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Principais bactérias patogênicas

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Exemplos de bactérias patogênicas 
Prof. Dr. Lucas Gonçalves Ferreira
UNIFESP - 2015
 Auxiliar no diagnóstico clínico do médico;
- Pesquisa e identificação do microrganismo na
amostra clínica, que pode estar envolvido no processo
patológico do paciente;
Auxiliar no tratamento
(antibioticoterapia);
Controle do tratamento;
Controle epidemiológico.
Laboratório de Microbiologia
• O diagnóstico das infecções bacterianas pode ser realizado por 
diversos procedimentos, mas o método padrão é o 
isolamento e identificação do agente bacteriano
a partir de materiais clínicos colhidos adequadamente do sítio de 
infecção (exame bacteriológico ou cultura) 
- Outros métodos:
1. Demonstração da bactérias por técnicas de coloração;
2. Demonstração de antígenos por métodos imunológicos;
3. Pesquisa de genes específicos do agente bacteriano;
4. Pesquisa de anticorpos e resposta imunológica celular.
Diagnóstico das infecções bacterianas
Diagnóstico das infecções bacterianas
Trato intestinal
Amostras clínicas
 Sangue 
 Urina
 Fezes
 Trato Genital Feminino e Masculino
 Pele e tecidos moles
 Trato respiratório Superior e Inferior (swabs nariz,
garganta, ouvidos, olhos, secreção orofaringe, secreção
tranqueal, aspirado transtraquial e lavado brônquico
alveolar e escarro)
Tipos de Amostras clínicas
 LCR
 Feridas, abscessos e exsudatos
 Amostras de tecidos (tecido subcutâneo, amostras de pele,
biópsia de pele, tecido ósseo)
 Fluidos orgânicos estéreis (pleural, ascítico, biliar, articulações
e outros)
 Secreção de ouvido e ocular
Importante: A qualidade das amostras é fundamental para o
diagnóstico seguro. O laboratório deve instruir adequadamente o
paciente ou funcionários para realizarem a coleta adequadamente
Tipos de Amostras clínicas
Vias Respiratórias
Microbiota Normal Potenciais Patogenos Meios culturas
Streptococcus mutans
Streptococcus salivarus
Streptococcus pygones
Streptococcus pygones 
Streptococcus pneumoniae
AS
Staphylococcus aureus*
Staphylococcus epidermidis
AS
Haemophylus sp
Neisseria sp
Neisseria meningitidis
Haemophilys influenzae tipo B
ACHOC com 
suplementado com 
os fatores V e X
Difteroides 
Enterobacterias
Anaeróbios
Corynebacterium diphtheriae
Klebsiella pneumoniae
Enterobacterias
Pseudomonas aeruginosa
MC
Mycobacterium sp Lowenstein-Jensen 
L-J
Microbiota Normal Potenciais Patogenos Meios culturas
Enterococcus sp Streptococcus agalactiae 
Enterococcus sp
AS
Staphylococcus sp coagulase 
negativa
Neisseria gonorrhoeae Tayer Martin
(TM) ou ACHOC 
Difteroides 
Enterobacterias MC
Anaeróbios Anaeróbios Meios para anaerobios
MICRORGANISMOS EM ALTA 
CONCENTRAÇAO E CULTIVO PURO
AS e MC
Trato Genital
Microbiota Normal Potenciais Patogenos Meios culturas
Staphylococcus sp coagulase 
negativa
Streptococcus agalactiae 
Enterococcus sp
AS
Difteroides S.aureus AS
E.coli
Proteus sp
MC
Pseudomonas aeruginosa MC
Pele e mucosa
Trato Gastrointestinal
Microbiota Normal Potenciais Patogenos Meios culturas
Enterococcus sp
MC
SS
VB
Caldo selenito ou 
Tetrationato
TCBS
Carvão ativado
Skirrow ativado
Staphylococcus sp coagulase 
negativa
Enterobacterias
Não fermentador
Salmonella sp
Shigella sp
E.coli diarreiogenicas 
Campylobacter sp
Vibrio sp
Yersinia sp
Anaeróbios Clostridium difficile Meios para anaerobios
Sítio estéreis
Potenciais Patogenos Meios culturas
LCR
Neisseria meningitidis
Haemophilus influenzae
Streptococcus pneumoniae
Listeria monocytogenes
ACHOC +V+X
AS
E.coli MC
TRATO URINARIO 
Enterobacterias
MC
Enterococcus 
Staphyococcus aureus 
Staphylococcus saprophyticus
AS
Não Fermentador MC
Cocos Gram positivos Bacilos Gram-negativos
Principais patógenos bacterianos
Staphylococcus sp
Gênero Staphylococcus sp
 Imóveis , não esporulados, catalase positivo e anaeróbios
facultativos exceto S. saccharolyticus e S. aureus subsp
anaerobius, crescem é melhor sob condições anaeróbicas.
 Habitat: pele, glândulas, mucosas de mamíferos e pássaros
Gênero Staphylococcus sp
 Dividem todos os planos e
acarreta um agrupamento
característicos de células
 Cocos Gram positivos,
dispõem isolados e aos
pares, tétrades, cadeias
curtas (três ou quatro
células), cachos e massa
S.lugundensis S.aureus S.saprophyticus
S.schleiferi S.carnosus S.epidermidis
S.sciuri S.simulans S. capitis
S.lentus S.cohnii S.warneri
S.caseolyticus S.xylosus S.saccharolyticus
S.hyicus S.gallinarium S.caprae
S.chromogenes S.kloosii S.hominis
S.intermedius S.equorum S.auricularis
S.delphini S.arlettae S.haemolyticus
Espécies de Staphylococcus sp 
S.lugundensis S.aureus S.saprophyticus
S.schleiferi S.carnosus S.epidermidis
S.sciuri S.simulans S. capitis
S.lentus S.cohnii S.warneri
S.caseolyticus S.xylosus S.saccharolyticus
S.hyicus S.gallinarium S.caprae
S.chromogenes S.kloosii S.hominis
S.intermedius S.equorum S.auricularis
S.delphini S.arlettae S.haemolyticus
Espécies de Staphylococcus sp 
Isolados em seres humanos
Staphylococcus aureus
Staphylococcus aureus
 De todas as espécies do gênero, S.aureus é o mais
importante;
 É a segunda bactéria mais envolvida com infecções nos
seres humanos;
 Microbiota do aparelho respiratório superior (narinas)
 Fatores de virulência: adesinas, enzimas
extracelulares e toxinas
Fatores de virulência
Adesinas
a) Proteína A (SpA)
 Liga a porção Fc da IgG, 
impedindo que ela sirva 
de fator opsonização da 
fagocitose
 Liga ao fator de von
Willebrand, componente
da cascata da coagulação
– inibição da coagulação
Fatores de virulência
b) Fatores ligadores da fibronectina (FnbpA)
Ligam a fibronectina, ancorando a célula bacteriana ao tecido.
c) Fatores de ligação do colágeno (CNA)
Ligam ao colágeno, ancorando a célula bacteriana ao tecido.
Fatores de virulência
Enzimas Extracelulares
 Nucleases - DNase
 Coagulases – produzidas somente em S.aures em 
amostras clínicas
 Hialuronidase
 Proteases
Fatores de virulência
Toxinas
 Atuam na membrana: , , , -hemolisina e
leucocidina
 Superantígenos: enterotoxina estafilocócica,
toxina da síndrome do choque tóxico
Patologias
1) Impetigo
2) Furúnculo – folículo piloso
3) Carbúnculo – conjunto de furúnculos que
coalesceram em camadas profundas da derme e do
tecido conjuntivo formando uma lesão supurativa
profunda com múltiplas erupções adjacentes
4) Abscessos profundos
5) Infecções pós-cirurgias
6) Osteomielite
7) ITU
8) ITR
9) Bacteremia
Staphylococcus epidermidis
Staphylococcus epidermidis
 Segunda espécie mais importante do gênero
Staphylococcus sp
 Faz parte da microbiota da pele e mucosas dos seres
humanos
 A espécie é menos virulenta que S.aureus, mas pode
causar infecções oportunistas, sendo de risco para
pacientes imunodeprimidos, usuários de drogas
intravenosas, podendo causar endocardites e
infecções generalizadas
Staphylococcus epidermidis
Patologias:
 Septicemia
 Endocardites
 Bacteremias
 Peritonites
 Ventriculites
 Infecções em locais com Próteses
Staphylococcus saprophyticus
 A espécie é de interesse clínico pois
frequentemente causa de ITU, especialmente em
mulheres, podendo chegar a causar cistite,
uretrite, pielonefrite e em casos extremos
bacteremia
Staphylococcus saprophyticus
Família Streptococcaceae
As bactérias dividem em apenas um plano, o que as levam a formar
correntes de células lembrando colar de pérolas
Catalase negativa
Anaeróbicosfacultativos
Nutricionalmente existentes
Importância Clínica
Sistemas Classificação
Características
hemolíticas
Características
antigênicas
Características
fisiológicas
Sistemas de Nomenclatura
Shottmuller em 1903 baseava-se em padrões de hemólise
Alfa-hemólise
alfa hemolítica : zona de destruição parcial de
eritrócitos ao redor da colônia, freqüentemente
acompanhado tom esverdeado pela descoloração meio.
Beta-hemólise
Beta hemólise :
zona de destruição
total de eritrócitos
ao redor da colônia
Gama-hemólise / ausência de hemólise
Streptococcus pyogenes
Streptococcus pyogenes
 Presença de polissacarídeo grupo A (segundo, Lancefield)
 Colônias puntiformes, beta-hemolíticas
 Teste com o antimicrobiano bacitracina - sensível
 Camp-test - negativo
 Prova do hipurato, bile-esculina e crescimento em NaCl 6,5% -
negativos
Streptococcus pyogenes
negativo
Fatores de virulência
 Proteína M – ligada ao acido
lipoteicóico, promove a
fixação da bactéria na
mucosa do hospedeiro (+ de
80 sorotipos)
 Cápsula : composta de acido
hialurônico, não imunogênica,
auxilia na evasão da
fagocitose
Fatores de virulência
 Estreptoquinase/fibrinolisina- lisa coágulos sanguíneos
 DNase
 Hialuronidase
 C5a peptidase
 Estreptolisina S – responsável pelo halo de hemólise ao redor da
colônia, tanto na presença como na ausência da oxigênio. Não é
imunogênica. Lisa leucócitos, plaquetas e hemácias; estimula a
liberação de enzimas lisossômicas
 Estreptolisina O – ativa somente na ausência da oxigênio. É
imunogênica. Lisa leucócitos, plaquetas e hemácias; estimula a
liberação de enzimas lisossômicas
 Toxina eritrogênica – é um superantígeno- cepa de S.pygones.
Dissemina via hematogênica, altera a permeabilidade dos
capilares, da origem eritema característico da escarlatina
Patologias
 Faringite bacteriana em crianças - caracterizado por
febre, eritema e edema da faringe, exsudação tonsilar
e linfoadenopatia cervical anterior
A faringoamidalite pode evoluir (raramente) para
tecidos adjacentes e causar sinusite, otite e
mastoidite
 Alguns autores, sugerem a retirada da amígdalas
(tonsilas palatinas) pois podem ser reservatório de
S.pygones
Patologias
• Faringite – 90% 
- A faringite pode evoluir (raramente) para tecidos 
adjacentes e causar sinusite e otite 
*Alguns autores, sugerem a retirada das amígdalas (tonsilas 
palatinas), pois podem ser reservatório de S. pygones
• Piodermites
• Erisipela 
• Síndromes tóxicas (escarlatina e choque tóxico 
estreptocócico)
Streptococcus agalactiae
Streptococcus agalactiae
 Presença de polissacarideo do Grupo B (segundo
Lancefield)
 Colônias beta-hemolíticas
 Teste com o antimicrobiano bacitracina - resistente
 produz fator CAMP - Camp-Teste positivo
 produz hipuricase - Prova do hipurato positiva
 Prova da bile-esculina e crescimento em NaCl 6,5% -
negativos
Streptococcus agalactiae
Fatores de virulência 
 Hemolisina – lisa a membrana citoplasmática das células
eucarióticas
 Cápsula - antifagocitose
 Acido lipoteicóico- aderência as células epiteliais
 Hialuronidase – dissolve o ácido hialurônico presente no
tecido conjuntivo
Importância clínica 
Microbiota humana
 intestino e vagina
*Condições de risco
Patologias
 Meningite, septicemia e pneumonias em neonatos
Importância clínica 
Em adultos:
 ITU
 Bacteremia
 Infecções de pele e mucosa
 Pneumonia
 Endocardite
 Meningite
 Artrite
 Osteomielite
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pneumoniae
 Colônias alfa-hemolíticas
 Colônias puntiforme
 Agrupados aos pares e formato de chama de vela
 Teste com o antimicrobiano optoquina - sensível
 Provas do hipurato,da bile-esculina e crescimento em NaCl
6,5% - negativos
 Faz parte da microbiota do Aparelho Respiratório
*Portadores são responsáveis pela disseminação
principalmente em aglomerados de pessoas
Streptococcus pneumoniae
Fatores de virulência
 Cápsula – ação antifagocitária. Somente as cepas
cápsulas são capazes de causar doenças em humanos e
animais.
 Pneumolisinas: tóxicos para células eucarióticas, causa lise
celular criando poros.
 Adesinas: fixa as bactérias nos receptores glicoprotéicos
presentes nas células epiteliais presentes no aparelho
respiratório e auditivo.
 IgA1 proteases: cliva as IgA 1/defesa da mucosa
 Neuraminidase: clivam ácido siálico no tecido conjuntivo
 Hialuronidase
Fatores de virulência
Patologias
 Pneumonias
 Sinusites
 Otite Média
 Meningites
 Bacteremias e outras
Enterococcus sp
 Colônias alfa, beta ou gama-hemolíticas
 Provas do hipurato- negativo
 Crescimento em NaCl 6,5% - positivo
 Associados a Infecções Hospitalares
Enterococcus sp
Identificação de Cocos-gram-positivos
 Identificação de cocos Gram positivos
Catalase
Staphylococcus
+
Streptococcus
Enterococcus 
-
Catalase +
Dnase ou Coagulase
+ -
S. aureus Novobiocina 
S. saprophyticus S. coagulase neg
R S
Identificação de Cocos-gram-positivos
Catalase +
Dnase ou Coagulase
+ -
S. aureus Novobiocina 
S. saprophyticus S. coagulase neg
R S
Identificação de Cocos-gram-positivos
NaCl 6,5%
- +
 Identificação de coco Gram positivos
Catalase
Staphylococcus
+
Streptococcus
Enterococcus
-
Identificação de Cocos-gram-positivos
 Identificação de coco Gram positivos
Catalase
Staphylococcus
+
Streptococcus
Enterococcus 
-
Identificação de Cocos-gram-positivos
Cepas com beta-hemólise
Realizar a prova do bacitracina e 
CAMP-Test 
Identificação de Cocos-gram-positivos
Teste de sensibilidade à bacitracina
Realizado apenas para os microrganismos que possuem
beta-hemólise.
Identificação de Cocos-gram-positivos
Camp-test
Este teste é baseado na detecção de uma substância
(fator CAMP), a qual potencializa a ação lítica da beta-
hemolisina de S. aureus sobre hemácias de carneiro, tendo
como efeito a formação de uma área de hemólise sinérgica,
típica, em forma de seta ou meia-lua, quando esses
microrganismos são semeados sob a forma de estrias
perpendiculares.
S. aureus Streptococcus beta-hemolítico
Identificação de Cocos-gram-positivos
positivo
negativo
Identificação de Cocos-gram-positivos
Cepas com alfa-hemólise
Realizar a prova da optoquina 
Identificação de Cocos-gram-positivos
Teste de sensibilidade à optoquina
Realizado apenas para os microrganismos que possuem
alfa-hemólise.
Identificação de Cocos-gram-positivos
Resumo
Identificação de Cocos-gram-positivos
Família Enterobacteriacea
Família Enterobacteriacea
Generalidades:
-São bactérias da microbiota intestinal
- Bacilos Gram negativos 
- Fermentadoras de glicose
- Anaeróbios facultativos
- Oxidase negativa (enzima citocromo 
oxidase)
- Reduzem nitrato a nitrito
 LPS – antígeno O
 Flagelo – antígeno H
 Cápsula – antígeno K
Importante na identificação sorológica das
enterobacterias
Estrutura antigênica
Principais Gêneros de Enterobactérias:
E. coli Shigella sp 
Salmonella sp Klebsiella sp
Enterobacter sp Citrobacter sp
Proteus sp Morganella sp
Edwardisiella sp Serratia sp
Providencia sp Hafnia sp
Yersinia sp Erwinia sp
Patogenicidade
- 90% amostras mais isoladas em infecções humanas
-As Enterobactérias podem causar infecções intestinais e extra-
intestinais
- Enteropatogênicas: causam diarréia, enterocolite, e até infecções
sistêmicas
- várias categorias de E. coli
- todos os sorotipos de Shigella- quase todos os sorotipos de Salmonella
- alguns sorotipos de Yersínia enterocolitica
**Recentes estudos sugerem que Providencia sp, Hafnia sp e
Citrobacter sp podem ser enteropatogênicas
- Patógenos extra-intestinais: 
* E. coli : meningite neonatal, infecção urinária
* Klebsiella oxytoca e pneumoniae
* Proteus mirabilis e vulgaris Infecções urinária 
* Enterobacter sp e hospitalar
* Serratia sp
Escherichia coli
- Bacilo Gram negativo, aeróbio facultativo
- Bactéria mais predominante na microbiota intestinal humana 
- Coloniza o trato intestinal de recém-nascidos nas primeiras 
horas de vida
- Permanece no intestino delgado em simbiose com hospedeiro
- E. coli da microbiota intestinal pode causar infecção em outros 
locais do organismo
- E. coli está envolvida numa variedade de diferentes doenças:
diarréia, disenteria, infecção urinária, septicemia, meningites, 
pneumonias, etc. – diferentes fatores de virulência
E. coli Diarreiogênica 
Há 6 categorias de E. coli diarreiogênica:
- EPEC: Escherichia coli enteropatogênica clássica
- EIEC: Escherichia coli enteroinvasora
- ETEC: Escherichia coli enterotoxigênica 
- EHEC: Escherichia coli enterohemorrágica
- EAEC: Escherichia coli enteroagregativa
- DAEC: Escherichia coli com padrão de adesão difuso
Salmonella sp
-Sorotipos:
- S. Typhi
- S. Typhimurium
- S. Paratyphi A, B e C
- S. Enteritidis
- S. Choleraesuis
- Mais de 2000 sorotipos diferentes
-Salmonelose – diarréia, febre alta e dores abdominais
-Febre tifóide e paratifóide – bacteremia, febre alta, dor de 
cabeça, SEM DIARRÉIA
Shigella sp
- Disenteria bacilar – diarréria com presença de sangue, muco e 
leucócitos nas fezes
- Menos invasiva que Salmonella sp
- Casos mais graves – grande perda de água e eletrólitos – desidratação
- Mais frequente em crianças e idosos, além de imunodeprimidos
- Espécies:
* S. boydii – 18 sorotipos
* S. dysenteriae – 13 sorotipos
* S. flexnerii – 6 sorotipos
* S. sonnei – 1 sorotipo
Yersinia sp
- As principais espécies patogênicas ao homem são:
Yersinia enterocolitica
Yersinia pestis
Yersinia pseudotuberculosis
- Esta bactéria produz vários fatores de virulência, como toxinas e
proteínas, que causam artrites (reação inlfamatória com formação de
complexo Ag-Ac)
- Yersinia sp ocorre mais em países frios. O crescimento desta
bactéria ocorre entre 22-30°C
*No laboratório Clínico esta bactéria não é comumente
pesquisada na análise coprológica
Serratia
• Importante patógeno nosocomial podendo causar 
infecções urinárias, bacteremias e respiratórias
• S. marcescens
Klebsiella
• Isolado em infecções aparelho respiratório,
bacteremias e em outros orgãos
• K.pneumoniae
(30% da microbiota da nasofaringe)
Proteus
• P. mirabilis - importante como patógeno em infecções 
urinárias
Morganella
• Isolado em infecções urinárias
• M. morganii
Identificação de bacilos Gram negativos
Fermentação da Glicose
+ -
Oxidase
Enterobactérias
Oxidase
- +
Aeromonas
Vibrio
Campylobacter
Plesiomonas
- +
Acinetobacter Pseudomonas 
Identificação de bacilos Gram 
negativos
 Identificação de Enterobactérias
Identificação de bacilos Gram negativos
Identificação de bacilos Gram negativos

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