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Transporte Ferroviário 1

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Transporte Ferroviário (1) 
Prof. Hostilio Xavier Ratton Neto 
Evolução do transporte 
ferroviário no Brasil 
ANO CRONOLOGIA 
1835 Incentivos a quem se interessasse pela concessão por 40 anos (construção e exploração) 
1852 Lei 641: favorecimento da construção e exploração: subsídios à remuneração do capital. 
1854 03/04: Inauguração da ferrovia entre Magé e a Raiz da Serra de Petrópolis (14 km). 
1873 1.200 km de ferrovias: Lei 2450 - subvenção por quilômetro construído. 
1889 9.440 km de ferrovias: Falta de planejamento.Linhas sem entrosamento. Bitolas diferentes. 
1896 Fim da política de garantia de juros 
Início da encampação pelo governo. 
1902 Modificação da política ferroviária. Integração da malha 
1920 Washington Luís presidente de São Paulo: construção de estradas 
1922 29.000 km de ferrovias em quatro redes independentes: 
 Sudeste - Sul - Centro-Oeste 
 Nordeste: Great Western 
 Rede baiana 
 Rede cearense 
1946 Inglaterra congela débitos da II Guerra: Ferrovias em mau estado.Venda das ferrovias no 
estrangeiro pelo governo inglês 
Evolução do transporte 
ferroviário no Brasil 
ANO CRONOLOGIA 
1947 Criação do TPS (Tronco Principal Sul) e interligação das redes do Nordeste com as do Sul. 
Início da recuperação do sistema 
1951 Instalação da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos. 
Influência do BIRD: 
 supressão de ramais e linhas deficitárias 
 conclusão das ligações em construção 
 obrigatoriedade de realização de estudos de viabilidade 
1954 39.065 km de ferrovias: 
1957 Criação da RFFSA: Transformação das ferrovias públicas em empresa 
1968 Fundação da Companhias dos Metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro 
1974 Início da operação do Metrô de São Paulo entre Jabaquara e Vila Mariana. 
1978 Início da operação do Metrô do Rio de Janeiro entre Glória e Cinelândia. 
1984 Separação da operação de trens de subúrbio da operação de carga e de passageiros de longo 
curso na RFFSA. Criação da CBTU. 
1994 29.900 km de ferrovias, sendo que 22.600 km da RFFSA. Início da estadualização da CBTU 
1996 Início da privatização (concessão da exploração) da RFFSA 
1997 Conclusão da privatização da RFFSA 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 O Plano Nacional de Viação 
 O objetivo essencial do Plano Nacional de Viação 
– PNV (Lei no 5917, de 10/09/1973, publicada em 
12/09/1973) era permitir o estabelecimento da 
infraestrutura de um sistema viário integrado, 
assim como as bases para planos globais de 
transporte que atendam, pelo menor custo, às 
necessidades do País, sob o múltiplo aspecto 
econômico-social-político-militar (art. 2o). 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 O Plano Nacional de Viação 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 O Sistema Nacional de Viação 
 O Sistema Nacional de Viação - SNV é constituído 
pela infraestrutura viária e pela estrutura operacional 
dos diferentes meios de transporte de pessoas e bens, 
sob jurisdição da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios (Lei no 10233, de 05/06/01, 
art. 2o). 
 O SNV é constituído pela infraestrutura física e 
operacional dos vários modos de transporte de 
pessoas e bens, sob jurisdição dos diferentes entes da 
Federação (Lei no 12379, de 06/01/11, art. 2º). 
 A Lei Ordinária 12379: 
 Revoga a Lei do PNV, mas mantém seus projetos. 
 Não revoga a Lei 10233. 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 O Sistema Federal de Viação 
 O Sistema Federal de Viação – SFV, sob jurisdição da 
União, abrange a malha arterial básica do Sistema 
Nacional de Viação, formada por eixos e terminais 
relevantes do ponto de vista da demanda de transporte, da 
integração nacional e das conexões internacionais. 
 O SFV compreende os elementos físicos da infraestrutura 
viária existente e planejada, definidos pela legislação 
vigente (Lei 10233, Art. 3º). 
 O Sistema Federal de Viação - SFV é composto pelos 
seguintes subsistemas: 
 Subsistema Rodoviário Federal; 
 Subsistema Ferroviário Federal; 
 Subsistema Aquaviário Federal; e 
 Subsistema Aeroviário Federal. (Lei 12379, Art. 3º). 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 O Subsistema Ferroviário Federal 
 O Subsistema Ferroviário Federal é constituído 
pelas ferrovias existentes ou planejadas, 
pertencentes aos grandes eixos de integração 
interestadual, interregional e internacional, que 
satisfaçam a pelo menos um dos seguintes critérios: 
 atender grandes fluxos de transporte de carga ou de 
passageiros; 
 possibilitar o acesso a portos e terminais do Sistema 
Federal de Viação; 
 possibilitar a articulação com segmento ferroviário 
internacional; 
 promover ligações necessárias à segurança nacional. 
 Integram o Subsistema Ferroviário Federal os pátios 
e terminais, as oficinas de manutenção e demais 
instalações de propriedade da União. 
(Lei 12379, Art. 20º) 
 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 O Subsistema Ferroviário Federal 
 As ferrovias integrantes do Subsistema Ferroviário 
Federal são classificadas, de acordo com a sua 
orientação geográfica, nas seguintes categorias: 
 Ferrovias Longitudinais: as que se orientam na direção 
Norte-Sul; 
 Ferrovias Transversais: as que se orientam na direção 
Leste-Oeste; 
 Ferrovias Diagonais: as que se orientam nas direções 
Nordeste-Sudoeste e Noroeste-Sudeste; 
 Ferrovias de Ligação: as que, orientadas em qualquer 
direção e não enquadradas nas categorias precedentes, 
ligam entre si ferrovias ou pontos importantes do País, ou 
se constituem em ramais coletores regionais; e 
 Acessos Ferroviários: segmentos de pequena extensão 
responsáveis pela conexão de pontos de origem ou 
destino de cargas e passageiros às ferrovias. 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 O Subsistema Ferroviário Federal 
 As ferrovias integrantes do Subsistema Ferroviário 
Federal são designadas pelo símbolo “EF” ou “AF”, 
indicativo de estrada de ferro ou de acesso ferroviário, 
respectivamente. 
 O símbolo “EF” é acompanhado por um número de 3 
(três) algarismos, com os seguintes significados: 
 O primeiro algarismo indica a categoria da ferrovia, sendo: 
 1 (um) para as longitudinais; 
 2 (dois) para as transversais; 
 3 (três) para as diagonais; e 
 4 (quatro) para as ligações; 
 Os outros 2 (dois) algarismos indicam a posição da ferrovia 
relativamente a Brasília e aos pontos cardeais, segundo 
sistemática definida pelo órgão competente. 
 O símbolo “AF” é seguido pelo número da ferrovia ao qual está 
ligado o acesso e complementado por uma letra maiúscula, 
sequencial, indicativa dos diferentes acessos ligados à mesma 
ferrovia. 
Marco Institucional 
dos Transportes 
 Operadores do Subsistema Ferroviário Federal: 
 A malha ferroviária anteriormente administrada pela Rede 
Ferroviária Federal S.A. e pela FEPASA - Ferrovia Paulista S. A. 
é atualmente gerida por seis grupos privados através de 
contratos de concessão para operação, manutenção e 
exploração comercial: 
 ALL Logística 
 MRS Logística S. A. 
 Ferrovia Centro-Atlântica S. A. 
 Companhia Ferroviária do Nordeste / Transnordestina Logística 
 Ferrovia Tereza Cristina 
 Demais concessões: 
 Estrada de Ferro Carajás 
 Estrada de Ferro Vitória a Minas 
 Ferrovia Norte- Sul 
 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 Malha Ferroviária 
28 mil km de ferrovias (operadas 
pelo setor privado em regime de 
concessão). 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 Conselho Nacional de Integração de Políticas 
de Transportes – CONIT 
 Vinculado à Presidência da República e presidido 
pelo Ministro dos Transportes. 
 Criado para definir medidas que propiciem a 
Integraçãodos meios de transportes e a 
harmonização das políticas: 
 federal; 
 estadual e 
 municipal. 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 Ministério dos Transportes 
 Cabe ao Ministério dos Transportes, dentre outras 
responsabilidades: 
 A formulação, coordenação e supervisão das políticas 
nacionais para os transportes ferroviário, rodoviário e 
aquaviário, marinha mercante, portos e vias navegáveis. 
 A participação no planejamento estratégico, o 
estabelecimento de diretrizes para sua implementação e a 
definição das prioridades dos programas de investimentos. 
Marco Institucional dos 
Transportes 
Ministério dos Transportes 
Secretaria de Política Nacional 
de Transportes 
Secretaria de Gestão dos 
Programas de Transportes 
Secretaria de Fomento para 
Ações de Transportes 
Cia. Docas do Pará 
Cia. Docas do Ceará 
Cia. Docas da Bahia 
Cia. Docas do Rio de 
Janeiro 
Cia. Docas do Maranhão 
Cia. Docas do Rio Grande 
do Norte 
Cia. Docas do 
Espírito Santo 
DNIT (Departamento Nacional de Infra-
estruturas de Transportes) 
FRANAVE - Companhia de Navegação do 
São Francisco (Liquidada) 
Cia. Docas do Estado de 
São Paulo 
VALEC - Engenharia e Construção de 
Ferrovias S. A. 
ANTT – Agência Nacional de 
Transportes Terrestres 
ANTAQ – Agência Nacional de 
Transportes Aquaviários 
EPL – Empresa de Planejamento e 
Logística S. A. 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 O Departamento Nacional de Infra-Estrutura 
de Transportes – 
 Principal órgão executor do Ministério dos 
Transportes. 
 Implantado em fevereiro de 2002 para 
desempenhar as funções relativas à construção, 
manutenção e operação da infra-estrutura dos 
segmentos do Sistema Federal de Viação sob 
administração direta da União nos modos 
rodoviário, ferroviário e aquaviário. 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 Agência Nacional de Transportes Terrestres 
- ANTT 
 Autarquia especial com independência 
administrativa, autonomia financeira e funcional. 
 Desempenha a função de entidade reguladora 
dos segmentos rodoviário e ferroviário do Sistema 
Federal de Viação sob exploração da iniciativa 
privada 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 A Agência Nacional de Transportes Aquaviários – 
ANTAQ 
 Autarquia especial, com personalidade jurídica de direito 
público, independência administrativa, autonomia 
financeira e funcional. 
 Desempenha a função de entidade reguladora da 
prestação de serviços de transporte aquaviário e de 
exploração da infra-estrutura portuária e aquaviária, 
exercida por terceiros. 
Marco Institucional dos 
Transportes 
 Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC 
 Autarquia especial, vinculada ao Ministério da Defesa, 
caracterizada por independência administrativa, autonomia 
financeira, ausência de subordinação hierárquica e 
mandato fixo de seus dirigentes. 
 Exerce a competência da União, de regular e fiscalizar as 
atividades de aviação civil e de infra-estrutura aeronáutica 
e aeroportuária (Lei no 11182, de 27/09/05). 
Perspectivas e desafios do 
setor 
 Impactos da globalização dos mercados: 
 Conjuntura mais favorável para o Brasil 
 Modernização das empresas para concorrer até 
no mercado interno. 
 Evidência das deficiências de infraestrutura: 
 Necessidade de investimentos por conta da distância 
dos grandes mercados. 
 Obsolescência da infraestrutura, principalmente de 
ferrovias e rodovias. 
Repartição modal do 
Transporte de Cargas 
 Matriz de transportes (em TKU – toneladas-
quilômetro úteis) 
58%25%
13%
4%
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
Dutoviário e
Aéreo
ANTT – 2005 
 Equilíbrio da repartição modal 
 Matriz de transportes 
 percentual da receita operacional líquida do setor na 
formação do PIB 
 
 
 
 
 
 
 
 
IBGE - 2007 
Repartição modal do 
Transporte 
7,9% 
63,0% 
17,3% 
7,3% 4,5% Ferroviário/Metroviário 
 Rodoviário de cargas 
 Aeroviário 
 Aquaviário 
 Dutoviário 
Perspectivas e desafios 
do setor 
 O Plano Nacional de Logística e Transportes 
– PNLT 
 Indicação de investimentos em infraestrutrura: 
 Rodovias: 332 projetos 
 Ferrovias: 96 projetos 
 Hidrovias: 51 projetos 
 Portos: 278 projetos 
 Aeroportos: 145 projetos 
 Total dos investimentos: 
 R$ 291 bilhões até 2023 
Perspectivas e desafios 
do setor 
 O Programa de Aceleração do Crescimento – 
PAC: 
 Instituído pelo Decreto nº 6.025/07 
 Medidas de: 
 estímulo ao investimento privado; 
 ampliação dos investimentos públicos em infraestrutura; 
e 
 melhoria da qualidade do gasto público. 
Perspectivas e desafios 
do setor 
 O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC: 
 Eixos de investimento: 
 Infraestrutura Logística: 
 construção e ampliação de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e 
hidrovias; 
 Infraestrutura Energética: 
 geração e transmissão de energia elétrica, 
 produção, exploração e transporte de petróleo, gás natural e 
combustíveis renováveis; e 
 Infraestrutura Social e Urbana: 
 saneamento, 
 habitação, 
 metrôs, 
 trens urbanos, 
 universalização do programa Luz para Todos e 
 recursos hídricos. 
 
Perspectivas e desafios 
do setor 
 O PAC Transportes 
 Primeira fase (até 2009): 
 investimentos de R$ 40 bilhões em: 
 Eixos Empreendimentos Investimento (R$) 
Rodovias 4.731 km 27,7 bilhões 
Ferrovias 356 km 1,14 bilhões 
Portos 4 empreendimentos 123,7 milhões 
Hidrovias 3 terminais 8,3 milhões 
Marinha Mercante 
218 embarcações 
2 estaleiros 
11,2 bilhões 
 O PAC Transportes 
 Segunda fase: 
 Previsões de investimentos (em R$ bilhões): 
 Eixos 
Período 
 2011-2014 Pós 2014 Total 
Rodovias 48,4 2,0 50,4 
Ferrovias 43,9 2,1 46,0 
Portos 4,8 0,3 5,1 
Hidrovias 2,6 0,1 2,7 
Marinha Mercante 36,7 - 36,7 
Total 136,4 4,5 140,9 
Perspectivas e desafios 
do setor 
Perspectivas e desafios 
do setor 
 O PAC Transportes: 
 Diretrizes para ferrovias (R$ 13,6 bilhões): 
 Expansão da malha ferroviária 
 Construção de ferrovias em bitola larga 
 Desenvolvimento de moderno sistema ferroviário integrado e de alta 
capacidade 
 Ligação de áreas de produção agrícola e mineral aos portos, 
indústrias e mercado consumidor 
 Revisão do modelo regulatório 
 Criar ambiente competitivo no transporte de cargas 
 Incentivar a utilização plena da capacidade da infraestrutura 
 Estimular novos investimentos 
 Estudos e projetos para integração multimodal 
 Garantir carteira de projetos para ampliação e melhor utilização da 
malha ferroviária, integrada aos demais modais de transporte. 
Perspectivas e desafios 
do setor 
 PAC Transportes - Ferrovias de bitola larga 
 
Perspectivas e desafios 
do setor 
 PAC Transportes - Ferrovias de bitola estreita 
Perspectivas e desafios 
do setor 
 O PAC Transportes - Expansão da malha ferroviária 
Desafios para a sustentabilidade 
e a competitividade dos 
transportes 
 Transporte ferroviário 
 Aspectos institucionais relevantes: 
 Investimentos privados com aporte de recursos públicos 
 Aspectos regulatórios relevantes: 
 Salvaguardas do equilíbrio econômico-financeiro das 
concessões 
 Lei nº 8.987/95, Art. 10: 
 “Sempre que forem atendidas as condições do contrato, 
considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro” 
 Limites para a compensação econômica das outorgas 
 Trechos sem exploração 
 Interesse econômicopúblico x interesse financeiro dos operadores 
 Aspectos técnicos relevantes: 
 Malha de bitola métrica 
 Expansão da malha de bitola larga 
 
 
 
 
Desafios para a sustentabilidade 
e a competitividade dos 
transportes 
 Qualificações profissionais necessárias para a 
gestão das infraestruturas 
 Formação,capacitação e recrutamento de 
engenheiros e técnicos para: 
 Estudos 
 Projetos 
 Construção 
 Operação 
 Manutenção 
 Estabelecimento de divisão de responsabilidades 
quanto à formação: 
 Habilitação (formação plena e geral para a profissão) 
 Treinamento (qualificação específica para atender a 
finalidades também específicas) 
 
Gestão do Transporte 
Ferroviário 
 Fases do Transporte Ferroviário 
 1a: Monopólio: todos os tipos de carga e 
 passageiro 
 alta rentabilidade 
 2a: Concorrência: perda da carga geral 
 concentração nos granéis 
 perda de rentabilidade 
 3a:Integração: recuperação da carga geral 
 operações intermodais 
 recuperação da rentabilidade 
Gestão do Transporte 
Ferroviário 
 Configurações do Transporte Ferroviário 
 Redes de Transporte: interligação entre regiões 
(Europa, EUA) 
 Corredores de Exportação: ligações entre regiões 
produtoras e portos (Brasil, Austrália 
Gestão do Transporte 
Ferroviário 
 Modelo tradicional de gestão empresarial 
 Uma única companhia nacional 
 Propriedade do Estado 
 Exploração indistinta do transporte de carga e de 
passageiros 
 Exceção: EUA 
 Características do modelo tradicional de gestão 
 Tratamento do transporte segundo políticas sociais e 
econômicas traçadas pelo Estado 
 Garantia de cobertura das necessidades de recur¬sos 
financeiros 
Transporte Ferroviário 
 Revisão do modelo de gestão 
 Óticas diferenciadas para o transporte de carga e o 
transporte de passageiros 
 Maior flexibilidade no atendimento aos mercados 
 Mudança de enfoque de administração ferroviária para 
empresa de transporte 
 Alternativas existentes 
 Reestruturação organizacional com manutenção do 
monopólio 
 Reestruturação organizacional com quebra do monopólio 
 Quebra do monopólio e transferência de controle para o 
setor privado 
 
Gestão do Transporte 
Ferroviário 
 Modelo tradicional de gestão comercial 
 Comercialização apenas da atividade de 
transporte ferroviário 
 Sujeição e acomodação a uma perspectiva 
limitadora e equivocada de adequação da carga 
ao transporte e conseqüente perda de mercado 
 Revisão do modelo de gestão 
 Maior agressividade no mercado 
 Interesse por qualquer tipo de carga 
 Disposição pela satisfação do cliente 
Gestão do Transporte 
Ferroviário 
 Ações segundo o novo modelo de gestão 
 Colocação em serviço de concepção integrada do 
transporte, estabelecendo padrões, níveis de 
serviço e tarifas ajustados à satisfação do 
mercado potencial consumidor 
 Associação com prestadores ou prestação direta 
dos serviços adicionais ao transporte ferroviário 
requeridos pelos clientes 
 Publicidade 
Gestão do Transporte 
Ferroviário 
 Gestão Operacional de Sistemas Ferroviários de 
Carga: 
 Atividades operacionais 
 Ferroviárias: ligadas à movimentação dos trens; 
 responsabilidade exclusiva do operador ferroviário 
 Não ferroviárias: 
 Atendimento aos clientes 
 Administração da integração 
 Movimentação de cargas 
 Captação e distribuição de cargas 
 Armazenagem 
 Objetivos da gestão da operação ferroviária 
 Racionalização das atividades 
 Minimização de custos com manutenção ou melhoria do padrão 
de qualidade do serviço. 
 
Gestão do Transporte 
Ferroviário 
 Variáveis da operação ferroviária 
Instalações Físicas e 
Equipamentos 
Recursos Financeiros 
Pessoal 
Normas e Regulamentos 
Objetivos e Nível 
de Serviço 
Vias Pátios e 
Terminais 
Vagões Tração Sinalização e 
Comunicações 
Planejamento do 
Transporte 
Operação da 
Linha 
Operação de 
Terminais 
Operação da 
Malha 
Gestão do Transporte 
Ferroviário 
 Racionalização da operação ferroviária 
 Minimização dos tempos de atendimento nos 
pátios e terminais 
 Eliminação dos atrasos 
 Otimização da utilização da frota 
 Eliminação de necessidade de manobras com 
vagões carregados 
 
Oferta de transportes 
ferroviários 
 Empresa fundada em março de 1997, quando a Ferrovia Sul 
Atlântico venceu o processo de privatização da malha sul da 
Rede Ferroviária Federal e passou a operar a malha no 
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
 Em 1998, por meio de contrato operacional, a companhia 
assumiu as operações da malha sul paulista pertencente à 
Ferroban. 
 Com a aquisição das ferrovias argentinas Ferrocarril 
Mesopotamico, General Urquiza e Ferrocarril Buenos Aires 
al Pacifico General San Martin, em 1999, a empresa passou 
a adotar o nome América Latina Logística. 
Oferta de transportes 
ferroviários 
 A ALL administra uma malha férrea de 6.534 
quilômetros de extensão no Brasil, cobrindo o Sul 
de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio 
Grande do Sul. 
 Com a aquisição da Brasil Ferrovias (total de 4,7 
mil quilômetros) e da Novoeste (1.621 
quilômetros), em maio de 2006, a ALL passou a 
operar, por meio delas, também no Mato Grosso e 
Mato Grosso do Sul. 
Oferta de transportes 
ferroviários 
Malha concedida 
Oferta de transportes 
ferroviários 
 A CFN, criada em 01 de Janeiro de 1998, é 
composta pela malha ferroviária adquirida da antiga 
RFFSA, que se estende pelos Estados do 
Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, 
Paraíba, Pernambuco, Alagoas até o Município de 
Propriá, no Estado de Sergipe, 
 A ferrovia opera hoje 4.238 quilômetros de ferrovia 
em bitola métrica, sendo que 17,5 quilômetros, 
dentro do porto de Itaqui (MA), são em bitola mista 
para permitir o acesso dos trens da Estrada de 
Ferro Carajás que operam em bitola larga (1,60m). 
Oferta de transportes 
ferroviários 
Malha concedida 
Oferta de transportes 
ferroviários 
 O projeto da Transnordestina ligará a cidade 
de Elizeu Martins, no Piauí, aos portos de 
Pecém, no Ceará e Suape em Pernambuco. 
 Serão 1.736 Km de ferrovia que vão se 
transformar em um dos principais corredores 
dos transportes ferroviários do País. 
Oferta de transportes 
ferroviários 
Oferta de transportes 
ferroviários 
 A Estrada de Ferro Carajás (EFC), com 892 
quilômetros de extensão, liga o interior do Pará ao 
principal porto marítimo da Região Norte, em São 
Luís, no Maranhão. 
 Transporta principalmente minério, carga geral e 
passageiros, 
 A concessão foi outorgada à CVRD pelo Decreto 
de 27/6/97, por um período de 30 anos, 
Estrada de Ferro Carajás - EFC 
Oferta de transportes 
ferroviários 
Malha concedida 
Estrada de Ferro Carajás - EFC 
Oferta de transportes 
ferroviários 
 A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), com 905 
quilômetros de extensão, liga o Porto de Tubarão (Espírito 
Santo) às jazidas da CVRD, em Minas Gerais e abrange a 
linha de Vitória a Desembargador Drummond, o 
prolongamento de Desembargador Drummond a Presidente 
Vargas, assim como as novas linhas, prolongamentos e 
ramais que a concessionária construir, com prévia 
aprovação do Governo Federal.. 
 A concessão foi outorgada à CVRD pelo mesmo Decreto de 
27/6/97, também por um período de 30 anos, 
Estrada de Vitória a Minas - EFVM 
Oferta de transportes 
ferroviários 
Malha concedida 
Estrada de Vitória a Minas - EFVM 
 A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) tornou-seconcessionária 
do transporte ferroviário de cargas em setembro de 1996, a 
partir do processo de desestatização da Rede Ferroviária 
Federal. 
 Responsável pela operação de uma malha com 7.840 km de 
linhas, a FCA hoje abrange sete estados – Minas Gerais, 
Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Goiás, Bahia, São 
Paulo – além do Distrito Federal. 
 Os principais produtos transportados são: álcool e derivados 
de petróleo, calcário, produtos siderúrgicos, soja, farelo de 
soja, cimento, bauxita, ferro gusa, clínquer, fosfato, cal e 
produtos petroquímicos. 
Oferta de transportes 
ferroviários 
Oferta de transportes 
ferroviários 
 Malha concedida 
Oferta de transportes 
ferroviários 
 A Ferrovia Norte-Sul está sendo implantada pela VALEC- 
Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, empresa pública, 
do Ministério dos Transportes, que detém a concessão para 
sua construção e operação. 
 O trecho ferroviário ligando as cidades maranhenses de 
Estreito e Açailândia já está concluído e em operação 
comercial desde 1996. Esses 215 quilômetros de linha 
ferroviária se conectam à Estrada de Ferro Carajás, 
permitindo o acesso ao Porto de Itaqui, em São Luís. 
Oferta de transportes 
ferroviários 
Oferta de transportes 
ferroviários 
 Criada em 1º de fevereiro de 1997, aFTC possui 
uma linha férrea de 164 Km de extensão, que 
interliga a região carbonífera de Santa Catarina ao 
porto de Imbituba. 
 Suas linhas cortam 12 municípios do Sul do 
Estado de Santa Catarina, que são: Imbituba, 
Laguna, Capivari de Baixo, Tubarão, Sangão, 
Jaguaruna, Içara, Criciúma, Siderópolis, Morro da 
Fumaça, Urussanga e Forquilhinha. 
Oferta de transportes 
ferroviários 
Linha concedida 
Oferta de transportes 
ferroviários 
 A MRS Logística é uma concessionária que controla, opera 
e monitora a Malha Sudeste da antiga Rede Ferroviária 
Federal, interligando os estados do Rio de Janeiro, Minas 
Gerais e São Paulo. 
 A empresa atua no mercado de transporte ferroviário desde 
1996, quando foi constituída. 
 São 1.674 Km de malha para o transporte ferroviário de 
cargas gerais, como minérios, produtos siderúrgicos 
acabados, cimento, bauxita, produtos agrícolas, coque 
verde e conteineres 
 
Oferta de transportes 
ferroviários 
Malha concedida 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
Componentes 
Linhas 
Via Permanente:Superestrutura e Infra-
estrutura 
 
Sinalização 
 
Material Rodante: de tração e rebocado 
 
Telecomunicações 
 
Terminais de passageiros e de carga 
Pátios 
Oficinas 
 
 
  
 
 
 Via ferroviária: 
 Para atender à destinação da ferrovia, é preciso 
que sua via atenda a três condicionantes 
fundamentais: 
 Resistência; 
 Elasticidade; e 
 Continuidade geométrica. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Via ferroviária: 
 Resistência da via 
 A resistência da via deve ser compatível com as 
solicitações impostas (estáticas, dinâmicas e de fadiga). 
 Ela depende: 
 das condições do solo de fundação, 
 dos materiais das obras de terra e das obras de arte, e 
 dos elementos constituintes da superestrutura ferroviária. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Via ferroviária: 
 Elasticidade da via 
 A via não deve ser indeformável, pois as cargas que lhe 
são transmitidas provocariam grandes esforços de 
inércia, se não fossem parcialmente absorvidas pelas 
propriedades elásticas dos elementos e materiais da 
superestrutura ferroviária. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Via ferroviária: 
 Continuidade geométrica 
 A continuidade geométrica é garantida por meio de 
elementos de transição, em planta e perfil, de modo que 
nenhuma mudança brusca aconteça entre trechos 
contíguos da via, considerados os aspectos estáticos e 
dinâmicos. 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Via Ferroviária 
 
 
 
 
 
 Superestrutura ferroviária: 
 parte superior da via ferroviária, que suporta diretamente os esforços 
causados pela passagem dos veículos ferroviários e os transmite à 
infra-estrutura 
 A superestrutura ferroviária se constitui de: 
 trilhos, 
 dormentes e seus acessórios, 
 lastro e 
 sub-lastro. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Via Ferroviária 
 
 
 
 
 
 
 Superestrutura ferroviária 
 Características: 
 Padrões de construção: peso e metalurgia do trilho, tipo e espaçamento dos 
dormentes e tipo de fixação dos trilhos 
 Condições de uso dos componentes e da geometria 
 Configuração: número de vias, lay-out dos desvios, interseções e passagens 
 Via Ferroviária 
 
 
 
 
 Superestrutura ferroviária: 
 Trilhos: 
 Perfilados metálicos de seção transversal semelhante ao 
duplo T, com características de viga. 
 Servem de apoio, de superfície de rolamento e de guia para 
os veículos ferroviários. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Via Ferroviária 
 
 
 
 
 Superestrutura ferroviária: 
 Dormentes: 
 Têm por função receber, absorver e transmitir ao lastro os 
esforços recebidos dos trilhos. 
 Servem-lhes de suporte, permitindo sua fixação e mantendo a 
sua posição relativa (bitola da via). 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Via Ferroviária 
 
 
 
 
 Superestrutura ferroviária: 
 Lastro: 
 Distribui uniformemente os esforços recebidos dos dormentes 
na plataforma ou ao sub-lastro, impedindo-lhes o 
deslocamento, confere elasticidade à via e lhe garante 
drenagem e aeração. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Via Ferroviária 
 
 
 
 
 Superestrutura ferroviária: 
 Sub-lastro 
 Camada de material granular colocada sobre a plataforma acabada de 
terraplenagem. 
 Sua finalidade é: 
 absorver e transmitir os esforços provenientes do lastro, e 
 evitar a sua contaminação pelo material fino das camadas inferiores. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
Bitola (b) 
 Via Ferroviária: 
 Bitola da via: 
 distância medida das faces internas da parte superior dos trilhos 
(boletos). 
 caracteriza a posição relativa entre os trilhos e sua manutenção 
garante a condição fundamental do rolamento das rodas. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Via Ferroviária: 
 Bitola da via: 
 No Brasil, empregam-se: 
 bitola métrica (b = 1,00 m) e 
 bitola larga (b= 1,60 m) 
 A infra-estrutura das ferrovias será sempre projetada e 
construída para bitola larga, a não ser nos casos de: 
 Vias industriais e particulares; 
 Variantes de estradas existentes em que não haja previsão de 
alargamento de bitola; e 
 Em condições excepcionais, definidas pelo Governo Federal. 
 A superestrutura também será projetada e construída para bitola 
larga exceto quando: 
 A via integra malha de outra bitola e que não seja ainda conveniente 
o alargamento; e 
 A infra-estrutura tiver sido construída para outra bitola. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Elementos da superestrutura ferroviária 
 Trilhos 
 Para atenderem à sua função estrutural, os trilhos 
devem possuir as seguintes propriedades: 
 Dureza; 
 Tenacidade; 
 Elasticidade; e 
 Resistência à flexão. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Elementos da superestrutura ferroviária 
 Trilhos 
 Características dos trilhos: 
 perfil da seção do trilho se compõe de três partes: 
 
 Boleto: parte superior onde se apoiam as rodas; 
 
 Alma: parte média; e 
 
 Patim: parte inferior, de apoio nos dormentesComponentes do 
Sistema Ferroviário 
 Elementos da superestrutura ferroviária 
 Trilhos 
 Os trilhos são classificados por tipos, classes e qualidade (CB-
23) 
 Tipos de trilhos 
 O tipo é fornecido pela massa nominal (em kg) pela unidade de 
comprimento (m). 
 
 Normalização 
Brasileira 
Tipo kg/m 
Norma 
equivalente 
dos EUA 
libras/jarda 
CB-23 
TR-25 24,65 ASCE 5040 49,7 
TR-32 32,04 ASCE 6540 64,6 
TR-37 37,10 ASCE 7540 74,8 
TR-45 44,64 ASCE 9020 90,0 
TR-50 50,35 ASCE 10025 101,5 
TR-57 56,90 ASCE 11325 114,7 
TR-68 67,56 ASCE 13627 136,2 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Elementos da superestrutura ferroviária 
 Acessórios de fixação dos trilhos 
 Talas de junção: 
 peças destinadas a propiciar a junção dos trilhos quando não 
se empregar a soldagem das barras, mantendo-os como uma 
viga contínua em nivelamento e alinhamento. 
 Sua classificação é a mesma dos trilhos aos quais serão 
adaptadas (TJ-45, TJ-57 etc.). 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Dormentes 
 Para atender à sua função, os dormentes devem atender 
aos seguintes requisitos: 
 Oferecer resistência aos esforços recebidos dos trilhos; 
 Transmitir esforços compatíveis com a capacidade de suporte 
do lastro; 
 Fixar os trilhos, evitando deslocamentos transversais e 
longitudinais; 
 Manter a bitola da via; 
 Permitir o adensamento do lastro; 
 Facilitar a substituição das peças de fixação dos trilhos; e 
 Possuir durabilidade; 
 Materiais para dormentes: 
 Madeira 
 Aço 
 Concreto 
 Plástico reciclado 
 Borracha (pneus reciclados - em estudo) 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Dormentes 
 Dormentes de madeira: 
 Qualidades dos dormentes de 
madeira: 
 Pouco pesado, facilitando o 
manuseio, o transporte, a carga, a 
descarga e a aplicação na via 
 Únicos a assegurar, sem dispositivos 
especiais, o isolamento elétrico entre 
as duas linhas de trilhos, facilitando o 
emprego dos circuitos de via na 
sinalização automática; e 
 Reaproveitamento possível, em caso 
de acidente de descarrilamento, 
quando não muito danificados. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Dormentes 
 Dormentes de madeira: 
 Problemas no emprego de dormentes 
de madeira: 
 Apodrecimento progressivo e rápido 
(quando sem tratamento), diminuindo 
a durabilidade; 
 Apresenta maior desgaste mecânico 
crônico do que os dormentes de 
outros materiais, pela ação do patim 
do trilho ou da placa de apoio, o que 
obriga à restauração periódica do 
entalhe; e 
 Escassez de madeiras de qualidade, 
que demoram a ser renovadas. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
Monobloco (armado ou 
protendido) 
 
Bi-bloco Articulados 
 Dormentes 
 Dormentes de concreto: 
 Tipos de dormentes de concreto: 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Dormentes 
 Dormentes de aço: 
 Qualidades dos dormentes de aço 
 Leveza (peso entre 70 e 80 kg) 
 Fácil assentamento 
 Boa ancoragem, devido à sua forma 
 Problemas no emprego dos dormentes de aço 
 Por ser metálico, dificulta o isolamento entre 
as linhas de trilhos 
 Produz ruído quando da passagem dos 
veículos 
 Não se adaptam a qualquer perfil de trilho 
 Custo mais elevado. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 
 Dormentes 
 Dormentes de concreto: 
 Qualidades dos dormentes de concreto: 
 Caracterizam-se pela uniformidade de sua constituição 
 Conferem maior robustez à via, proporcionando maior resistência 
 Conferem maior estabilidade à via, com maior segurança para o tráfego e 
melhores condições de manutenção 
 Possuem maior capacidade de absorção dos esforços transversais 
 Possuem maior durabilidade (vida útil duas a três vezes superior ao dormente de 
madeira) 
 Oferecem possibilidades praticamente ilimitadas de produção, cujos custos são 
mais precisos 
 Problemas no emprego de dormentes de concreto: 
 Necessitam de maior investimento financeiro inicial 
 Requerem equipamentos especiais e caros para o seu manuseio 
 Obrigam a uma manutenção maior dos trilhos 
 São quebradiços, exigindo assentamento perfeito e não resistem a grandes 
impactos 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Dormentes 
 Dormente de plástico reciclado: 
 Qualidades do dormente de plástico reciclado: 
 Vida útil calculada em mais de 50 anos 
 Menor peso 
 Não racha, nem trinca 
 Eletricamente não condutivo 
 Mantém suas propriedades físicas sem 
deterioração 
 Pode ser utilizado com dormentes de 
madeira 
 Utiliza mesma fixação dos dormentes 
existentes 
 Dispensa manutenção 
 Impermeável à água 
 Resistente ao óleo Diesel, óleo mineral e 
graxa 
 Evita a utilização de recursos naturais e 
recicla resíduos 
 100% reciclável 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Pedaços de pneus, unidos 
entre si por um ou mais 
tirantes de aço. 
 Os pedaços de pneus unidos 
por compressão do(s) 
tirante(s) de aço formam o 
corpo do dormente, que 
resiste aos esforços 
resultantes da passagem do 
trem, e por ser flexível 
permite o trafego do trem 
sem vibrações e barulho. 
 Patenteado por Francisco 
Aníbal Oliveira de Arruda 
Coêlho 
 Dormentes 
 Dormentes de borracha: 
 Dormente de pneu protendido: 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Dormentes 
 Dormente de pneu reciclado 
 disposição em lâminas de tiras 
de pneus coladas, sobreposta 
por uma chapa de aço 
resistente à corrosão, 
nervurada, onde se encaixa 
uma placa de apoio dotada de 
clipe elástico para travar o 
trilho, sendo todo este conjunto 
preso por rebites metálicos 
que criam uma unidade e 
mantêm a bitola na medida 
prevista. 
 aproveitamento de pneus 
inservíveis, protegendo 
duplamente o meio-ambiente, 
tanto pelo destino mais útil 
para as carcaças como 
dispensa de corte de árvores. 
 Patente depositada por 
Eduardo Gonçalves David 
1. trilho 
2. placa de apoio 
3. chapa de aço 
4. conjunto de fatias de pneus empilhados 
formando um paralelepípedo de borracha 
5. nervuras transversais 
6. nervuras longitudinais 
7. clipe elástico 
8. parafuso 
9. rebite 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Pregos ou grampos de linha: 
 Peças destinadas a fixar rigidamente 
os trilhos aos dormentes de madeira. 
 Os tipos mais empregados são: 
 Prego cabeça de barata 
 Prego cabeça de cachorro 
 Características: 
 Boa resistência lateral, mantendo a 
bitola 
 Baixa resistência ao arrancamento (em 
torno de 2.200 kgf), conduzindo a 
folgas com a passagem do tráfego 
 Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes 
 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes 
 Tirefões ou Tirefonds: 
 Parafusos de rosca 
soberba com a mesma 
função dos pregos de 
linha. 
 Características: 
 Menor resistência lateral 
do que o prego 
 Maior resistência ao 
arrancamento (7.000 
kgf), prendendo melhor 
o trilho ao dormente 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Grampo elástico simples (rueping): 
 Peça destinada à pregação dos trilhos 
aos dormentes e que busca retardar o 
aparecimento das folgas. 
 Características: 
 Confere maior estabilidade à via 
 Suprime o emprego de retensors pela 
maior resistência longitudinal (400 a 
1.500 kgf) 
 Sua substituição somente é necessária 
quando perde suas propriedades 
elásticas. 
 
 Acessórios de fixação dos trilhos aos 
dormentes Grampo elástico duplo: 
 Tem a mesma função do grampo simples, sendo 
cravado no dormente ou encaixado na placa de apoio. 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Placas de apoio: 
 Peças destinadas ao 
assentamento do trilho sobre o 
dormente. 
 Permitem distribuição da 
pressão dos trilhos sobre uma 
superfície maior do dormente. 
 Impedem que o patim, sob a 
ação de forças laterais, exerça 
solicitações horizontais sobre a 
pregação. 
 Aumentam a vida útil dos 
dormentes. 
 Reduzem o custo de 
conservação da via. 
 As placas de apoio são 
classificadas de acordo com o 
tipo de trilho assentado (PA-45, 
PA-57 etc.). 
 Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes 
 Fixações indiretas: 
 Fixam o trilho à placa de apoio e esta ao dormente. 
 Fixação GEO 
 Consiste em uma placa de apoio fixada ao dormente por 
quatro “tirefonds”, com nervuras nas quais se encaixam as 
cabeças dos parafusos que apertam uma castanha contra 
o patim do trilho. Entre as castanhas e as porcas colocam-
se arruelas que tornam a fixação elástica. Aplica-se a 
dormentes de madeira e de concreto. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes 
 Fixações indiretas: 
 Fixação PANDROL 
 Consiste em um grampo de aço de mola que se encaixa 
em furos da placa de apoio própria. Aplica-se também a 
dormentes de madeira e de concreto. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
Fixação C.S.3 
Fixação F.I.S.T. 
Fixação DENICK 
Fixação R.N. 
 Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes 
 Fixações indiretas: 
 Fixações para dormentes de concreto 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes 
 Retensores: 
 Peças que transferem aos dormentes os esforços que tendem a deslocar o trilho 
na direção longitudinal. 
 Seu emprego é indispensável nas fixações rígidas, enquanto que, com as 
elásticas, apenas complementa o retensionamento da pregação. 
 Características 
 Possui poder de retensão superior à resistência do lastro ao deslocamento do 
dormente 
 Peça única a ser adaptada ao trilho 
 Possibilidade de reaplicação. 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Lastro 
 Características e condições para o lastro: 
 Resistência aos esforços transmitidos pelos dormentes e aos golpes da 
“socaria” 
 Durabilidade contra a abrasão e ao intemperismo 
 Custo compatível 
 Fácil obtenção 
 Facilidade de manutenção 
 Estar livre de material pulverulento e de argilas, para garantir a 
permeabilidade e a elasticidade. 
 Materiais empregados como lastro: 
 Pedra britada (o melhor) 
 Escória de alto forno fragmentada 
 Pedregulhos 
 Cascalho 
 Laterita 
 Areia grossa 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Lastro 
 Parâmetros do lastro de pedra britada: 
 Granulometria: de 25 a 64 mm 
 Marra específica aparente maior que 2,4 kg/cm3 
 Absorção de água menor que 1% 
 Porosidade aparente menor que 2% 
 Resistência ao desgaste (Ensaio de Los Angeles): 
 Lastro de 1ª categoria: ≤ 40% 
 Lastro de 2ª categoria: ≤ 50% 
 Resistência à compressão superior a 100 Mpa 
 Teor de argila inferior a 0,5% 
 Teor de materiais pulverulentos inferior a 1%. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Sub-lastro 
 Características e condições para o sub-lastro: 
 Resistência à compressão capaz de evitar a penetração dos 
grãos do lastro 
 Granulometria compatível com a do lastro 
 Homogeneidade 
 Durabilidade contra a abrasão e o intemperismo 
 Estar livre de material argiloso e / ou matéria orgânica 
 Facilidade de compactação 
 Materiais para sub-lastro: 
 Solo natural compactado 
 Cascalho 
 Restos de pedreira 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Sub-lastro 
 Parâmetros para o sub-lastro: 
 Granulometria: 
 
 onde 
 
DL(15) = diâmetro de 15% do material do lastro 
DSL(25) = diâmetro de 25% do material do sub-lastro 
Limite de liquidez ≤ 25 
Índice de plasticidade ≤ 6 
Índice de grupo = 0 
 
 
5
25D
15D
SL
L 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
• Veículos ferroviários 
– Material rodante de tração 
• Locomotivas 
• Automotrizes 
– Material rodante rebocado 
• Carros 
• Vagões 
– Trens-unidade 
• Trens urbanos e suburbanos 
• Metrôs 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
• Material rodante de tração 
 Locomotivas 
 
 Automotrizes 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante de tração 
 Locomotivas 
 Elétricas  Diesel-elétricas 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante de tração 
 Locomotivas 
 Diesel-hidráulicas  A vapor 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante de tração 
 Locomotivas e automotrizes 
 A gás  Motor linear (em desenvolvimento) 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante 
rebocado 
 Carros 
 Poltrona 
 Dormitório 
 Restaurante 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante rebocado 
 Vagões 
 Gôndola 
 
Categoria Gôndola 
GD 
Gôndola para descarga em virador (car 
dumper) 
GP 
Gôndola de bordas fixas e portas 
laterais 
GF 
Gôndola de bordas fixas e fundo móvel 
(drop-bottom) 
GM 
Gôndola de bordas fixas e cobertura 
móvel 
GT Gôndola de bordas tombantes 
GS Gôndola de semi-bordas tombantes 
GH 
Gôndola de bordas basculantes ou 
semi-tombantes - Fundo em lombo de 
camelo 
GC 
Gôndola de bordas basculantes ou 
semi-tombantes - Fundo em lombo de 
camelo - Cobertura móvel 
GB Gôndola basculante 
GQ Gôndola - Outros tipos 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante rebocado 
 Vagões 
 Hopper 
 
Categoria Hopper 
HF Hopper fechado convencional 
HP 
Hopper fechado com proteção 
anti-corrosiva 
HE 
Hopper tanque (center-flow) 
com proteção anti-corrosiva 
HT 
Hopper tanque (center-flow) 
convencional 
HA Hopper aberto 
HQ Hopper - Outros tipos 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante rebocado 
 Vagões 
 Plataforma 
 
Categoria Plataforma 
PM Plataforma convencional com piso de madeira 
PE Plataforma convencional com piso metálico 
PD Plataforma convencional com dispositivo para contêineres 
PC Plataforma para contêineres 
PR Plataforma com estrado rebaixado 
PT Plataforma para auto-trem 
PG Plataforma para piggy-back 
PP Plataforma com cabeceira (bulkhead) 
PB Plataforma para bobinas 
PA Plataforma com dois pavimentos para automóveis 
PQ Plataforma - Outros tipos 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante rebocado 
 Vagões 
 Fechado 
 
Categoria Fechado 
FR 
Fechado convencional - Caixa metálica com 
revestimento 
FS 
Fechado convencional - Caixa metálica sem 
revestimento 
FM 
Fechado convencional - Caixa de madeira 
ou mista 
FE Fechado com escotilhas 
FH 
Fechado com escotilhas - Fundo em lombo 
de camelo ou Tremonhas (Hopper) 
FB 
Fechado com escotilhas - Portas 
basculantes - Fundo em lombo de camelo 
FP 
Fechado com escotilhas - Portas 
basculantes - Fundo em lombo de camelo - 
Proteção anti-corrosiva 
FL Fechado com laterais corrediças (all door) 
FV Fechado ventilado 
FQ Fechado - Outros tipos 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante rebocado 
 Vagões 
 Gaiola 
Categoria Gaiola 
AC 
Gaiola com cobertura, estrado e estrutura 
metálica(inclui réguas de madeira) 
AM Gaiola com cobertura, de madeira 
AR Gaiola para animais de raça 
AV Gaiola para aves 
AD Gaiola descoberta 
AQ Gaiola - Outros tipos 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante rebocado 
 Vagões 
 Isotérmico 
Categoria Isotérmico 
IC Isotérmico convencional 
IF Isotérmico frigorífico 
IQ Isotérmico - Outros tipos 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante rebocado 
 Vagões 
 Tanque 
 Convencional 
 
Categoria Tanque 
TC Tanque convencional 
TS Tanque com serpentinas para aquecimento 
TP Tanque para produtos pulverulentos (em pó) 
TF Tanque para fertilizantes 
TA 
Tanque para cidos ou outros líquidos 
corrosivos 
TG Tanque para gás liquefeito de petróleo 
TQ Tanque - Outros tipos 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante rebocado 
 Vagões 
 Tanque 
 Produtos pulverulentos 
 
Categoria Tanque 
TC Tanque convencional 
TS Tanque com serpentinas para aquecimento 
TP Tanque para produtos pulverulentos (em pó) 
TF Tanque para fertilizantes 
TA 
Tanque para cidos ou outros líquidos 
corrosivos 
TG Tanque para gás liquefeito de petróleo 
TQ Tanque - Outros tipos 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante rebocado 
 Codificação dos vagões no Brasil 
 A codificação dos vagões foi estabelecida pela Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT), a partir das normas da Association of American Railroads 
(AAR). 
 Compõe-se de 
 três letras: 
 as duas primeiras identificam o tipo e o sub-tipo de vagão ; e 
 a terceira indica seu peso máximo (tara + lotação); 
 seis dígitos para a numeração indicativa da ferrovia, que é única para todo o Brasil 
 um dígito verificador (check digit), que permite ao computador através de uma rotina 
simples de cálculo rejeitar erros por distração do digitador; e 
 uma letra opcional, que na RFFSA indicava a Regional onde o vagão está lotado. 
 A codificação da numeração necessita de revisão, porque ainda inclui a RFFSA e 
FEPASA e não contempla as atuais concessionárias. 
 A numeração da Vale vai de 100.000 a 299.999, contemplando 200.000 unidades. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Material rodante rebocado 
 Codificação dos vagões no Brasil 
Peso Máximo 
Peso máximo admissível Bitola Métrica Bitola 1,60 m 
30,0 t A - 
47,0 t B P 
64,5 t C Q 
80,0 t D R 
100,0 t E S 
119,5 t F T 
143,0 t G U 
+ de 143,0 t H - 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Componentes dos veículos rebocados (carros e 
vagões) 
 
 
 
 
 
 
 
 Tara: peso próprio do veículo 
 Lotação: peso da carga 
CAIXA 
ESTRADO 
TRUQUE 
RODEIRO 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Truque ferroviário 
Base rígida 
Rodeiro 
Eixo 
Rodas 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Trens unidade 
 Urbanos e suburbanos  Metrôs 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Sinalização 
 Segurança no deslocamento dos trens: 
 Trens no mesmo sentido: 
 
 
 
 
 Se d é a distância mínima permitida separando dois trens 
consecutivos, quando d aumenta, a capacidade diminui e a 
segurança aumenta; quando d dimminui, a capacidade 
aumenta e a segurança diminui. A distância d é fixada em 
função do padrão de segurança admitido, decorrente do 
equipamento de sinalização empregado. 
d1 d2 d3
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Sinalização 
 Segurança no deslocamento dos trens: 
 Trens em sentidos opostos: 
 
 
 
 Se, na locação 1 for permitido ao trem A entrar no desvio, a 
locação B jamais deverá permitir: 
 a) a entrada de B no desvio ou 
 b) a passagem de A para a via principal sem que antes 
 B a tenha liberado 
 Além disso, a locação 1 jamais permitiria B passar em 1 sem que 
antes A a tenha liberado. 
A B
1 2
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Seções de bloqueio: 
 Trechos da via nos quais apenas um trem pode 
estar presente em um determinado instante. 
 
 
 
 
 Enquanto o trem A não liberar a Seção 3, o trem 
B não poderá entrar nela. 
Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4
AB
CENTRO
DE
CONTROLE
1 2 3 4 5 6 7Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Tipos de licenciamento: 
 Ordem escrita (seletivo) 
 “Staff” elétrico 
 Bloqueio automático com sinais externos ou na cabine e 
controle de tráfego centralizado - CTC: 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Sistemas automáticos de controle dos trens 
 ATS (Automatic Train Stop): reduz a velocidade do trem a 
zero quando o espaçamento entre trens chegar ao limite 
 ATC (Automatic Train Control): reduz a velocidade do trem 
a um nível menor, indo a zero caso a situação perdure 
 ATO (Automatic Train Operation): redução da velocidade 
ou aceleração automática dos trens em função do 
espaçamento 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Tipos de bloqueio: 
 Bloqueio absoluto: 
 em hipótese alguma, o trem ultrapassa o sinal de 
parada 
 Bloqueio permissivo: 
 o trem poderá prosseguir com velocidade reduzida ao 
encontrar um sinal fechado, em condições de parar a 
qualquer momento 
 Bloqueio condicional: 
 o trem pode entrar no trecho ocupado depois de um 
tempo mínimo de espera, prosseguindo com velocidade 
reduzida, de modo a poder parar a qualquer momento 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Determinação do comprimento da seção de 
bloqueio em linhas com CTC: 
 Seqüência de sinais entre os trens: 
 
 
 
 
 A seção de bloqueio B deve permitir que o trem, ao avistar 
o primeiro sinal amarelo, possa reduzir sua velocidade à 
autorizada e, ao avistar o segundo sinal amarelo, possa 
parar antes de ultrapassar o sinal vermelho. 
VERDE AMARELO VERMELHO AMARELO 
B B B 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Determinação do comprimento da seção de bloqueio: 
 
 Bi = Li1 + Lif + Li2 onde 
 
 Bi - comprimento da seção de bloqueio i, sendo i a primeira ou a segunda 
 seção com sinal amarelo; 
 Li1 - espaço de corrida livre (distância percorrida pelo segundo trem entre o 
 envio do sinal de posição emitido pelo trem que está à frente ao CTC e 
 o recebimento, pelo trem que vem atrás, do sinal emitido pelo CTC); 
 Lif - distância de frenagem (distância percorrida pelo trem para reduzir a 
 velocidade da máxima autorizada pelo sinal da seção de bloqueio 
 anterior para a máxima autorizada na seção i em que se encontra; 
 Li2 - distância percorrida pelo segundo trem entre a emissão de seu sinal de 
 posição e a configuração de sua posição no CTC. 
 
 O comprimento da seção será dado pelo max {Bi}. 
 Determinação do intervalo mínimo de tempo entre trens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 onde 
 H = intervalo mínimo de tempo entre trens – headway (em s); 
 B = comprimento da seção de bloqueio (em m); 
 L = comprimento do trem (em m); 
 C = distância mínima necessária ao reconhecimento de sinal (em m); 
 t = tempo mínimo necessário à mudança de sinal (em s); e 
 V = velocidade média do trem (em km/h) 
VERDE AMARELO VERMELHO AMARELO 
B B B L t C 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 t)CLB3
V
6,3
H 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Telecomunicações 
 Sistemas de comunicações utilizados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Telégrafo 
Telefone 
Direto (magneto) 
Rede particular 
Rede pública 
Telex 
Teleprocessamento 
Rádio 
AM 
SSB (single-side band) 
VHF 
UHF 
Televisão 
Controle policial 
Supervisão das plataformasControle das passagens de nível 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Redes de comunicações e objetivos: 
 Rede administrativa: 
 comunicações administrativas 
 Rede de tráfego: 
 comunicações entre CTC e trens em movimento 
 Rede de manobra: 
 comunicação entre trens em manobra e controle de pátio 
 Rede de seletivo: 
 comunicações entre CTC e estações 
 Rede de manutenção: 
 comunicações entre pessoal de operação e manutenção 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Terminais ferroviários 
 Terminais: 
 pontos da via de uma modalidade de transporte em que fluxos 
significativos têm origem, destino ou transferência de veículo 
ou modalidade. 
 Tipo de terminais: 
 Passageiros: 
 Urbanos 
 Interurbanos 
 Internacionais 
 Cargas: 
 Carga geral 
 Granéis (líquidos, sólidos e gasosos) 
 Carga unitizada 
 Frigoríficos 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Estações: 
 locais onde passageiros embarcam ou desembarcam, 
cargas e mercadorias são carregadas ou descarregadas, 
trens são formados ou decompostos e/ou trens se cruzam 
ou se ultrapassam. 
 Tipos de estações: 
 Passageiros 
 Carga 
 Mista 
 Temporárias 
 Postos de licenciamento 
 Estações de passageiros 
 Tipos de plataforma: 
 Plataforma simples 
 
 
 Plataformas separadas 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Estações de passageiros 
 Tipos de plataforma: 
 Plataforma ilhada 
 
 
 
 Plataforma de terminal de fim de linha 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Necessidade de plataformas: 
 
 
 
 
 Tempo de ocupação = Tempo de chegada do trem + Tempo do trem parado 
na plataforma + Tempo de passagem + Tempo de partida 
 H = intervalo de tempo entre dois trens consecutivos que param na estação 
 Tempo de chegada do trem = intervalo de tempo entre a passagem do trem 
pelo sinal da seção de bloqueio da plataforma e o seu estacionamento 
 Tempo parado na plataforma = intervalo de tempo necessário para a troca 
de comando e o desembarque e o embarque de passageiros 
 Tempo de partida = intervalo de tempo para a manobra do trem e o percurso 
até o sinal da seção de bloqueio da plataforma 
 Tempo de passagem = tempo necessário à passagem de outro trem 
cruzando ou ultrapassando o trem estacionado 
NP = 
Tempo de ocupação (min) 
H (min) 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Parâmetros básicos do fluxo de passageiros: 
 Capacidade de escoamento por torniquetes: 
 0,8 pass / s 
 Capacidade de escoamento de portas 
automáticas: 1,3 pass / s 
 Velocidade dos passageiros a pé: 
 Isoladamente: 1,6 m / s 
 Em massa: 1,4 m / s 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Estações de carga 
 Funções desempenhadas: 
 Manobra de trens 
 Decomposição e formação dos trens 
 Carregamento e descarga de vagões 
 Estocagem de vagões 
 Classificação de vagões 
 Pesagem de vagões 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Tipos de estações de carga 
 
Estações ao longo da linha 
Via singela 
Simples 
De cruzamento 
Com manobras 
Via dupla 
Simples 
Com manobras 
Estações terminais 
Comuns 
De fim de linha 
 Esquemas de estações ao longo da via: 
 Em via singela 
 Estação simples 
 
 
: 
 Estação de cruzamento: 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Esquemas de estações ao longo da via: 
 Em via singela 
 Estações de cruzamento com manobra de vagões 
 
 
: 
 
 Estação de cruzamento com vias de espera: 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Esquemas de estações ao longo da via: 
 Em via singela 
 Estação de cruzamento com vias de espera e de 
manobras 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Esquemas de estações ao longo da via: 
 Em via dupla 
 Estação simples 
 
 
 Estação com manobra de vagões 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
CARGA, DESCARGA E ESTOQUE DE VAGÕES 
ESTOQUE DE VAGÕES 
TRAVESSÃO DE MANOBRAS TRAVESSÃO DE MANOBRAS 
 Esquemas de estações ao longo da via: 
 Em via dupla 
 Estação com via de espera 
 
 
 Estação com vias de espera e de manobras 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Pátios ferroviários 
 Pátios de cruzamento: 
 destinam-se apenas ao cruzamento dos trens 
 
 
. 
 Pátios de triagem: 
 servem de entroncamento a duas ou mais linhas ou 
ramais ferroviários e/ou atendem a pontos de quebra de 
tração (alteração da quantidade ou do tipo de 
locomotiva) em função do perfil da linha ou da energia 
utilizada. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
ESTAÇÃO 
 Pátios ferroviários 
 Pátios terminais: 
 semelhantes aos pátios de triagem, caracterizam-se pelo 
maior volume de carga e/ou descarga de mercadorias. Devem 
possuir desvios para as seguintes operações: 
 recepção dos trens; 
 decomposição do trem e separação dos vagões (triagem); 
 classificação dos vagões e formação dos trens; e 
 expedição dos trens 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
RECEPÇÃO TRIAGEM CLASSIFICAÇÃO EXPEDIÇÃO 
 Pátios ferroviários 
 Estrutura operacional 
 Setor de recepção / expedição: 
 recebe ou forma trens, servindo de regulador entre os acessos e 
o pátio. 
 Setor de decomposição (partição) / classificação e formação: 
 Decomposição: dividir o trem em lotes de vagões para um mesmo 
tipo de operação 
 Classificação: transporte de cada lote de vagões até os locais em 
que serão feitas as operações de pátio 
 Formação: reunião dos vagões para compor um tremSetor de 
estocagem 
 Setor de carga e descarga 
 Setores de abastecimento, revisão e manutenção de 
locomotivas 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Pátios ferroviários 
 Dimensionamento de pátios: 
 Vias de recepção e expedição: 
 Extensão de cada via: deve acomodar o trem de maior 
comprimento que transitará pelo pátio: 
 L = A x B + Cx D onde 
 L = extensão da via 
 A = número de vagões do trem 
 B = comprimento médio dos vagões 
 C = número de locomotivas do trem 
 D = comprimento da locomotiva 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Pátios ferroviários 
 Dimensionamento de pátios: 
 Vias de recepção e expedição: 
 Quantidade necessária de vias: 
 
 
 onde 
 N = quantidade de vias 
 O total de horas de ocupação da via leva em consideração, além do 
tempo de permanência do trem, a extensão de via que ele 
efetivamente ocupa, em percentual da extensão total da via. 
 O fator de correção é adotado para garantir a operacionalidade do 
pátio em períodos de pico ou caso o plano de transporte seja 
modificado, de forma a evitar obras de engenharia ou interrupções 
para manutenção. A RFFSA adotava um valor de 1,25. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
N = 
Total diário de horas de ocupação da via x fator de correção 
Total de horas do dia 
 Pátios ferroviários 
 Dimensionamento de pátios: 
 Vias de classificação 
 Extensão das vias: 
 
 
 
onde 
LC = extensão da via de classificação 
VTDP = volume total de tráfego diário projetado (vagões) 
B = comprimento médio dos vagões 
RR = relação de revezamento 
RT = relação de trabalho ou relação de aproveitamento 
fc = fator de correção 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
LC
VTDP B
RR RT
fc



 Pátios ferroviários 
 Dimensionamento de pátios: 
 Vias de classificação 
VTDP = VTD x p 
onde 
VTD = volume médio de tráfego diário para o ano base do 
projeto 
p = fator de pico 
 O fator de picoa ser aplicado depende da distribuição do 
fluxo de transporte ao longo do ano. Para regiões com fluxo 
mensal razoavelmente estável (regiões não agrícolas), adota-
se o valor 1,2. 
 Para as áreas de fluxo instável, VTDP é igual ao volume 
máximo mensal de vagões. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Pátios ferroviários 
 Dimensionamento de pátios: 
 Vias de classificação 
 A relação de revezamento (RR) indica quantas vezes por dia, em 
média, uma via de classificação estará livre para operação. 
 
 
 
 
 A relação de aproveitamento ou de trabalho é adotada para levar 
em conta os efeitos da separação do tráfego de uma das vias em 
grupos e a ocupação da via por locomotivas de manobra. O valor 
prático adotado é de 0,75. 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
RR= 
Total de horas do dia 
Total de horas de ocupação da via 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Instalações de reparos e de manutenção 
 Classificação das oficinas 
Postos de inspeção e abastecimento 
Vagões 
Carros 
Locomotivas 
Oficinas de reparos 
Vagões 
Carros 
Locomotivas 
Oficinas de manutenção 
Vagões 
Carros 
Locomotivas 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Instalações de reparos e de manutenção 
 Serviços realizados nos postos de inspeção e 
abastecimento: 
 Inspeção e abastecimento 
 Lavagem e limpeza 
 Combustível e Lubrificante 
 Areia 
 Água tratada 
 Inspeções de viagem 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Instalações de reparos e de manutenção 
 Serviços realizados nas oficinas de reparos: 
 Manutenção preventiva leve: 
 Lavagem e limpeza 
 Parte elétrica 
 Freios, tubulações e válvulas 
 Componentes mecânicos de potência (motores) 
 Componentes mecânicos de tração (truques, rodas e 
engates) 
 
Componentes do 
Sistema Ferroviário 
 Instalações de reparos e de manutenção 
 Serviços realizados nas oficinas de manutenção: 
 Manutenção preventiva pesada: 
 Montagem, desmontagem e recuperação de 
componentes 
 Manutenção corretiva (não programável)

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