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TRABALHO RMS DEFINITIVO

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Prévia do material em texto

ARQUITETURA E URBANISMO
CAMILA MALAQUIAS
FLÁVIA CAROLYNE
MARIANA AMORIM
MONIQUE FRANÇA
VICTOR ROCHA
 RELATÓRIO DA CONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E REGIONAL DA RMS
Salvador
2017.2
RELATÓRIO DA CONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E REGIONAL DA RMS
Relatório da configuração do espaço urbano e Regional da Região Metropolitana da Bahia referente à disciplina de Planejamento Urbano e Regional I do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Salvador – Unifacs.
Orientadora: Silvia Carreira
Salvador
2017.2
APRESENTAÇÃO
Esse é um relatório desenvolvido sob a orientação da professora Silvia Carreira, da disciplina de Planejamento Urbano e Regional I, que aborda a Configuração do Espaço Urbano e Regional da Região Metropolitana de Salvador, para que haja um desenvolvimento da visão acerca dessa configuração espacial, além dos territórios integrantes da RMS e como eles estão dispostos geograficamente. O trabalho aborda questões acerca da Região Metropolitana de Salvador (RMS), bem como as pesquisas que foram elaboradas com o propósito de um melhor entendimento dela. Todos os subsídios para a construção desse relatório baseiam-se nos conteúdos históricos, teóricos, estatísticos e visuais. Alguns itens imprescindíveis que foram analisados para a compreensão da RMS foram: o contexto histórico e urbanístico na criação das regiões metropolitanas brasileiras; a configuração espacial e geográfica; os centros industriais; a estrutura da malha viária regional; o censo demográfico; a produção regional e o desenvolvimento social. A partir da coleta desse material, apresentado nesse relatório, juntamente com o mapa da Região Metropolitana de Salvador (atualizado e de fácil interpretação) e também com uma percepção urbanística da região estudada, as propostas para o planejamento urbano da região serão mais assertivas e melhor direcionadas. 
SUMÁRIO
CONCEITO DE REGIÃO METROPOLITANA
CONFIGURAÇÃO DA RMS
CONFIGURAÇÃO LOCACIONAL DOS ASSENTAMENTOS URBANOS
CONFIGURAÇÃO LOCACIONAL DOS CENTROS INDUSTRIAIS
DESENHO DA MALHA VIÁRIA REGIONAL
CENÁRIO DEMOGRÁFICO 
PRODUÇÃO REGIONAL
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho aborda questões acerca da Região Metropolitana de Salvador (RMS), bem como as pesquisas que foram elaboradas com o propósito de um melhor entendimento dela. Todos os subsídios para a construção desse relatório baseiam-se nos conteúdos históricos, teóricos, estatísticos e visuais. Alguns itens imprescindíveis que foram analisados para a compreensão da RMS foram: o contexto histórico e urbanístico na criação das regiões metropolitanas brasileiras; a configuração espacial e geográfica; os centros industriais; a estrutura da malha viária regional; o censo demográfico; a produção regional e o desenvolvimento social. A partir da coleta desse material, apresentado nesse relatório, juntamente com o mapa da Região Metropolitana de Salvador (atualizado e de fácil interpretação) e também com uma percepção urbanística da região estudada, as propostas para o planejamento urbano da região serão mais assertivas e melhor direcionadas. 
CONCEITO DE REGIÃO METROPOLITANA 
A noção de metrópole é comumente definida como uma cidade grande e influente. A isso são acrescidas, conforme o discurso, diferentes especificidades econômicas, jurídicas, políticas, administrativas, culturais, dentre outras. As metrópoles remontam à Antiguidade, mas foi no século XX que elas tomaram uma dimensão mais ampla, com o aparecimento de cidades com milhões de habitantes, como Tóquio, Nova Iorque, Paris, Berlim, São Paulo e etc. A quantidade da população suscitou a partir daí uma série de iniciativas tendo em vista lidar com as conseqüências do descontrole urbano. Ultrapassando os limites dos municípios, surge também uma outra forma de aglomeração: a região metropolitana. Como realidade não prevista nas legislações, buscam-se modos de legitimar essas novas formações citadinas em meio às configurações institucionais já estabelecidas, como o Estado, os municípios e outras divisões político-administrativas. Diante da globalização, da força do mercado e das limitações do Estado, novas formas de governabilidade são propostas, envolvendo as diversas dimensões constituintes da cidade. O termo conurbação, significando junção de cidades com seus arredores, é um dos que surgiram com a consolidação do urbanismo enquanto uma “ciência”, com todas as especificidades que aí são admitidas, inclusive a de propor um estudo em que se baseie o planejamento urbano. O termo foi introduzido aos estudos do urbanismo pelo escocês Patrick Geddes, no livro Cidades em Evolução.
O surgimento e evolução dos setores industriais no século XIX transformou rapidamente o planejamento urbano, social, econômico de cidades capitais importantes, como Londres e Paris. Cidades atualmente consagradas pela sua qualidade de vida, infraestrutura, governo eficaz, porém seu processo de planejamento urbanístico principalmente nos seus núcleos urbanos, levaram estas cidades a desenvolverem-se drasticamente, favorecendo aqueles com maior poder aquisitivo e, reprimindo os desfavoráveis.
Em Salvador, a forma de ocupação territorial se deu em terrenos próximos a borda litorânea, marcado pela grande influência portuguesa, e foi se expandindo. Com a crescente população que se fixavam no centro urbano da cidade e ausência de infraestrutura e planejamento urbano, os centros se tornaram insalubres. É importante ressaltar que o grande desenvolvimento da Região Metropolitana de Salvador se deve ao surgimento do Polo Petroquímico de Camaçari e do Centro Industrial de Aratu, assim como as refinarias existentes, que geram milhares de empregos para a população da região. Em 1973, foi instituída a RMS (Região Metropolitana de Salvador) com a Lei Complementar Federal número 14. Em 1988 define o Plano Diretor como instrumento básico da política urbana do território municipal e regional.
CONFIGURAÇÃO DA RMS
A RMS (Região Metropolitana de Salvador) está localizada na região nordeste do Brasil, mais precisamente no leste do estado da Bahia. 
 Era constituída originalmente por oito municípios, no entando, atualmente possui treze municípios. Sendo eles, Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho e Vera Cruz. 
 Encontra-se distribuída entre recôncavo baiano e o litoral norte do estado. No centro da RMS se encontra a cidade metropolitana de Salvador, no Oeste se encontra a Baía de Todos os Santos banhando pequenas ilhas, como Madre de Deus. Na parte norte e noroestes delimitam a área da RMS os municípios de Pojuca, Mata de São João e São Sebastião do Passé.
 Parte da RMS se encontra na orla do país banhada pelo Oceano Atlântico, a sexta parte do seu espaço se encontra na baía do recôncavo e dois sextos são municípios em composição de ilha. A península é vista em forma de triângulo com vértice invertido, na área oeste está a baía do recôncavo e na área leste está a borda atlântica, como representado no mapa abaixo. 
 Composta também com acidentes geográficos, como várias ilhas e ilhotas, com destaque a maior de todas, a ilha de Itaparica, onde se localiza os municípios de Itaparica e Vera Cruz. 
Acesso em: 05 out. 2017. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Salvador#/media/File:Mapa_RMSalvador_legendas.svg
 
 
 
 O Quadro 2 localizações da RMS no país e Quadro 3 a RMS no estado da Bahia.
 Na tabela a seguir examinamos a relação quantitativa dos municípios que compõe a RMS. A maior área pertence ao município de Camaçari, com 18,02%, e a menor área ao município de Madre de Deus, com apenas 0,74%, com aproximadamente 32,2 KM². A RMS possui uma área de 4375,123 KM², com área média dos municípios de 336,547KM².
 Mais abaixo no gráfico com a relação dos munícipios, observamos que Salvador, Camaçari e Mata de São João possuem 49% de toda a área da RMS.
	MUNICIPÍO
	ÁREA (KM²)
	PORCENTAGEM (%)
	CAMAÇARI
	784, 65
	18,02
	CANDEIAS
	258, 36
	5, 78
	DIAS D’ÁVILA
	184, 23
	4, 23
	ITAPARICA
	118, 04
	2, 71
	LAURO DE FREITAS
	57, 69
	1, 32
	MADRE DE DEUS
	32,2
	0,74
	MATA DE SÃO JOÃO
	633, 19
	14,54
	POJUCA
	290, 11
	6, 66
	SALVADOR
	693, 29
	15, 91
	SÃO FRANCISCO DO CONDE
	262, 86
	6,19
	SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
	538, 32
	12, 36
	SIMÕES FILHO
	201, 22
	4,63
	VERA CRUZ
	299, 73
	6, 91
	TOTAL M²: 4375, 123
			MÉDIA M²: 336, 547
Fonte: elaborado pela equipe
CONFIGURAÇÃO LOCACIONAL DOS ASSENTAMENTOS URBANOS 
Seguindo a hierarquia estabelecida pelo IBGE, é possível identificar na RMS: a capital, as cidades e as vilas, onde a capital é o local que se instala a sede do Governo de Unidade Política da Federação, ou seja, a capital do Estado (Salvador para a Bahia).
Para entender o conceito de cidade e vila, deve-se primeiro compreender o conceito de município: espaço territorial político dentro de um estado. Este pode ser composto por várias localidades. Desta forma, cidade é a localidade dentro do município, que leva o nome do mesmo e onde está sediada a prefeitura (ex.: Camaçari) e vila é a localidade dentro do município que possui uma sede distrital (ex.: Vila de Abrantes, Monte Gordo).
As primeiras ocupações do Brasil como um todo, se deram nas encostas, e depois, adentraram o território. A principal zona de ocupação urbana da Região Metropolitana de Salvador, localiza-se ao sul da mesma, tendo como destaque Salvador e Lauro de Freitas. Esses dois municípios, são marcados por vazios decorrentes da topografia e hidrografia.
Da Baía de Todos os Santos até a Baía de Aratu (costa litorânea oeste), a ocupação segue sem vazios ou interrupções. A oeste da RMS, na Ilha de Itaparica, percebe-se zonas de ocupação urbana por toda borda marítima voltado para o leste (Salvador). A noroeste da RMS, estão Madre de Deus e São Francisco do Conde, este último, mais ao norte, consolidando áreas de ocupação urbana numa região mais distante da Baía de Todos os Santos. A zona de ocupação urbana de Candeias, também localizada a noroeste da RMS, encontra-se a nordeste de Madre de Deus e oeste de Camaçari.
Na costa litorânea leste, voltada para o Oceano Atlântico, a ocupação se prolonga até o nordeste da RMS (Barra do Pojuca), no entanto, esta porção apresenta grandes vazios decorrentes das áreas de preservação das dunas. Ao Norte, encontram-se três núcleos de ocupação urbana: Camaçari, Dias D’Ávila e Simões Filho, estes apresentam-se interrompidos por uma Área de Proteção Ambiental e uma zona de ocupação industrial.Imagem: Marcação do raio de 5km entre os assentamentos urbanos até 2007. Fonte: http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-479_archivos/image001.jpg
O mapa acima demarca um raio de 5km entre os assentamentos urbanos em áreas. Pode-se assumir, a partir dos nossos estudos, que o há pouca proximidade entre os assentamentos em áreas de maior desenvolvimento nos municípios. Os assentamentos urbanos que estão mais próximos entre si são os de Madre de Deus, Candeias e São Francisco do Conde (e suas respetivas vilas); e os de Vera Cruz e Itaparica.
CONFIGURAÇÃO LOCACIONAL DOS CENTROS INDUSTRIAIS 
Seguindo a hierarquia estabelecida pelo IBGE, é possível identificar na RMS: a capital, as cidades e as vilas, onde a capital é o local que se instala a sede do Governo de Unidade Política da Federação, ou seja, a capital do Estado (Salvador para a Bahia).
Para entender o conceito de cidade e vila, deve-se primeiro compreender o conceito de município: espaço territorial político dentro de um estado. Este pode ser composto por várias localidades. Desta forma, cidade é a localidade dentro do município, que leva o nome do mesmo e onde está sediada a prefeitura (ex.: Camaçari) e vila é a localidade dentro do município que possui uma sede distrital (ex.: Vila de Abrantes, Monte Gordo).
As primeiras ocupações do Brasil como um todo, se deram nas encostas, e depois, adentraram o território. A principal zona de ocupação urbana da Região Metropolitana de Salvador, localiza-se ao sul da mesma, tendo como destaque Salvador e Lauro de Freitas. Esses dois municípios, são marcados por vazios decorrentes da topografia e hidrografia.
Da Baía de Todos os Santos até a Baía de Aratu (costa litorânea oeste), a ocupação segue sem vazios ou interrupções. A oeste da RMS, na Ilha de Itaparica, percebe-se zonas de ocupação urbana por toda borda marítima voltado para o leste (Salvador). A noroeste da RMS, estão Madre de Deus e São Francisco do Conde, este último, mais ao norte, consolidando áreas de ocupação urbana numa região mais distante da Baía de Todos os Santos. A zona de ocupação urbana de Candeias, também localizada a noroeste da RMS, encontra-se a nordeste de Madre de Deus e oeste de Camaçari.
Na costa litorânea leste, voltada para o Oceano Atlântico, a ocupação se prolonga até o nordeste da RMS (Barra do Pojuca), no entanto, esta porção apresenta grandes vazios decorrentes das áreas de preservação das dunas. Ao norte, encontram-se três núcleos de ocupação urbana: Camaçari, Dias D’Ávila e Simões Filho, estes apresentam-se interrompidos por uma Área de Proteção Ambiental e uma zona de ocupação industrial.
Imagem: Marcação do raio de 5km entre os assentamentos urbanos. Fonte: Arquivo da equipe.
O mapa acima demarca um raio ode 5km entre os assentamentos urbanos em áreas. Pode-se assumir, a partir dos nossos estudos, que o há pouca proximidade entre os assentamentos em áreas de maior desenvolvimento nos municípios. Os assentamentos urbanos que estão mais próximos entre si são os de Madre de Deus, Candeias e São Francisco do Conde (e suas respetivas vilas); e os de Vera Cruz e Itaparica.
DESENHO DA MALHA VIÁRIA REGIONAL (RODOVIAS, METRO-FERROVIAS E HIDROVIAS)
Em relação a malha viária da RMS podemos analisar que as vias em questão, tem como função a ligação intermunicipal, também entre polos industriais e vilas. Possui vias federais conhecidas como as BR-324 e BR-420, apesar de em sua maioria serem municipais. Intencionalmente as vias contornam os limites dos municípios para que o fluxo pesado dos polos industriais não interfira nos fluxos dos municípios, assim contornando os mesmos. Em correlação a estrutura metroviária, atravessa Salvador indo em direção à Lauro de Freitas em linha reta, já a hidroviária tem ligação entre a cidade de Salvador à Ilha de Itaparica sendo assim a maior responsável pelo fluxo de cargas e turismo da Região Metropolitana.
Mapa de vias da RMS Fonte: Google Maps, acesso em Setembro de 2017.
CENÁRIO DEMOGRÁFICO
No gráfico abaixo é visto que a população é bem distribuida por gênero, sendo a população feminina ligeiramente maior que a masculina, especialmente entre vinte e trinta e quatro anos e acima de oitenta anos. No entanto, o número de nascimentos entre meninas e meninos é relativamente igual, de acordo com o gráfico.
 A taxa de mortalidade infantil na RMS diminuiu de 39,8 mortes por mil nascidos vivos em 2000, para 16,2 mortes por mil nascidos vivos em 2010, conforme dados do IBGE.
 Com o aumento da expectativa de vida na RMS, consequentemente houve o crescimento da população idosa residente na Região. Os indices de crescimento da população idosa e jovem aumentaram e diminuiu-se a participação das crianças na população, devido a diminuição da taxa de fecundidade,.
Acesso em 21 de set. 2017. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/salvador_ba
De acordo com a base de 2010 do IBGE, a RMS possuía 3.573.973 milhões de habitantes, uma densidade demográfica de 816 hab/km². A cidade de Salvador possui a maior densidade demográfica, com 3859 hab/km², seguida de Lauro de Freitas com 2833 hab/km² e Simões Filho com 539 hab/km². Madre de Deus se encontra no quarto lugar da lista, por possuirum território de aproximadamente 32km² e uma média de 21.000 habitantes, sua densidade demográfica é 540 hab/km². Em seguida Dias D’Ávila com 360 hab/km², Candeias com 371 hab/km², Camaçari com 309 hab/km², Itaparica com 175 hab/km², São Francisco do Conde com 126 hab/km², Pojuca com 126 hab/km², Vera Cruz com 125 hab/km², São Sebastião do Passé com 83 hab/km² e Mata de São João com 7 hab/km².
Fonte: IBGE 2010
De acordo com o IBGE, Salvador atingiu o total de 2,6 milhões de habitantes, devendo chegar a 3,1 milhões até 2020. Em 1990, a Região Metropolitana de Salvador ainda apresentava um crescimento demográfico inferior as outras principais metrópoles do Brasil. Atualmente, a taxa de crescimento populacional na RMS aumentou com relação as duas principais metrópoles do país, São Paulo e Rio de Janeiro. 
 Podemos verificar que no município de Candeias, a população se concentra especialmente nas áreas próximas a borda da Baía de Todos os Santos e se expande para o interior, o mesmo acontece no lado leste da RMS, por toda a borda marítima existe uma ocupação populacional de mais de 5.000 habitantes. Entre Salvador e Lauro de Freitas a população é densa e está espalhada por todo o território correspondente. Nos municípios de Camaçari e Simões Filho, existe uma concentração populacional maior no centro dessas regiões, devido aos polos industriais nelas localizadas.
PRODUÇÃO REGIONAL
Em relação à Região Metropolitana de Salvador podemos analisar alguns fatores que influenciam e relatam os resultados acerca da produção regional e municipal na RMS. Isso envolve os três setores responsáveis pela produção sendo eles Primário, Secundário e Terciário.
No Setor Primário, que diz respeito a exploração através da natureza em busca de matéria prima para consumo ou para produção de novos produtos e envolve, as atividades de pecuária, agricultura, caça e pesca, extrativismo vegetal e mineral. A atividade é na maioria das vezes altamente mecanizada exigindo em quantidade menor de mão de obra. Essas atividades estão concentradas na RMS em:
Camaçari, com o Polo Petroquímico
São Francisco do Conde com o refino de petróleo na Refinaria de Landulpho Alves (RLAM)
Simões Filho, com o Polo de Aratu
Candeias, com a extração de petróleo
Já o Setor Secundário compila industrias de todos os tipos como de alimentos, calçados, roupas, laticínios e até de construções dos maiores tipos de porte. A indústria está presente em nossas vidas no dia a dia nas coisas mais simples, e é possível perceber o crescimento dessa presença cada vez mais, na Região Metropolitana de Salvador em grande destaque está o Polo Automobilístico localizado em Camaçari, contando como empresas como a Ford.
Sobre o Setor Terciário, o seu foco está voltado a prestação de serviços e para o comercio em si, também como forma de um final para os produtos produzidos nos setores, primário e secundário. Salvador como a capital da Região Metropolitana, ganha o maior destaque pela predominância do serviço terciário, deixando a ressalva para os municípios de grande destaque também, como Camaçari e São Francisco do Conde.
O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de bens e serviços produzidos em uma região. Atualmente a RMS ocupa a 8ª posição, entre outras regiões metropolitanas, no PIB, em população e na renda per capita de acordo com pesquisas do IBGE em 2010.
Assim como o PIB, o PIB ou renda per capita busca obter informações do desenvolvimento econômico de determinada região, porém, de maneira mais direcionada, dividindo a renda nacional, tirando os gastos de depreciação do capital e impostos diretos, sugerindo que a renda de todos fosse igual.
Fonte: http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-479.html. Acesso em Setembro de 2017.
Fonte: http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-479.html. Acesso em Setembro de 2017.
O município com a maior renda per capita da Região Metropolitana de Salvador, é São Francisco do Conde com 257.663 segundo o IBGE 2010, isso se dá por a presença da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) gerando destaque no setor primário, e uma população pequena se comparada, onde de resto predomina – se o setor terciário. 
É de grande importância entender o porquê o PIB estar alto não significa necessariamente que uma população esteja desenvolvida completamente, para isso precisamos compreender que o PIB serve de medida para saber o quanto o cidadão ajuda construir a riqueza de um determinado local, porém o IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) pode assentir se um determinado local está realmente se desenvolvendo, por exemplo, se o IDH de um local estiver baixo e o PIB alto, o local ainda será considerado subdesenvolvido, porém se os dois estiverem alto, o local passa a ser desenvolvido. Para chegar a essa conclusão muitas coisas são analisadas, como educação, renda e expectativa de vida.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
O objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento e que, até então, na década de 1930, era considerado a melhor forma de mensurar o nível de desenvolvimento de uma nação. Embora não seja uma medida absoluta de felicidade de um país — a metodologia é constantemente criticada por especialistas e governos devido a suas limitações —, o IDH ajuda a orientar políticas públicas, ao demonstrar deficiências em áreas como saúde, educação e desigualdade social. O índice é a combinação de três outros indicadores: expectativa de vida, índice de educação e renda per capita.
Tais itens podem ser mensurados da seguinte forma: 
Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida;
O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: 1) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; e 2) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, que é o número total de anos de escolaridade que um criança na idade de iniciar a vida escolar pode esperar receber se os padrões prevalecentes de taxas de matrículas específicas por idade permanecerem os mesmos durante a vida da criança;
E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência.
O PIB per capita no período 1999-2011 é também bastante diferenciado, como pode ser observado no gráfico abaixo. São Francisco do Conde, apesar da queda observada, ainda tem o mais elevado PIB per capita da RMS por força da presença da Refinaria de Mataripe e por ter uma pequena população municipal. Os dados novamente ressaltam os valores do PIB per capita nos municípios mais industrializados como Camaçari, Candeias, Dias d’Ávila, Pojuca e Simões Filho. Salvador não se destaca por não ter uma forte base industrial e por ter uma grande população de baixa renda. Na área social, os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios da RMS, construídos com base em indicadores de renda, longevidade e educação, apesar de terem melhorado entre 1991 e 2010, ainda não apresentam valores muito elevados, à exceção de Salvador e Lauro de Freitas, mas nessas cidades ainda estão longe das posições consideradas mais elevadas, entre 0,9 e 1,0.
CONCLUSÃO
Com a realização desse trabalho pudemos perceber como realmente funciona a organização da Região Metropolitana de Salvador de maneira mais aprofundada destrinchando cada parte e pesquisando sobre cada município em si, o porquê da importância de cada um, como cada um funciona, sua população, o que é produzido em cada município, como as pessoas se transportam nele entre outros.
Não há como pensar na região metropolitana sem refletir um pouco sobre sua história como um todo, desde o começo, quando começaram a surgir as primeiras aglomerações urbanas denominadas de conurbações, e, consequentemente o surgimento das indústrias em Aratu e Camaçari, até os dias de hoje, cominúmeras vias, hidrovias, e até um metrô. A população da RMS é a maior dos últimos tempos, com destaque para Lauro de Freitas e Salvador, e este último é bastante prospero, com expectativa de aumentar 20% até 2020. Além de se desenvolver nestas áreas, a região metropolitana também cresce em termos de educação e renda da população. 
Portanto, através do trabalho pudemos ter tido uma visão mais completa e ampla de como funciona o planejamento urbano na região metropolitana de Salvador e também nos atentar para a importância em criar o senso crítico em relação ao organizacional da Região, perceber o que há de certo e errado, e tentar achar a solução mais adequada.
REFERÊNCIAS
BRAGA, Thaiz. A ocupação informal na região metropolitana de salvador: uma análise das décadas de oitenta e noventa, Campinas, Disponível em: <http://www.sei.ba.gov.br/images/releases_mensais/pdf/ped/ped_estudos_especiais/a_ocupacao_informal_RMS.pdf> Acesso em Setembro de 2017.
ALMEIDA, Paulo Henrique de. Como Anda Salvador e a Sua Região Metropolitana. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=qf_lCQAAQBAJ&pg=PP48&lpg=PP48&dq=o+que+caracteriza+a+rms+salvador&source=bl&ots=CICPB4XkPB&sig=R6ShGdDWc5TBvjVwrpPFLWnAStY&hl=en&sa=X&ved=0CDYQ6AEwA2oVChMIz4Wngo_rxwIVSRyQCh07rQMH#v=onepage&q=o%20que%20caracteriza%20a%20rms%20salvador&f=false>. Acesso em Setembro de 2017.
MELO, Ruan. Ford inagura 1ª fábrica de motores do Nordeste em Camaçari, na BA. Disponível em: <http://g1.globo.com/bahia/noticia/2014/04/primeira-fabrica-de-motores-do-nordeste-e-inaugurada-em-camacari.html> Acesso em Setembro de 2017.
MODERNIZAÇÃO do sistema BA-093 estimulou novos investimento em Camaçari. Disponível em: <http://www.bahiaeconomica.com.br/noticia/88071,modernizacao-do-sistema-ba-093-estimulou-novos-investimentos-em-camacari.html> Acesso em Setembro de 2017.
Site. IBGE. Produto Interno Bruto dos municípios 2010-2014. Disponível em: <https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2014/default.shtm> Acesso em 30 de setembro de 2017.
SILVA, Sylvio Bandeira de Mello; SILVA, Barbara-Christine Nentwig; SILVA, Maina Pirajá. A Região Metropolitana de Salvador na rede urbana brasileira e sua configuração interna. Disponível em: <http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-479.htm> Acesso em Setembro de 2017.
SIERPE, Ricardo. Como anda a Região Metropolitana de Salvador. Disponível em: < http://www.observatoriodasmetropoles.ufrj.br/como_anda/como_anda_RM_salvador.pdf> Acesso em Setembro de 2017. 
Site. CONDER. Base Cartográfica do Quadro Ambiental da Região Metropolitana de Salvador. Disponível em: <http://www.informs.conder.ba.gov.br/wp-content/uploads/2016/10/9_Base-Cartografica-Quadro-Ambiental-da-RMS-2000.pdf> Acesso em Setembro de 2017. 
SITE. WIKIPEDIA. Região Metropolitana de Salvador. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Salvador> Acesso em Setembro de 2017.
NUNES, José Horta. Conurbação. Disponível em: <http://www.labeurb.unicamp.br/endici/index.php?r=verbete/view&id=39> Acesso em Setembro de 2017.
CORRÊA, Marcello. Entenda o que é e para que serve o IDH. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/entenda-que-e-para-que-serve-idh-21090842>. Acesso em Setembro de 2017.
Site. PNUD. Desenvolvimento humano e IDH. Disponível em: <http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0.html> Acesso em Setembro de 2017.
NUNES, José Horta. Metrópole. Disponível em: <http://www.labeurb.unicamp.br/endici/index.php?r=verbete/view&id=39> Acesso em Setembro de 2017.

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