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Alocação de recursos para a reprodução de organismos Estratégias r e K (estratégias genéricas) • Refere-se à alocação de recursos para a reprodução de organismos em geral. • Os organismos com estratégia r alocam mais, com estratégia K alocam menos. • O extremo r representa um "vácuo-ecológico", com ausência de competição; a estratégia ótima é colocar o máximo de energia e matéria na reprodução. • • O extremo K representa o máximo de saturação do meio com organismos, com máxima competição; a estratégia ótima é canalizar o máximo de energia e matéria na manutenção e na produção de poucos e bem capacitados descendentes. Teoria da seleção r-K Sucessão Ecológica Conceito: Alterações que uma comunidade ecológica sofre ao longo do tempo, fazendo com que esta atinja uma estabilidade e resistência maiores a perturbações externas. Sucessão primária - o ponto de partida para o desenvolvimento da comunidade é um substrato isento de vegetação, muitas vezes sem solo (após erupções vulcânicas). Sucessão secundária – Quando uma comunidade sofre algum tipo de distúrbio (p. Ex. Fogo). Existem três partes da sucessão, a primeira, comunidade pioneira (ecese), a segunda comunidades intermediarias (séries) e a terceira comunidade “clímax”. Como correlacionar a Seleção r – K com os mecanismos de Sucessão Ecológica? Sucessão Ecológica Nutrientes essenciais à vida • Esses nutrientes, presentes na matéria orgânica produzida pelos organismos (excretas, o próprio corpo) passa para o meio ambiente, quando os organismos morrem, perdem parte de sua estrutura corporal (ex: folhas, galhos, etc.) ou eliminam suas excretas. Nutrientes essenciais à vida • Cerca de 20 a 30 elementos químicos são essenciais para os processos metabólicos possam ocorrer; Macronutrientes: necessários em quantidades relativamente elevadas. 1- constituem mais do que 1% do peso da matéria orgânica seca: carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e fósforo. 2- constituem entre 0.2 a 1 % do peso da matéria orgânica seca : enxofre, cloro, potássio, sódio, cálcio, magnésio, ferro e cobre. Micronutrientes: aqueles necessários em quantidades traço. 1- Geralmente constituem menos de 0.2 % do peso da matéria orgânica seca. 2- Exemplos: alumínio, boro, cromo, cobalto, gálio, iodo, manganês, molibidênio, selênio, silicio, estrôncio, titânio, vanádio, zinco. Ciclos Biogeoquímicos • Ao contrário da energia que apresenta um fluxo unidirecional, nos ecossistemas os elementos e materiais reciclam e são constantemente reutilizados; • Estas vias são geralmente circulares, passando da biosfera para a litosfera, hidrosfera e atmosfera. • Os CICLOS BIOGEOQUÍMICOS recebem esse nome, devido ao conhecimento de que os elementos químicos tendem a circular na biosfera em vias características (cada um de uma forma e de acordo com o meio em que se encontra). Esses elementos químicos transitam do ambiente aos organismos (seres vivos) e destes, novamente, ao ambiente. Ciclos Biogeoquímicos Ciclo biogeoquímico Rota completa que um elemento químico segue através do sistema Terra, ou seja seu movimento entre a atmosfera, a água, o solo e os organismos vivos Os padrões de ciclagem de nutrientes na biosfera envolvem não apenas o metabolismo biológico, mas também uma série de reações químicas estritamente abióticas. Portanto, BIOGEOQUÍMICA pode ser definida como: A integração entre biologia, geologia, química, e outras disciplinas, para entender o funcionamento da natureza. O estudo dos ciclos BGQs envolve entender: • Movimento da matéria de um ponto para outro (fluxo); • Quantidades armazenadas nos vários compartimentos; • Vias de trocas; • Fatores controladores ; • Tempos de residência nos compartimentos (quantidade/saída). No processo de ciclagem de elementos, a cada transformação bioquímica que ocorre no ecossistema, um ou mais elementos são transformados de uma forma em outra. Cada um destes estados pode ser representado como um compartimento no qual ocorrem movimentos de entrada e saída de átomos, controlados por processos físicos, químicos e biológicos. Os elementos químicos, incluindo todos os elementos essenciais do protoplasma, tendem a circular na biosfera em vias características, do ambiente (ar, água, solos, rochas) para os organismos (biota) e destes, novamente, para o ambiente. Este modelo de compartimentos pode ser aplicado ao ecossistema como um todo, o qual pode ser visto agora como um conjunto de compartimentos entre os quais os elementos químicos circulam. Reservatórios São compartimentos, esferas ou locais que contém o elemento de interesse, como atmosfera, oceanos, sedimentos, litosfera, matéria orgânica contida na biomassa animal e vegetal. São formados pelos principais compartimentos da biosfera nos quais os elementos são armazenados. Um ciclo biogeoquímico pode ser representado por um conjunto de armazenamentos (reservatórios ou caixas) e de transferências (fluxos). Características das fases orgânica e inorgânica • A eficiência no movimento dos nutrientes entre os reservatórios orgânico e inorgânico determina a disponibilidade para os organismos a curto prazo; • Os principais reservatórios dos elementos essenciais estão localizados na atmosfera, na litosfera (rochas, solos e sedimentos) ou na hidrosfera; • O fluxo na fase inorgânica, de modo geral, tende a ser mais lento do que o da fase orgânica. Tipologia dos ciclos biogeoquímicos 1) Tipos gasosos – Reservatório situado na atmosfera ou hidrosfera. Ex: Nitrogênio e Oxigênio 2) Tipos sedimentares – Reservatório localizado na crosta terrestre. Ex: Cálcio e Fósforo 3) Tipos mistos – Possuem ambos os compartimentos. Ex: Água, Carbono e Enxofre Ciclo Hidrológico Ciclo do Carbono Ciclo do Nitrogênio Ciclo do Fósforo Outros exemplos: Cálcio, Magnésio, Sódio, Potássio, Alumínio Ciclagem de Nutrientes O movimento desses elementos e compostos inorgânicos essenciais e não essenciais para a vida é denominado CICLAGEM DE NUTRIENTES. Do ponto de vista da biosfera como um todo. Conceito de Poluição Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais presentes. Meio Atmosférico COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA Gases % em Volume Nitrogênio Oxigênio Vapor de água Argônio Dióxido de Carbono Neon Hélio Metano 78.1% 21% varia de 0 - 4% 0.93% por volta de 0.3% abaixo dos 0.002% 0.0005% 0.0002% A TERRA: UMA GRANDE ESTUFA Efeito Estufa natural Efeito Estufa natural : grande parte se deve a presença de água na atmosfera (em forma de vapor, 85% e partículas de água 12%) Em conseqEm conseqüüência da poluiência da poluiççãoão: Se deve principalmente pelo dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonetos (CFCs), hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6) Tudo começou com um fenômeno importante para a manutenção da vida, foi a transformação de parte do oxigênio que se acumulava na atmosfera em ozônio. Isso graças a interação das radiações ultravioletas do sol nas altas camadas da atmosfera. Essas reações originaram uma verdadeira barreira de ozônio, filtrando e impedindo a penetração de quantidades excessivas de raios ultravioletas, que são nocivos à vida. ATERRA: UMA GRANDE ESTUFA A TERRA: UMA GRANDE ESTUFA Nos últimos 425.000 anos, períodos frios coincidiram com épocas em que a concentração de CO2 na atmosfera estava mais baixa. Quando há menos CO2 na atmosfera, o efeito estufa fica reduzido, e o mundo se resfria. As linhas azul e vermelha indicam a variação na temperatura média global em comparação com a média de 1961–1990. A linha verde mostra a concentração de CO2 na atmosfera. O gráfico mostra quatro eras nas quais o mundo era mais frio do que é hoje. Estas são separadas por breves períodos quentes, como o que estamos agora. Mudanças Climáticas • 1988 - A primeira reunião entre governantes e cientistas sobre as mudanças climáticas, descreveu seu impacto potencial inferior apenas ao de uma guerra nuclear. Desde então, uma sucessão de anos com altas temperaturas têm batido os recordes mundiais de calor. • 1990 - O primeiro informe com base na colaboração científica de nível internacional foi o IPCC - estabilizar os crescentes níveis de dióxido de carbono (CO2) – o principal gás-estufa – na atmosfera, seria necessário reduzir as emissões de 1990 em 60%. • 1992 - Mais de 160 governos assinam a Convenção Marco sobre Mudança Climática na ECO-92. O objetivo era “evitar interferências antropogênicas perigosas no sistema climático”. • 1995 - O segundo informe de cientistas do IPCC chega a conclusão “a análise das evidências sugere um impacto significativo de origem humana sobre o clima global”. • 1997 - Em Kyoto, Japão, é assinado o Protocolo de Kyoto, um novo componente da Convenção, que contém, pela primeira vez, um acordo vinculante que compromete os países do Norte a reduzir suas emissões. Os detalhes sobre como será posto em prática ainda estão sendo negociados (COP 15). Do que trato o Protocolo de Kyoto? Princípio do MDL • Países em desenvolvimento podem implementar projetos que contribuam para a sustentabilidade e apresentem uma redução ou captura de emissões de gases causadores do efeito estufa, obtendo como resultado as Reduções Certificadas de Emissões (RCEs). Os RCEs podem ser negociados no mercado global. • Países industrializados possuem cotas de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, estes podem adquirir os RCEs de desenvolvedores de projetos em países em desenvolvimento para auxiliar no cumprimento de suas metas. • O Brasil ocupa o 3º lugar em número de projetos registrados sob o MDL, com 207 projetos, sendo que em primeiro lugar encontra-se a China com 2244 e, em segundo, a Índia com 875 projetos do total de 4496 projetos registrados em 22 de agosto de 2012. • Para desenvolver um projeto de MDL você pode consultar as metodologias já aprovadas, disponíveis no site do Ministério da Ciência e Tecnologia. � Acordo internacional, assinado por 84 países, em 1997, em Kyoto no Japão, que estabelece, entre 2008 e 2012, a redução de 5,2% dos gases-estufa, em relação aos níveis em 1990. � Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) um dos instrumentos propostos pelo Protocolo de Kyoto Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) • A COP-15, Conferência das Partes (UNFCCC - Copenhague – 2013) • “ A temperatura da Terra não pode aumentar mais do que 2º C, em relação à era pré-industrial, até o final deste século” (4º relatório do IPCC – 2007). • Estratégias: - redução do uso de combustíveis fósseis, - matrizes energéticas mais limpas e renováveis, - Controle do desmatamento e - mudança de nossos hábitos de consumo. • Consequências: - a floresta amazônica transformada em savana; - rios com menor vazão e sem peixes; - uma redução global drástica da produção de alimentos; - o derretimento irreversível de geleiras; - o aumento da elevação do nível do mar; - a migração em massa de populações em regiões destruídas e - o aumento de doenças tropicais como dengue e malária. A Convenção vai trabalhar com o princípio das responsabilidades comuns • Os países industrializados - assumam metas de redução de 25% a 40% de seus níveis de emissão em relação ao ano de 1990, até 2020. • Os países emergentes - opção por um modelo econômico mais verde. COMO A CAMADA DE OZÔNIO PROTEGE A TERRA? Quimicamente temos: COMO SE FORMA O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO? Os CFCs sobem lentamente para camadas superiores à camada de ozônio. Os raios ultravioletas decompõe os CFCs, liberando átomos de Cloro (Cl). O cloro como é mais denso, desce, voltando para a camada de ozônio, destruindo-o. Quimicamente temos: OClClO OClOOCl +→ +→+ 23 COMO A CAMADA DE OZÔNIO ESTÁ SENDO DESTRUÍDA? A camada de ozônio impede a passagem dos raios ultravioleta do sol. Esses raios têm efeitos nocivos à saúde, podendo provocar câncer e outras doenças. Porém, durante o inverno e a primavera nas regiões dos polos, a proteção é atacada regularmente por compostos contendo cloro (CFC, metil clorofórmio e o brometo de metila) utilizado pelo homem nos sistemas de refrigeração e aerossóis, além de outros processos industriais. A produção de CFC é quase nula atualmente, graças ao protocolo firmado em 1985 em Montreal, no Canadá. O frio intenso continua a ser o fator principal da destruição do ozônio, através do fenômeno conhecido como "vórtice polar". Pelo efeito do frio, o vapor da água e as moléculas de ácido nítrico se condensam e formam nuvens nas camadas inferiores da atmosfera. Nessas nuvens o cloro é formado e finalmente provoca a destruição do ozônio. Geralmente, o buraco é muito maior sobre a Antártida onde faz mais frio do que no Ártico. COMO A CAMADA DE OZÔNIO ESTÁ SENDO DESTRUÍDA? Poluentes Atmosféricos Qualquer contaminação do ar por meio de desperdícios gasosos, líquidos, sólidos, ou por quaisquer outros produtos que podem vir (direta ou indiretamente) a ameaçar a saúde humana, animal ou vegetal, ou atacar materiais, reduzir a visibilidade ou produzir odores indesejáveis pode ser considerada poluição atmosférica. Entre os poluentes do ar oriundos de fontes naturais, o Radão (Rn) - gás radioativo, é o único altamente prejudicial à saúde humana. O Radão é originado pela degradação do Urânio e quando se liberta torna-se perigoso para os organismos vivos. Poluentes Atmosféricos Poluente Principal Fonte Comentários Monóxido de Carbono (CO) Escape dos veículos motorizados; alguns processos industriais. Limite máximo suportado: 10 mg/m3 em 8 h (9 ppm); 40 mg/m3 numa 1 h (35 ppm) Dióxido de Enxofre (SO2) Centrais termoelétricas a petróleo ou carvão; fábricas de ácido sulfúrico Limite máximo suportado: 80 mg/m3 num ano (0,03 ppm); 365 mg/m3 em 24 h (0,14 ppm) Partículas em suspensão Escape dos veículos motorizados; processos industriais; centrais termoelétricas; reação dos gases poluentes na atmosfera Limite máximo suportado: 75 mg/m3 num ano; 260 mg/m3 em 24 h; compostas de carbono, nitratos, sulfatos, e vários metais como o chumbo, cobre, ferro Chumbo (Pb) Escape dos veículos motorizados; centrais termoelétricas; fábricas de baterias Limite máximo suportado: 1,5 mg/m3 em 3 meses; sendo a maioria do chumbo contida em partículas suspensão. Óxidos de Azoto (NO, NO2) Escape dos veículos motorizados; centrais termoelétricas; fábricas de fertilizantes, de explosivos ou de ácido nítrico Limite máximo suportado: 100 mg/m3 num ano (0,05 ppm)- para o NO2; reage com Hidrocarbonos e luz solar para formar oxidantes fotoquímicos Oxidantes fotoquímicos- Ozônio (O3) Formados na atmosfera devido a reação de Óxidos de Azoto, Hidrocarbonos e luz solar Limite máximo suportado: 235 mg/m3 numa hora (0,12 ppm) Etano, Etileno, Propano, Butano, Acetileno, Pentano Escape dos veículos motorizados; evaporação de solventes; processos industriais;lixos sólidos; utilização de combustíveis Reagem com Óxidos de Azoto e com a luz solar para formar oxidantes fotoquímicos Dióxido de Carbono (CO2) Todas as combustões São perigosos para a saúde quando em concentrações superiores a 5000 ppm em 2-8 h; os níveis atmosféricos aumentaram de cerca de 280 ppm, há um século atrás, para 350 ppm atualmente, algo que pode estar a contribuir para o Efeito de Estufa Smog fotoquímico O Smog fotoquímico também pode ser proveniente de: óxido de azoto (NO) que sai da válvula de escape dos carros. Quando entra em contato com o oxigênio presente na atmosfera, reage, transformando-se em dióxido de azoto (NO2). O NO2 causa irritação nos pulmões e diminui a resistência às infecções respiratórias. Aqueles que sofrem de asma, bronquite crônica ou qualquer outra doença respiratória são os mais prejudicados. óxidos de azoto (NOx) produzidos pela indústria. Destaque que a substância liberada pelas fábricas, por si só, não é prejudicial, mas torna-se poluente ao entrar em contato com os raios solares e a umidade da atmosfera, formando ácido nítrico (HNO3).
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