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Arlindo Ugulino Netto – OBSTETRCIA – MEDICINA P7 – 2010.2 24 MED RESUMOS 2011 ELOY, Yuri Leite; NETTO, Arlindo Ugulino. OBSTETRÍCICA MECANISMO E ASSISTÊNCIA AO PARTO NA APRESENTAÇÃO CEFÁLICA FLETIDA (Professor Francisco Mendonça) A importncia de se estudar a apresentao ceflica do parto, est justificada por esse tipo esta presente em praticamente 96,5% dos partos e a apresentao ceflica fletida est em torno de 95,5%. As outras apresentaes tambm so de extrema importncia, pois requerem medidas e atitudes espec ficas para que transcorra um parto dentro dos padres de normalidade tanto para o feto e para a me. DEFINI O quando a apresentao ceflica encontra-se ao n vel do plano de contato da apresentao (plano da circunferncia da apresentao que se pe em relao com o estreito superior) estando o mento prximo face anterior do trax, ou seja: fletida sobre este. ATITUDES DA CABEA FETAL Devido grande incidncia da apresentao ceflica fletida, os estudos, se prendem a esse tipo. Entretanto as outras formas de atitude da cabea fetal so de extrema importncia cl nica. o Cefálica fletida (vértice ou occipital): mais comum, onde o feto se encontra em apresentao ceflica, com o mento fletido sobre o trax. o Cefálica Defletida: conceituada como qualquer posicionamento apresentada pelo feto em que, o mento no se encontra fletido sobre o trax. Pode apresentar graus variveis. Geralmente esse tipo de apresentao tem uma evoluo ruim, representando em obstetr cia, partos complicados e de dif cil execuo. Ceflica defletida de 1 grau ou bregmatica: Ceflica defletida de 2 grau ou de fronte: Ceflica defletida de 3 grau ou de face: representa o tipo de apresentao que representa maiores dificuldades para sua realizao. VARIEDADES DE POSIÇÃO DA APRESENTAÇÃO CEFÁLICA FLETIDA O.P. – Occ pito - Pubiana O.E.A – Occ pito - Esquerda - Anterior O.E.T – Occ pito - Esquerda - Transversa O.E.P – Occ pito - Esquerda - Posterior O.S – Occ pitossacra O.D.P – Occ pito - Direita - Posterior O.D.T – Occ pito - Direita - Transverso O.D.A – Occ pito - Direita - Anterior Arlindo Ugulino Netto – OBSTETRCIA – MEDICINA P7 – 2010.2 25 LINHAS DE ORIENTA O Para o estudo das linhas de orientação é necessário conhecer e acostumar o toque dessas determinadas regiões, no feto após o nascimento, cerca de 30 ou 40 minutos após o parto. Com isso, durante esse estudo deve-se tentar diferenciar os ossos parietais, principais suturas e fontanelas. Assim entre as principais linhas responsáveis para orientação quanto à apresentação cefálica do feto temos: A. Fontanela lambdóide (Posterior ou pequena fontanela), limitada pelo occipital e parietais, possuindo morfologia triangular saindo dos seus vértices as suturas sagital e lambdóide. Durante a avaliação da paciente no pré-parto, se for palpada a fontanela lambdóide, abaixo do púbis, pode-se dizer que a paciente se encontra em uma apresentação cefálica. B. Fontanela Bregmática e Sutura Sagitometópica: C. Glabela (ou raiz do nariz) e Sutura Metópica D. Mento e Linha Facial E. Crista Sacrococcígea e Sulco Interglúteo F. Gradeado Costal e Acrômio. OBS1: Em determinadas condições de apresentação o parto normal é impossível de ser realizado, só são efetuados quando o feto se encontra inviável (morto) há dias, e para sua retirada ocorre uma fratura da coluna vertebral, e com isso o feto descia em uma posição descrita como vértice. Entre as apresentações que isso ocorre são as apresentações cefálicas. Entretanto não são mais comuns na prática clínica atualmente. Arlindo Ugulino Netto – OBSTETRCIA – MEDICINA P7 – 2010.2 26 MECANISMO DO PARTO Alm de ter o conhecimento sobre as linhas de orientaes fetais, existentes outras informaes de grande importncia para o mdico obstetra para avaliar se o parto transplvico vivel. Assim entre as principais estruturas que se deve avaliar para o parto normal bem sucedido temos: Feto: esttica fetal Bacia: consiste na avaliao da anatomia da gestante, avaliando as condies que permitem um parto bem sucedido. Com isso nesses casos, quando a paciente no tem condies anatmicas que permitam um parto normal deve-se indicar o parto cesariana. Contração Uterina: Teoria dos 4Ps: envolve principalmente as condies emocionais da paciente, ou seja, suas situaes ps quicas da paciente. TRAJETO Partes Moles Segmento Interior Crvice Vagina Regio Vulvoperineal Partes Duras Grande Bacia Pequena Bacia ou Escavao Diante dessas consideraes, pode-se observar o quanto importante a realizao do toque vaginal para avaliao principalmente dessas partes citadas acima. Assim atravs do toque pode-se determinar a localizao do feto, posio e apresentao. Avaliar a presena de poss veis obstrues ao canal de parto, como exemplo, tumoraes plvicas, curvatura da s nfise pbica mais fechada. Essas consideraes so de tamanha importncia, que atualmente, existe uma subespecialidade da obstetr cia voltada somente para esse tipo de avaliao, chamada de tocoginecologia. TEMPOS DO PARTO So os movimentos passivos que o feto executa no transcurso do canal do parto. Quando o feto est em procedimento de “descida”, atravs do desfiladeiro plvico realiza movimentos que so de extrema importncia para a acomodao perfeita ao longo do canal plvico, permitindo assim, um parto mais fcil e com menor nmero de complicaes. Os principais movimentos realizados pelo feto so movimentos de rotao. INSINUAÇÃO OU ENCAIXAMENTO a passagem da maior circunferncia da apresentao atravs do anel do estreito superior. definida ou caracterizada anatomicamente, pela passagem do feto da grande bacia para a pequena bacia. DESCIDA Aps sua apresentao na pelve menor, inicia-se a segunda fase do parto, denominada de descida atravs do estreito inferior, em que a cabea migra at as proximidades do assoalho plvico, onde comea o cotovelo do canal. ROTAÇÃO INTERNA DA CABEÇA Pode ser identificada atravs do exame do toque, pela qual, em intervalos de 2 ou 3 horas, avalia-se a posio do feto, que sofre rotao progressiva, atendendo a sequncia: occipitossacro, posteriormente occ pito transverso e occipito-pbico. DESPRENDIMENTO DA CABEÇA Sabe-se que durante o parto existem as foras que impulsionam o feto para baixo (principalmente as contraes uterinas), enquanto que a pelve promove uma contraposio, dada especialmente pelos ligamentos redondos. Dada a curvatura inferior do canal do parto o desprendimento se processa por movimento de deflexo, a nuca do feto toma apoio na arcada pbica e a cabea oscila em torno desse ponto. Arlindo Ugulino Netto – OBSTETRCIA – MEDICINA P7 – 2010.2 27 ROTAÇÃO EXTERNA DA CABEÇA E ROTAÇÃO INTERNA DAS ESPÁDUAS Após isso o feto se apresenta em uma posição occipitopúbica, também chamada de apresentação direta. Paralelamente ao desprendimento cefálico do feto ocorre, a rotação externa da cabeça (ocorre independente da influência do obstetra) e a rotação interna das escápulas. Essa rotação externa é importante para a passagem do corpo do feto, pois o diâmetro biacromial é maior que o cefálico. Com isso essa rotação externa da cabeça e interna das escápulas é de extrema importância para a passagem do feto. É importante salientar que esses movimentos ocorrem fisiologicamente, o médico obstetra nesses casos desempenha um papel secundário. DESPRENDIMENTO DAS ESPÁDUAS Depois da realização do movimento de rotação externa da cabeça e interna das escápulas deve-se realizar um movimento de tração com o concepto para que haja o desprendimento total dos ombros do feto. Os movimentos de tração são realizados através da cabeça do feto: (1) primeiramente realiza-se uma tração inferiormente,com intuito de desprender o ombro anterior, (2) após o descolamento do ombro anterior realiza-se o mesmo movimento para cima para que ocorra o desprendimento do ombro posterior. ASSISTNCIA AOS PERODOS CLNICOS DO PARTO O partograma é responsável por registrar os principais passos durante o trabalho de parto. Como vimos a propóstito da assistência ao parto, é prudente rever os períodos clínicos do parto, que são divididos, didaticamente, em: • Dilatação: corresponde à cervicodilatação do colo uterino. • Expulsão: período compreendido desde a dilatação até a expulsão, propriamente dita, do concepto. • Dequitação: consiste no descolamento, descida e expulsão da placenta. • 4º período de Greemberg: corresponde à primeira hora após a dequitação quando uma hemorragia pode sobrevir. Neste período, ocorre o trombotamponamento e o miotamponamento: fenômeno que consiste na contração da musculatura uterina na tentativa de ocluir as artérias que estavam conectadas à placenta, fazendo com que haja um pinçamento (hemostasia) das artérias do leito vascular sangrante, sendo completada com a ação plaquetária no intuito de formar um verdadeiro tampão. A partir destes períodos pré-definidos, veremos, neste momento, o manejo e a assistência médica para com a paciente em trabalho de parto. DIAGNÓSTICO DO TRABALHO DE PARTO A assistência ao trabalho de parto se inicia primeiramente através do diagnóstico, ou seja, detectar que a paciente se encontra em nessa condição. Assim para isso existem uma série de medidas que devem ser avaliadas criteriosamente: Contrações dolorosas rítmicas (2/10 min), com duração de 20 a 60 segundos: essas contrações rítmicas se devem ao fato de liberações em bolus de ocitocina, que determinam um maior número de contrações uterinas, entretanto esse bolus é inibido pela ação da ocitocinase. Isso é importante, pois uma descarga constante de ocitocina iria determinar um fluxo sanguíneo reduzido para o feto, levando-o ao óbito. Com isso essa interrupção é importante para a passagem de O2 para o feto. Entretanto existem outros tipos de ocitócitos, que não são sensíveis a ação da ocitocina, determinando assim contrações constantes, que, tem uma maior importância no pós-parto. Colo apagado nas primíparas e dilatado para 02 cm: ocorre devido às contrações uterinas que forçam a passagem do feto através do colo uterino, com isso determinando sua dilatação e conseqüente apagamento. Quanto a esta dilatação, estima-se que seja de aproximadamente 10 cm (máximo), para que permita a passagem do feto, sem que ocorra laceração do colo uterino. Entretanto quando essa dilatação está em torno de 2 cm, pode afirmar que as contrações uterinas estão estimulando a saída do feto. Essa dilatação demora em torno de 8 a 12 horas para que seja totalmente estabelecida. Colo semi-apagado nas multíparas e dilatado para 03 cm: isso é importante, pois o colo uterino das pacientes que já tiveram filhos, apresentam-se mais dilatados, com isso, 2 cm de dilatação em pacientes multíparas não é o suficiente para se estabelecer o diagnóstico do trabalho de parto. Arlindo Ugulino Netto – OBSTETRCIA – MEDICINA P7 – 2010.2 28 Formação da bolsa das águas Eliminação do tampão mucoso: devido ao apagamento do colo, composta por fibras colagenoses, muco, macrófagos, impedindo que bactérias ascendam do canal de parto para a cavidade amniótica. A perda desse tampão mucoso é uma das indicações importantes para o diagnóstico de trabalho de parto. ASSISTÊNCIA NA DILATAÇÃO OU 1º PERÍODO DO PARTO A dilatação (1º período do parto) inicia-se com as contrações uterinas dolorosas e termina com a dilatação cervical completa (10 cm). Essa dilatação ocorre devido às forças de contrações uterinas, que determinam na parede pélvica uma força contralateral, que favorece a abertura e dilatação do colo uterino. Os cuidados imediatos são: Toque vaginal: os cuidados com o toque vaginal devem incluir assepsia e anti-sepsia adequada, impedindo a disseminação e colonização de bactérias. Através do toque deve-se avaliar a apagamento, dilatação, orientação e consistência do colo uterino. Avaliar a situação do feto: posição, variedade, altura e proporcionalidade à bacia flexão e/ou assinclitismo. Altura da apresentação: Bolsa das águas: avaliar a presença de bolsa rota ou íntegra. Importante principalmente para o rastreamento de infecções. Vitalidade do concepto: realizada através da ausculta dos batimentos fetais. Alimentação: nas pacientes que se encontram em trabalho de parto avançado e há contra-indicação para a administração de alimentos, deve-se dar um suporte adequado para essa paciente para evitar a fadiga. Deambulação: devido à própria força da gravidade que faz com que as contrações uterinas sejam mais eficazes facilitando assim o trabalho de parto. Cateterismo vesical: é realizada quando está diante de uma paciente com eclampsia e pré-eclâmpsia. Além disso, quando o parto normal é complicado e a paciente encontra-se em eminência de trocar de um parto normal para cesariana. Perfusão venosa: Analgesia do parto: quando a paciente necessita de um melhor conforto para o trabalho de parto, principalmente devido à dor de parto. Ocitócitos: utilizados com cautela para não determinar sofrimento fetal. Meperidina: tem como função principal relaxar a musculatura lisa, do útero e do colo, proporcionando sua dilatação com uma maior facilidade. OBS2: Nas pacientes que estão em trabalho de parto durante várias horas, em jejum, é pertinente a realização de uma hidratação venosa (soro glicosado), administração de adenosina trifosfato, glicose e em alguns casos O2. Com essas medidas previne-se uma fadiga importante dessa musculatura, menor necessidade de administrar ocitocina, menor grau de sedação. Arlindo Ugulino Netto – OBSTETRCIA – MEDICINA P7 – 2010.2 29 OBS3: Aspectos maternos acompanhados no trabalho de parto: Intensidade da Contrao: Fraca / moderada / forte Durao da contrao: Curta (abaixo de 20 segundos): quando as contraes so curtas, no haver fora suficiente para a dilatao do colo uterino, no progredindo o trabalho de parto. Com isso nesses casos est indicada a administrao de ocitocina. Apropriada (entre 20 e 60 segundos): Alongada (acima de 60 segundos): quando a durao da contrao est acima de 60 segundos, tem repercusso para a oxigenao fetal, pois a reserva energtica est sendo pequena para o feto. Com isso tm-se muitas contraes com pouca oxigenao. Podendo determinar sofrimento fetal. Frequncia da contrao Polissistolia: acima de 05 contraes em 10 minutos, favorecendo ao sofrimento fetal. Adequada: entre 02 e 05 contraes em 10 minutos Hipossistolia: menos de 02 contraes em 10 minutos. Sendo este o momento adequado para a administrao de ocitocina, na tentativa de normalizao da frequncia das contraes e com isso promover um trabalho de parto adequado. Dilatao ou Apagamento do Colo Uterino (00 a 10 cm) Grosso: mais de 03 cm de comprimento Mdio: 01 a 03 cm de comprimento Fino: menos de 01 cm de comprimento Descida do Plo Fetal Alto: (-1, -2 e -3 de De Lee) Mdio: (0 de De Lee – espinhas citicas) Baixo: (+1, +2 e +3 de De Lee) ASSISTÊNCIA NA EXPULSÃO OU 2º PERIODO Inicia-se com a dilatao completa e se encerra com a sa da do feto. A tcnica adequada para a assistncia expulso fetal feita da seguinte forma: (1) flexo moderada da perna sobre a coxa, e dessa sobre o tronco (posio de Bonnaire-Bu), (2) exagero da flexo que aumenta o dimetro anteroposterior do estreito inferior (posio de Laborie-Duncan), (3) Posio de Crouzat-Walcher que amplia o estreito superior (inspirado em Lorca,C.). Essas posies determinam um aumento de 1 cm na distncia do pbis ao promontrio. Posição de Laborie-Duncan: Anestesia loco regional: Episiotomia: a episiotomia mais realizada no ngulo de 15 e 30 graus. As outras angulaes no so totalmente contra- indicadas. Entretanto nas pacientes em foi realizada a inciso de forma lateral, pode cursar com fibrose da musculatura (resultada da cicatrizao), tendo assim como queixa principal a dispareunia (dor a relao sexual). Entretanto algumas pacientes, principalmente as caucasianas apresentam uma distncia do stio vaginal ao esf ncter anal maior, com isso sendo realizada a inciso vertical. Proteção do períneo: para que no haja lacerao durante a passagem do feto. Manobra de Kristeller: consiste na compresso bimanual, em n vel do fundo do tero para facilitar o trabalho de parto e intensifica e estimular as contraes uterinas. Entretanto pode determinar um violento aumento de presso intra-uterina, podendo seguir com trauma do endomtrio e de v sceras abdominais, deslocamento prematura da placenta e leso do sistema nervoso central do feto. Fórcipe de alívio: utilizada principalmente nos casos em que o feto j desceu, entretanto no ocorreu um desprendimento adequado. Nestas situaes, pode-se utilizar o frceps de al vio, no lugar da ocitocina que pode determinar uma oxigenao precria ao feto. Assistência ao desprendimento dos ombros: Revisão da vagina e colo Episiorrafia Arlindo Ugulino Netto – OBSTETRCIA – MEDICINA P7 – 2010.2 30 ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO Limpeza da face Aspiração oral e nasal Cálculo do ÁPGAR Ligadura do cordão Profilaxia da oftalmia gonocócica com hidróxido de alumínio Avaliação dos fenômenos plásticos do RN: importante para o acompanhamento do recém-nascido, identificando a presença de edema, inchaços, tumorações, etc. Identificação SECUNDAMENTO OU 3º PERIODO O secundamento (decedura, delivramento, descolamento, dequitação, dequitadura) pode ocorrer de duas formas: (1) Mecanismo da dequitação segundo Baudelocque-Schultze e (2) segundo Baudelocque-Duncan. No primeiro caso a placenta se encontra posteriormente no fundo do útero, no momento do descolamento vai ocorrer primeiro a exteriorização da placenta para então haver a eliminação do coágulo. Entretanto quando a placenta se encontra lateralizada, no momento do descolamento, ocorre primeiro o sangramento e logo em seguida a exteriorização da placenta, caracterizando o descolamento de Baudelocque-Duncan. O descolamento da placenta ocorre devido às contrações uterinas, uma vez que, a placenta se encontra aderida a parede do endométrio. Alguns consensos orientam a administração de 10 unidades de ocitocina para a saída da placente. Imediatamente após a dequitação (saída da placenta) a disposição da musculatura no fundo e corpo do útero permitem o miotamponamento dos vasos uterinos por meio da sua contração (ligaduras de Pinard). As pacientes no pós-parto que apresentam um útero relaxado provavelmente vão apresentar sangramentos no interior do útero. Com isso, nesses casos é necessária a administração de substâncias que determinam a contração uterina promovendo um miotamponamento. Nesses casos a contração uterina é mantida de forma constante através da secreção da ocitocina, que não é sensível a ocitocinase, sendo assim de grande importância para a miotamponagem uterina. A Manobra de Jacob-Dublin consiste na retira da placenta no sentido horário. Dessa forma foi comprovada que tem a menor possibilidade de permanecer membranas retidas no interior do útero. QUARTO PERÍODO DE GREEMBERG Corresponde a 1ª hora após a saída da placenta Miotamponagem (Pinard) Trombotamponagem Indiferença miouterina: quando não ocorre o fenômeno de PINARD. Contração uterina fixa
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