Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Fabio Pereira Fagundes Fluidos de perfuração – Parte I Prof. Fabio Fagundes Desenho esquemático do poço no campo de Mexilhão Profundidade total = 6094 m Profundidade vertical = 4796 m Trecho horizontal = 1118 m Fase de 8.1/2” = 1533 m Temperatura = 300 F Pressão = 9800 psi Definições → São misturas complexas de sólidos, líquidos, produtos químicos e, por vezes, até gases; → Fluido de perfuração é um fluido circulante usado para tornar viável uma operação de perfuração (API, AmericanPetroleum Institute,1991); → Do ponto de vista químico, eles podem assumir aspectos de suspensão, dispersão coloidal ou emulsão, dependendo do estado físico dos componentes. Aspectos gerais Prof. Fabio Pereira Fagundes Características → Ser estável quimicamente; → Ser inerte em relação a danos às rochas produtoras; → Facilitar a separação dos sólidos perfurados na superfície; → Aceitar qualquer tratamento físico e/ou químico; → Ser bombeável; → Apresentar baixo grau de corrosão e de abrasão em relação aos equipamentos de superfície; → Baixa toxicidade e alta biodegradabilidade → Apresentar custo compatível com a operação → Facilitar as interpretações geológicas Aspectos gerais Prof. Fabio Pereira Fagundes FLUIDOS DE PERFURAÇÃO BASE AR BASE ÁGUA BASE ÓLEO Aspectos gerais Prof. Fabio Pereira Fagundes → Poços HPHT; → Formações de folhelhos argilosos e plásticos; → Formações de arenitos produtores danificáveis por fluidos à base de água; → Poços direcionais ou delgados ou de longo afastamento; → Formações com baixa pressão de poros ou de fratura. → Zonas com perdas de circulação severas; → Formações produtoras com pressão muito baixa; → Regiões com escassez de água; → Regiões glaciais com camadas espessas de gelo. → Baixo custo → Ambientalmente correto → Baixa toxicidade → Alta biodegradabilidade Figura 1 – Sistema de circulação do fluido de perfuração Sistema de Circulação Limpeza do poço - Influência da inclinação Uma boa limpeza de poço pode ser definida como aquela em que a distribuição de cascalhos e o leito formado ao longo do poço não causam problemas para a operação que está em andamento. LIMPEZA DO POÇO – Poços com ângulos entre 0 - 45 Viscosidade; Limite de escoamento; Vazão do fluido LIMPEZA DO POÇO – Poços com ângulos entre 45 - 65 Viscosidade; Limite de escoamento; Vazão do fluido + inclinação do poço LIMPEZA DO POÇO – Poços com ângulos entre 65 - 90 “Os cascalhos formam um leito na parte de baixo do poço, enquanto o fluido se move na parte superior dos tubos de perfuração”. Funções dos fluidos de perfuração Ph >> Pf Ph < Pf Fornecer pressão hidrostática (Ph) ao poço Estabilizar as paredes do poço Resfriar e lubrificar a broca Carrear e manter os cascalhos em suspensão Reboco Prof. Fabio Pereira Fagundes Inibir a reatividade de reações argilosas Figura 1 – Modelo ilustrativo da influência do inchamento de argilas no processo de perfuração. Aprisionamento de ferramentas; Desmoronamento das paredes do poço; Alargamento do poço; Comprometimento da permeabilidade da rocha reservatório. Causas do intumescimento da argila no poço: Funções dos fluidos de perfuração Prof. Fabio Pereira Fagundes Problemas de poço associados ao fluido de perfuração Problemas associados ao fluido de perfuração na perfuração Formações reativas ao fluido de perfuração fragilizam e desabam para o poço formando regiões alargadas. Antes da descida de revestimentos o poço deve ser bem condicionado pois podem topar principalmente em trechos de “build up” ou “drop off” de poços desviados. Solução: Usar fluido de perfuração inerte. Perfuração de formações reativas ao fluido de perfuração Quando o peso do fluido de perfuração é maior do que a pressão da formação e a coluna de perfuração destrói o reboco da parede do poço aparece uma força segurando a coluna prendendo-a. Solução: Controlar o filtrado e o peso do fluido de perfuração Prisão da Coluna de Perfuração por Pressão Diferencial Esse tipo de problema é mais comum em zonas salíferas como halitas, porém também existem folhelhos móveis. Quando a densidade de um extrato de rocha é menor do que a densidade da rocha encaixante, a rocha de menor densidade tende a mover-se para uma posição de equilíbrio que ao ser perfurada flui para o poço. Solução: Aumentar o peso do fluido de perfuração se possível ou assentar uma coluna de revestimento extra. Perfuração de formações móveis Determinada vazão e reologia projetada para poços verticais não atende a necessidade de carreamento em poços direcionais ou horizontais. Solução: Parar a perfuração, fazer “back reaming” até a sapata para limpeza do poço e antes de prosseguir a perfuração condicionar a reologia do fluido de perfuração. Baixa Eficiência de Carreamento dos Cascalhos Problemas associados ao fluido de perfuração na perfuração Instabilidade de Poços Inclinados Nesse exemplo foi encontrado um extrato de rocha encaixado com menor elasticidade e o peso de fluido é insuficiente para manter as paredes do poço estabilizadas. Solução: Aumentar o peso do fluido de perfuração. Fazer repasse e circular para limpar o poço enquanto aumenta-se o peso do fluido de perfuração. Esse problema geralmente ocorre quando o fluido não tem uma boa inibição, interage muito com a formação e não encapsula adequadamente os cascalhos. Os cascalhos vão formando uma massa que vai fechando o anular e quanto mais perfuramos mais empacotamos sedimentos e, mais risco de prisão da coluna de perfuração. Solução: condicionar o fluido de perfuração e/ou adotar procedimento de perfurar, circular, perfurar até encontrar formações mais consolidadas. Formação de “pack offs” Problemas associados ao fluido de perfuração na perfuração Essa é uma situação extremamente difícil. A broca deve ser retirada para a sapata o mais rápido possível para avaliar o grau de perda e identificar a solução do problema. A perfuração não pode prosseguir. Solução: Tampões de material grosseiro para obliterar ou tampões de cimento. Perda de circulação total do retorno do fluido de perfuração Quando a pressão de poros é maior do que a pressão exercida pelo fluido de perfuração, a força criada da formação para o poço vence a resistência coesiva da rocha e faz explodir os cascalhos para o poço sobrecarregando o anular podendo prender a coluna de perfuração Perfuração de Formações Pressurizadas Solução: Parar a perfuração e circular para limpeza do poço enquanto aumenta gradativamente o peso do fluido de perfuração. Problemas associados ao fluido de perfuração na perfuração Acunhamento da Coluna de Perfuração por Cascalhos ou Detritos A equipe de perfuração atenta para evitar que qualquer detrito caia no poço que podem prender a coluna por acunhamento. Solução: Trabalhar coluna para baixo e circular para limpeza do poço. As principais causas de queda do cimento em torno da sapata é a ação mecânica da coluna de perfuração, pasta de cimento mole ou contaminada ou ainda aexistência de formações muito moles facilmente laváveis pelo fluido de perfuração. Para evitar situações como esta o ideal seria “rat holes” zero. Acunhamento da Coluna de Perfuração por Cimento Problemas associados ao fluido de perfuração na perfuração “Wash outs” são alargamentos do poço produzidos pela ação do fluido de perfuração sobre formações inconsolidadas. Na perfuração direcional produz-se “wash outs” na posição em que o motor de fundo fica apoiado para perfuração orientada. Formação de “wash outs” Solução: Limitar a vazão (650 GPM) e minimizar a vibração da coluna de perfuração. O colapso do revestimento ocorre porque houve erro de projeto ao não prever corretamente a pressão do anular, pela existência de rochas no anular com alto grau de mobilidade, pela expansão térmica do fluido de perfuração confinado no anular e etc. Colapso do Revestimento Solução: “Back off” e “Sidetrack” Prof. Fabio Pereira Fagundes Propriedades físicas e químicas dos fluidos de perfuração Propriedades Físicas → Densidade → Parâmetros Reológicos → Forças Géis → Parâmetros de Filtração → Teor de Sólidos → Lubricidade FLUIDOS DE PERFURAÇÃO Prof. Fabio Pereira Fagundes Densidade Os limites de variação da densidade para perfurar uma determinada fase são definidos pela pressão de poros (limite mínimo) e pressão de fratura (limite máximo). BALANÇA DENSIMÉTRICA PROPRIEDADES FÍSICAS Prof. Fabio Pereira Fagundes JAN AÇU ALG 370 811 996 3030 20” @ 370 m 13 3/8” @ 820 m 9 5/8” @ 1500 m 7” @ 3080 m Projeto do poço – Perfil de geopressões Pressão de Poros Peso da lama Pressão de Fratura Parâmetros Reológicos O comportamento do fluxo de um fluido é definido pelos parâmetros reológicos. Para isto considera-se que o fluido segue um modelo reológico, cujos parâmetros vão influir diretamente no cálculo de perdas e velocidade de transporte dos cascalhos. VISCOSÍMETRO PROPRIEDADES FÍSICAS Prof. Fabio Pereira Fagundes Prof. Fabio Pereira Fagundes Como determinar? Prof. Fabio Pereira Fagundes Prof. Fabio Pereira Fagundes Forças Géis Alguns fluidos são tixotrópicos, isto é, adquirem um estado semi-rígido quando estão em repouso e voltam a adquirir um estado de fluidez quando estão novamente em movimento. A força gel é um parâmetro também de natureza reológica que indica o grau de gelificação devido à interação elétrica entre as partículas dispersas. PROPRIEDADES FÍSICAS Prof. Fabio Pereira Fagundes Parâmetros de Filtração Filtrado; Espessura do reboco. FILTRO PRENSA PROPRIEDADES FÍSICAS Prof. Fabio Pereira Fagundes Parâmetros de Filtração PROPRIEDADES FÍSICAS Prof. Fabio Pereira Fagundes Formar um filme de baixa permeabilidade (reboco ou filter-cake) nas paredes do poço Reboco formado em papel de filtro após ensaio para determinação do volume de filtrado. REBOCO (FILTERCAKE) REBOCO (FILTERCAKE) Teor de sólidos Esta medida é efetuada pelo equipamento chamado de retorta a qual fornece os percentuais de água e sólidos existentes no fluido, lidos diretamente numa proveta de 10 ml. Teor de Sólidos Desgaste dos Equipamentos de Circulação Fratura das Formações Prisão da Coluna de Perfuração Redução da Taxa de Penetração Teor de Sólidos PROPRIEDADES FÍSICAS Prof. Fabio Pereira Fagundes Lubricidade Fluidos de perfuração com características lubrificantes podem proporcionar aumento da vida útil da broca, aumento da taxa de perfuração e redução do torque e arraste. PROPRIEDADES FÍSICAS Propriedades Químicas → Concentração Hidrogeniônica – pH → Alcalinidades → Teor de Cloretos (Salinidade) → Teor de Bentonita ou de Sólidos Ativos PROPRIEDADES QUÍMICAS Prof. Fabio Pereira Fagundes Concentração hidrogeniônica – pH → O pH dos fluidos de perfuração é medido através de papéis indicadores ou de potenciômetros, e é geralmente mantido no intervalo alcalino baixo, isto é, de 7 a 10. → O objetivo principal é reduzir a taxa de corrosão dos equipamentos e evitar a dispersão das formações argilosas. PROPRIEDADES QUIMICAS Prof. Fabio Pereira Fagundes Alcalinidades A determinação das alcalinidades considera as espécies carbonatos (CO3 --) e bicarbonatos (HCO3 -) dissolvidos no fluido, além dos íons hidroxilas (OH-) dissolvidos e não dissolvidos. PROPRIEDADES QUÍMICAS Prof. Fabio Pereira Fagundes Teor de Cloretos (Salinidade) → O teste de salinidade de um fluido é uma análise volumétrica de precipitação. Esta salinidade é expressa em mg/l de cloretos ou ppm de NaCl equivalente. PROPRIEDADES QUÍMICAS Prof. Fabio Pereira Fagundes Principais aditivos dos fluidos de perfuração Principais aditivos dos fluidos de perfuração Emulsificantes Dispersantes Lubrificantes Inibidores de argila Redutores de filtrado Controladores de pH Bactericidas Viscosificantes Adensantes Polímeros utilizados em fluidos de perfuração - Viscosificantes Goma xantana – Viscosificante A dispersão deve ser um processo que antecede a solubilização do polímero, onde a melhor forma de preparar um fluido com alta viscosidade é mantê-lo sob agitação vigorosa durante a adição do polímero. Pré-dispersão: Alguns polímeros de difícil dispersão em água podem ser previamente umectados em pequeno volume de solvente orgânico Fluidos de perfuração – Presença de polieletrólitos Polieletrólito Redução do volume hidrodinâmico EX: Goma xantana, CMC, amido ... Figura 1 - Modelo ilustrativo da formação de polieletrólitos Os polieletrólitos, que apresentam elevada carga em sua cadeia principal, tendem a exibir uma estrutura rígida. Entretanto, a adição de sal ou de outra espécie iônica à mistura, pode tornar as cadeias poliméricas mais flexíveis, alterando a conformação do polímero. É relevante destacar que a configuração alcançada pela macromolécula pode contribuir decisivamente para melhoria das propriedades reológicas dos fluidos de perfuração. Sistema de cadeias poliméricas de polieletrólitos totalmente diluídas, apresentando uma conformação estendida. Observa-se que com o aumento da concentração de polímero em solução, as cadeias iniciam um emaranhamento que modifica sua conformação, podendo originar uma malha gel. Figura 2 - Região de concentração de soluções poliméricas, a) diluída, b) semi diluída e c) concentrada Fluidos de perfuração – Concentração crítica (C*) Mecanismo de filtração utilizando CMC e carbonato de cálcio (CaCO3) Redutores de filtrado em fluidos de perfuração Redutores de filtrado – Sinergismo Amido CMC Sinergismo Amido x CMC Fluidos de perfuração – Inibidores de inchamento → As argilas podem interagir com: Fluidos injetados Sofrer parcial dissolução → Danos à formação Inchamento → Estabilizadores de argila Soluções de polímeros (polímeros catiônicos) Cloreto de potássio (KCl) Fluidos de perfuração – Inchamento de argilas Ca2+ Na+ Espaçamento basal Ca Inibidores de argilas Fluidos de perfuração – Inchamento de argilas Prof. Fabio Pereira FagundesFluido de perfuração base sintética Emulsão óleo-água Emulsão água-óleo Água Óleo Orientação do tensoativo em emulsão óleo-água (a) e em emulsão inversa (b). A cadeia carbônica (apolar) dessas substâncias é responsável pela solubilidade parcial em óleo, enquanto que a parte polar é responsável pela solubilidade parcial em água Estabilidade das emulsões Fatores que influenciam a estabilidade das emulsões Tipo e concentração dos tensoativos Tempo e intensidade de agitação Distribuição e o tamanho das gotículas Razão dos volumes das fases e temperatura Balanço hidrofílico-lipofílico A.. Dois líquidos imiscíveis separados em duas fases (I e II). B. Emulsão da fase II dispersa na fase I. C. A emulsão instável progressivamente retorna ao seu estado inicial de fases separadas. D. O surfactante se posiciona na interface entre as fases I e II, estabilizando a emulsão Tensoativo aniônico Tipos de emulsificantes Tensoativo catiônico De acordo com a natureza do grupo hidrofílico, os tensoativos podem ser classificados em aniônicos, catiônicos e não iônicos. “Os fluidos de perfuração representam de 15 a 18% do custo total de perfuração de poços petrolíferos” Não-iônicos Anfóteros No fluido de perfuração base sintética os tensoativos são formados in situ a partir de misturas de ácidos graxos (que podem conter também poliamidas). Esses ácidos reagem com hidróxido de cálcio, ou de sódio, formando um sal de ácido graxo água Comportamento do tensoativo na interface água-óleo do fluido de perfuração base óleo Prof. Fabio Pereira Fagundes Reologia de fluidos de perfuração Reologia de fluidos de perfuração Prof. Fabio Pereira Fagundes • Reologia é a ciência que estuda a deformação e o fluxo de matéria. • Caracteriza o comportamento do fluido sob uma variedade de condições, incluindo os efeitos da temperatura, pressão e taxa de deformação. Reologia Prof. Fabio Pereira Fagundes Cisalhamento teórico Tanques 1 - 5 s-1 Anular 100 - 500 s-1 Drill pipes 100 - 700 s-1 Comandos 700 – 3.000 s-1 Jatos da broca 10.000-100.000 s-1 Reologia Prof. Fabio Pereira Fagundes Tensão de Cisalhamento, Taxa de cisalhamento e Viscosidade Isaac Newton, em 1687, definiu a viscosidade de um fluido como a resistência ao deslizamento de suas moléculas devido à fricção interna e, quanto maior o grau de fricção interna de um fluido, maior é a sua viscosidade. Reologia Prof. Fabio Pereira Fagundes Reologia – Efeito do cisalhamento no fluido Prof. Fabio Pereira Fagundes Reologia – Fluidos newtonianos Prof. Fabio Pereira Fagundes Representação gráfica do comportamento de um fluido newtoniano. Fundamentalmente, os fluidos se classificam, de modo abrangente, em newtoniano e não-newtoniano. Os fluidos são newtonianos quando a viscosidade só é influenciada pela temperatura e pressão. No escoamento desse fluido, em regime laminar, existe uma proporcionalidade entre a tensão cisalhante e a taxa de cisalhamento, obtendo-se um valor de viscosidade única e absoluta, visto que, a razão entre esses dois parâmetros é constante, logo, a relação entre a tensão e a taxa de cisalhamento é linear Reologia – Diferentes tipos de comportamento de fluidos Prof. Fabio Pereira Fagundes Viscosímetro Rotativo Fann Viscosímetro Rotativo Fann Viscosímetro Rotativo Fann Prof. Fabio Pereira Fagundes Prof. Fabio Pereira Fagundes Prof. Fabio Pereira Fagundes Tixotropia Tixotropia versus reopetia Viscoelasticidade de géis de fraturamento O fraturamento hidráulico ocorre em um segmento isolado do poço, envolvendo basicamente 3 etapas seqüenciais: A deformação mecânica induzida pela pressão do fluido de fraturamento na superfície da fratura; O influxo de fluido juntamente com o agente propante em seu interior; A propagação da fratura. Fraturamento hidráulico Fraturamento propante (a) e fraturamento com água (b). (Adaptado de Reinicke et al, 2010) Fraturamento hidráulico Polímeros aplicados em géis de fraturamento O fraturamento hidraulico é uma operação de estimulação utilizada em poços de petróleo com o intuito de aumentar a área de contato entre a zona de produção e o poço através de uma fratura, visando a elevação do fluxo de óleo e gás. Zona de fraturamento Géis de fraturamento – Goma guar e HPG Gel de fraturamento à base de Hidroxipropilguar (HPG) Injeção de um fluido viscoso sob pressão suficiente para a abertura e propagação de uma fratura adjacente ao poço Agente propante (Bauxita) com o objetivo de manter a fratura quando a aplicação da pressão for aliviada. Quebra do gel – persulfato de amônio ((NH4)2S2O8) HPG Goma guar Influência da estrutura molecular na aplicação do polímero O grupamento hidroxipropil na estrutura do hidroxipropilguar(HPG) confere maior tolerância à presença de solventes polares (etanol, metanol e etinelo glicol) Influência da estrutura molecular na fabricação do gel Géis de fraturamento derivados de GG e HPG Características físico-químicas dos géis: Concentração do polímero Concentração do reticulante Temperatura Tempo de repouso Presença de sal Alta viscosidade Estabilidade térmica Solubilidade em água Facilidade de quebra Borato de sódio dissocia completamente para formar ácido bórico B(OH) e íons borato B(OH)4. Os íons borato reagem com os grupos CIS das hidroxilas presentes na goma guar ou HPG. Subramanian Kesavan ; Robert K. Prud'homme.Rheology of guar and HPG Cross-Linked by Borate. Macromolecules 1992,25, 2026-2032 Gel de fraturamento - Reticulação do polímero Gel de fraturamento - Fenômeno do “salting out” Pereira, Ítalo . EFEITO DA FORÇA IÔNICA SOBRE AS PROPRIEDADES REOLÓGICAS DE GÉIS DE FRATURAMENTO À BASE DE GOMA GUAR E HIDROXIPROPILGUAR (2010) Cerca de até 80% do óleo continuam nos reservatórios; O entendimento dos mecanismos de retenção do óleo no meio poroso e a melhoria dos métodos de recuperação constituem áreas de pesquisa de grande importância; Há um esforço de aumento do fator de recuperação do óleo em 70% nos próximos 10 anos. Recuperação aumentada de petróleo fabiofagundes_unp@yahoo.com.br
Compartilhar