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20 CAPITAL DE GIRO

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CAPITAL DE GIRO 
 Ativo e Passivo a curto prazo da organização 
 
Dentre as aplicações de fundos por uma organização, uma parcela 
ponderável destina-se ao que podemos chamar de capital de giro ou 
ativo circulante. 
Em geral esses ativos compreendem os saldos mantidos por uma 
organização nas contas Disponibilidades, Investimentos Temporários ( 
Aplicação Vinculada ao Mercado Aberto ) , Contas a Receber ( 
Duplicatas a Receber ) e Estoques de matérias-primas, mercadorias 
para a venda, produção em andamento e produtos acabados. A soma 
desses saldos, em qualquer momento considerado, representa o 
montante então investido pela organização nesses itens. E é essa soma 
que pode receber uma das denominações do parágrafo anterior. E em 
particular, deve-se distinguir o capital de giro no sentido bruto, que é 
aqui utilizado, do capital de giro líquido, que resulta da subtração de 
todos os compromissos a curto prazo da organização para com os 
fornecedores, funcionários, etc., do total de itens que compõem o capital 
de giro bruto, isto é, Disponibilidades, mais os Investimentos 
Temporários, as Contas a Receber e os Estoques. 
Segundo a Circular 179 do Banco Central do Brasil de 11 de 
Maio de 1.972, define-se curto prazo como sendo um período de 180 
dias 
Segundo os artigos 179 e 180 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro 
de 1.976 – Lei da Sociedade por Ações, o curto prazo é delimitado por 
um período igual ao de um exercício, ou seja, normalmente de um ano. 
Poderíamos dizer que os ativos correntes constituem o capital da 
organização que circula até transformar–se em dinheiro dentro de um 
ciclo de operações. Em vista dessa formulação, o curto prazo como 
duração desse ciclo de operações realmente varia conforme a natureza 
das operações da organização considerada. Ele é, na verdade, o tempo 
exigido para que uma aplicação de dinheiro em insumos variáveis gire 
inteiramente, desde a compra de matérias-primas e o pagamento de 
funcionários até o recebimento correspondente à venda do produto ou 
serviço proporcionando ao cliente, a partir do emprego de tais recursos. 
 
7.1 Natureza do Capital de Giro 
 
Dissemos anteriormente que os ativos correntes devem ser 
mantidos para sustentar um dado volume de operações segundo as 
condições da organização e do seu ramo. Porém, é importante ressaltar 
a idéia de que representam um investimento necessário para que a 
organização opere satisfatoriamente. Caso o seu ramo exija vendas a 
prazo, a organização ficará obrigada a investir em contas a receber, 
caso contrário, correrá o risco de não alcançar seus objetivos de venda 
e lucro, para citar apenas um exemplo. 
Ainda assim, mesmo quando vistos como investimentos 
necessários da organização, os ativos correntes, ou seja o capital de 
giro diferem dos ativos imobilizados . Possuem peculiaridades que 
tornam distintos os problemas inerentes à sua administração. 
Por exemplo, é comum o administrador financeiro dedicar boa 
parte do seu tempo ao planejamento e ao controle do investimento em 
ativos correntes, pois tais atividades são cotidianas, enquanto as 
alterações dos investimentos em capital fixo são menos freqüentes, pela 
própria natureza dos ativos aí envolvidos, isto é longo período de 
maturação da aplicação de recursos. 
Em segundo lugar, os investimentos em capital de giro estão 
relacionados principalmente às vendas, que são feitas diariamente e 
podem oscilar de um momento para outro. Por isso mesmo, os 
investimentos em ativos correntes – capital de giro, adquirem um senso 
de urgência muito maior do que as aplicações em imobilizado. 
Além das considerações acima mencionadas, deve-se ressaltar 
que os investimentos em capital de giro são muito mais divisíveis do que 
os efetuados em capital fixo. A primeira delas é a possibilidade de 
efetuá-los em partes pequenas, na medida do surgimento das 
necessidades imediatas. Isto torna o investimento em ativos correntes 
extremamente variável, e o seu valor médio e os custos decorrentes 
podem, pois, ser minimizados, ou seja, dimensionados adequadamente 
e com exatidão. 
Entretanto, a possibilidade de investimentos mais freqüentes 
resulta em custos de obtenção mais alto. Além das necessidades da 
organização na obtenção de novos recursos nem sempre serem 
perfeitamente previsíveis, dado o comportamento no desempenho das 
vendas, sempre há risco de falta de algum elemento do capital de giro. 
Por exemplo, vendas para um pedido inesperado, recusa de pedidos de 
crédito de um cliente que eventualmente seria bom pagador, ou a pura e 
simples insuficiência de fundos para pagar contas ou fazer novas 
compras a preços especialmente vantajosos. 
Numa organização, as vendas podem apresentar a tendência de 
oscilar a prazos curtos dentro de um ano. Desse modo, e com os 
investimentos em ativos correntes acompanham as vendas, pois a elas 
devem a sua existência, eles também devem apresentar saldos 
oscilantes durante todo o ano. Essas oscilações correspondem aos 
movimentos sazonais das vendas, como ocorre, por exemplo, nos casos 
de produtos típicos de períodos especiais, como : Páscoa, Semana 
Santa, Festas de Natal e Ano Novo, etc.; ou que estão ligados a alguma 
característica climática do mercado geográfico onde são vendidos. 
 
7.2 Princípios Básicos da Administração do Capital de Giro 
 
 A administração das aplicações em ativos correntes – capital de 
giro, como a administração de qualquer aspecto da organização, 
envolve a tomada de decisões. Neste caso específico, essas decisões 
referem-se a três dimensões distintas. 
A primeira delas está voltada ao problema da liquidez dos ativos 
correntes da organização, em face da composição dos prazos de 
vencimento das suas dívidas, particularmente a curto prazo. Os ativos 
correntes da organização têm, além de um prazo para transformarem-se 
em dinheiro, um risco de transformação efetiva em dinheiro. O risco 
aumenta não só com a natureza das operações da organização ( 
clientes, regime de concorrência, influência de oscilações da economia ) 
mas com esse mesmo prazo de transformação dos ativos correntes em 
dinheiro ( duração do ciclo de caixa ), em face das datas de vencimento 
das dívidas da organização a curto prazo. É exatamente em vista desse 
aspecto que os credores a curto prazo tendem a dar mais importância 
ao ciclo de caixa e aos índices de giro dos ativos correntes realizáveis ( 
ou seja, a velocidade com que a organização utiliza os seus estoques, 
bem como transforma as suas contas em dinheiro ), do que aos lucros 
obtidos pela organização em suas operações. 
A segunda dimensão diz respeito a liquidez e rentabilidade; Os 
ativos correntes representam um investimento indispensável para 
sustentar um dado volume de vendas. O seu retorno direto, em 
particular no caso de Disponibilidade e Investimentos em ativos fixos. 
Indiretamente, contudo, pode ser afirmado que contribuem para o 
objetivo rentabilidade ao cumprirem a sua função de sustentação de um 
nível de vendas. 
Por fim, temos a terceira dimensão, que de certo modo não deixa 
de estar relacionada à anterior. A administração dos ativos correntes, o 
dilema enfrentado é entre a manutenção de saldos excessivos com 
investimentos e custos mais altos, e a manutenção de saldos 
insuficientes com investimentos e custos menores, com a contrapartida 
de riscos maiores. No caso os riscos são falta de caixa porque não se 
desejou manter os saldos necessários à primeira vista ociosos; falta de 
estoques, para reduzir os custos de estocagem, havendo uma procura 
superior à esperada. 
 
7.3 Definição de Capital de giro 
 
 É a soma dos valores que a organização utiliza para movimentar 
os negócios no seu dia-a-dia. 
 Exemplo: O dinheiro em caixa e em Banco; 
 Financiamento a clientes; 
 Recursos aplicados em Estoques. 
 
7.4 ESQUEMA SIMPLIFICADO:Compras à Vista 
 Compras a Prazo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
- Repetindo o ciclo a organização mantém o giro dos negócios. 
- Quanto mais lento o ciclo, maior é a necessidade de Capital de 
Giro Próprio. 
- Para conseguir um bom equilíbrio financeiro, o ciclo deverá ser o 
mais rápido possível. 
- A organização deve conseguir que os prazos de pagamento aos 
fornecedores sejam maiores do que o prazo de recebimento dos 
seus clientes. 
 
 
7.5 ESTRUTURA DO CAPITAL DE GIRO 
A - Necessidades ou Aplicações do Capital de Giro – ATIVO 
CIRCULANTE 
B - Cobertura ou Fontes Externas do Capital de Giro – PASSIVO 
CIRCULANTE 
C - Capital de Giro Próprio 
 
FÓRMULA C = A menos B 
 
Observação: financiamentos de Curto Prazo, como por exemplo: 
descontos de duplicatas, para suprir a necessidade de capital de giro, 
 
Caixa e 
Bancos 
 
Contas a 
Receber 
 
Vendas 
à Vista 
 
Estoques de 
matérias-primas 
ou mercadorias 
 
Vendas 
a Prazo 
 
Produtos 
Acabados 
 
Produção 
devem ser observados os custos financeiros que podem inviabilizar a 
organização. 
 
7.6 AÇÕES QUE AUMENTAM A NECESSIDADE DE CAPITAL DE 
GIRO PRÓPRIO 
- Compras à Vista 
- Redução dos prazos dos Fornecedores 
- Vendas a Prazo Longo 
- Ineficiência nas Cobranças 
- Níveis elevados de Estoques 
- Dinheiro parado em caixa. 
- Dinheiro parado em contas cobrança e vinculada aos bancos. 
- Uso do Capital de Giro Próprio para imobilizações ou retiradas 
excessivas. 
 
7.7 AÇÕES QUE DIMINUEM A NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO 
PRÓPRIO 
- Vendas à Vista 
- Cobrança eficiente 
- Venda de imobilizações desnecessárias 
- Aumento de capital com recursos próprios 
- Lucratividade 
- Aumento dos prazos de pagamento aos fornecedores 
- Redução dos estoques a níveis aceitáveis 
- Redução do temo de produção 
- Maior rotação dos estoques 
 
Capital de Giro CDG = PNC – ANC 
Revela o volume de recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros) 
investido no giro 
 
7.8 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO – NGC 
 Revela a diferença entre os financiamentos espontâneos recebidos 
e concedidos. 
 
 NCG = ACC – PCC 
 
ACC – ATIVO CIRCULANTE CÍCLICO (APLICAÇÕES CÍCLICAS) 
São os valores em: Duplicata a Receber, estoques, adiantamentos a 
fornecedores, mercadorias em trânsito, importações em curso, despesas 
antecipadas. 
 
PCC – PASSIVO CIRCULANTE CÍCLICO (FONTES CÍCLICAS) 
São os valores que a organização tem: Fornecedores, salários a pagar, 
comissões a pagar, contas a pagar, impostos a pagar, adiantamentos a 
clientes, imposto de renda retido na fonte. 
 
7.9 SITUAÇÕES DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO: 
 
A) NCG POSITIVA 
- Necessidade de recursos próprios ou de recursos de terceiros 
(onerosos). 
B) NCG NEGATIVA 
- Aplicação no financiamento do Ativo circulante cíclico. 
 
7.10 TIPOS DE FONTES DE COBERTURA DA NECESSIDADE DE 
CAPITAL DE GIRO: 
- Fonte Onerosa – Custo Financeiro dos recursos alocados no giro. 
- Fonte Operacional – Lucro Líquido do Exercício aplicado no giro. 
 
7.11 SINAIS DE ALERTA DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO: 
- Dificuldades de obtenção de matéria-prima ou de produtos – 
Aumento da conta Fornecedores; 
- Concessão de maiores prazos – Aumento de Duplicata a Receber; 
- Especulação e/ou redução da demanda – Aumento de Estoques; 
- Redução de prazos (mercado oligopolista), escassez de matéria-
prima ou de produtos – Redução da conta Fornecedores; 
- Redução nos prazos de impostos –Redução das Despesas 
Provisionadas; 
- Novos concorrentes – Redução da conta Clientes. 
 
Conseqüências: 
- Mais Financiamentos Onerosos; 
- Mais Despesas Financeiras; 
- Menos Lucro Líquido. 
- Afetando a Rentabilidade, o Desenvolvimento e a Estabilidade 
Econômico-Financeira da Organização. 
 
7.12 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE 
GIRO (DIMENSÕES) 
 
- Liquidez dos ativos correntes da organização. 
- Conflito entre liquidez e rentabilidade 
- Manutenção de saldos excessivos com investimentos e custos 
mais altos, e a manutenção de saldos insuficientes com 
investimentos e custos menores, com a contrapartida de riscos 
maiores. 
 
 
7.13 EFEITO TESOURA 
- O Efeito Tesoura é um indicador que evidência o descontrole no 
crescimento das fontes onerosas de recursos no curto prazo. 
- No Efeito Tesoura, o Saldo de Tesouraria apresenta-se cada vez mais 
negativo a cada exercício, variando em níveis superiores ao crescimento 
da Necessidade de Capital de Giro. 
 
Saldo de Tesouraria = CDG – NCG ou ACF – PCF 
 
 Saldo de Tesouraria positivo – indica disponibilidade de recursos 
que poderão ficar aplicados no mercado financeiro e utilizados a 
qualquer momento. 
 Saldo de Tesouraria negativo – indica dependência de fontes 
onerosas de recursos de curto prazo. 
 Saldo de Tesouraria que, com tendência crescentemente negativa 
evidência a situação da organização para a insolvência ou overtrade. 
 A tendência é dada pela relação [ST / NCG], sendo que, a 
necessidade de capital de giro deverá ser considerada sem o seu sinal. 
 
7.14 CAUSAS DO EFEITO TESOURA: 
- Crescimento real das vendas a prazo, em percentual muito elevado, 
sem correspondente obtenção de prazo de fornecedores; 
- Imobilizações com recursos onerosos de curto prazo; 
- Prejuízos; 
- Distribuição excessiva de lucros; 
- Dependência sistemática a empréstimos de curto prazo, com 
pagamento de altas taxas de juros; 
- Ciclo financeiro crescente. 
 
 
7.15 DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO (overtrade) 
 A morte organização se dá pelo desequilíbrio econômico-
financeiro. O OVERTRADE é uma situação pré-falimentar que exige 
medidas drásticas e enérgicas para reverter esta situação. 
 Este desequilíbrio ocorre quando o capital de giro da organização 
se revela cronicamente insuficiente para bancar seu nível de 
atividade. 
 
7.15.1 FATORES INTERNOS DE DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO-
FINANCEIRO 
- Sistemática queda nos índices de liquidez; 
- Estado crônico de escassez de disponibilidades; 
- Crescimento da Necessidade de Capital de Giro em níveis superiores 
ao do Capital de Giro, caracterizando Efeito Tesoura. 
- Excesso não justificado de Ativo Permanente, causando atrofiamento 
do Ativo Circulante; 
- Lucro Líquido muito baixo em relação ao movimento dos negócios; 
- Declínio acentuado nas vendas; 
- Excesso de produção ou de estocagem não absorvido pelo mercado 
(ou invendável); 
- Obsoletismo do produto; 
- Ciclo Financeiro crescente; 
- Elevado nível de participação das despesas financeiras em relação às 
vendas; 
- Distribuição excessiva de lucros; 
- Alto Grau de Centralização decisória, combinado com o espírito de 
ambição do dirigente, que resulte em crescimento desordenado e não 
planejado da organização; 
- Dificuldades em pagar os débitos de funcionamento; 
- Máquinas e equipamentos obsoletos, com reflexo negativo na 
competição junto ao mercado; 
- Greve de funcionários e/ou outros problemas na força de trabalho; 
- Despreparo para atingir o estágio seguinte (de pequeno para médio e 
de médio para grande porte); 
- Localização inadequada, por decisão organização; 
- Devolução de vendas. 
 
7.15.2 FATORES EXTERNOS PARA O DESEQUILÍBRIO 
ECONÔMICO-FINANCEIRO 
- Efeito Sanduíche. A organização adquire insumos e produtos de 
fornecedores olipolizados que ditam os preços e vende para um ou 
poucos clientes de alto poder de barganha. A organização poderá 
adquirir insumos ou produtos em quantidades superiores à 
necessidade, por imposição desses fornecedores, de outro lado o 
comprador inúmeras vezes poderá deixar de comprar. 
- Dificuldades na contratação de mão-de-obra; 
- Greve de funcionários dos fornecedores e dos clientes ocasionando ainterrupção do fluxo dos negócios; 
- Recessão ou inflação; 
- Efeito da moda; 
- Localização inadequada da organização, por disposição legal; 
- Intervenção governamental, via política econômica; 
- Gastos forçados de adaptação para atender a exigências de entidades 
de controle do meio ambiente. 
 
 
 
 
 
8. FINANCIAMENTO DA ORGANIZAÇÃO 
 
 O financiamento da organização pode ser separado em: 
 
Necessidade Permanente que consiste no ativo permanente mais a 
parte permanente dos ativos circulantes da organização que permanece 
sem mudanças durante o ano. 
 
Necessidade Sazonal que consiste da parte temporária dos ativos 
circulantes, varia durante o ano. 
 
8.1 ESTRATÉGIA AGRESSIVA DE FINANCIAMENTO 
 
 É a estratégia através do qual a empresa financia suas 
necessidades de fundos sazonais e possivelmente suas necessidades 
permanentes com fundos a curto prazo. O saldo a necessidade de 
fundos permanente é financiada com fundos a longo prazo. 
 
8.2 ESTRATÉGIA CONSERVADORA DE FINANCIAMENTO 
 
 É a estratégia utilizada para financiar todas as necessidades 
projetadas de fundos, com fundos a longo prazo, e usar o financiamento 
a curto prazo somente para emergências ou saídas de fundos 
inesperadas. 
 A estratégia conservadora exige que a organização pague juros 
sobre juros que não são necessários. 
 
 
 
Caixa, títulos negociáveis e duplicatas a receber 
- Saldos de caixa e títulos negociáveis 
- gerenciamento eficiente de caixa 
- Seleção de crédito 
- Política de cobrança 
 
FLUXO DE CAIXA 
 
Conceito de Fluxo de Caixa: 
 Um instrumento que deve ser usado para projetar as prováveis 
entradas e saídas de dinheiro referentes a um determinado período. 
 Elaborando o Fluxo de Caixa, a organização pode diagnosticar se 
vai faltar ou sobrar dinheiro e a sua quantia. 
 O administrador de posse desta informação pode tomar decisões 
acertadas e em tempo. 
 
Decisões a serem tomadas com o Fluxo de Caixa: 
Em caso de Sobra de Caixa: 
- Aumentar os estoques; 
- Aumentar os prazos e condições de venda; 
- Melhorar instalações e maquinários; 
- Desenvolver novos empreendimentos. 
 
Em caso de Falta de Caixa: 
- melhorar o processo de cobrança; 
- reduzir estoques; 
- reescalonar as contas a pagar; 
- diminuir prazos de venda; 
- buscar financiamentos; 
- promover vendas especiais; 
- cortar custos e despesas dispensáveis; 
- vender imobilizações ociosas; 
- aumentar o capital próprio com injeção de recursos dos sócios 
atuais ou novos; 
- reduzir o nível de atividades (tamanho) da organização.

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