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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Física II Dilatação térmica Alunos: Hildo Viana, Kaio Santos, Jaryd Matias, Luidson Nascimento, Ramon Lima e Willian Lôbo Engenharia Civil 3º período Professor: Vailton Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Nesta atividade foi estudada a dilatação térmica linear e determinado, experimentalmente, o coeficiente de dilatação do aço. 1. Material utilizado Figura 1: Material utilizado na prática 01 base de sustentação metálica 10cm x 67cm com régua de 52cm mais 02 gastes fixas na base para suporte dos corpos de prova e relógio comparador, precisão 0,01mm fixado na base. 01 corpo de prova de metal (alumínio) 01 termômetro -10ºC à +110ºC 01 balão de destilação 250ml 01 rolha com furo para termômetro 01 garra com mufa para fixação e base 01 tubo de látex com 40cm de comprimento com conexão para corpo de prova 2. Fundamentos teóricos Quando um corpo recebe calor, sofre um aumento de temperatura e suas dimensões irão aumentar. Esse resultado é a dilatação térmica sofrida pelo corpo, que acontece em substâncias sólidas, líquidas e gasosas. Sabemos que os átomos não estão completamente parados, pelo contrário, eles vibram dentro da rede cristalina com uma certa amplitude. Então, ao receber claro, essa amplitude de vibração aumenta, que, por sua vez, faz aumentar também o espaçamento entre os átomos. Esse efeito, somado para todo o cristal, faz com que ele aumente suas dimensões. O tratamento matemático da dilatação é empírico, ou seja, baseado em observações experimentais. Nesse momento, vamos nos ater somente à dilatação linear, apenas em uma dimensão, de uma barra cujo comprimento inicial, ℓ0, é muito maior que sua espessura. A experiência nos mostra que sua dilatação, ∆ℓ, é diretamente proporcional ao comprimento inicial, ℓ0, e à variação de temperatura, ∆θ, sofrida por ela. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia ∆ℓ = ℓ0𝛼∆θ 3. Procedimento experimental Montou-se o equipamento, conforme a Figura 1, e foi acrescentado 50ml de água no interior do balão de destilação. Foi medido o comprimento inicial do tubo, ℓ0, e também sua temperatura inicial, ∆θ (que será a temperatura ambiente). O relógio foi ajustado para se iniciar do ponto 0. Com o balão desconectado do tubo e também sem a rolha de borracha, acendeu-se a lamparina e a água do balão foi esquentada até a ebulição. Foi medida a temperatura da água em ebulição, θ, e anotada (essa será a temperatura final da barra). Depois, foi colocada a rolha de borracha no balão, que deve ser ligada ao tubo de prova pela mangueira látex. Espera-se o vapor preencher todo o interior do tubo, até que o sistema fique em equilíbrio térmico. 4. Resultados e discussão Coeficientes de dilatação linear Substância 𝛼 (10−6ºC−1) Gelo 51 Chumbo 29 Alumínio 24 Latão 19 Cobre 17 Concreto 12 Aço 11 Vidro comum 9,0 Vidro pirex 1,2 Invar 0,70 Tabela 1: Coeficientes de dilatação linear de alguns materiais Material ℓ0 θ0 θ ∆ℓ 𝛼 Alumínio 0,566 m 26ºC 98ºC 905𝑥10−5 2,22𝑥10−5 Tabela 2: Determinação do coeficiente dilatação linear. O experimento foi realizado com a barra de alumínio, portanto analisando e comparando as duas tabelas acima constatamos que o coeficiente de dilatação linear do alumínio foi de 22,2𝑥10−6ºC−1; ou seja, um valor bem próximo ao fornecido pela tabela acima (24x10−6ºC−1). 5. Conclusões Diante do que foi obtido e considerando a precisão limitada do experimento, percebe-se que a análise dos dados fornece uma interpretação viável da teoria. Conforme solicitado pelo experimento, conseguimos reproduzir na prática, a dilatação de um material metálico. Observamos que é necessário instrumentos de medida de alta precisão para determinar a dilatação da barra, pois o crescimento é realizado em submúltiplos de metro da ordem de micrômetros e são impossíveis de serem vistos a olho nu. Assim, podemos concluir que a dilatação é um fenômeno presente no nosso cotidiano, no entanto não conseguimos percebê-la. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia 6. Referências bibliográficas Gaspar, A. Física – Vol. 2. São Paulo: Editora Ática, 2000.
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