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Neocolonialismo, conceito aplicado a territórios ocupados e administrados por um governo, em conseqüência de conquista ou da colonização de seus súditos, e aos que se impõe uma autoridade estrangeira. Tal relação termina quando o povo subjugado recupera a soberania, ou se incorpora, em igualdade de condições, à estrutura política da potência colonizadora. O colonialismo existiu desde a Antigüidade. Entre os impérios do mundo antigo foi exercido pelo Egito, pela Babilônia, pela Pérsia e por Roma. Na Europa moderna, o colonialismo teve início no século XV e pode ser dividido em duas fases. Numa primeira etapa (1415-1800), a Europa Ocidental, liderada por Espanha e Portugal, expandiu-se pelas Índias Orientais e as Américas. Portugal, interessado, sobretudo, no comércio de especiarias, estabeleceu feitorias e fortes em lugar de colônias. Seu monopólio comercial viu- se seriamente ameaçado pelos ingleses e holandeses, no fim do século XVI. No que diz respeito ao continente americano, era mais freqüente a criação de colônias do que de feitorias. O império da Espanha foi o mais extenso do Novo Mundo e compreendia grande parte do México, da América Central e da América do Sul. Os portugueses se estabeleceram no Brasil. A maioria das colônias espanholas, portuguesas e francesas nas Américas conseguiram a independência durante as Guerras Napoleônicas. Os ingleses perderam boa parte das antigas possessões nos Estados Unidos, mas a Grã-Bretanha continuou sendo uma importante potência colonialista: além de controlar a Índia, conservava o Canadá, o Cabo da Boa Esperança e o Ceilão. A segunda etapa colonial pode ser dividida em dois períodos. No primeiro (1815-1880), o ímpeto expansionista provinha de interesses europeus já estabelecidos no exterior. Durante a segunda fase (1880-1914), a colonização estava voltada para a África e diversas regiões da Ásia e do Pacífico. Por volta de 1914, o colonialismo mundial dominava o planeta. O Império Britânico era o maior e com maior diversidade geográfica, embora a França, a Bélgica, a Alemanha, o Japão, os Estados Unidos e Portugal, e fossem também importantes potências colonialistas. O fim do equilíbrio de poder na Europa e as duas Guerras Mundiais do século XX marcariam o ocaso do colonialismo moderno. Governo, organização política que engloba os indivíduos e as instituições autorizadas para formular a política pública e dirigir os assuntos do Estado. Os governos estão autorizados a estabelecer e regular as inter-relações das pessoas dentro de seu território, as relações dessas com a comunidade como um todo e as relações da comunidade com outras entidades políticas. Nesse sentido, governo se aplica tanto aos governos de estados nacionais como aos de subdivisões desses últimos, como por exemplo condados e municípios. Organizações como universidades, sindicatos e igrejas são em geral também governamentais em muitas de suas funções. A palavra governo pode referir-se às pessoas que compõem o órgão supremo administrativo de um país. Classificações Os governos são classificados de diversas maneiras e segundo diferentes pontos de vista: é possível distinguir monarquia de governos republicanos; governos democráticos das ditaduras ou federações de estados unitários. Em uma classificação de nações democráticas, os governos parlamentares ou com conselhos de ministros são diferentes dos sistemas presidencialistas. Segundo a teoria de ciência política que prevalece, a função do governo é assegurar o bem-estar comum dos membros dos grupos sociais sobre os quais exerce controle. Aristóteles estabelecia três categorias de governos: monarquia, aristocracia e democracia. Os filósofos gregos posteriores diferenciavam três formas degeneradas das classes de governo definidas por ele. Distinguiam, por tanto, a tirania, a oligarquia e a oclocracia (democracia radical), governo da multidão ou da plebe. Outras categorias de transcendência histórica são a teocracia, quando a autoridade civil suprema é exercida por representantes de deuses ou Deus na Terra, e a burocracia, o domínio do governo por funcionários da administração. A aparição de governos nacionais é atribuída a duas causas principais. Uma compreende uma série de fatores econômicos subjacentes, uma grande expansão do comércio e o desenvolvimento das indústrias. A outra foi a Reforma. A nação-estado moderna se converteu em uma forma definitiva de governo no século XVI. Era quase dinástica e autocrática em sua integridade. Com o tempo, no entanto, a demanda da burguesia por um governo constitucional e representativo se fez sentir e os poderes ilimitados dos monarcas começaram a ser postos em dúvida. Na Inglaterra, a Revolução Gloriosa de 1688 restringiu tais poderes e estabeleceu a preeminência do Parlamento. Essa tendência culminou em dois acontecimentos de importância histórica: a Guerra da Independência dos Estados Unidos, que começou em 1775, e a Revolução Francesa, em 1789. Geralmente, os historiadores datam a origem do governo democrático moderno a partir desses feitos. A história do governo no século XIX e parte do XX é importante pela ampliação da base política do executivo mediante a extensão do sufrágio e de outras reformas. Uma tendência que se acentuou no século XX foi o desenvolvimento e a realização do conceito de que o governo, além de manter a ordem e a administração da justiça, deve ser um instrumento de administração dos serviços públicos e sociais. Especiarias, aromatizantes de origem vegetal. Além de serem usadas como meio para conservar e melhorar o sabor dos alimentos, as ervas e condimentos têm sido importantes instrumentos da medicina e, às vezes, da magia. Entre as numerosas especiarias obtidas a partir do fruto maduro ou das sementes, encontra-se o anis, as pimentas (pimenta-malagueta), o aneto ou endro e o funcho, as bagas do zimbro (ou junípero), as sementes de mostarda e a noz-moscada. Da raiz derivam o alho, que, em alguns lugares é considerado uma especiaria, e o gengibre.
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