Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fluidos de completação, de perf. de reservatório, de workover e obturadores. Apresentação realizada para estudo do capítulo 10 do livro "FLUIDOS DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO - DARLEY & GRAY, 2013), como exigência da disciplina Fluidos de Perfuração, ministrada pela professora Drª Luciana Amorim da Unidade Acadêmica de Engenharia de Petróleo - UFCG. Alunos: Armando Cristiano de Lima 117112309 Jacinta Beatriz Leite Nóbrega 118110585 Paulo Vitor Silva Ramos 116111400 O que vamos estudar? INTRODUÇÃO. SELEÇÃO DE FLUIDOS DE COMP. E WORKOVER. TESTES PARA DANOS À FORMAÇÃO EM POTENCIAL PELOS FLUIDOS DE COMPLETAÇÃO. FLUIDOS OBTURADORES E OBTURADORES DE REVESTIMENTO. FLUIDOS DE PERFURAÇÃO DE RESERVATÓRIO. SALMORAS DE FORMIATO. Introdução Introdução Ramos da engenharia. Objetivo geral e seu custo. Poços com danos. Custo x Benefício. Avaliação de formações. Permeabilidade. Bloqueio. Seleção de Fluidos de Completação e Workover Várias salmouras são utilizadas como fluidos de completação ou de workover. Salmouras livres de sólidos Ajuste de densidade feito pelo controle do teor de sais. Quadros empíricos de misturas são utilizados no preparo das salmouras. Salmouras livres de sólidos Mistura de acordo com temperatura de cristalização. Densidade e temperatura ajustadas de acordo com API padrão. Adição de sólidos obturantes para controlar a perda de fluido em zonas permeáveis. Dificuldade na utilização de salmouras em formações que contém areia não consolidada. Salmouras límpidas podem exigir maior viscosidade ou a utilização de tampões viscosos quando cascalhos precisam ser removidos. Salmouras livres de sólidos Utilizadas para evitar várias desvantagens da acidificação dos rebocos. Limitante de invasão. Hidroxietilcelulose (HEC) é o composto utilizado para aumento da viscosidade. Em alguns casos o mínimo de HEC deve ser 4,2 lb/gal para obter a viscosidade necessária. Salmouras Viscosas Tampão de salmoura viscosa deve ser injetado ao longo ou acima dos canhoneados da zona de perda. Quebrador de viscosidade (breaker). Tempo de reação e dificuldade em processos de longa duração. Utilização da degradação térmica do quebrador de HEC. Exeções em T>275°F ou salmouras de baixa densidade. Salmouras Viscosas Fluidos de HEC de baixa viscosidade podem diminuir a permeablidade. Salmouras Viscosas Figura 10.21 (a) Efeito de uma solução de hidroxietilcelulose íntegra sobre a permeabilidade do arenito Cypress. Salmoura de baixa densidade pode ser utilizada no lugar de tampões viscosos para controle da perda por percolação. A salmoura em questão é comprimida dentro da formação, e não injetada no poço. Resulta na possibilidade de utilização na presença de salmoura de maior densidade sem que ocorram problemas. HEC suscetível a ligações cruzadas. Salmouras Viscosas Controle de perdas por percolação Em salmouras com desindade maior que 12 lb/gal a HEC demora a viscosificar mesmo que aquecida. Como utilizar a HEC. Certas salmouras com zinco, a HEC não viscosifica mesmo com hidratação e aquecimento. Deve-se aumentar o teor de zinco de modo que a solução solvate a HEC pré hidratada. Salmouras Viscosas 1- Pré hidratação do polímero em um solvente inerte (álcool isopropílico); 2- Mistura o composto com a salmoura. Uso de partículas orgânicas solúveis. Agem como agentes de controle de filtrado e também como agentes obturantes. Fluidos de base água contendo partículas orgânicas solúveis em óleo Temperatura ideal de utilização fica entre 65°C e 95°C Sistema Fischer et al (1974, 1975), Matthews e Russel (1967), Dodd et al (1954) e Ribe (1960). Compostas por mistura de cera, surfactantes e um copolímero, possuem capacidade de obter perdas por filtrado API de até 24cm³. Controle feito com aditivos. Carbonato de cálcio. Vantagens? Tuttle e Barkman (1974) descobriram que CaCO3 pode ser utilizado para trabalho de reparação de curto prazo em poços canhoneados com pistola. CaCO3 finamente triturado serve como agente adensante. Adição de polímeros para controle de filtração e capacidade de carreamento. Exemplo, Goma Xantana. Sistemas biodegradáveis e solúveis em ácido - Solúvel em ácido; - Variedade de tamanhos de partículas; - Aplicação em qualquer temperatura. Com o tamanho correto de partículas Fluidos que utilizam partículas sólidas de cloreto de sódio como agentes obturantes e adensantes. Partículas são suspensas em uma salmoura saturada por um polímero e um dispersante. Processo de limpeza do poço ao produzir. Especialmente adequado para poços de injeção de água. Fluidos contendo sólidos solúveis em água 40% óleo emulsionado em uma salmoura de cloreto de sódio ou cloreto de cálcio. Fase óleo pode ser querosene e/ou tetracloreto de carbono. Oferece controle de filtração por 24h. Emulsão é bombeada e injetada no poço. Porque utilizar? Pristen e Allen (1958). Emulsão óleo em água para canhoneio com pistola Não causa danos ao canhoneio! Excelentes lamas para perfuração. Limitações: alteram a molhabilidade, não são adequados para perfuração de reservatórios de gás seco e não são degradavéis. Possuem surfactantes, risco de bloqueio por emulsão. Óleo cru. Reversão de danos por Goode et al (1984). Fluidos de base óleo - Minimiza invasão de partículas; - Não compromete formações sensíveis a água; - Proporcionam máxima estabilidade durante a perfuração. Testes para Danos à Formação em Potencial Por Fluidos de Completação Testes para danos à formação por fluidos de completação O dano à formação é um evento muito complexo, o que dificulta a formulação do fluido de completação adequado, sendo necessário testes de laboratório que geram uma despesa considerável. Um problema comum é a contaminação do testemunho pela lama e filtrado, o que pode ser minimizado com o uso de fluidos de baixo jato de lama e perda de filtrado. Além disso, uma série de processos devem ser seguidos para preservar o testemunho que será utilizado para os testes. Testes para danos à formação por fluidos de completação Todos os testemunhos devem ser embrulhados em folhas plásticas e selados imediatamente após a recuperação. Cortar os plugs de teste ao longo do diâmetro do testemunho e cortar as extremidades dos plugs que estiverem contaminadas por fluido. Além disso, uma série de processos devem ser seguidos para preservar o testemunho que será utilizado para os testes. Testes para danos à formação por fluidos de completação Todos os testemunhos devem ser embrulhados em folhas plásticas e selados imediatamente após a recuperação. Cortar os plugs de teste ao longo do diâmetro do testemunho e cortar as extremidades dos plugs que estiverem contaminadas por fluido. Agora, vamos aos testes! Testes Preeliminares Extrair o testemunho com um solvente aromático, secar e determinar a permeabilidade ao ar e a porosidade. Fazer uma análise de Raio-X para identificar os argilominerais, ou um teste de azul de metileno para avaliar a atividade argilomineral. Em testemunhos provenientes de reservatórios de permeabilidade muito baixa, fazer um teste de injeção de mercúrio para determinar as pressões capilares. Analisar uma amostra da água da formação para sais solúveis. Os testes devem ser realizados com plugs recém-preparados, com os fluidos intersticiais em seus lugares de origem. Se sofrer secagem ou extração, a molhabilidade das superfícies de poros serão alteradas. Injeta-se salmoura (natural ou sintética) aos plugs até se obter uma permeabilidade constante. Fazer o óleo fluir de volta até permeabilidade constante. Expor o fluido de teste a uma pressão diferencial de 500psi (por mais ou menos 3 dias), até que pelo menos um volume de poros do filtrado de lama tenha atravessado o testemunho. Fazer o óleo fluir de volta até permeabilidade constante novamente. 1. 2. 3. 4. Procedimento habitual do teste De modo que, o critério para danos à formação é: Procedimento habitual do teste Realizei o teste e pude observar dano à formação, e agora De modoque, o critério para danos à formação é: Procedimento habitual do teste Realizei o teste e pude observar dano à formação, e agora PARA VERIFICAR O EFEITO DO FILTRADO SOBRE ARGILAS NATIVAS SEM INTERFERÊNCIA DAS PARTÍCULAS DE LAMA Extrair um grande volume de filtrado em um filtro prensa múltiplo e refazer os testes anteriores. A única mudança é que, na terceira etapa, deve-se inundar com filtrado, ajustando a queda de pressão para dar velocidade de fluxo. O teste segue até que atinja a permeabilidade constante. De modo que, o critério para danos à formação é: Procedimento habitual do teste Realizei o teste e pude observar dano à formação, e agora PARA DETERMINAR SE HOUVE ALTERAÇÃO NA MOLHABILIDADE Verifica-se a saturação de água depois do processo de inundação. Se houver grande diferença entre os valores de saturação inicial e final, fazer o teste de EMBEBIÇÃO, que nos dá os resultados de molhabilidade. Um plug de testemunho, é saturado com óleo e colocado em uma célula de embebição rodeada por água, daí a água penetra na amostra e desloca o óleo para fora até que o equilíbrio seja atingido (Figura a), e volume de água absorvido é medido como o volume de óleo deslocado. O Método Amott, 1958 A amostra de testemunho é então removida e o óleo restante na amostra é forçado à saturação residual pelo deslocamento de água. Isso pode ser feito em uma centrífuga com uma bomba em um suporte de testemunho fechado. O volume de óleo deslocado pode ser medido diretamente ou ser determinada por meio de medições de peso. Figura ilustrativa do método de Amott. Fonte: MOREIRA, Felipe Porto (2010). Posteriormente, o testemunho, já saturado com água, com saturação de óleo residual é colocado em uma célula de embebição e rodeado por petróleo, então o óleo então pode penetrar no testemunho, deslocando a água para fora (Figura b). O volume de água deslocada é medido (igual à quantidade de óleo absorvido). O testemunho é retirado da célula após o equilíbrio ser atingido, e a água remanescente no testemunho é forçada para fora pelo deslocamento de uma centrífuga. Então o volume de água deslocada é medido. Ao registrar todos os volumes produzidos, é possível calcular um índice de molhabilidade – WI. O Método Amott, 1958 Figura ilustrativa do método de Amott. Fonte: MOREIRA, Felipe Porto (2010). De modo que, o critério para danos à formação é: Procedimento habitual do teste Realizei o teste e pude observar dano à formação, e agora PARA VERIFICAR SE HÁ DANO PROVOCADO POR PARTÍCULAS DA LAMA Extrair e secar o plug, aquecer a 600ºC por pelo menos 6h para desativar as argilas nativas (repetir os testes anteriores utilizando a lama de teste). Se houver perda de permeabilidade o dano foi pelas partículas da lama. De modo que, o critério para danos à formação é: Procedimento habitual do teste Realizei o teste e pude observar dano à formação, e agora PARA DETERMINAR O TAMANHO E A QUANTIDADE DE PARTÍCULAS OBTURANTES Verificar a profundidade da invasão cortando fatias sucessivas do plug de 0,25cm a 1cm. Verificar a permeabilidade do restante do plug até que ela se torne constante. Verificar a precipitação mútua misturando o filtrado da lama e a água de formação. Fluidos obturadores e Obturadores de revestimento Funções Quando o poço está sendo completado, coloca-se um PACKER entre a tubulação e o revestimento, acima do intervalo produtivo, e o espaço anular deve ser preenchido por um FLUIDO OBTURADOR (Packer fluid). É uma medida de segurança e também reduz o diferencial de pressão entre o interior do tubo e anular, e o revestimento e o anular. Se isso não for feito, o topo do revestimento será submetido à pressão do reservatório. Figura ilustrativa do funcionamento do Packer. Fonte: Catálogo DrillMine. Requisitos Deve ser mecanicamente estável para que sólidos não sedimentem SOBRE o packer. Deve ser quimicamente estável em temperaturas e pressões de fundo de poço, de forma que a força gel não impeça que a lama circule. Deve conter materiais que vedem quaisquer vazamentos que possam se desenvolver. Não deve causar corrosão e sim proteger as superfícies metálicas. Não deve causar dano à formação. 1. 2. 3. 4. 5. OBTURADORES DE REVESTIMENTO: São fluidos deixados acima do cimento no espaço anular para proteger o revestimento contra a corrosão causada pelos fluidos da formação e controlar as pressões da formação, aumentando as chances de recuperação do rev. Fluidos obturadores Aquosos Lamas de perfuração aquosas como fluidos obturadores Lamas de perfuração de base água que foram utilizadas para perfurar o poço costumam ser deixadas no local como fluidos obturadores. Conveniência e Economia. Corrosividade inerente. Por este fato, o uso desse fluido como obturador não é aconselhável, podendo resultar no desenvolvimento de vazamentos e necessidade de workover. Fluidos obturadores com baixo teor de sólidos São constituídos de viscosificante polimérico, inibidor de corrosão, sais solúveis para controle de peso, partículas obturantes, agentes de controle de filtração e materiais de vedação. Fáceis de controlar, não sofre degradação com temperatura, corrosão inibida. Os polímeros utilizados são pseudoplásticos e não são tixotrópicos. Os polímeros são instáveis a temperaturas elevadas, então deve-se realizar testes de estabilidade de longo prazo em temperaturas de fundo de poço antes do fluido ser colocado no poço. Fluidos obturadores e ob. de rev. de Base Óleo Podem ser utilizados como fluidos obturadores em poços de alta temperatura com grande probabilidade de corrosão, além de também ser utilizado como obturador de revestimento pois tem excelentes propriedades de filtração e facilitam a recuperação do revestimento. Termicamente mais estáveis, não corrivos, ótima propriedade de filtração. Alto custo e poluição ambiental. Geralmente, as vantagens compensam as desvantagens. Fluidos de Perfuração de Reservatório Fluidos de Perfuração de Reservatório Também denominado DRILL-IN, é uma combinação de fluidos de perfuração e completação especialmente formulados para maximizar o índice de produtividade de um poço de produção, e podem ser formulados com características específicas da zona. A formulação ideal envolve extensos testes de laboratório para selecionar o sistema adequado de fluidos e aditivos! Fluidos de Perfuração de Reservatório Também denominado DRILL-IN, é uma combinação de fluidos de perfuração e completação especialmente formulados para maximizar o índice de produtividade de um poço de produção, e podem ser formulados com características específicas da zona. Fluidos base não danosa compatível com águas da formação (salmoura ou óleo sintético). Distribuição adequada de tamanho de partículas dos sólidos do fluido (carbonatos ou sais para obturação e controle de reboco). Controle do peso do fluido por produtos não danosos (salmouras, sais ou carbonatos). Viscosidade e controle de perda de fluidos (polímeros degradáveis/quebráveis). Fluidos de Perfuração de Reservatório POR QUAL MOTIVO UTILIZAR UM FLUIDO DIFERENTE PARA ZONAS DE RESERVATÓRIO? É fato que esse novo fluido aumentará os custos da construção do poço, mas a seguir justificaremos os benefícios e por que ele se torna tão necessário. A construção do poço DEVE incluir as equipes de engenharia (perfuração, completação e produção), geologia, química, negócios e administração. Duas fases estão envolvidas na perfuração de um poço de óleo e gás - as fases de custo e valor. Normalmente, a construção de um poço é um item de despesa que afeta o fluxo do caixa. Do ponto de vista da produção, porém, o custo não é tão importante quanto o custo/benefício da maximização ou otimização do poço. Perfuração acima da zona de produção = custo Perfuração na zona de produção = valor Custo versus valor As propriedades dos fluidos utilizados podem ser divididas em quatro categorias: densidade, viscosidade, perda de fluido e reatividade. Densidade Fluido semsolidos - salmouras límpidas e óleos puros. Perfuração balanceada - sólidos solúveis ou sólidos insolúveis Perfuração sub-balanceada - pneumáticos puros e pneumáticos com aditivos. Propriedades do fluido de perfuração A característica de o fluido ser espesso ou fino é utilizada para otimizar a limpeza do poço e a suspensão, e para minimizar a invasão de fluidos. O controle da perda de fluido é mantido pela viscosidade e reboco de permeabilidade ultra baixa. O reboco deve ser fino, resistente e fácil de remover. Propriedades reativas para controlar incluem incompatibilidades químicas, inchamento da argila, migração de particulas, emulsões e lubricidade. Viscosidade Perda de fluido Reatividade Propriedades do fluido de perfuração Os tipos de fluidos mais comuns atualmente utilizados como fluidos drill-in são: Tipos de fluidos Pneumáticos: geralmente nitrogênio, com ou sem aditivos. Sistemas de base água: partículas de sal ou de carbonatos, salmouras límpidas e MMH. Não aquosos: fluidos sintéticos, fluidos de emulsão inversa ou 100% de base óleo. Propriedades de fundo de poço: análise da formação, análise dos fluidos dos poros, informações de perfilagem, tipo de lama utilizada e propriedades do reboco. Testes de laboratório: análise completa do testemunho e testes de permeabilidade de retorno. Projeto do fluido Informações essenciais: Projeto do fluido Três passos distintos são necessários para a seleção adequada do melhor fluido drill-in para o poço a ser perfurado. Passo 1: Caracterização da rocha e do fluido e identificação de potenciais danos. Passo 2: Testes em laboratório dos potenciais sistemas de fluido drill-in, quanto a compatibilidade e permeabilidades de retorno, bem como opções de estimulação. Passo 3: Projeto de fluido, modificação e opções de estimulação e explotação. Perfil a cabo da lama Dados de correlação Testemunhos: recuperados, preservados, analisados. Fluidos in situ: precisos nas condiçoes de fundo de poço. Potencial de produção do reservatório. Informações sobre o fundo do poço Coletar o maior número de informações possível a partir dessas fontes Fazer uma análise geológica dos fragmentos ou plugues do testemunho. Fazer uma varredura de tomografia computadorizada dos plugues, limpeza com solventes e determinação das propriedades em relação a gás; depois, saturação com salmoura e determinação da porosidade e da permeabilidade. Determinar o tamanho dos poros usando a injeção de mercúrio. Determinar as pressões capilares para determinar o potencial de aprisonamento da fase. Restaurar o testemunho de acordo com as condições do reservatorio. Caracterização geológica e injeção de mercúrio Ajustar o testemunho em uma célula HTHP multiplataforma. Determinar a permeabilidade nas condições do reservatório. Inundar ou centrifugar com hidrocarbonetos puros para reduzir o Swi (saturação irredutível da água) e obter o Keo (permeabilidade efetiva do óleo). Realizar ações de inundação com óleo do stock tank em ambas as direções. Envelhecer por 7 a 41 dias. 1. 2. 3. 4. 5. Testes nas condiçoes do reservatório Inicialização do testemunho e avaliação dos danos causados pela lama utilizando óleo morto. 6. Determinar Keo na direção da produção, DP versus pressão aplicada. 7. Circular a lama com uma pressão líquida equivalente às condições reais. 8. Repetir a determinação de Keo, DP versus curvas das pressões aplicadas (ou da taxa de fluxo) 9. Comparar as duas curvas de DP versus pressão aplicada. 10. Remover o testemunho e examinar o plugue usando tomografia computadorizada e análise de lâminas delgadas. Testes de laboratório Retornar o testemunho às condições de fundo de poço para realizar os testes de permeabilidade de retorno. Testar as incompatibilidades dos fluidos nas condições de fundo de poço. Realizar a obstrução na superfície nas condições de fundo de poço. Testar o fluxo de retorno do fluido nas condições de fundo de poço. Para obter dados precisos é necessário simular o mais próximo possível as condições de fundo de poço. Opções de estimulação Os resultados de todos os sitemas de lamas testados são comparados. Se um sistema de lama causou dano considerável, uma opção de estimulação é implementada. Resultados Depois de seguir o processo acima, o sistema de melhor desempenho é selecionado para ser utilizado em campo. Depois que esse sistema é utilizado, os rsultados são analisados e avaliados, e o sistema é modificado conforme necessário. Salmouras de formiato Salmouras de formiato Salmouras de formiato são as soluções aquosas dos sais de metais alcalinos do ácido fórmico. Esses sais são prontamente solúveis em água, produzindo salmouras de alta densidade, com baixas temperaturas de cristalização. Salmouras de formiato As salmouras de formiato abrangem todo intervalo de densidade de fluidos normalmente exigidas na perfuração e completação. A combinação das propriedades antioxidantes e de estruturação da água resulta que salmouras de formiato têm o potencial de estender o limite de estabilidade térmica dos vários polímeros comuns dos fluidos de perfuração. Procedimento de teste de formiato A tabela mostra as alteraçoes recomentadas a partir de protocolos API padrão que são necessárias para os fluidos de formiato. Procedimentos de teste de formiato O desvio mais sério em relação aos procedimentos API recomendados é o referente a análise de sólidos. Sólidos em uma lama de formiato geralmente compreendem sólidos perfurados e carbonato de cálcio como sólido obturante. Com base nisso, um procedimento alternativo de análise de sólidos foi desenvolvido. Carbonato de cálcio O método determina as concentrações combinadas de carbonato de cálcio e carbonato de magnésio, o que significa que qualquer material adensante do tipo dolomita também é determinado. A concentração de carbonato de cálcio pode ser calculada como: CaCO3(g/L ou Kg/m³) = 10 x VEDTA (mL) Sólidos de perfuração A quantidade de sólidos na lama, provenientes da perfuração, é calculada determinando os sólidos totais na lama (solidos de baixa gravidade [específica] compreendendo sólidos da perfuração e carbonato de cálcio) e então subtraindo a parte referente ao carbonato de cálcio. Os sólidos de baixa gravidade da lama podem ser calculados medindo as densidades da lama e do filtrado utizando a seguinte equação: LGS (%v) = plama - pfiltradopLGS - pfiltrado x 100 Sólidos de perfuração A concentração dos sólidos de baixa gravidade no fluido pode ser calculada como: Unidades métricas LGS (g/L) = 25 x LGS (%V) Unidades de campo LGS (lb/bbl) = 8,76 x LGS (%V) Concentração de sólidos da perfuração DS = CLGS - CCaCO3 Referências Capítulo 9 do livro Fluidos de Perfuração e Completação - Ryen Caenn, H.C.H Darley e George R. Gray, 2013. MOREIRA, Felipe Porto - Laboratório de propriedades de rochas e fluidos de reservatório, RJ, 2010. (TCC).
Compartilhar