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Transporte Ferroviário (1) Prof. Hostilio Xavier Ratton Neto Evolução do transporte ferroviário no Brasil ANO CRONOLOGIA 1835 Incentivos a quem se interessasse pela concessão por 40 anos (construção e exploração) 1852 Lei 641: favorecimento da construção e exploração: subsídios à remuneração do capital. 1854 03/04: Inauguração da ferrovia entre Magé e a Raiz da Serra de Petrópolis (14 km). 1873 1.200 km de ferrovias: Lei 2450 - subvenção por quilômetro construído. 1889 9.440 km de ferrovias: Falta de planejamento.Linhas sem entrosamento. Bitolas diferentes. 1896 Fim da política de garantia de juros Início da encampação pelo governo. 1902 Modificação da política ferroviária. Integração da malha 1920 Washington Luís presidente de São Paulo: construção de estradas 1922 29.000 km de ferrovias em quatro redes independentes: Sudeste - Sul - Centro-Oeste Nordeste: Great Western Rede baiana Rede cearense 1946 Inglaterra congela débitos da II Guerra: Ferrovias em mau estado.Venda das ferrovias no estrangeiro pelo governo inglês Evolução do transporte ferroviário no Brasil ANO CRONOLOGIA 1947 Criação do TPS (Tronco Principal Sul) e interligação das redes do Nordeste com as do Sul. Início da recuperação do sistema 1951 Instalação da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos. Influência do BIRD: supressão de ramais e linhas deficitárias conclusão das ligações em construção obrigatoriedade de realização de estudos de viabilidade 1954 39.065 km de ferrovias: 1957 Criação da RFFSA: Transformação das ferrovias públicas em empresa 1968 Fundação da Companhias dos Metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro 1974 Início da operação do Metrô de São Paulo entre Jabaquara e Vila Mariana. 1978 Início da operação do Metrô do Rio de Janeiro entre Glória e Cinelândia. 1984 Separação da operação de trens de subúrbio da operação de carga e de passageiros de longo curso na RFFSA. Criação da CBTU. 1994 29.900 km de ferrovias, sendo que 22.600 km da RFFSA. Início da estadualização da CBTU 1996 Início da privatização (concessão da exploração) da RFFSA 1997 Conclusão da privatização da RFFSA Marco Institucional dos Transportes O Plano Nacional de Viação O objetivo essencial do Plano Nacional de Viação – PNV (Lei no 5917, de 10/09/1973, publicada em 12/09/1973) era permitir o estabelecimento da infraestrutura de um sistema viário integrado, assim como as bases para planos globais de transporte que atendam, pelo menor custo, às necessidades do País, sob o múltiplo aspecto econômico-social-político-militar (art. 2o). Marco Institucional dos Transportes O Plano Nacional de Viação Marco Institucional dos Transportes O Sistema Nacional de Viação O Sistema Nacional de Viação - SNV é constituído pela infraestrutura viária e pela estrutura operacional dos diferentes meios de transporte de pessoas e bens, sob jurisdição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (Lei no 10233, de 05/06/01, art. 2o). O SNV é constituído pela infraestrutura física e operacional dos vários modos de transporte de pessoas e bens, sob jurisdição dos diferentes entes da Federação (Lei no 12379, de 06/01/11, art. 2º). A Lei Ordinária 12379: Revoga a Lei do PNV, mas mantém seus projetos. Não revoga a Lei 10233. Marco Institucional dos Transportes O Sistema Federal de Viação O Sistema Federal de Viação – SFV, sob jurisdição da União, abrange a malha arterial básica do Sistema Nacional de Viação, formada por eixos e terminais relevantes do ponto de vista da demanda de transporte, da integração nacional e das conexões internacionais. O SFV compreende os elementos físicos da infraestrutura viária existente e planejada, definidos pela legislação vigente (Lei 10233, Art. 3º). O Sistema Federal de Viação - SFV é composto pelos seguintes subsistemas: Subsistema Rodoviário Federal; Subsistema Ferroviário Federal; Subsistema Aquaviário Federal; e Subsistema Aeroviário Federal. (Lei 12379, Art. 3º). Marco Institucional dos Transportes O Subsistema Ferroviário Federal O Subsistema Ferroviário Federal é constituído pelas ferrovias existentes ou planejadas, pertencentes aos grandes eixos de integração interestadual, interregional e internacional, que satisfaçam a pelo menos um dos seguintes critérios: atender grandes fluxos de transporte de carga ou de passageiros; possibilitar o acesso a portos e terminais do Sistema Federal de Viação; possibilitar a articulação com segmento ferroviário internacional; promover ligações necessárias à segurança nacional. Integram o Subsistema Ferroviário Federal os pátios e terminais, as oficinas de manutenção e demais instalações de propriedade da União. (Lei 12379, Art. 20º) Marco Institucional dos Transportes O Subsistema Ferroviário Federal As ferrovias integrantes do Subsistema Ferroviário Federal são classificadas, de acordo com a sua orientação geográfica, nas seguintes categorias: Ferrovias Longitudinais: as que se orientam na direção Norte-Sul; Ferrovias Transversais: as que se orientam na direção Leste-Oeste; Ferrovias Diagonais: as que se orientam nas direções Nordeste-Sudoeste e Noroeste-Sudeste; Ferrovias de Ligação: as que, orientadas em qualquer direção e não enquadradas nas categorias precedentes, ligam entre si ferrovias ou pontos importantes do País, ou se constituem em ramais coletores regionais; e Acessos Ferroviários: segmentos de pequena extensão responsáveis pela conexão de pontos de origem ou destino de cargas e passageiros às ferrovias. Marco Institucional dos Transportes O Subsistema Ferroviário Federal As ferrovias integrantes do Subsistema Ferroviário Federal são designadas pelo símbolo “EF” ou “AF”, indicativo de estrada de ferro ou de acesso ferroviário, respectivamente. O símbolo “EF” é acompanhado por um número de 3 (três) algarismos, com os seguintes significados: O primeiro algarismo indica a categoria da ferrovia, sendo: 1 (um) para as longitudinais; 2 (dois) para as transversais; 3 (três) para as diagonais; e 4 (quatro) para as ligações; Os outros 2 (dois) algarismos indicam a posição da ferrovia relativamente a Brasília e aos pontos cardeais, segundo sistemática definida pelo órgão competente. O símbolo “AF” é seguido pelo número da ferrovia ao qual está ligado o acesso e complementado por uma letra maiúscula, sequencial, indicativa dos diferentes acessos ligados à mesma ferrovia. Marco Institucional dos Transportes Operadores do Subsistema Ferroviário Federal: A malha ferroviária anteriormente administrada pela Rede Ferroviária Federal S.A. e pela FEPASA - Ferrovia Paulista S. A. é atualmente gerida por seis grupos privados através de contratos de concessão para operação, manutenção e exploração comercial: ALL Logística MRS Logística S. A. Ferrovia Centro-Atlântica S. A. Companhia Ferroviária do Nordeste / Transnordestina Logística Ferrovia Tereza Cristina Demais concessões: Estrada de Ferro Carajás Estrada de Ferro Vitória a Minas Ferrovia Norte- Sul Marco Institucional dos Transportes Malha Ferroviária 28 mil km de ferrovias (operadas pelo setor privado em regime de concessão). Marco Institucional dos Transportes Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transportes – CONIT Vinculado à Presidência da República e presidido pelo Ministro dos Transportes. Criado para definir medidas que propiciem a Integraçãodos meios de transportes e a harmonização das políticas: federal; estadual e municipal. Marco Institucional dos Transportes Ministério dos Transportes Cabe ao Ministério dos Transportes, dentre outras responsabilidades: A formulação, coordenação e supervisão das políticas nacionais para os transportes ferroviário, rodoviário e aquaviário, marinha mercante, portos e vias navegáveis. A participação no planejamento estratégico, o estabelecimento de diretrizes para sua implementação e a definição das prioridades dos programas de investimentos. Marco Institucional dos Transportes Ministério dos Transportes Secretaria de Política Nacional de Transportes Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes Secretaria de Fomento para Ações de Transportes Cia. Docas do Pará Cia. Docas do Ceará Cia. Docas da Bahia Cia. Docas do Rio de Janeiro Cia. Docas do Maranhão Cia. Docas do Rio Grande do Norte Cia. Docas do Espírito Santo DNIT (Departamento Nacional de Infra- estruturas de Transportes) FRANAVE - Companhia de Navegação do São Francisco (Liquidada) Cia. Docas do Estado de São Paulo VALEC - Engenharia e Construção de Ferrovias S. A. ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários EPL – Empresa de Planejamento e Logística S. A. Marco Institucional dos Transportes O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – Principal órgão executor do Ministério dos Transportes. Implantado em fevereiro de 2002 para desempenhar as funções relativas à construção, manutenção e operação da infra-estrutura dos segmentos do Sistema Federal de Viação sob administração direta da União nos modos rodoviário, ferroviário e aquaviário. Marco Institucional dos Transportes Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT Autarquia especial com independência administrativa, autonomia financeira e funcional. Desempenha a função de entidade reguladora dos segmentos rodoviário e ferroviário do Sistema Federal de Viação sob exploração da iniciativa privada Marco Institucional dos Transportes A Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ Autarquia especial, com personalidade jurídica de direito público, independência administrativa, autonomia financeira e funcional. Desempenha a função de entidade reguladora da prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infra-estrutura portuária e aquaviária, exercida por terceiros. Marco Institucional dos Transportes Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC Autarquia especial, vinculada ao Ministério da Defesa, caracterizada por independência administrativa, autonomia financeira, ausência de subordinação hierárquica e mandato fixo de seus dirigentes. Exerce a competência da União, de regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária (Lei no 11182, de 27/09/05). Perspectivas e desafios do setor Impactos da globalização dos mercados: Conjuntura mais favorável para o Brasil Modernização das empresas para concorrer até no mercado interno. Evidência das deficiências de infraestrutura: Necessidade de investimentos por conta da distância dos grandes mercados. Obsolescência da infraestrutura, principalmente de ferrovias e rodovias. Repartição modal do Transporte de Cargas Matriz de transportes (em TKU – toneladas- quilômetro úteis) 58%25% 13% 4% Rodoviário Ferroviário Aquaviário Dutoviário e Aéreo ANTT – 2005 Equilíbrio da repartição modal Matriz de transportes percentual da receita operacional líquida do setor na formação do PIB IBGE - 2007 Repartição modal do Transporte 7,9% 63,0% 17,3% 7,3% 4,5% Ferroviário/Metroviário Rodoviário de cargas Aeroviário Aquaviário Dutoviário Perspectivas e desafios do setor O Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT Indicação de investimentos em infraestrutrura: Rodovias: 332 projetos Ferrovias: 96 projetos Hidrovias: 51 projetos Portos: 278 projetos Aeroportos: 145 projetos Total dos investimentos: R$ 291 bilhões até 2023 Perspectivas e desafios do setor O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC: Instituído pelo Decreto nº 6.025/07 Medidas de: estímulo ao investimento privado; ampliação dos investimentos públicos em infraestrutura; e melhoria da qualidade do gasto público. Perspectivas e desafios do setor O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC: Eixos de investimento: Infraestrutura Logística: construção e ampliação de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias; Infraestrutura Energética: geração e transmissão de energia elétrica, produção, exploração e transporte de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis; e Infraestrutura Social e Urbana: saneamento, habitação, metrôs, trens urbanos, universalização do programa Luz para Todos e recursos hídricos. Perspectivas e desafios do setor O PAC Transportes Primeira fase (até 2009): investimentos de R$ 40 bilhões em: Eixos Empreendimentos Investimento (R$) Rodovias 4.731 km 27,7 bilhões Ferrovias 356 km 1,14 bilhões Portos 4 empreendimentos 123,7 milhões Hidrovias 3 terminais 8,3 milhões Marinha Mercante 218 embarcações 2 estaleiros 11,2 bilhões O PAC Transportes Segunda fase: Previsões de investimentos (em R$ bilhões): Eixos Período 2011-2014 Pós 2014 Total Rodovias 48,4 2,0 50,4 Ferrovias 43,9 2,1 46,0 Portos 4,8 0,3 5,1 Hidrovias 2,6 0,1 2,7 Marinha Mercante 36,7 - 36,7 Total 136,4 4,5 140,9 Perspectivas e desafios do setor Perspectivas e desafios do setor O PAC Transportes: Diretrizes para ferrovias (R$ 13,6 bilhões): Expansão da malha ferroviária Construção de ferrovias em bitola larga Desenvolvimento de moderno sistema ferroviário integrado e de alta capacidade Ligação de áreas de produção agrícola e mineral aos portos, indústrias e mercado consumidor Revisão do modelo regulatório Criar ambiente competitivo no transporte de cargas Incentivar a utilização plena da capacidade da infraestrutura Estimular novos investimentos Estudos e projetos para integração multimodal Garantir carteira de projetos para ampliação e melhor utilização da malha ferroviária, integrada aos demais modais de transporte. Perspectivas e desafios do setor PAC Transportes - Ferrovias de bitola larga Perspectivas e desafios do setor PAC Transportes - Ferrovias de bitola estreita Perspectivas e desafios do setor O PAC Transportes - Expansão da malha ferroviária Desafios para a sustentabilidade e a competitividade dos transportes Transporte ferroviário Aspectos institucionais relevantes: Investimentos privados com aporte de recursos públicos Aspectos regulatórios relevantes: Salvaguardas do equilíbrio econômico-financeiro das concessões Lei nº 8.987/95, Art. 10: “Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro” Limites para a compensação econômica das outorgas Trechos sem exploração Interesse econômicopúblico x interesse financeiro dos operadores Aspectos técnicos relevantes: Malha de bitola métrica Expansão da malha de bitola larga Desafios para a sustentabilidade e a competitividade dos transportes Qualificações profissionais necessárias para a gestão das infraestruturas Formação,capacitação e recrutamento de engenheiros e técnicos para: Estudos Projetos Construção Operação Manutenção Estabelecimento de divisão de responsabilidades quanto à formação: Habilitação (formação plena e geral para a profissão) Treinamento (qualificação específica para atender a finalidades também específicas) Gestão do Transporte Ferroviário Fases do Transporte Ferroviário 1a: Monopólio: todos os tipos de carga e passageiro alta rentabilidade 2a: Concorrência: perda da carga geral concentração nos granéis perda de rentabilidade 3a:Integração: recuperação da carga geral operações intermodais recuperação da rentabilidade Gestão do Transporte Ferroviário Configurações do Transporte Ferroviário Redes de Transporte: interligação entre regiões (Europa, EUA) Corredores de Exportação: ligações entre regiões produtoras e portos (Brasil, Austrália Gestão do Transporte Ferroviário Modelo tradicional de gestão empresarial Uma única companhia nacional Propriedade do Estado Exploração indistinta do transporte de carga e de passageiros Exceção: EUA Características do modelo tradicional de gestão Tratamento do transporte segundo políticas sociais e econômicas traçadas pelo Estado Garantia de cobertura das necessidades de recur¬sos financeiros Transporte Ferroviário Revisão do modelo de gestão Óticas diferenciadas para o transporte de carga e o transporte de passageiros Maior flexibilidade no atendimento aos mercados Mudança de enfoque de administração ferroviária para empresa de transporte Alternativas existentes Reestruturação organizacional com manutenção do monopólio Reestruturação organizacional com quebra do monopólio Quebra do monopólio e transferência de controle para o setor privado Gestão do Transporte Ferroviário Modelo tradicional de gestão comercial Comercialização apenas da atividade de transporte ferroviário Sujeição e acomodação a uma perspectiva limitadora e equivocada de adequação da carga ao transporte e conseqüente perda de mercado Revisão do modelo de gestão Maior agressividade no mercado Interesse por qualquer tipo de carga Disposição pela satisfação do cliente Gestão do Transporte Ferroviário Ações segundo o novo modelo de gestão Colocação em serviço de concepção integrada do transporte, estabelecendo padrões, níveis de serviço e tarifas ajustados à satisfação do mercado potencial consumidor Associação com prestadores ou prestação direta dos serviços adicionais ao transporte ferroviário requeridos pelos clientes Publicidade Gestão do Transporte Ferroviário Gestão Operacional de Sistemas Ferroviários de Carga: Atividades operacionais Ferroviárias: ligadas à movimentação dos trens; responsabilidade exclusiva do operador ferroviário Não ferroviárias: Atendimento aos clientes Administração da integração Movimentação de cargas Captação e distribuição de cargas Armazenagem Objetivos da gestão da operação ferroviária Racionalização das atividades Minimização de custos com manutenção ou melhoria do padrão de qualidade do serviço. Gestão do Transporte Ferroviário Variáveis da operação ferroviária Instalações Físicas e Equipamentos Recursos Financeiros Pessoal Normas e Regulamentos Objetivos e Nível de Serviço Vias Pátios e Terminais Vagões Tração Sinalização e Comunicações Planejamento do Transporte Operação da Linha Operação de Terminais Operação da Malha Gestão do Transporte Ferroviário Racionalização da operação ferroviária Minimização dos tempos de atendimento nos pátios e terminais Eliminação dos atrasos Otimização da utilização da frota Eliminação de necessidade de manobras com vagões carregados Oferta de transportes ferroviários Empresa fundada em março de 1997, quando a Ferrovia Sul Atlântico venceu o processo de privatização da malha sul da Rede Ferroviária Federal e passou a operar a malha no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em 1998, por meio de contrato operacional, a companhia assumiu as operações da malha sul paulista pertencente à Ferroban. Com a aquisição das ferrovias argentinas Ferrocarril Mesopotamico, General Urquiza e Ferrocarril Buenos Aires al Pacifico General San Martin, em 1999, a empresa passou a adotar o nome América Latina Logística. Oferta de transportes ferroviários A ALL administra uma malha férrea de 6.534 quilômetros de extensão no Brasil, cobrindo o Sul de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com a aquisição da Brasil Ferrovias (total de 4,7 mil quilômetros) e da Novoeste (1.621 quilômetros), em maio de 2006, a ALL passou a operar, por meio delas, também no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Oferta de transportes ferroviários Malha concedida Oferta de transportes ferroviários A CFN, criada em 01 de Janeiro de 1998, é composta pela malha ferroviária adquirida da antiga RFFSA, que se estende pelos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas até o Município de Propriá, no Estado de Sergipe, A ferrovia opera hoje 4.238 quilômetros de ferrovia em bitola métrica, sendo que 17,5 quilômetros, dentro do porto de Itaqui (MA), são em bitola mista para permitir o acesso dos trens da Estrada de Ferro Carajás que operam em bitola larga (1,60m). Oferta de transportes ferroviários Malha concedida Oferta de transportes ferroviários O projeto da Transnordestina ligará a cidade de Elizeu Martins, no Piauí, aos portos de Pecém, no Ceará e Suape em Pernambuco. Serão 1.736 Km de ferrovia que vão se transformar em um dos principais corredores dos transportes ferroviários do País. Oferta de transportes ferroviários Oferta de transportes ferroviários A Estrada de Ferro Carajás (EFC), com 892 quilômetros de extensão, liga o interior do Pará ao principal porto marítimo da Região Norte, em São Luís, no Maranhão. Transporta principalmente minério, carga geral e passageiros, A concessão foi outorgada à CVRD pelo Decreto de 27/6/97, por um período de 30 anos, Estrada de Ferro Carajás - EFC Oferta de transportes ferroviários Malha concedida Estrada de Ferro Carajás - EFC Oferta de transportes ferroviários A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), com 905 quilômetros de extensão, liga o Porto de Tubarão (Espírito Santo) às jazidas da CVRD, em Minas Gerais e abrange a linha de Vitória a Desembargador Drummond, o prolongamento de Desembargador Drummond a Presidente Vargas, assim como as novas linhas, prolongamentos e ramais que a concessionária construir, com prévia aprovação do Governo Federal.. A concessão foi outorgada à CVRD pelo mesmo Decreto de 27/6/97, também por um período de 30 anos, Estrada de Vitória a Minas - EFVM Oferta de transportes ferroviários Malha concedida Estrada de Vitória a Minas - EFVM A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) tornou-seconcessionária do transporte ferroviário de cargas em setembro de 1996, a partir do processo de desestatização da Rede Ferroviária Federal. Responsável pela operação de uma malha com 7.840 km de linhas, a FCA hoje abrange sete estados – Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Goiás, Bahia, São Paulo – além do Distrito Federal. Os principais produtos transportados são: álcool e derivados de petróleo, calcário, produtos siderúrgicos, soja, farelo de soja, cimento, bauxita, ferro gusa, clínquer, fosfato, cal e produtos petroquímicos. Oferta de transportes ferroviários Oferta de transportes ferroviários Malha concedida Oferta de transportes ferroviários A Ferrovia Norte-Sul está sendo implantada pela VALEC- Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, empresa pública, do Ministério dos Transportes, que detém a concessão para sua construção e operação. O trecho ferroviário ligando as cidades maranhenses de Estreito e Açailândia já está concluído e em operação comercial desde 1996. Esses 215 quilômetros de linha ferroviária se conectam à Estrada de Ferro Carajás, permitindo o acesso ao Porto de Itaqui, em São Luís. Oferta de transportes ferroviários Oferta de transportes ferroviários Criada em 1º de fevereiro de 1997, aFTC possui uma linha férrea de 164 Km de extensão, que interliga a região carbonífera de Santa Catarina ao porto de Imbituba. Suas linhas cortam 12 municípios do Sul do Estado de Santa Catarina, que são: Imbituba, Laguna, Capivari de Baixo, Tubarão, Sangão, Jaguaruna, Içara, Criciúma, Siderópolis, Morro da Fumaça, Urussanga e Forquilhinha. Oferta de transportes ferroviários Linha concedida Oferta de transportes ferroviários A MRS Logística é uma concessionária que controla, opera e monitora a Malha Sudeste da antiga Rede Ferroviária Federal, interligando os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A empresa atua no mercado de transporte ferroviário desde 1996, quando foi constituída. São 1.674 Km de malha para o transporte ferroviário de cargas gerais, como minérios, produtos siderúrgicos acabados, cimento, bauxita, produtos agrícolas, coque verde e conteineres Oferta de transportes ferroviários Malha concedida Componentes do Sistema Ferroviário Componentes Linhas Via Permanente:Superestrutura e Infra- estrutura Sinalização Material Rodante: de tração e rebocado Telecomunicações Terminais de passageiros e de carga Pátios Oficinas Via ferroviária: Para atender à destinação da ferrovia, é preciso que sua via atenda a três condicionantes fundamentais: Resistência; Elasticidade; e Continuidade geométrica. Componentes do Sistema Ferroviário Via ferroviária: Resistência da via A resistência da via deve ser compatível com as solicitações impostas (estáticas, dinâmicas e de fadiga). Ela depende: das condições do solo de fundação, dos materiais das obras de terra e das obras de arte, e dos elementos constituintes da superestrutura ferroviária. Componentes do Sistema Ferroviário Via ferroviária: Elasticidade da via A via não deve ser indeformável, pois as cargas que lhe são transmitidas provocariam grandes esforços de inércia, se não fossem parcialmente absorvidas pelas propriedades elásticas dos elementos e materiais da superestrutura ferroviária. Componentes do Sistema Ferroviário Via ferroviária: Continuidade geométrica A continuidade geométrica é garantida por meio de elementos de transição, em planta e perfil, de modo que nenhuma mudança brusca aconteça entre trechos contíguos da via, considerados os aspectos estáticos e dinâmicos. Componentes do Sistema Ferroviário Via Ferroviária Superestrutura ferroviária: parte superior da via ferroviária, que suporta diretamente os esforços causados pela passagem dos veículos ferroviários e os transmite à infra-estrutura A superestrutura ferroviária se constitui de: trilhos, dormentes e seus acessórios, lastro e sub-lastro. Componentes do Sistema Ferroviário Componentes do Sistema Ferroviário Via Ferroviária Superestrutura ferroviária Características: Padrões de construção: peso e metalurgia do trilho, tipo e espaçamento dos dormentes e tipo de fixação dos trilhos Condições de uso dos componentes e da geometria Configuração: número de vias, lay-out dos desvios, interseções e passagens Via Ferroviária Superestrutura ferroviária: Trilhos: Perfilados metálicos de seção transversal semelhante ao duplo T, com características de viga. Servem de apoio, de superfície de rolamento e de guia para os veículos ferroviários. Componentes do Sistema Ferroviário Via Ferroviária Superestrutura ferroviária: Dormentes: Têm por função receber, absorver e transmitir ao lastro os esforços recebidos dos trilhos. Servem-lhes de suporte, permitindo sua fixação e mantendo a sua posição relativa (bitola da via). Componentes do Sistema Ferroviário Via Ferroviária Superestrutura ferroviária: Lastro: Distribui uniformemente os esforços recebidos dos dormentes na plataforma ou ao sub-lastro, impedindo-lhes o deslocamento, confere elasticidade à via e lhe garante drenagem e aeração. Componentes do Sistema Ferroviário Via Ferroviária Superestrutura ferroviária: Sub-lastro Camada de material granular colocada sobre a plataforma acabada de terraplenagem. Sua finalidade é: absorver e transmitir os esforços provenientes do lastro, e evitar a sua contaminação pelo material fino das camadas inferiores. Componentes do Sistema Ferroviário Bitola (b) Via Ferroviária: Bitola da via: distância medida das faces internas da parte superior dos trilhos (boletos). caracteriza a posição relativa entre os trilhos e sua manutenção garante a condição fundamental do rolamento das rodas. Componentes do Sistema Ferroviário Via Ferroviária: Bitola da via: No Brasil, empregam-se: bitola métrica (b = 1,00 m) e bitola larga (b= 1,60 m) A infra-estrutura das ferrovias será sempre projetada e construída para bitola larga, a não ser nos casos de: Vias industriais e particulares; Variantes de estradas existentes em que não haja previsão de alargamento de bitola; e Em condições excepcionais, definidas pelo Governo Federal. A superestrutura também será projetada e construída para bitola larga exceto quando: A via integra malha de outra bitola e que não seja ainda conveniente o alargamento; e A infra-estrutura tiver sido construída para outra bitola. Componentes do Sistema Ferroviário Elementos da superestrutura ferroviária Trilhos Para atenderem à sua função estrutural, os trilhos devem possuir as seguintes propriedades: Dureza; Tenacidade; Elasticidade; e Resistência à flexão. Componentes do Sistema Ferroviário Elementos da superestrutura ferroviária Trilhos Características dos trilhos: perfil da seção do trilho se compõe de três partes: Boleto: parte superior onde se apoiam as rodas; Alma: parte média; e Patim: parte inferior, de apoio nos dormentesComponentes do Sistema Ferroviário Elementos da superestrutura ferroviária Trilhos Os trilhos são classificados por tipos, classes e qualidade (CB- 23) Tipos de trilhos O tipo é fornecido pela massa nominal (em kg) pela unidade de comprimento (m). Normalização Brasileira Tipo kg/m Norma equivalente dos EUA libras/jarda CB-23 TR-25 24,65 ASCE 5040 49,7 TR-32 32,04 ASCE 6540 64,6 TR-37 37,10 ASCE 7540 74,8 TR-45 44,64 ASCE 9020 90,0 TR-50 50,35 ASCE 10025 101,5 TR-57 56,90 ASCE 11325 114,7 TR-68 67,56 ASCE 13627 136,2 Componentes do Sistema Ferroviário Elementos da superestrutura ferroviária Acessórios de fixação dos trilhos Talas de junção: peças destinadas a propiciar a junção dos trilhos quando não se empregar a soldagem das barras, mantendo-os como uma viga contínua em nivelamento e alinhamento. Sua classificação é a mesma dos trilhos aos quais serão adaptadas (TJ-45, TJ-57 etc.). Componentes do Sistema Ferroviário Dormentes Para atender à sua função, os dormentes devem atender aos seguintes requisitos: Oferecer resistência aos esforços recebidos dos trilhos; Transmitir esforços compatíveis com a capacidade de suporte do lastro; Fixar os trilhos, evitando deslocamentos transversais e longitudinais; Manter a bitola da via; Permitir o adensamento do lastro; Facilitar a substituição das peças de fixação dos trilhos; e Possuir durabilidade; Materiais para dormentes: Madeira Aço Concreto Plástico reciclado Borracha (pneus reciclados - em estudo) Componentes do Sistema Ferroviário Dormentes Dormentes de madeira: Qualidades dos dormentes de madeira: Pouco pesado, facilitando o manuseio, o transporte, a carga, a descarga e a aplicação na via Únicos a assegurar, sem dispositivos especiais, o isolamento elétrico entre as duas linhas de trilhos, facilitando o emprego dos circuitos de via na sinalização automática; e Reaproveitamento possível, em caso de acidente de descarrilamento, quando não muito danificados. Componentes do Sistema Ferroviário Dormentes Dormentes de madeira: Problemas no emprego de dormentes de madeira: Apodrecimento progressivo e rápido (quando sem tratamento), diminuindo a durabilidade; Apresenta maior desgaste mecânico crônico do que os dormentes de outros materiais, pela ação do patim do trilho ou da placa de apoio, o que obriga à restauração periódica do entalhe; e Escassez de madeiras de qualidade, que demoram a ser renovadas. Componentes do Sistema Ferroviário Monobloco (armado ou protendido) Bi-bloco Articulados Dormentes Dormentes de concreto: Tipos de dormentes de concreto: Componentes do Sistema Ferroviário Dormentes Dormentes de aço: Qualidades dos dormentes de aço Leveza (peso entre 70 e 80 kg) Fácil assentamento Boa ancoragem, devido à sua forma Problemas no emprego dos dormentes de aço Por ser metálico, dificulta o isolamento entre as linhas de trilhos Produz ruído quando da passagem dos veículos Não se adaptam a qualquer perfil de trilho Custo mais elevado. Componentes do Sistema Ferroviário Dormentes Dormentes de concreto: Qualidades dos dormentes de concreto: Caracterizam-se pela uniformidade de sua constituição Conferem maior robustez à via, proporcionando maior resistência Conferem maior estabilidade à via, com maior segurança para o tráfego e melhores condições de manutenção Possuem maior capacidade de absorção dos esforços transversais Possuem maior durabilidade (vida útil duas a três vezes superior ao dormente de madeira) Oferecem possibilidades praticamente ilimitadas de produção, cujos custos são mais precisos Problemas no emprego de dormentes de concreto: Necessitam de maior investimento financeiro inicial Requerem equipamentos especiais e caros para o seu manuseio Obrigam a uma manutenção maior dos trilhos São quebradiços, exigindo assentamento perfeito e não resistem a grandes impactos Componentes do Sistema Ferroviário Dormentes Dormente de plástico reciclado: Qualidades do dormente de plástico reciclado: Vida útil calculada em mais de 50 anos Menor peso Não racha, nem trinca Eletricamente não condutivo Mantém suas propriedades físicas sem deterioração Pode ser utilizado com dormentes de madeira Utiliza mesma fixação dos dormentes existentes Dispensa manutenção Impermeável à água Resistente ao óleo Diesel, óleo mineral e graxa Evita a utilização de recursos naturais e recicla resíduos 100% reciclável Componentes do Sistema Ferroviário Pedaços de pneus, unidos entre si por um ou mais tirantes de aço. Os pedaços de pneus unidos por compressão do(s) tirante(s) de aço formam o corpo do dormente, que resiste aos esforços resultantes da passagem do trem, e por ser flexível permite o trafego do trem sem vibrações e barulho. Patenteado por Francisco Aníbal Oliveira de Arruda Coêlho Dormentes Dormentes de borracha: Dormente de pneu protendido: Componentes do Sistema Ferroviário Dormentes Dormente de pneu reciclado disposição em lâminas de tiras de pneus coladas, sobreposta por uma chapa de aço resistente à corrosão, nervurada, onde se encaixa uma placa de apoio dotada de clipe elástico para travar o trilho, sendo todo este conjunto preso por rebites metálicos que criam uma unidade e mantêm a bitola na medida prevista. aproveitamento de pneus inservíveis, protegendo duplamente o meio-ambiente, tanto pelo destino mais útil para as carcaças como dispensa de corte de árvores. Patente depositada por Eduardo Gonçalves David 1. trilho 2. placa de apoio 3. chapa de aço 4. conjunto de fatias de pneus empilhados formando um paralelepípedo de borracha 5. nervuras transversais 6. nervuras longitudinais 7. clipe elástico 8. parafuso 9. rebite Componentes do Sistema Ferroviário Pregos ou grampos de linha: Peças destinadas a fixar rigidamente os trilhos aos dormentes de madeira. Os tipos mais empregados são: Prego cabeça de barata Prego cabeça de cachorro Características: Boa resistência lateral, mantendo a bitola Baixa resistência ao arrancamento (em torno de 2.200 kgf), conduzindo a folgas com a passagem do tráfego Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes Componentes do Sistema Ferroviário Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes Tirefões ou Tirefonds: Parafusos de rosca soberba com a mesma função dos pregos de linha. Características: Menor resistência lateral do que o prego Maior resistência ao arrancamento (7.000 kgf), prendendo melhor o trilho ao dormente Componentes do Sistema Ferroviário Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes Componentes do Sistema Ferroviário Grampo elástico simples (rueping): Peça destinada à pregação dos trilhos aos dormentes e que busca retardar o aparecimento das folgas. Características: Confere maior estabilidade à via Suprime o emprego de retensors pela maior resistência longitudinal (400 a 1.500 kgf) Sua substituição somente é necessária quando perde suas propriedades elásticas. Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes Grampo elástico duplo: Tem a mesma função do grampo simples, sendo cravado no dormente ou encaixado na placa de apoio. Componentes do Sistema Ferroviário Placas de apoio: Peças destinadas ao assentamento do trilho sobre o dormente. Permitem distribuição da pressão dos trilhos sobre uma superfície maior do dormente. Impedem que o patim, sob a ação de forças laterais, exerça solicitações horizontais sobre a pregação. Aumentam a vida útil dos dormentes. Reduzem o custo de conservação da via. As placas de apoio são classificadas de acordo com o tipo de trilho assentado (PA-45, PA-57 etc.). Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes Componentes do Sistema Ferroviário Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes Fixações indiretas: Fixam o trilho à placa de apoio e esta ao dormente. Fixação GEO Consiste em uma placa de apoio fixada ao dormente por quatro “tirefonds”, com nervuras nas quais se encaixam as cabeças dos parafusos que apertam uma castanha contra o patim do trilho. Entre as castanhas e as porcas colocam- se arruelas que tornam a fixação elástica. Aplica-se a dormentes de madeira e de concreto. Componentes do Sistema Ferroviário Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes Fixações indiretas: Fixação PANDROL Consiste em um grampo de aço de mola que se encaixa em furos da placa de apoio própria. Aplica-se também a dormentes de madeira e de concreto. Componentes do Sistema Ferroviário Fixação C.S.3 Fixação F.I.S.T. Fixação DENICK Fixação R.N. Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes Fixações indiretas: Fixações para dormentes de concreto Componentes do Sistema Ferroviário Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes Retensores: Peças que transferem aos dormentes os esforços que tendem a deslocar o trilho na direção longitudinal. Seu emprego é indispensável nas fixações rígidas, enquanto que, com as elásticas, apenas complementa o retensionamento da pregação. Características Possui poder de retensão superior à resistência do lastro ao deslocamento do dormente Peça única a ser adaptada ao trilho Possibilidade de reaplicação. Componentes do Sistema Ferroviário Lastro Características e condições para o lastro: Resistência aos esforços transmitidos pelos dormentes e aos golpes da “socaria” Durabilidade contra a abrasão e ao intemperismo Custo compatível Fácil obtenção Facilidade de manutenção Estar livre de material pulverulento e de argilas, para garantir a permeabilidade e a elasticidade. Materiais empregados como lastro: Pedra britada (o melhor) Escória de alto forno fragmentada Pedregulhos Cascalho Laterita Areia grossa Componentes do Sistema Ferroviário Lastro Parâmetros do lastro de pedra britada: Granulometria: de 25 a 64 mm Marra específica aparente maior que 2,4 kg/cm3 Absorção de água menor que 1% Porosidade aparente menor que 2% Resistência ao desgaste (Ensaio de Los Angeles): Lastro de 1ª categoria: ≤ 40% Lastro de 2ª categoria: ≤ 50% Resistência à compressão superior a 100 Mpa Teor de argila inferior a 0,5% Teor de materiais pulverulentos inferior a 1%. Componentes do Sistema Ferroviário Sub-lastro Características e condições para o sub-lastro: Resistência à compressão capaz de evitar a penetração dos grãos do lastro Granulometria compatível com a do lastro Homogeneidade Durabilidade contra a abrasão e o intemperismo Estar livre de material argiloso e / ou matéria orgânica Facilidade de compactação Materiais para sub-lastro: Solo natural compactado Cascalho Restos de pedreira Componentes do Sistema Ferroviário Sub-lastro Parâmetros para o sub-lastro: Granulometria: onde DL(15) = diâmetro de 15% do material do lastro DSL(25) = diâmetro de 25% do material do sub-lastro Limite de liquidez ≤ 25 Índice de plasticidade ≤ 6 Índice de grupo = 0 5 25D 15D SL L Componentes do Sistema Ferroviário • Veículos ferroviários – Material rodante de tração • Locomotivas • Automotrizes – Material rodante rebocado • Carros • Vagões – Trens-unidade • Trens urbanos e suburbanos • Metrôs Componentes do Sistema Ferroviário • Material rodante de tração Locomotivas Automotrizes Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante de tração Locomotivas Elétricas Diesel-elétricas Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante de tração Locomotivas Diesel-hidráulicas A vapor Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante de tração Locomotivas e automotrizes A gás Motor linear (em desenvolvimento) Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Carros Poltrona Dormitório Restaurante Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Vagões Gôndola Categoria Gôndola GD Gôndola para descarga em virador (car dumper) GP Gôndola de bordas fixas e portas laterais GF Gôndola de bordas fixas e fundo móvel (drop-bottom) GM Gôndola de bordas fixas e cobertura móvel GT Gôndola de bordas tombantes GS Gôndola de semi-bordas tombantes GH Gôndola de bordas basculantes ou semi-tombantes - Fundo em lombo de camelo GC Gôndola de bordas basculantes ou semi-tombantes - Fundo em lombo de camelo - Cobertura móvel GB Gôndola basculante GQ Gôndola - Outros tipos Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Vagões Hopper Categoria Hopper HF Hopper fechado convencional HP Hopper fechado com proteção anti-corrosiva HE Hopper tanque (center-flow) com proteção anti-corrosiva HT Hopper tanque (center-flow) convencional HA Hopper aberto HQ Hopper - Outros tipos Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Vagões Plataforma Categoria Plataforma PM Plataforma convencional com piso de madeira PE Plataforma convencional com piso metálico PD Plataforma convencional com dispositivo para contêineres PC Plataforma para contêineres PR Plataforma com estrado rebaixado PT Plataforma para auto-trem PG Plataforma para piggy-back PP Plataforma com cabeceira (bulkhead) PB Plataforma para bobinas PA Plataforma com dois pavimentos para automóveis PQ Plataforma - Outros tipos Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Vagões Fechado Categoria Fechado FR Fechado convencional - Caixa metálica com revestimento FS Fechado convencional - Caixa metálica sem revestimento FM Fechado convencional - Caixa de madeira ou mista FE Fechado com escotilhas FH Fechado com escotilhas - Fundo em lombo de camelo ou Tremonhas (Hopper) FB Fechado com escotilhas - Portas basculantes - Fundo em lombo de camelo FP Fechado com escotilhas - Portas basculantes - Fundo em lombo de camelo - Proteção anti-corrosiva FL Fechado com laterais corrediças (all door) FV Fechado ventilado FQ Fechado - Outros tipos Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Vagões Gaiola Categoria Gaiola AC Gaiola com cobertura, estrado e estrutura metálica(inclui réguas de madeira) AM Gaiola com cobertura, de madeira AR Gaiola para animais de raça AV Gaiola para aves AD Gaiola descoberta AQ Gaiola - Outros tipos Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Vagões Isotérmico Categoria Isotérmico IC Isotérmico convencional IF Isotérmico frigorífico IQ Isotérmico - Outros tipos Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Vagões Tanque Convencional Categoria Tanque TC Tanque convencional TS Tanque com serpentinas para aquecimento TP Tanque para produtos pulverulentos (em pó) TF Tanque para fertilizantes TA Tanque para cidos ou outros líquidos corrosivos TG Tanque para gás liquefeito de petróleo TQ Tanque - Outros tipos Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Vagões Tanque Produtos pulverulentos Categoria Tanque TC Tanque convencional TS Tanque com serpentinas para aquecimento TP Tanque para produtos pulverulentos (em pó) TF Tanque para fertilizantes TA Tanque para cidos ou outros líquidos corrosivos TG Tanque para gás liquefeito de petróleo TQ Tanque - Outros tipos Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Codificação dos vagões no Brasil A codificação dos vagões foi estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a partir das normas da Association of American Railroads (AAR). Compõe-se de três letras: as duas primeiras identificam o tipo e o sub-tipo de vagão ; e a terceira indica seu peso máximo (tara + lotação); seis dígitos para a numeração indicativa da ferrovia, que é única para todo o Brasil um dígito verificador (check digit), que permite ao computador através de uma rotina simples de cálculo rejeitar erros por distração do digitador; e uma letra opcional, que na RFFSA indicava a Regional onde o vagão está lotado. A codificação da numeração necessita de revisão, porque ainda inclui a RFFSA e FEPASA e não contempla as atuais concessionárias. A numeração da Vale vai de 100.000 a 299.999, contemplando 200.000 unidades. Componentes do Sistema Ferroviário Material rodante rebocado Codificação dos vagões no Brasil Peso Máximo Peso máximo admissível Bitola Métrica Bitola 1,60 m 30,0 t A - 47,0 t B P 64,5 t C Q 80,0 t D R 100,0 t E S 119,5 t F T 143,0 t G U + de 143,0 t H - Componentes do Sistema Ferroviário Componentes dos veículos rebocados (carros e vagões) Tara: peso próprio do veículo Lotação: peso da carga CAIXA ESTRADO TRUQUE RODEIRO Componentes do Sistema Ferroviário Truque ferroviário Base rígida Rodeiro Eixo Rodas Componentes do Sistema Ferroviário Trens unidade Urbanos e suburbanos Metrôs Componentes do Sistema Ferroviário Componentes do Sistema Ferroviário Sinalização Segurança no deslocamento dos trens: Trens no mesmo sentido: Se d é a distância mínima permitida separando dois trens consecutivos, quando d aumenta, a capacidade diminui e a segurança aumenta; quando d dimminui, a capacidade aumenta e a segurança diminui. A distância d é fixada em função do padrão de segurança admitido, decorrente do equipamento de sinalização empregado. d1 d2 d3 Componentes do Sistema Ferroviário Sinalização Segurança no deslocamento dos trens: Trens em sentidos opostos: Se, na locação 1 for permitido ao trem A entrar no desvio, a locação B jamais deverá permitir: a) a entrada de B no desvio ou b) a passagem de A para a via principal sem que antes B a tenha liberado Além disso, a locação 1 jamais permitiria B passar em 1 sem que antes A a tenha liberado. A B 1 2 Componentes do Sistema Ferroviário Seções de bloqueio: Trechos da via nos quais apenas um trem pode estar presente em um determinado instante. Enquanto o trem A não liberar a Seção 3, o trem B não poderá entrar nela. Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 AB CENTRO DE CONTROLE 1 2 3 4 5 6 7Componentes do Sistema Ferroviário Tipos de licenciamento: Ordem escrita (seletivo) “Staff” elétrico Bloqueio automático com sinais externos ou na cabine e controle de tráfego centralizado - CTC: Componentes do Sistema Ferroviário Sistemas automáticos de controle dos trens ATS (Automatic Train Stop): reduz a velocidade do trem a zero quando o espaçamento entre trens chegar ao limite ATC (Automatic Train Control): reduz a velocidade do trem a um nível menor, indo a zero caso a situação perdure ATO (Automatic Train Operation): redução da velocidade ou aceleração automática dos trens em função do espaçamento Componentes do Sistema Ferroviário Tipos de bloqueio: Bloqueio absoluto: em hipótese alguma, o trem ultrapassa o sinal de parada Bloqueio permissivo: o trem poderá prosseguir com velocidade reduzida ao encontrar um sinal fechado, em condições de parar a qualquer momento Bloqueio condicional: o trem pode entrar no trecho ocupado depois de um tempo mínimo de espera, prosseguindo com velocidade reduzida, de modo a poder parar a qualquer momento Componentes do Sistema Ferroviário Determinação do comprimento da seção de bloqueio em linhas com CTC: Seqüência de sinais entre os trens: A seção de bloqueio B deve permitir que o trem, ao avistar o primeiro sinal amarelo, possa reduzir sua velocidade à autorizada e, ao avistar o segundo sinal amarelo, possa parar antes de ultrapassar o sinal vermelho. VERDE AMARELO VERMELHO AMARELO B B B Componentes do Sistema Ferroviário Determinação do comprimento da seção de bloqueio: Bi = Li1 + Lif + Li2 onde Bi - comprimento da seção de bloqueio i, sendo i a primeira ou a segunda seção com sinal amarelo; Li1 - espaço de corrida livre (distância percorrida pelo segundo trem entre o envio do sinal de posição emitido pelo trem que está à frente ao CTC e o recebimento, pelo trem que vem atrás, do sinal emitido pelo CTC); Lif - distância de frenagem (distância percorrida pelo trem para reduzir a velocidade da máxima autorizada pelo sinal da seção de bloqueio anterior para a máxima autorizada na seção i em que se encontra; Li2 - distância percorrida pelo segundo trem entre a emissão de seu sinal de posição e a configuração de sua posição no CTC. O comprimento da seção será dado pelo max {Bi}. Determinação do intervalo mínimo de tempo entre trens: onde H = intervalo mínimo de tempo entre trens – headway (em s); B = comprimento da seção de bloqueio (em m); L = comprimento do trem (em m); C = distância mínima necessária ao reconhecimento de sinal (em m); t = tempo mínimo necessário à mudança de sinal (em s); e V = velocidade média do trem (em km/h) VERDE AMARELO VERMELHO AMARELO B B B L t C Componentes do Sistema Ferroviário t)CLB3 V 6,3 H Componentes do Sistema Ferroviário Telecomunicações Sistemas de comunicações utilizados: Telégrafo Telefone Direto (magneto) Rede particular Rede pública Telex Teleprocessamento Rádio AM SSB (single-side band) VHF UHF Televisão Controle policial Supervisão das plataformasControle das passagens de nível Componentes do Sistema Ferroviário Redes de comunicações e objetivos: Rede administrativa: comunicações administrativas Rede de tráfego: comunicações entre CTC e trens em movimento Rede de manobra: comunicação entre trens em manobra e controle de pátio Rede de seletivo: comunicações entre CTC e estações Rede de manutenção: comunicações entre pessoal de operação e manutenção Componentes do Sistema Ferroviário Terminais ferroviários Terminais: pontos da via de uma modalidade de transporte em que fluxos significativos têm origem, destino ou transferência de veículo ou modalidade. Tipo de terminais: Passageiros: Urbanos Interurbanos Internacionais Cargas: Carga geral Granéis (líquidos, sólidos e gasosos) Carga unitizada Frigoríficos Componentes do Sistema Ferroviário Estações: locais onde passageiros embarcam ou desembarcam, cargas e mercadorias são carregadas ou descarregadas, trens são formados ou decompostos e/ou trens se cruzam ou se ultrapassam. Tipos de estações: Passageiros Carga Mista Temporárias Postos de licenciamento Estações de passageiros Tipos de plataforma: Plataforma simples Plataformas separadas Componentes do Sistema Ferroviário Componentes do Sistema Ferroviário Estações de passageiros Tipos de plataforma: Plataforma ilhada Plataforma de terminal de fim de linha Componentes do Sistema Ferroviário Necessidade de plataformas: Tempo de ocupação = Tempo de chegada do trem + Tempo do trem parado na plataforma + Tempo de passagem + Tempo de partida H = intervalo de tempo entre dois trens consecutivos que param na estação Tempo de chegada do trem = intervalo de tempo entre a passagem do trem pelo sinal da seção de bloqueio da plataforma e o seu estacionamento Tempo parado na plataforma = intervalo de tempo necessário para a troca de comando e o desembarque e o embarque de passageiros Tempo de partida = intervalo de tempo para a manobra do trem e o percurso até o sinal da seção de bloqueio da plataforma Tempo de passagem = tempo necessário à passagem de outro trem cruzando ou ultrapassando o trem estacionado NP = Tempo de ocupação (min) H (min) Componentes do Sistema Ferroviário Parâmetros básicos do fluxo de passageiros: Capacidade de escoamento por torniquetes: 0,8 pass / s Capacidade de escoamento de portas automáticas: 1,3 pass / s Velocidade dos passageiros a pé: Isoladamente: 1,6 m / s Em massa: 1,4 m / s Componentes do Sistema Ferroviário Estações de carga Funções desempenhadas: Manobra de trens Decomposição e formação dos trens Carregamento e descarga de vagões Estocagem de vagões Classificação de vagões Pesagem de vagões Componentes do Sistema Ferroviário Tipos de estações de carga Estações ao longo da linha Via singela Simples De cruzamento Com manobras Via dupla Simples Com manobras Estações terminais Comuns De fim de linha Esquemas de estações ao longo da via: Em via singela Estação simples : Estação de cruzamento: Componentes do Sistema Ferroviário Esquemas de estações ao longo da via: Em via singela Estações de cruzamento com manobra de vagões : Estação de cruzamento com vias de espera: Componentes do Sistema Ferroviário Esquemas de estações ao longo da via: Em via singela Estação de cruzamento com vias de espera e de manobras Componentes do Sistema Ferroviário Esquemas de estações ao longo da via: Em via dupla Estação simples Estação com manobra de vagões Componentes do Sistema Ferroviário CARGA, DESCARGA E ESTOQUE DE VAGÕES ESTOQUE DE VAGÕES TRAVESSÃO DE MANOBRAS TRAVESSÃO DE MANOBRAS Esquemas de estações ao longo da via: Em via dupla Estação com via de espera Estação com vias de espera e de manobras Componentes do Sistema Ferroviário Pátios ferroviários Pátios de cruzamento: destinam-se apenas ao cruzamento dos trens . Pátios de triagem: servem de entroncamento a duas ou mais linhas ou ramais ferroviários e/ou atendem a pontos de quebra de tração (alteração da quantidade ou do tipo de locomotiva) em função do perfil da linha ou da energia utilizada. Componentes do Sistema Ferroviário ESTAÇÃO Pátios ferroviários Pátios terminais: semelhantes aos pátios de triagem, caracterizam-se pelo maior volume de carga e/ou descarga de mercadorias. Devem possuir desvios para as seguintes operações: recepção dos trens; decomposição do trem e separação dos vagões (triagem); classificação dos vagões e formação dos trens; e expedição dos trens Componentes do Sistema Ferroviário RECEPÇÃO TRIAGEM CLASSIFICAÇÃO EXPEDIÇÃO Pátios ferroviários Estrutura operacional Setor de recepção / expedição: recebe ou forma trens, servindo de regulador entre os acessos e o pátio. Setor de decomposição (partição) / classificação e formação: Decomposição: dividir o trem em lotes de vagões para um mesmo tipo de operação Classificação: transporte de cada lote de vagões até os locais em que serão feitas as operações de pátio Formação: reunião dos vagões para compor um tremSetor de estocagem Setor de carga e descarga Setores de abastecimento, revisão e manutenção de locomotivas Componentes do Sistema Ferroviário Pátios ferroviários Dimensionamento de pátios: Vias de recepção e expedição: Extensão de cada via: deve acomodar o trem de maior comprimento que transitará pelo pátio: L = A x B + Cx D onde L = extensão da via A = número de vagões do trem B = comprimento médio dos vagões C = número de locomotivas do trem D = comprimento da locomotiva Componentes do Sistema Ferroviário Pátios ferroviários Dimensionamento de pátios: Vias de recepção e expedição: Quantidade necessária de vias: onde N = quantidade de vias O total de horas de ocupação da via leva em consideração, além do tempo de permanência do trem, a extensão de via que ele efetivamente ocupa, em percentual da extensão total da via. O fator de correção é adotado para garantir a operacionalidade do pátio em períodos de pico ou caso o plano de transporte seja modificado, de forma a evitar obras de engenharia ou interrupções para manutenção. A RFFSA adotava um valor de 1,25. Componentes do Sistema Ferroviário N = Total diário de horas de ocupação da via x fator de correção Total de horas do dia Pátios ferroviários Dimensionamento de pátios: Vias de classificação Extensão das vias: onde LC = extensão da via de classificação VTDP = volume total de tráfego diário projetado (vagões) B = comprimento médio dos vagões RR = relação de revezamento RT = relação de trabalho ou relação de aproveitamento fc = fator de correção Componentes do Sistema Ferroviário LC VTDP B RR RT fc Pátios ferroviários Dimensionamento de pátios: Vias de classificação VTDP = VTD x p onde VTD = volume médio de tráfego diário para o ano base do projeto p = fator de pico O fator de picoa ser aplicado depende da distribuição do fluxo de transporte ao longo do ano. Para regiões com fluxo mensal razoavelmente estável (regiões não agrícolas), adota- se o valor 1,2. Para as áreas de fluxo instável, VTDP é igual ao volume máximo mensal de vagões. Componentes do Sistema Ferroviário Pátios ferroviários Dimensionamento de pátios: Vias de classificação A relação de revezamento (RR) indica quantas vezes por dia, em média, uma via de classificação estará livre para operação. A relação de aproveitamento ou de trabalho é adotada para levar em conta os efeitos da separação do tráfego de uma das vias em grupos e a ocupação da via por locomotivas de manobra. O valor prático adotado é de 0,75. Componentes do Sistema Ferroviário RR= Total de horas do dia Total de horas de ocupação da via Componentes do Sistema Ferroviário Instalações de reparos e de manutenção Classificação das oficinas Postos de inspeção e abastecimento Vagões Carros Locomotivas Oficinas de reparos Vagões Carros Locomotivas Oficinas de manutenção Vagões Carros Locomotivas Componentes do Sistema Ferroviário Instalações de reparos e de manutenção Serviços realizados nos postos de inspeção e abastecimento: Inspeção e abastecimento Lavagem e limpeza Combustível e Lubrificante Areia Água tratada Inspeções de viagem Componentes do Sistema Ferroviário Instalações de reparos e de manutenção Serviços realizados nas oficinas de reparos: Manutenção preventiva leve: Lavagem e limpeza Parte elétrica Freios, tubulações e válvulas Componentes mecânicos de potência (motores) Componentes mecânicos de tração (truques, rodas e engates) Componentes do Sistema Ferroviário Instalações de reparos e de manutenção Serviços realizados nas oficinas de manutenção: Manutenção preventiva pesada: Montagem, desmontagem e recuperação de componentes Manutenção corretiva (não programável)
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