Introdução à Microeconomia

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UNIDADE II 
 
NOÇÕES DE 
 MICROECONOMIA 
Aula 10 
Introdução à Microeconomia 
Bibliografia 
 
 
 - MANUAL DE ECONOMIA 
Equipe Prof. USP, Cap. 4 
 
Introdução à Microeconomia 
 
 MICROECONOMIA x MACROECONOMIA 
 
 
 
Macroeconomia = interessa-se pelo estudo dos agregados 
como a produção, o consumo e a renda da população como 
um todo. 
Introdução à Microeconomia 
 
Microeconomia = concebida como o ramo da ciência 
econômica voltado ao estudo: 
 
1) do comportamento das unidades de consumo 
representadas pelos indivíduos e/ou famílias 
(caracterizadas por um orçamento único); 
 
2) das empresas e suas respectivas produções e custos; e 
 
3) da geração e preços dos diversos bens, serviços e 
fatores produtivos 
Introdução à Microeconomia 
 
• Assim, o estudo da microeconomia pode ser dividido 
entre: 
 
1) Teoria do Consumidor: enaltece a intenção dos 
indivíduos em face das respectivas rendas, de se 
apropriarem de uma combinação de quantidades de 
bens tal que lhe propicie a maximização de suas 
satisfações. 
 >>> Originam-se aí as demandas (individuais e de mercado) que se 
traduzirão em rendimentos para as firmas 
 
 
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2) Teoria da Firma: temos a figura do indivíduo-empresário 
se esforçando para combinar os fatores de produção, 
dada sua limitação orçamentária, com a intenção de 
maximizar o nível de lucro de sua organização. 
 
 >>> Obtêm-se pela análise desse procedimento os elementos 
necessários à derivação das ofertas individuais e de mercado. 
 
 
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3) Teoria de Mercado: revela como a estrutura de 
mercado (tipo de concorrência) afeta a determinação 
de preço. 
 
 >>> A combinação das quantidades de fatores de produção, bens 
e/ou serviços que os consumidores estariam dispostos a adquirir, que 
geralmente são infinitas e ilimitadas, enquanto as quantidades desses 
elementos que os empresários teriam condições de vender se traduzem 
sempre em uma oferta finita e limitada, em face da escassez dos recursos 
produtivos, impõe a determinação de um denominador comum, que nada 
mais será que o preço. A determinação desse preço, cujo nível dependerá 
da estrutura mercadológica envolvida, é tarefa da microeconomia, tanto no 
âmbito dos fatores de produção como no caso dos bens e serviços. 
 
 
 
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CARACTERÍSTICAS GERAIS 
• Uso de MODELOS: retratam uma construção composta 
de uma série de hipóteses com base nas quais as 
conclusões são extrapoladas. 
 
>>> o abstracionismo presente nesses instrumentais não ignora a 
complexidade do mundo real, mas constitui uma alternativa factível e 
necessária para delinear uma realidade, que de outra maneira, 
permaneceria demasiadamente obscura ao conhecimento humano. 
 
>>> os modelos são formas auxiliares na compreensão das 
complexidades econômicas, retratando a forma como os indivíduos 
tomam decisões, as maneiras como as firmas pautam os seus 
procedimentos, entre outras coisas. 
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• Natureza estático-comparativa: comparação de duas ou 
mais situações de equilíbrio sem qualquer preocupação 
com o que possa ter ocorrido durante o período que 
demandou a passagem da situação inicial para a final. 
 
• Análise de Equilíbrio parcial: pressupõe a adoção de 
condição coeteris paribus, ou seja, uma hipótese 
segundo a qual todas as demais condições que possam 
influenciar no relacionamento entre duas variáveis, 
funcionalmente dependentes, sejam mantidas 
constantes. 
>>> pressupõe a abordagem de todas as situações econômicas de 
forma isolada ou individual. 
 
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• LINGUAGEM 
 
1) Forma Literal: apresenta uma proposição em forma de prosa 
Lei Geral da Demanda é enunciada como “a quantidade 
demandada de um bem ou serviço qualquer, que varia na razão 
inversa da variação de seus preços, mantidas as demais influências 
constantes.” 
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2) Forma Tabular: os dados associados entre si e 
convenientemente alinhados em uma tabela de demanda 
retratariam, tal e qual o caso anterior, a lei geral de demanda 
 
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3) Forma Gráfica: representação gráfica de uma tabela de demanda 
de um diagrama cartesiano de preços-quantidades demandadas 
dá origem a uma curva de demanda, que dependendo das 
circunstâncias poderá ser linear ou não. De qualquer forma, o 
resultado obtido traduz, como nos casos anteriores, a lei geral da 
demanda. 
 
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4) Forma Matemática ou algébrica: matematicamente, uma função 
expressa uma relação entre uma variável dependente e a(s) 
variável(is) independente(s) ou explicativa(s). 
 
>>> Dessa forma, correlacionando-se a quantidade demandada, no 
caso, para o produto X, designada por QD preço por P, algebricamente 
se dirá que, coeteris paribus, a quantidade demandada depende do 
preço, ou seja: 
 QD = f(P) 
 
Nessa expressão simplificada, a quantidade demandada é denotada 
como dependente unicamente de preço. Caso fossem inter-
relacionados a quantidade demandada e os níveis de preços, isto é, 
fosse admitido um intervalo para a variação dos níveis de preço, ter-
se-ia, coeteris paribus, a equação da demanda. 
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 QD = f(P) 
 
Linearmente, no caso sob consideração, a equação da demanda 
poderia ser escrita assim: 
 
 QD = a – bP 
 com 10 ≤ 𝑃 ≤ 40 
 
a = intercepto da equação 
b = coeficiente angular ou declividade da reta (no caso, negativo, 
retratando a relação inversa entre a quantidade demandada e os níveis 
de preços hipoteticamente admitidos para o produto X) 
 
 
 
• fim