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Farmacocinética e Farmacodinâmica

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Farmacologia 
Acadêmica: Maria Eduarda Lima 
→ Interações Fármaco-Corpo 
o Farmacodinâmica: ações do fármaco no corpo 
o Farmacocinética: ações do corpo sobre o fármaco 
 
 
Farmacocinética 
 
▪ Fármaco: substância química que é capaz de alterar alguma função no organismo. 
▪ Medicamento: um ou mais fármacos. 
o Excipientes: farinha, ... 
o Magistral: manipulado 
▪ Remédio: qualquer medicamento para alívio do sofrimento do paciente. 
o Ex: compressa, massagem, ... 
▪ Dose: quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo. 
o Dose Eficaz: DE 
o Dose Letal: DL 
▪ Índice Terapêutico: relação entre dose letal e dose eficaz para 50% dos pacientes. 
o DL50/DE50 
▪ Quanto menor o índice terapêutico, mais fácil alcançar a dose letal. 
▪ Quanto maior o índice terapêutico, menor a chance de intoxicação por dose 
de remédio. 
▪ Janela Terapêutica: faixa entre dose mínima eficaz e dose máxima eficaz. 
▪ Posologia: como tomar o remédio 
▪ Forma farmacêutica: forma de apresentação do medicamento: comprimidos, cápsulas, 
xaropes. 
o Comprimidos e cápsulas: são absorvidos durante todo o trato gastrointestinal 
o Drágeas: são resistentes ao ácido do estômago, e absorvidos no intestino 
▪ Pró-droga: fármaco que necessita ser ativado no organismo para ação terapêutica. 
▪ Interação medicamentosa 
▪ Reação adversa medicamentosa: efeito provocado pela ação do fármaco diferente do 
planejado. 
o Ex: mastigas um medicamento que não é pra ser mastigado, interações 
medicamentosas... 
o Idiossincrasia: cada organismo reage de uma forma diferente frente à um fármaco 
▪ Ex: Anticoncepcional 
 
→ Todos os fármacos devem satisfazer certas exigências mínimas para ter efetividade clínica. 
Para ser bem sucedido, o fármaco deve atravessar barreiras fisiológicas que existem no corpo 
para limitar o acesso do corpo a substâncias estranhas. 
 
 
 
 
 
• Barreiras Fisiológicas 
▪ A distribuição de um fármaco ocorre principalmente por difusão passiva, cuja 
velocidade é afetada por condições iônicas e celulares locais. A presente seção 
descreve as principais barreiras físicas, químicas e biológicas do corpo, bem como as 
propriedades dos fármacos que favorecem ou desfavorecem a sua capacidade de 
superar essas barreiras. 
• Absorção 
▪ A velocidade com que uma droga deixa o seu local de administração e a extensão 
com que isso ocorre. 
▪ Biodisponibilidade = Fração do fármaco que consegue alcançar a circulação sistêmica 
a partir de sua vida de administração 
▪ Se você tomar um comprimido, o princípio ativo dele vai acontecer de formas 
diferentes 
▪ Equação: Qntd de Fármaco que alcança a circ. Sistêmica/Qntd de fármaco 
administrado 
▪ Reduzem a biodisponibilidade: 
• Baixa solubilidade (o fármaco não é muito lipossolúvel) 
• Absorção incompleta no Trato Gastrointestinal 
• Biotransformação na mucosa ou no fígado 
 
 “A maioria dos fármacos alcança seus locais de ação moleculares e celulares 
diretamente a partir da circulação sistêmica” 
▪ Via intravenosa = Biodisponibilidade 100% (Absorção 100%) 
▪ Outras vias = Perda por grau incompleto de absorção 
 
• Via de Administração 
▪ Enteral (Oral) 
• Vantagens: 
o Fácil, de baixo custo, indolor e sem riscos de infecções 
• Desvantagens: 
o Expõe o fármaco a ambientes ácidos e básicos, limitando a 
absorção; Liberação lenta no local de ação farmacológica 
▪ Sublingual: 
• Vantagens: 
o Evita efeito de primeira passagem (explicação depois) 
o Absorção mais rápida que a oral 
• Desvantagens: 
o Inútil para fármacos pouco lipossolúveis e de difícil absorção 
▪ Retal: 
• Vantagens: 
o 2/3 das veias hemorroidais se ligam ao fígado. 
o É muito utilizada em: bebês, pessoas desmaiadas com 
intolerância gástrica, no pós-cirúrgico de cirurgias do trato 
intestinal. 
 
 
 
 
 
• Fatores Modificando a Absorção Gastrointestinal: 
o A absorção via oral é erratica: 
▪ pH – determina grau de ionização 
▪ pKa – característica do fármaco 
▪ Secreções intestinais – podem ajudar na absorção, 
como também podem destruir fármacos 
▪ Fluxo sanguíneo local – aumenta a velocidade de 
absorção 
▪ Tempo de Esvaziamento Gástrico – quanto mais 
rápido chega ao intestino, mais rápido é absorvido 
▪ Flora bacteriana – vitaminas precisam de cofator 
para serem absorvidas 
▪ Interações Medicamentosas 
 
 
▪ Parenteral: introdução direta de um fármaco através da barreira de defesa do corpo 
na circulação sistêmica. 
▪ Subcutânea: Ex.: Xilocaína 
• Vantagens: 
o Início lento, pode ser utilizada para administração de 
fármacos à base de óleo. 
• Desvantagens: 
o Início lento, pequenos volumes 
 
▪ Intramuscular: Ex.: Haloperidol 
• Vantagens: 
o Início intermediário, pode ser utilizada para administração de 
fármacos à base de óleo. 
• Desvantagens: 
o Pode afetar exames laboratoriais, hemorragia intramuscular, 
dolorosa. 
Obs.: Antes de aplicar um fármaco pela via intramuscular, deve-se aspirar 
primeiramente para saber se voltou sangue ou não, (atingir VAN), se não voltar, 
pode-se aplicar o fármaco. 
▪ Intravenosa: Ex.: Morfina 
• Vantagens: 
o Início rápido, liberação controlada de fármaco 
• Desvantagens: 
o Toxidade do fármaco relacionada com seu nível máximo 
 
▪ Intratecal (canal raquidiano) Ex.: Metotrexato 
 
 
 
 
• Vantagens: 
o Evita a barreira hematoencefálica 
• Desvantagens: 
o Infecção, necessidade de profissional altamente experiente 
 
Via ocular = LSD (direta para a corrente sanguíneo) 
 
▪ Técnicas para prolongar a ação das drogas por via parental: 
• Uso de vasoconstritor 
• Soluções oleosas – anestesia local é co-administrada com adrenalina 
• Suspensão 
 
▪ Membrana Mucosa: 
• Vantagens: 
o Rápida absorção : alta vascularidade das mucosas 
o Baixa incidência de infecção 
o Evita o ambiente gastrointestinal inóspito 
• Desvantagens: 
o Poucos fármacos disponíveis para essa via 
 
o Transdérmica (absorvidos a partir da pele e dos tecidos subcutâneos): 
• Vantagens: 
o Simples, Conveniente, Indolor 
o Administração contínua ou prolongada 
o Sem riscos de Infecção 
• Desvantagens: 
o Fármaco altamente lipofílico, liberação lenta no local de ação 
do fármaco, podendo ser irritante. 
 
 
→ Permeação de Fármacos pelas barreiras: 
o Mecanismos de passagem 
▪ Difusão Passiva – obedecendo um gradiente de difusão 
• Fator importante: lipofilicidade do fármaco - capaz de atravessar a 
membrana celular. 
▪ Difusão Facilitada – carreador aumenta a velocidade de transporte, mas de 
acordo com o gradiente de concentração. 
▪ Transporte Vesicular (endocitose e exocitose) 
 
Carreadores de Efluxo: 
 
 
 
 
Glicoproteína P – interage melhor com medicamentos básicos 
Albumina – interage melhor com medicamentos ácidos 
→ Futuro dos fármacos a partir do trato gastrointestinal: 
 
o Efeito de Primeira Passagem: Biotransformação (Metabolização) Hepática: 
▪ Do intestino, por difusão passiva atinge as veias mesentérias que vão formar 
a veia porta (fígado). A partir daí, a droga pode: 
• Não sofrer metabolização 
• Sofrer intensa metabolização por enzimas hepáticas e ser destruída 
• A instalação de um ciclo entero-hepático: o fármaco é secretado pela 
bile, voltando para o intestino, onde é reabsorvido sendo 
posteriormente novamento secretado pela bile. RESULTADO = 
Intoxicação. 
 
• Parâmetros farmacocinéticos: 
▪ Depuração, a medida da capacidade do corpo de eliminar o fármaco; 
• CL= velocidade deeliminação/concentração do fármaco(C) 
• Pode existir dois tipos de padrões: 
o Cinética de Primeira Ordem: 
▪ Eliminação Proporcional à Concentração do Fármaco 
o Cinética de Ordem Zero: 
▪ Eliminação de Capacidade Limitada 
▪ Ex: Álcool: Se você tomar duas latinhas, vai ter a 
velocidade de eliminação igual como se tivesse 
tomando cinco. 
o 
 
▪ Volume de Distribuição, a medida do espaço aparente no corpo disponível ao 
fármaco; 
• V= quantidade de fármaco no corpo/concentração de fármaco no 
sangue ou no plasma(C) 
 
• Indução e Inibição Enzimática 
o Indução: Capacidade de alguns fármacos de aumentar o metabolismo das enzimas, 
ajudando elas a metabolizar mais rápido alguns outros fármacos. 
o Inibição: Queda na velocidade de biotransformação; prolonga os efeitos 
farmacológicos. Atrasar metabolismo da enzima. Em geral é competitiva. 
“Enzimas” mais importantes: Citocromo P450 (CYP ou CIP) : 
♦ CIP3A4 (participa em 60% das reações enzimáticas) 
 
 
 
 
 
• Excreção: 
▪ Inalterados ou em forma de metabólitos 
▪ Rins: compostos mais hidrossolúveis 
 
o Vias de eliminação: 
▪ Urina 
▪ Bile 
▪ Suor 
▪ Saliva e Lágrimas 
▪ Leite Materno 
 
• Dosagens Plasmáticas de Fármacos: 
o Feito quando há suspeita da absorção de algum fármaco: 
▪ Concentrações Subterapêuticas: 
▪ Concentrações Tóxicas 
▪ Ajuste Posológico inicial ou de intercorrência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Farmacodinâmica 
 
♦ “ Efeitos bioquímicos e fisiológicos das drogas.” 
♦ Objetivo: 
o Identificar a ação 
o Interação química droga-célula 
o Caracterização de ações e Efeitos 
 
♦ Sítios: 
o Extracelular (Heparina) 
o Intracelular (Aminoglicosídeo) 
o Membrana (Receptor) 
 
→ Fármaco: qualquer substância que altera a função biológica por meio de suas ações químicas. 
o Um fármaco somente produz efeito biológico na célula quando ligado ao receptor. 
o Fármaco interage com: 
 
o Agonista: refere-se às ações ou estímulos provocados por uma resposta, referente ao 
aumento(ativação) ou diminuição(inibição) da atividade celular, sendo uma droga 
receptiva. 
▪ Quantificação Agonista: 
o Eficácia: Capacidade máxima de um fármaco produzir um 
efeito biológico. 
o Potência: Capacidade de um fármaco produzir um efeito 
máximo em relação a sua dose. 
▪ Agonista Total ou Pleno: Os agonistas totais conseguem uma resposta 100% 
do receptor, quando ligados ao mesmo. 
▪ Agonista Parcial: Os agonistas parciais, independente da dose utilizada, não 
consegue uma resposta totalmente efetiva. 
▪ Agonistas Inversos: estabilizam o receptor em seu estado inativado, alteram a 
conformação do receptor. 
 
o Antagonista: agem como bloqueadores dos receptores, ou seja, diminuem as 
respostas dos neurotransmissores. O antagonismo pode diminuir ou anular o efeito 
do agonista. 
 
 
 
 
▪ Antagonista Reversível: A inibição exercida pelo antagonista é superada 
quando há aumento da Concentração do Agonista. 
▪ Antagonista Irreversível: A inibição exercida pelo antagonista não é superada, 
independente da concentração do Agonista. 
▪ Antagonista Competitivo: Fármacos que ligam-se aos receptores bloqueando 
o sítio de ligação do agonista, devido a competição entre o agonista e o 
antagonista pelo receptor. Normalmente os antagonistas apresentam maior 
afinidade pelos receptores no que comparado aos agonistas do mesmo 
receptor. 
▪ Antagonista Não-Competitivo: Fármacos que ligam-se aos receptores 
anteriormente ao agonista, impedindo que o agonista se ligue ao sítio ativo 
do receptor, pois o antagonista é irreversível. 
▪ Antagonista Alostérico: Antagonistas que mudam a conformação dos sítios de 
ligação dos receptores utilizados pelos agonistas. Isso implica que o agonista 
não será mais capaz de se encaixar de maneira ótima nos sítios de ligação do 
seu receptor. 
 
 
 
 “ Drogas não criam efeitos, simplesmente modulam determinada função” 
 “Receptores ligam-se a ligantes e traduzem sinais” 
 
→ Mecanismo de Ação do Fármaco: 
 
o Fármacos Estruturalmente Inespecíficos: 
▪ Atividade Terapêutica: Resulta da interação de fármacos com moléculas ou 
íons do organismo. 
▪ Ação do Fármaco depende: 
• Solubilidade 
• pKa 
• Poder oxirredutor 
 
 
 
 
• Capacidade de Adsorção 
 
→ A Ligação Alvo-Célula: 
o Nem Sempre Receptores: HEPARINA 
o Receptores: proteínas;lipídios 
▪ Ex: Anestesia Geral 
o Canais Iônicos: 
▪ Anestésicos Locais 
o Enzimas = São indutores e inibitores 
▪ Ex: Acetilcolinesterase 
o Alvos idiossincráticos = São drogas que se ligam a íons metálicos, que não são 
absorvidas no conteúdo gastrointestinal... 
▪ Ex: Metais Pesados na Odontologia 
o Ácidos Nucleicos 
▪ Ex: Quimioterapia 
o Relação estrutura-atividade : Fármacos que produzem efeitos similares no corpo 
▪ Ex: Criação de “congêneres” 
 
✓ Antiácido – substâncias (hidróxido de alumínio) usadas no tratamento de úlcera péptica que 
sofre polimerização quando pH cai abaixo de 4. 
✓ Diuréticos Osmóticos – são substâncias que não são reabsorvidas pelos rins, retendo água no 
túbulo renal. 
✓ Laxantes – são substâncias que apresentam moléculas muito grandes para serem absorvidas, 
retendo água na luz intestinal. 
 
o Fármacos Estruturalmente Específicos: 
▪ Atividade Terapêutica: Interação com sítios bem definidos, apresentando alto 
grau de seletividade. 
▪ Fármacos relação entre estrutura e atividade de escolha. 
▪ Principais alvos para ação dos fármacos: 
✓ Receptores 
✓ Canais Iônicos 
✓ Transportadores 
✓ Enzimas 
✓ Proteínas Estruturais 
 
✓ Receptor = Componente biológico macromolecular que apresenta ligação específica e desta 
há o efeito farmacológico. Em geral, apresente natureza proteica. 
✓ Propriedades dos Receptores = Uma porção significativa dos fármacos age sobre enzimas 
como receptores, outra porção está acoplada a proteínas G e cinases como tirosina e serina. 
o Transmembrana 
o Canais iônicos 
o Canais nucleares 
 
 
 
 
 
❖ As enzimas não são receptores stricto sensu, pois podem ser ativadas ou inibidas, 
sendo classificadas como: alvos farmacológicos 
 
• Interação Fármaco-Receptor: 
o Covalente 
o Iônica 
o Ligação de Hidrogênio 
o Dipolo-Dipolo 
o Van der Waals 
o Hidrofóbicas 
 
 Mais fortes e mais irreversíveis 
 São desfeitas quando o fármaco se afasta do receptor 
 
• Propriedades Gerais do Receptor: 
o Sensibilidade: 
▪ Afinidade do fármaco pelo receptor (uma pequena concentração de fármaco 
consegue desencadear efeito farmacológico) 
 
o Especificidade: 
▪ A estereosseletividade é importante no reconhecimento do fármaco pelo 
receptor. 
▪ Receptor faz complexos de estereoisômeros (átomos são ligados na mesma 
sequência, mas com diferentes arranjos de seus átomos no espaço) afim de 
garantir a especificidade. 
▪ Enântiômeros = existe uma forma idêntica, porém invertida, como se esta 
estivesse em frente a um espelho. Mistura de dois = racêmica. 
• Não são interessantes para o desenvolvimento de um fármaco, pois 
será mais difícil a especificidade. 
▪ Diasteroisômeros = são enântiômeros em que um deles não é o espelho do 
outro. 
• Sendo mais utilizada para o desenvolvimento de fármacos, pois um 
deles irá interagir com o receptor. 
• Um enantiômero é ativo, o outro é inativo ou menos ativo. A 
utilização de enantiômeros puros dificulta o desenvolvimento degenéricos. 
o Saturação: 
▪ O número de receptores é finito, onde todos podem ser ocupados e os 
fármacos podem competir com substâncias endógenas, pelos receptores. 
 
 
 
 
 
o Especificidade da Resposta Celular: 
▪ Células diferentes que possuem o mesmo receptor, pode interagir com o 
fármaco que tem especificidade para esse mesmo receptor, distinguindo a 
resposta farmacológica. 
 
o Descrição Quantitativa do Efeito de um Fármaco: 
▪ “ O efeito de um fármaco é diretamente proporcional à fração de receptores 
ocupados.” 
▪ E= Emáx . F / CE50 + F 
• Emáx = Efeito máximo 
• CE50 = Concentração de fármaco necessária para atingir 50% do 
efeito máximo do fármaco. 
 
o Eficácia Relativa: 
▪ Compara o Efeito máximo (Emáx) de dois fármacos. 
 
o Potência: 
▪ Compara CE50 de dois fármacos, onde quanto menos o CE50, mais potente o 
fármaco será. 
 
• Tipos de Receptores: 
 
❖ Ionotrópicos: 
o São canais iônicos 
o Se abrem quando há ligação do agonista 
❖ Metabotrópicos: 
o Receptores acoplados à proteína G 
o Gera fosforilação de proteínas 
o Para que ação do efetor seja realizada, não há necessidade do fármaco adentrar na 
célula. 
o Obs.: Ca++ = 
▪ Regulação contração muscular lisa 
▪ Liberação de Hormônios 
▪ Ativação de Determinadas Enzimas 
❖ Receptores ligados a cinases: 
o Fármaco + Receptor => mudança conformacional => exposição do sítio catalítico = 
fosforilação de uma série de proteínas em cascata. 
o Tirosina-Cinase = Insulina 
 
❖ Receptores Nucleares: 
 
 
 
 
o Fármaco penetra na célula, adentra ao núcleo gerando transcrição de genes e 
transdução de proteínas. 
o Ex: Esteróides e Corticoesteróides 
o Hormônios; Vitamina D 
 
❖ Relação entre a Dose do Fármaco e Resposta do Paciente: 
o Índice Terapêutico: Efeito esperado em 50% dos pacientes 
▪ IT= DL50/DE50 
▪ Quanto menor o índice terapêutico, mais fácil alcançar a dose letal. 
▪ Quanto maior o índice terapêutico, menor a chance de intoxicação por dose 
de remédio. 
o Janela Terapêutica: Avalia a segurança, no uso clínico. 
 
❖ Terminologia: 
 
✓ Aditividade: 
o Efeito = Soma de duas substâncias administradas concomitamente 
o Diminuição da dose dos fármacos 
o Menos efeitos adversos 
 
✓ Sinergismo: 
o Administração de dois fármacos, que apresentam efeitos maior juntos, do que se 
agissem sozinhos. 
o Podem ser mecanismos de ação diferentes, mas que favorecem um ao outro 
o Ou pode haver inibição de metabolização deles 
 
✓ Dessensibilização: 
o O efeito do fármaco diminui, quando é administrado de forma contínua e repetitiva. 
o Leva à Tolerância ou Taquifilaxia 
 
✓ Superssensibilização: 
o O usuário de drogas, quando usam por muito tempo a droga e vai aumentando a 
dose com o tempo e os receptores se escondem, ai passa um tempo sem usar, depois 
da Dessensibilização, os receptores voltam a tona. Aí o usuário volta a usar a droga 
com a mesma dose antiga, causando toxicação imediata. 
o Ex: Overdose 
 
• Tolerância medicamentosa : É a diminuição do efeito de uma medicação por exposição 
excessiva do paciente ao seu princípio ativo. 
 
 
 
 
 
o Se desenvolve quando se torna necessário aumentar a dosagem da droga para atingir 
o mesmo nível de efeito terapêutico que era alcançado quando a droga foi introduzida 
pela primeira vez. A tolerância pode acompanhar a dependência da droga ou pode ter 
uma significância farmacoterapêutica especial quando é de natureza farmacodinâmica 
(envolvendo uma reduzida capacidade de resposta dos receptores) ou farmacocinética 
(envolvendo uma taxa aumentada de biotransformação). 
 
• Taquifilaxia: Uma tolerância aguda aos efeitos de uma droga, devida a uma causa 
farmacodinâmica que se desenvolve rapidamente, é denominada taquifilaxia. 
 
o A taquifilaxia em farmacologia é nome dado ao fenômeno de rápida diminuição do 
efeito de um fármaco em doses consecutivas. É a tolerância desenvolvida após poucas 
doses absorvidas do produto, por depleção do mediador disponível. 
 
 
❖ Psicofarmacologia : 
o O aumento da dose pode levar a redução do efeito, e isso é causado pelo fato do 
fármaco se ligar a outro receptor ou a dose mais alta desencadeia em uma resposta 
homeostática contrária. 
 
 
 Observações feitas pelo professor nos slides: 
 
→ Fármacos: Geralmente, apresentam múltiplos efeitos que podem originar-se de : 
o Mecanismo de Ação Único Exercido em Diferentes Sítios 
o Múltiplos Mecanismos de Ação 
 
♦ Alguns fármacos não tem sua ação subordinada a interação com receptores: 
o Antiácidos 
o Anestésicos Gerais Inalatórios 
o Diuréticos Osmóticos 
o Purgativos Osmóticos 
o Agentes quelantes de metais pesados 
 
♦ Alvos químicos: 
o Agentes quelantes : 
▪ Dimercaprol 
▪ Faz complexos com mercúrios e outros metais pesados 
o Surfactantes: 
 
 
 
 
▪ Soluções de hipocloreto de sódio 
▪ Proporciona antissepsia 
▪ Libera ácido hipocloroso (desagregador químico de material biológico) 
 
♦ Alvos Fisicamente Ativos: 
o Sulfato de Magnésio 
o Manitol 
o Peróxido de Hidrogênio 
 
 
	 Tolerância medicamentosa : É a diminuição do efeito de uma medicação por exposição excessiva do paciente ao seu princípio ativo.

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