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Corrosão sob Tensão (CST) Depende de ação simultânea meio + tensão de tração Exemplos de Falhas - Fratura Propagante Vaza e não propaga Vaza, propaga e para Vaza, propaga e não para !!! Crack Tip Opening Displacement (CTOD); Seleção de Materiais 1- Tensão máxima de tração 2- Tensão de escoamento 3- Tensão de ruptura 4- Região de encruamento 5- Região de “estricção” X Histórico: Cápsulas de munição na 1ª G.M. Caldeiras – rebite + tratamento alcalinodilatação + contração escape de vapor conc. Alcalina fendimento Aspectos: Resistência dos Materiais Metalurgia Eletroquímica Resistência dos Materiais: Como um estado de tensão influencia a corrosão? Caldeira – tensão nos processos de dilatação Cápsulas – resultado de trabalho mecânico Áreas trabalhadas – anodo – energia introduzida por deformação. Área tensionada – tensão residual Tipo de tensão que causa CST: - Aplicada -Residual: -trabalho mecânico -cordão de solda (gradiente térmico) -inclusões -geração de H2 Metalurgia: O que acontece com o metal quando deformado? Estrutura cristalina: -defeitos pontuais (inclusões, vacâncias) -defeitos de rede (discordâncias) Discordâncias: -já existentes -induzidas por deformação (o número aumenta e afloram na superfície sob deformação plástica) Mas o cálculo de projeto garante tensão na zona elástica. Como a fissura começa? Eletroquímica: A origem da CST é eletroquímica. Instalação de corrosão localizada concentração de tensões – emergem discordâncias +corrosão propagação das trincas Formas de Progressão: -Intergranular – pptação de fase no contorno de grão Caso clássico: aço austenítico sensitizado -Transgranular -Mista Mas sempre que houver corrosão localizada haverá CST? NÃO. Fenômeno concorrente = Repassivação CST exige condições muito específicas: Meio Material Tensão Faixa de potencial Caracteriza-se por dois estágios: Indução Propagação Ensaios: Deformação constante Carga constante Tração a velocidade constante Controle: No meio: teor de cloreto, oxigênio, inibidores -No material: Alívio de tensões (TT) -Proteção catódica. CUIDADO!!! Importância: Indústrias aeronáutica e petroquímica Corrosão pelo H2S (Seminário de Rafael Gama) Origem: Pode ser resultante de mecanismos de dissolução de sulfetos minerais, da decomposição termoquímica de compostos orgânicos sulfurados e etc. Outra fonte de H2S nos campos onde há injeção de água do mar tem sido atribuída a atividade da Bactéria Redutora de Sulfato - BRS, no interior do reservatório. Também pode ocorrer nos dutos e tanques. Fontes de Enxofre: Sulfato solúvel (SO42–) em sedimentos marinhos, Sulfato de cálcio (CaSO4) ou sulfato de bário (BaSO4); Os efeitos da intoxicação com este gás são sérios, similares aos do monóxido de carbono, porém mais intensos e podem permanecer por um longo período de tempo, podendo causar danos permanentes. Este gás tóxico paralisa o sistema nervoso que controla a respiração, incapacitando os pulmões de funcionar, provocando asfixia. Nocividade do H2S Nocividade do H2S H2S - Reações Principais reações H2S gás H2S líq H2S líq HS- + H+ HS- S2- + H+ Fe Fe2+ + 2e H+ + e H0 Fe2+ + H2S FeS + 2H+ Danos pelo H2S Trincamento assistido pelo meio, H2S Corrosão sob tensão por sulfetos Trincamento induzido pelo hidrogênio e suas variáveis Corrosão por bactérias Corrosão fadiga Corrosão pelo CO2/H2S Danos pelo H2S O pior dos danos causado pelo H2S nos materiais metálicos, não é perda de espessura de parede devido à corrosão e sim o risco de proporcionar um trincamento assistido pelo meio, podendo levar a estrutura a uma falha catastrófica. Danos pelo H2S Formas de Trincamento pelo H2S Corrosão sob tensão por sulfetos, conhecido como CSTS ou SSC (Sulphide Stress Corrosion Cracking); Trincamento induzido pelo Hidrogênio e suas variações (SWC e SOHIC), conhecido como TIH ou HIC (Hydrogen Induced Cracking). Danos pelo H2S Siglas: SOHIC = Stress Orientated Hydrogen Induced Cracking (trincamento induzido pelo H orientado pela tensão). SWC = Step wise cracking (trincamento em degraus). CSTS – Corrosão Sob Tensão por Sulfetos CSTS – Corrosão Sob Tensão por Sulfetos CSTS – Corrosão Sob Tensão por Sulfetos - pH -> menor pH mais corrosivo é o meio; reação catódica de evolução de H2; pH = -log[H+] - Pressão H2S (pH2S) -> maior pH2S maior é a quantidade de H2S na solução aquosa; - Material e Microestrutura -> maior a dureza, maior será a suscetibilidade, já que a sua ductilidade será menor; - Temperatura -> maior T maior difusão do H, ele atravessa o material rapidamente sem fragilizá-lo; - Nível de tensão aplicada -> maior o nível de tensão aumenta a suscetibilidade devido à proximidade do LE, incluindo tensão residual; - Nível de cloretos -> maior o nível de cloretos, aumenta a suscetibilidade a SSC, pois o íon cloreto favorece a corrosão localizada em ambiente contendo H2S. - Tempo de exposição Fatores Trincamento Induzido pelo Hidrogênio (TIH ou HIC) Jun/2011 21 Estrutura Normalizada com MnS alongado ↑S → ↑ MnS Processo de laminação => Inclusões alongadas de MnS → Favorecimento de HIC!!! Trincamento Induzido pelo Hidrogênio Trincamento ocorre quando o hidrogênio atômico difunde dentro do aço para uma descontinuidade e forma gás hidrogênio H2S + Fe FeS + 2Hads Fe Fe2+ + 2e 2H + 2e 2Had H2 H2S envenenador H0 + H0 H2 24 Esse trincamento ocorre somente nos aços carbonos. A geração de Ho (hidrogênio atômico) ocorre da mesma forma que a SSC. Já dentro do dentro do metal o Ho procura um defeito interno (região de maior concentração de tensão), como por exemplo, uma inclusão e se recombina com outro Ho formando H2, essa reação promove um aumento local de pressão, trincando o metal. O fenômeno de HIC é bem mais lento do que a SSC, pois envolve um maior tempo na difusão do H até um defeito interno. TIH Jun/2011 25 Jun/2011 H2S Formas de trincas pelo H2S TIH - SWC 27 SOHIC – TIH orientado pela tensão Fatores que influenciam: Idem TIH tensão O TIH pode ser chamado de SOHIC (stress orientated hydrogen cracking) quando a tensão une verticalmente várias trincas formadas previamente por TIH 28 SOHIC 29 Como obter um aço carbono resistente ao TIH? - Controlando a composição química, principalmente os teores de S, Mn, P, Ca e C. - Utilizando processo de fabricação mais modernos como o TMCP (Thermo Mechanical Control Process) com ACC (After Accelerated Cooling ), obtendo assim grãos mais refinados com a adição de menos elementos de liga TIH - Trincamento Induzido pelo Hidrogênio Testando p/ comprovar! 30 RESUMO danos pelo H2S Jun/2011 31 CSTS – Corrosão Sob Tensão por Sulfetos Para selecionar um aço carbono para não ser suscetível à CSTS Deve-se: Calcular a pH2S; Calcular ou simular o pH; - Utilizar o gráfico da norma ISO 15156 para achar qual a dureza máxima, na qual o material não é suscetível à CSTS. pH2S pH dureza para não ter SSC= ??? Seleção de Materiais Ensaios de Qualificação de Materiais para Meios da indústria do petróleo: NACE MR-0175/ISO15156-2 “Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S- containing Environments in Oil and Gas Production”. NACE TM0177 Método A — Teste de tração (proof ring) Método B — Teste de dobramento (Bent-Beam test) Método C — Anel C (C-Ring Test) Método D — Double Cantilever Beam Test (DCB) ASTM G-39 – Dobramento quatro pontos (four point bend – FPB) NACE TM0198 ou ASTM G129 – Teste de baixa taxa de deformação (slow strain rate test – SSRT) CSTS – Testes de Qualificação 35 CSTS – Testes Método A – teste de tração (deformação constante) (Proof-ring) 36 Método B – Dobramento (Deformação constante)CSTS – Testes 37 Método C – Anel C-Ring (deformação constante) CSTS – Testes Jun/2011 38 CSTS – Testes ASTM G39 - Dobramento quatro pontos (four point bend – FPB)- Deformação constante 39 Carga constante ou peso morto Constant-load ou Dead-weight device Método D – Double-Cantilever-Beam (DCB) - resistência a propagação de trinca-Carga constante CSTS – Testes 14 dias KISSC 41 CSTS – testes Taxa de deformação de 1 x 10-6 s-1 Teste de baixa taxa de deformação (slow strain rate test – SSRT) Jun/2011 42 CSTS – Critérios para Qualificação (ISO 15156) Teste de laboratório Qualquer serviço ácido: NACE TM0177 Solução A Tensão min 80% AYS 100 kPa ou 1 bar H2S Serviço ácido específico : pH esperado na condição especifica de serviço Tensão min. 90% AYS PH2S esperada no serviço 43 H H+ + e- Ni or Pd Multitask cell used for electrochemical measurements. General view, (B) inner view, (b1) fast response permeation cell, and (b2) electrochemical probes. Jun/2011 CO2 Pressão parcial Jun/2011 CO2 - Reações Principais reações: CO2 gás CO2 líq CO2 + H2O H2CO3 H2CO3 HCO3- + H+ HCO3- CO32- + H+ H2CO3 + Fe Fe2+ + CO32- + H2 Fe2+ + 2(HCO3-) Fe (HCO3)2 Fe2+ + CO32- FeCO3 Jun/2011 Filme de FeCO3 Jun/2011 CO2 Efeito da Temperatura Fatores que Influenciam na Taxa de Corrosão CONCENTRAÇÃO DE H2S (PPM) EFEITO NOS SERES HUMANOS 0,3 a 1,0 Detectável pela maioria das pessoas pelo sentido do paladar, mais que pelo odor 3 a 5 Facilmente detectável. Odor moderado 8 Inicia o processo de irritação dos olhos. Nível de exposição permissível para 8 horas de exposição 20 a 39 Odor forte e desagradável, mas não intolerável. Provoca tosse e imediata irritação dos olhos. Máxima concentração permissível para curto período de exposição (10 min por turno de 8 horas) 50 Pronunciada irritação dos olhos, garganta e pulmões, mas é possível respirar por alguns minutos 100 Tosse, irritação dos olhos, perda do olfato após 2 a 5 minutos de exposição 200 Inflamação dos olhos e irritação no sistema respiratório, após uma hora de exposição 500 Perda da consciência e possível morte em 30 minutos a uma hora 700 a 1000 Inconsciência imediata, paralisação da respiração e morte. Poderá resultar danos cerebrais permanentes. 1000 a 2000 Inconsciência instantânea, com parada respiratória e morte em poucos minutos. A morte poderá ocorrer mesmo se houver remoção para ambiente não contaminado.
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