Objetivo – Justificativa – Princípio do método –
Parte experimental Parte experimental ++ ResultadosResultados – Conclusões – Considerações 
finais
�������� Colocar nos Colocar nos slidesslides apenas as informações principais apenas as informações principais �������� Colocar nos Colocar nos slidesslides apenas as informações principais apenas as informações principais 
Tópicos, gráficos, tabelas e figuras com boa resolução
�������� Buscar o uso de Buscar o uso de frases curtas frases curtas e evitar e evitar slidesslides muito “cheios”muito “cheios”
�������� Enumerar os Enumerar os slidesslides e usar cores que contrastem com o fundoe usar cores que contrastem com o fundo
�������� Usar, com moderação, Usar, com moderação, laser pointerlaser pointer ou varinhaou varinha
�������� Considerar que o tempo médio que se gasta por Considerar que o tempo médio que se gasta por slideslide é de 1é de 1--2 min2 min
Fazer uma prévia para testar o tempo e a forma de falar
Dicas para o Seminário Dicas para o Seminário –– slides e enfoque da apresentaçãoslides e enfoque da apresentação
Leitura recomendadaLeitura recomendada**::
Disponível do Disponível do linklink “Materiais de Apoio” no site do Grupo “Materiais de Apoio” no site do Grupo BaccanBaccan
http://www.ufjf.br/baccan/disciplinas/disciplinas/
Aula 5: Química das Águas
QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTALQUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL
Purificação de águas poluídas
Prof. Rafael SousaProf. Rafael Sousa
Departamento de Química – UFJF
1º período de 2013
- Tratamento de água para abastecimento
- Tratamento de efluentes domésticos
INTRODUÇÃO
Necessidade de tratamento de águas e efluentestratamento de águas e efluentes – causa histórica
O aumento da população e o desenvolvimento industrial
���� Poluem a água usada no abastecimento
���� geram efluentes domésticos e industriais
- Também poluem a água e o solo ...Também poluem a água e o solo ...- Também poluem a água e o solo ...Também poluem a água e o solo ...
Existem PROCESSOS físicos, químicos e biológicos para tratar
ÁGUAS POLUÍDAS
�������� Águas usadas para abastecimento
�������� Efluentes
INTRODUÇÃO
A ÁGUA usada para ABASTECIMENTO
A água para essa finalidade sempre deve ser tratada ?A água para essa finalidade sempre deve ser tratada ?
���� FONTES potáveis:
Processo de desinfecçãoProcesso de desinfecção
���� FONTES nãonão potáveis:
Estação de Tratamento de Água (ETA)Estação de Tratamento de Água (ETA)Estação de Tratamento de Água (ETA)Estação de Tratamento de Água (ETA)
FONTES de água para abastecimento
�������� Águas superficiais (geralmente menos “puras”)
ExpostasExpostas continuamentecontinuamente aa váriosvários tipostipos dede poluentespoluentes
�������� Águas subterrâneas
FIGURFIGURA: A: http://www.grupoescolar.com/a/b/FA37F.jpghttp://www.grupoescolar.com/a/b/FA37F.jpg, acessada 10, acessada 10--0606--1313
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DA ÁGUA (ETA)
PROCESSO REALIZADO EM ETAPAS
1º- Coagulação/floculaçãoCoagulação/floculação
2º- DecantaçãoDecantação
3º- FiltraçãoFiltração
4º- DesinfecçãoDesinfecção
Estas operações têm como principais objetivos:Estas operações têm como principais objetivos:
-- AA remoçãoremoção dede materialmaterial particulado,particulado, bactériasbactérias ee algasalgas
-- RemoçãoRemoção dada matériamatéria orgânicaorgânica dissolvidadissolvida queque confereconfere corcor àà águaágua
--.RemoçãoRemoção ouou destruiçãodestruição dede organismosorganismos patogênicospatogênicos taistais comocomo bactériasbactérias
ee vírusvírus
Estas operações podem sofrer variações dependendo podem sofrer variações dependendo da fonte de 
água e dos padrões de qualidade a serem alcançados
A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DA ÁGUA
Esquema simplificado de uma ETA *Esquema simplificado de uma ETA *
(Linha líquida)
�A ETA também tem uma estação de tratamento de sólidos (Linha sólidaLinha sólida)
São tratados os resíduos gerados na Linha líquida
(*) (*) http://www.aguasdesantoandre.pt/layout.asp?http://www.aguasdesantoandre.pt/layout.asp?areaarea=9&=9&subareasubarea=25=25, acessado dia 05, acessado dia 05--0606--1313
AS ETAPAS DO TRATAMENTO DA ÁGUA
11-- Captação
A água que chega à Estação de Tratamento de Água é captada diretamente nos
rios (águaságuas superficiaissuperficiais) ou no subsolo (águaságuas subterrâneassubterrâneas)
�������� LINHALINHA LÍQUIDALÍQUIDA
22-- Gradagem
São retirados da água os resíduos de maior dimensão como folhas, ramos,
embalagens, etc., que ficam retidos em grades por onde a água é forçada a passarembalagens, etc., que ficam retidos em grades por onde a água é forçada a passar
�������� PROCESSOSPROCESSOS DEDE CLARIFICAÇÃOCLARIFICAÇÃO
33-- Floculação/ coagulação
SãoSão formados “flocos” comcom asas susbtânciassusbtâncias dispersasdispersas ee umum reagentereagente floculantefloculante::
os contaminantes co-precipitam com o Al(OH)3, p. ex., na etapa de DecantaçãoDecantação
�� melhora osos índicesíndices dede turbidez (partículas > 10-4 mm), cor e sabor (partículas
menores que 10-4 mm)
AS ETAPAS DO TRATAMENTO DA ÁGUA
Floculação/ coagulação
SãoSão formados “flocos” comcom asas susbtânciassusbtâncias dispersasdispersas ee umum reagentereagente floculantefloculante::
os contaminantes co-precipitam com o Al(OH)3, p. exx., na etapa de Decantação
�� melhora osos índicesíndices dede turbidez (partículas > 10-4 mm), cor e sabor (partículas
menores que 10-4 mm)
-- UsoUso dede agentesagentes “floculantes”“floculantes”:: Al2(SO4)3 ,, saissais dede ferroferro ee polímerospolímeros
orgânicosorgânicos
NecessidadeNecessidade dede remoçãoremoção dede MgMg22++:: Al2 (SO4)3 ++ NaAlO2NecessidadeNecessidade dede remoçãoremoção dede MgMg :: Al2 (SO4)3 ++ NaAlO2
ExEx dede reaçãoreação emem águaágua levementelevemente alcalinaalcalina::
AlAl22(SO(SO44))33 14,3 H14,3 H22O + 3Ca(HCOO + 3Ca(HCO33))22 �� 2 2 Al(OH)Al(OH)33 + 3CaSO+ 3CaSO44 + 6CO+ 6CO22 + 14,3H+ 14,3H22OO
� ANÁLISES PRÉVIAS são importantes para ajustar o pH , quando necessário
AS ETAPAS DO TRATAMENTO DA ÁGUA
�������� Parte da purificação da água ocorre por meio de um processo de Parte da purificação da água ocorre por meio de um processo de 
“transferência de fase”“transferência de fase”
Água superficial sendo tratada em 
uma ETA, após a adição de um agente 
floculante
EstaEsta etapaetapa éé realizadarealizada emem câmarascâmaras ((floculadoresfloculadores)) ondeonde águaágua éé levementelevemente
agitada,agitada, facilitandofacilitando aa aglutinaçãoaglutinação dede impurezasimpurezas
AS ETAPAS DO TRATAMENTO DA ÁGUA
44-- Decantação
É um processo de separação física das partículas em suspensão,
clarificandoclarificando aa águaágua e reduzindoreduzindo em grande porcentagem as impurezasimpurezas
� As partículas decantadas, mais “pesadas” que a água, ficam
depositadas no fundo do decantador
� Processo que dura, em média, 3 h� Processo que dura, em média, 3 h
55-- Filtração
A água passa por filtros de areia e/ou carvão ativado, nos quais ficam
retidas as partículas pequenas (não decantadas) e uma infinidade de
substâncias solúveis (adsorção no carvão)� melhora características como odor
e sabor
��������PROCESSOSPROCESSOS DEDE DESINFECÇÃODESINFECÇÃO
AS ETAPAS DO TRATAMENTO DA ÁGUA
66-- Desinfeção (geralmente cloração ouou ozonização ouou radiação UV)
É a eliminação de microorganismos não retidos nas etapas anteriores
� Adição de “cloro” (gás ou solução de hipoclorito)
� Fluoretação: adição de “flúor”
(fluorsilicato de sódio ouou ácido fluorsilícico)
�������� ANÁLISESANÁLISES DEDE CONTROLECONTROLE
ETAPA FINAL: análises físico-químicas e microbiológicas para
atestar a qualidade da águaágua ((PortariaPortaria númeronúmero 3636 dodo MinistérioMinistério dada SaúdeSaúde,, dede 1919
dede janeirojaneiro dede 19901990))
ARMAZENAGEMARMAZENAGEM
DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO PARAPARA ASAS RESIDÊNCIASRESIDÊNCIAS
(podem ocorrer contaminações)
�� FicamFicam resíduosresíduos (tanque(tanque decantação)decantação)::
tratamentotratamento dada LinhaLinha SÓLIDASÓLIDA
Desidratação de Lamas
“Sobram” resíduos provenientes dos processos de clarificação: lamas
� São encaminhadas para a desidratação (estabilizaçãoestabilização químicaquímica) e
estabilizaçãoestabilização microbiológicamicrobiológica devido à grande quantidade de água
AS ETAPAS DO TRATAMENTO DA ÁGUA
-- AA desidrataçãodesidratação (secagem)(secagem) podepode serser feitafeita dede váriasvárias formas,formas, evaporaçãoevaporação emem
leitos,leitos, usouso dede filtrosfiltros (tipo(tipo prensa),prensa), etcetc
-- AA lamalama tratadatratada éé transportadatransportada parapara umum destinodestino finalfinal adequado,adequado, sendosendo possívelpossível
oo seuseu aproveitamentoaproveitamento comocomo aduboadubo orgânicoorgânico::
Composição, em % média, Composição, em % média, de lamas de de lamas de ETAsETAs após tratamentoapós tratamento
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA 
(DESINFECÇÃO)
•• AA desinfecçãodesinfecção ocorreocorre parapara assegurarassegurar queque aa águaágua estejaesteja livrelivre dede
microorganismosmicroorganismos patogênicospatogênicos
•• OsOs processosprocessos utilizadosutilizados temtem vantagensvantagens ee desvantagensdesvantagens !!
AA cloraçãocloração éé oo métodométodo dede desinfecçãodesinfecção maismais comumentecomumente utilizadoutilizado
nana maioriamaioria dosdos paísespaíses
QuantidadesQuantidades suficientessuficientes dede “cloro”“cloro” sãosão adicionadasadicionadas
àà águaágua visandovisando destruirdestruir ouou inativarinativar osos organismosorganismos alvoalvo
ÉÉ umum métodométodo confiável,confiável, dede relativorelativo baixobaixo custo,custo, simplicidadesimplicidade
operacionaloperacional ee cujocujo excesso,excesso, nono tratamento,tratamento, favorecefavorece aa biosegurançabiosegurança nono
armazenamentoarmazenamento ee transportetransporte dada águaágua tratadatratada
ReaçõesReações químicasquímicas::
OO gásgás clorocloro reagereage quasequase completamentecompletamente comcom aa águaágua formandoformando oo
ácidoácido hipoclorosohipocloroso::
ClCl22 + H+ H22O O HOClHOCl + H+ H++ + Cl+ Cl--
EmEm pHpH maismais alcalinos,alcalinos, oo ácidoácido hipoclorosohipocloroso sese dissocia,dissocia, gerandogerando osos
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA: 
DESINFECÇÃO COM CLORO
EmEm pHpH maismais alcalinos,alcalinos, oo ácidoácido hipoclorosohipocloroso sese dissocia,dissocia, gerandogerando osos
íonsíons HH++ ee OClOCl--::
HOClHOCl HH++ ++ OClOCl--
ESPÉCIES BACTERICIDAS DE “CLORO LIVRE”ESPÉCIES BACTERICIDAS DE “CLORO LIVRE”
O Cl2 reage também com outras espécies presentes na 
água, antes de se converter em HOCl ou OCl-
“Problema”“Problema”:: oo clorocloro reagereage comcom substânciassubstâncias orgânicasorgânicas presentespresentes
nana águaágua produzindoproduzindo trialometanostrialometanos (THM)(THM):: CHX3 (X = cloro, bromo ou
uma combinação de ambos)
�������� ProblemasProblemas dada desinfecçãodesinfecção comcom clorocloro
•• OO compostocomposto dede maiormaior preocupaçãopreocupação éé oo CHClCHCl33:: clorofórmioclorofórmio
ProdutoProduto dada reaçãoreação dodo HOClHOCl reagereage comcom matériamatéria orgânicaorgânica
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA: 
DESINFECÇÃO COM CLORO
•• OsOs THMTHM nãonão sãosão removidosremovidos dada águaágua atravésatravés dodo tratamentotratamento
convencionalconvencional
�� DeveDeve--sese assegurarassegurar queque aa matériamatéria orgânicaorgânica estejaesteja ausenteausente
dada águaágua queque vaivai serser submetidasubmetida àà cloraçãocloração !!
O O risco de contrair doenças risco de contrair doenças causadas por esses compostos é causadas por esses compostos é menormenor do do 
que o de contrair doenças por organismos patogênicos !que o de contrair doenças por organismos patogênicos !
Se a água contém fenol ou um derivado, o cloro substitui facilmente os
átomos de hidrogênio do anel para dar lugar a fenóis clorados que além
do gosto e odor ofensivos, são tóxicos
Troca-se o clorocloro por dióxidodióxido dede clorocloro quando o suprimento de
�������� OutroOutro pproblemaroblema dada desinfecçãodesinfecção comcom clorocloro
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA: 
DESINFECÇÃO COM CLORO E DIÓXIDO DE CLORO
Troca-se o clorocloro por dióxidodióxido dede clorocloro quando o suprimento de
água bruta está contaminado temporariamente com fenóisfenóis, sendo
usando especialmente nos EUA e Europa
ENTRETANTO,ENTRETANTO, oo usouso dodo ClOClO22
..
nãonão éé umauma cloraçãocloração
propriamentepropriamente
ReaçãoReação dede obtençãoobtenção
Obtenção a partir de clorito: ClO2- ClO2
.. + e- (realizada in situ)
oxidação
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA: 
DESINFECÇÃO COM CLORO E DIÓXIDO DE CLORO
Desvantagens na utilização de dióxido de cloro
• Assim como o ozônio, nãonão podepode serser estocadoestocado (explosivo) sendo gerado
inin situsitu
• “Pequenas” frações de dióxido de cloro são convertidas em íons ClO2-
e ClO3- cuja presença RESIDUAL na água final pode causar problemas
Vantagens na utilização de dióxido de cloro
O dióxido de cloro não é um agente de cloração: geralmente não
introduz átomos de cloro nas substâncias com as quais reage
Oxida a matéria orgânica formando quantidades muitomuito menoresmenores
de subprodutos orgânicos tóxicos que quando é usado cloro molecular
e ClO3- cuja presença RESIDUAL na água final pode causar problemas
de saúde
TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS
(Tratamento de esgoto)
AA necessidadenecessidade (ou(ou importância)importância) dodo tratamentotratamento
�� OO esgoto,esgoto, semsem tratamento,tratamento, provocaprovoca doisdois efeitosefeitos negativosnegativos na água
em que é lançado ::
11)) Diminuição do O2 dissolvido
22)) Aumento na emissão de CO222)) Aumento na emissão de CO2
{CH2O} + OO2 (2 (aqaq)) ���� COCO2 (g)2 (g) + H2O
�� PossibilidadesPossibilidades parapara tratamentotratamento �� decomposiçãodecomposição dada matériamatéria
orgânicaorgânica antesantes dodo seuseu lançamentolançamento emem corposcorpos dede águaágua
11)) Tratamentos aeróbios
22)) Tratamentos anaeróbios
33)) Tratamento aeróbio - anaeróbio
TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS
O esgoto doméstico O esgoto doméstico não temnão tem apenas matéria orgânicaapenas matéria orgânica
�� ContémContém 9999,,99%% águaágua ee 00,,11%% dede sólidossólidos::
-- sólidos suspensos
-- sólidos dissolvidos
-- matéria orgânica
-- nutrientes minerais - N e P (principalmente)
-- organismos patogênicos - vírus, bactérias, protozoários e
helmintos
�� OO esgotoesgoto devedeve serser tratadotratado emem locallocal apropriadoapropriado (Estações(Estações dede
TratamentoTratamento dede EfluentesEfluentes –– ETEsETEs))
AA águaágua resultanteresultante podepode serser:: -- reutilizada (processos industriais)
-- lançada nos rios
TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS
O tratamento convencional envolve O tratamento convencional envolve 3 etapas 3 etapasprincipaisprincipais
�� Tratamento preliminarTratamento preliminar
-- Remoção de sólidos grosseiros e areia
Utilização de gradesgrades e “caixas” de sedimentaçãocaixas” de sedimentação (Caixa de areia)
�� Tratamento primárioTratamento primário
-- Remoção de sólidos sedimentáveis, substâncias 
flutuantes e parte da matéria orgânica EM SUSPENSÃO
Utilização de decantadores (tanques) no qual o 
sólido sedimentado é chamado de LODO PRIMÁRIO BRUTO
�� Tratamento secundárioTratamento secundário
-- Remoção da MATÉRIA ORGÂNICA dissolvida e 
daquela ainda em suspensão
Utilização de processos que empregam 
microorganismos
TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS
Descrição do tratamento convencionalDescrição do tratamento convencional
�� Tratamento preliminar Tratamento preliminar –– primário primário -- secundário secundário –– Tratamento do lodoTratamento do lodo
ESGOTO TRATAMENTOESGOTO
Latas
Papelão
Tecidos
...
Sedimentação
da
areia
TRATAMENTO
PRIMÁRIO
TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS
Descrição do tratamento convencionalDescrição do tratamento convencional
�� Tratamento preliminar Tratamento preliminar –– primárioprimário –– secundário secundário -- Tratamento do lodoTratamento do lodo
TRATAMENTO TRATAMENTOTRATAMENTO
PRELIMINAR
Decantador
Sólidos sedimentáveis
Matéria orgânica (suspensão)
TRATAMENTO
SECUNDÁRIO
TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS
Descrição do tratamento convencionalDescrição do tratamento convencional
�� Tratamento preliminar Tratamento preliminar –– primário primário –– secundáriosecundário -- Tratamento do lodoTratamento do lodo
TRATAMENTO Degradação biológicaDegradação biológica LANÇAMENTOEM RIOS
“Remoção”:
- da matéria orgânica dissolvida
- matéria orgânica ainda em suspensão
Diferentes processos:
- princípio (decomposição é aeróbio e/ou anaeróbia)
- configuração (volume e custo)
TRATAMENTO
PRIMÁRIO Degradação biológicaDegradação biológica EM RIOS
TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS
Descrição do tratamento convencionalDescrição do tratamento convencional
�� Tratamento preliminar Tratamento preliminar –– primário primário –– secundáriosecundário -- Tratamento do lodoTratamento do lodo
Sistemas aeróbiosaeróbios usados para o Tratamento secundário
�� LagoasLagoas dede estabilizaçãoestabilização –– exemplosexemplos::
- Lagoas facultativas: decomposição natural, em contato com o- Lagoas facultativas: decomposição natural, em contato com o
ar e a luminosidade ambientes
maismais simples,simples, pequenaspequenas comunidadescomunidades
- Lagoas anaeróbias – lagoas facultativas
duasduas lagoas,lagoas, eficiênciaeficiência superiorsuperior
VARIAÇÕESVARIAÇÕES ......
Descrição do tratamento convencionalDescrição do tratamento convencional
�� Tratamento preliminar Tratamento preliminar –– primário primário –– secundáriosecundário -- Tratamento do lodoTratamento do lodo
Sistemas aeróbios usados para o Tratamento secundário
�������� LagoasLagoas dede estabilizaçãoestabilização –– exemplosexemplos::
- Lagoas facultativas
- Lagoas anaeróbias – lagoas facultativas
VARIAÇÕESVARIAÇÕES
- Lagoa aeradada facultativa: processo aeróbio, catalisadocatalisado pela
aeração
bastantebastante eficiente,eficiente, custoscustos consideráveisconsideráveis
- Lagoa aerada de mistura completa – lagoa de decantação:
aeração e agitação
eficiente,eficiente, rápidorápido masmas queque exigeexige umauma lagoalagoa dede decantaçãodecantação
TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS
Descrição do tratamento convencionalDescrição do tratamento convencional
�� Tratamento preliminar Tratamento preliminar –– primário primário –– secundáriosecundário -- Tratamento do lodoTratamento do lodo
Ilustração daIlustração da Lagoa aerada facultativaLagoa aerada facultativa
ESGOTO
As Lagoas de estabilização envolvem principalmente 
processos aeróbios
TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS
Descrição do tratamento convencionalDescrição do tratamento convencional
�� Tratamento preliminar Tratamento preliminar –– primário primário –– secundáriosecundário -- Tratamento do lodoTratamento do lodo
Sistemas aeróbios usados para o Tratamento secundário
�� SistemasSistemas dede LodoLodo ativadoativado -- ComposiçãoComposição básicabásica::
1) Reator (tanque de aeração)1) Reator (tanque de aeração)
ProcessoProcesso dede degradaçãodegradação (anaeróbio)(anaeróbio)
2) Decantador
LodoLodo residualresidual (composição(composição básicabásica:: microorganismosmicroorganismos))
3) Sistema de recirculação de lodo
ParteParte dodo lodolodo residualresidual “alimenta”“alimenta” oo reatorreator ouou tanquetanque parapara
aumentaraumentar aa concentraçãoconcentração dede microorganismosmicroorganismos
Descrição do tratamento convencionalDescrição do tratamento convencional
�� Tratamento preliminar Tratamento preliminar –– primário primário –– secundáriosecundário -- Tratamento do lodoTratamento do lodo
Sistemas aeróbios usados para o Tratamento secundário
Ilustração de um sistema convencional de Lodo ativadoIlustração de um sistema convencional de Lodo ativado
ESGOTO
�� Tratamento preliminar Tratamento preliminar –– primário primário –– secundáriosecundário -- Tratamento do lodoTratamento do lodo
Sistemas aeróbios usados para o Tratamento secundário
Sistemas de Lodo ativadoSistemas de Lodo ativado
Outros sistemas possíveis (Outros sistemas possíveis (variaçõesvariações): ): 
�� Lodos ativados de aeração prolongadaLodos ativados de aeração prolongada
-- Não possuem o decantador primário mas levam mais 
tempo para degradarem todo o material orgânico
�� Lodos ativados com fluxo intermitenteLodos ativados com fluxo intermitente
- Não possuem o decantador primário e nem o 
secundário: todo o processo ocorre no mesmo“tanque”, 
sequencialmente
- (Simplicidade) Leva-se mais tempo para tratar o efluente 
�� Tratamento preliminar Tratamento preliminar –– primário primário –– secundáriosecundário -- Tratamento do lodoTratamento do lodo
Sistemas anaeróbiosanaeróbios usados para o Tratamento secundário
Geralmente geram Geralmente geram menos lodo menos lodo (crescimento dos (crescimento dos microorganismosmicroorganismos) e têm uma ) e têm uma 
eficiência menor que a dos processos aeróbioseficiência menor que a dos processos aeróbios
11)) DigestoresDigestores dede lodolodo
22)) TanquesTanques sépticossépticos FossaFossa sépticaséptica--filtrofiltro anaeróbioanaeróbio
(um dos sistemas de “alta carga”)
33)) LagoasLagoas anaeróbiasanaeróbias
FOSSAFOSSA
- Remove a maior parte 
dos sólidos: 
sedimentam, e sedimentam, e “já” se “já” se 
decompõemdecompõem
- O “filtro” (fechado) 
remove a MOMO residual
MOMO = = MatéroaMatéroa orgânicaorgânica
Considerações finaisConsiderações finais
1) 1) A ÁGUA PARA O ABASTECIMENTO DEVE SER TRATADAA ÁGUA PARA O ABASTECIMENTO DEVE SER TRATADA
�� DemandaDemanda dede águaágua tratadatratada éé umum desafiodesafio atualatual ee futurofuturo.. OO
crescimentocrescimento populacional,populacional, aliadoaliado aoao desenvolvimentodesenvolvimento industrialindustrial ee aa
necessidadenecessidade porpor alimentosalimentos estáestá aumentandoaumentando aa demandademanda porpor águaágua tratadatratada
(de(de qualidadequalidade boaboa ee queque devedeve serser constantementeconstantemente atestadaatestada))..
2) 2) O TRATAMENTO DE EFLUENTES É IMPORTANTE PARA O TRATAMENTO DE EFLUENTES É IMPORTANTE PARA 
PRESERVAR AS CARACTERÍSTICAS NATURAIS DOS CORPOS PRESERVAR AS CARACTERÍSTICAS NATURAIS DOS CORPOS 
DD´´ÁGUA ONDE SÃO LANÇADOSÁGUA ONDE SÃO LANÇADOS
�� AsAs diferentesdiferentes opçõesopções dede sistemassistemas dede tratamentotratamento têmtêm oo mesmomesmo
objetivoobjetivo:: ssimularimular osos fenômenosfenômenos naturaisnaturais emem condiçõescondições controladascontroladas ee
otimizadas,otimizadas, resultandoresultandoemem umum aumentoaumento dada velocidadevelocidade ee dada eficiênciaeficiência dede
estabilizaçãoestabilização dada matériamatéria orgânica,orgânica, bembem comocomo outrasoutras substânciassubstâncias presentespresentes
nono meiomeio..
Referências Bibliográficas
11–– BAIRD, C.,Química Ambiental, Bookman, 2002.
22–– Pita, F. A. G. Armazenamento e tratamento de resíduos. Vol. II – Tratamento de Águas 
Residuais Domésticas, Universidade de Coimbra, 2002.
33-- http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/01/aguas.pdf, acessado 13-11-12.
44-- Nascentes, C. C.; Costa, L. M. Química Ambiental. UFMG, 2011.
55-- http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/01/esgotos.pdf, acessado 09, acessado 09--0606--13.13.
http://www.daaeararaquara.com.br/ete.htmhttp://www.daaeararaquara.com.br/ete.htm, , 
acessado 09acessado 09--0606--13.13.

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