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Fundação Centro de Ciên ias e Edu ação Superior a Distân ia do Estado do Rio de Janeiro Centro de Edu ação Superior a Distân ia do Estado do Rio de Janeiro Equações Diferen iais - Exer í ios Programados 11 - Soluções Referentes às Aulas n 0 s 18 e 19 Exer í io 1 Resolva pelo método de autovalores e autovetores: a) ( y′1 = 3y1 − 4y2 y′2 = y1 − y2 b) ( x′ = 2x y′ = 3x + 2y ; x(0) -1, y(0)=2 Soluções: a) ( y′1 = 3y1 − 4y2 y′2 = y1 − y2 O primeiro passo é es rever o sistema na forma matri ial e al ular seus autovalores. De�nindo −→ Y (t) = „ y1(t) y2(t) « tem-se que a forma vetorial do sistema é −→ Y ′(t) = „ 3 −4 1 −1 « −→ Y (t) Os autovalores da matriz do sistema são as raízes da equação λ2 − 2λ + 1 = 0, que são λ1 = λ2 = 1. O(s) autovetor(es) asso iado(s) a λ = 1 são as soluções da equação −→ V = „ 2 −4 1 −2 «„ v1 v2 « = „ 0 0 « Obtém-se, por exemplo, o autovetor −→ V = „ 2 1 « , e todos os demais autovetores do sistema são múltiplos não-nulos de −→ V . Temos, por enquanto, somente uma solução, a saber −→ Y1(t) = „ 2 1 « et Como vimos na aula 18, uma segunda solução linearmente independente de −→ Y1(t) é dada por −→ Y2(t) = [t −→ V + −→ W ]et, Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/1 onde −→ W é um autovetor generalizado de peso dois, al ulado a partir de −→ V , por meio da equação (A− 2I) −→ W = −→ V ; i.é, „ 2 −4 1 −2 «„ w1 w2 « = „ 2 1 « . Os vetores −→ W que satisfazem a essa equação são da forma (2w2 + 1, w2). Podemos es olher, por exemplo, −→ W = „ 1 0 « . de modo que a solução −→ Y2(t) é −→ Y2(t) = » t „ 2 1 « + „ 1 0 «– et. Temos então a solução geral −→ Y (t) = „ y1(t) y2(t) « = c1 „ 2 1 « et + c2 „ 2t + 1 t « et Daí, em termos das funções y1(t) e y2(t): y1(t) = 2c1e t + (2t + 1)c2e t y2(t) = c1e t + c2te t. b) ( x′ = 2x y′ = 3x + 2y ; x(0) -1, y(0)=2 Trata-se de um problema de valor ini ial. Pro edendo omo no item (a), o primeiro passo é es rever o sistema na forma matri ial e al ular seus autovalores. De�nindo −→ X (t) = „ x(t) y(t) « tem-se que a forma vetorial do sistema é −→ X ′(t) = „ 2 0 3 2 « −→ X (t) Os autovalores da matriz do sistema são são λ1 = λ2 = 2. O(s) autovetor(es) asso iado(s) a λ = 2 são as soluções da equação −→ V = „ 0 0 3 0 «„ v1 v2 « = „ 0 0 « Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/1 Obtém-se, por exemplo, o autovetor −→ V = „ 0 1 « , e todos os demais autovetores do sistema são múltiplos não-nulos de −→ V . Temos, por enquanto, somente uma solução −→ X1(t). Uma segunda solução linearmente independente de −→ X1(t) é dada por −→ X2(t) = [t −→ V + −→ W ]e2t, onde −→ W é um autovetor generalizado de peso dois, al ulado a partir de −→ V , por meio da equação (A− 2I) −→ W = −→ V ; i.é, „ 0 0 3 0 «„ w1 w2 « = „ 0 1 « . Os vetores −→ W que satisfazem a essa equação são da forma (3w1, w2). Podemos es olher, por exemplo, −→ W = „ 1/3 1 « . de modo que a solução −→ X2(t) é −→ X2(t) = » t „ 0 1 « + „ 1/3 1 «– e2t. Temos então a solução geral −→ X (t) = „ x(t) y(t) « = c1 „ 0 1 « e2t + c2 „ 1/3 t + 1 « e2t Impondo agora as ondições ini iais: „ x(0) y(0) « = „ −1 2 « , obetmos o sistema ( c1 = −1/3 c1 + c2 = 2 , que nos dá a solução do PVI: −→ X (t) = 5 „ 0 1 « e2t − 3 „ 1/3 t + 1 « e2t Em termos das funções x(t) e y(t): x(t) = −e2t y2(t) = 5e 2t − 3te2t. Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/1 Exer í io 2 Resolva os sistemas de equações diferen iais: a) −→ X ′ = „ 4 5 −1 −2 « −→ X + „ 4et 0 « b) x′ = 3x− 4y + et, y′ = x− y + et; x(0) = 1, y(0) = 1 Soluções: a) −→ X ′ = ( 4 5 −1 −2 ) −→ X + ( 4et 0 ) O sistema é não-homogêneo, e sua solução geral é da forma −→ X (t) = −→ Xh(t) + −→ Xp(t), sendo −→ Xh(t) a solução geral do sistema homogêneo asso iado e −→ Xp(t) uma solução parti ular, que vamos al ular pelo método de variação de parâme- tros. Cál ulo da solução geral do sistema homogêneo asso iado: −→ X ′ = 4 5−1 −2 −→X Os autovalores da matriz do sistema são λ1 = −1 e λ2 = 3 Um autovetor asso iado ao autovalor λ1 = −1 é, por exemplo, o autovetor −→ V1 = ( 1 −1 ) Um autovetor asso iado ao autovalor λ2 = 3 é, por exemplo, o autovetor −→ V2 = ( −5 1 ) Temos asim a solu ão geral −→ Xh(t) −→ Xh(t) = c1 ( 1 −1 ) ︸ ︷︷ ︸ −→ X1(t) e−t + c2 ( −5 1 ) ︸ ︷︷ ︸ −→ X2(t) e3t Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/1 Cál ulo de uma solução parti ular do sistema não homogêneo A solução parti ular (veja a aula 19) pode ser al ulada pela fórmula −→ Xp(t) = c1(t) −→ X1(t) + c2(t) −→ X2(t), om c′1(t) = det ( 4et −5e3t 0 e3t ) det ol [ −→ X1(t), −→ X2(t)] , c′2(t) = det ( e−t 4et −e−t 0 ) det ol [ −→ X1(t), −→ X2(t)] e det ol [ −→ X1(t), −→ X2(t)] = det ( e−t −5e3t −e−t e3t ) = −4e−2t Assim c′1(t) = −e 2t ∴ c1(t) = −(1/2)e 2t c′2(t) = −e t ∴ c2(t) = −e t Portanto temos a solução parti ular −→ Xp(t) = −(1/2)e 2t ( 1 −1 ) e−t − et ( −5 1 ) e3t Deixamos para vo ê a tarefa de expressar a solução geral do sistema proposto nas formas vetorial e em termos das funções oordenadas x(t) e y(t). b) x′ = 3x− 4y + et, y′ = x− y + et; x(0) = 1, y(0) = 1 Como sempre, o primeiro passo é es rever o sistema na forma matri ial e al ular seus autovalores. De�nindo −→ X (t) = ( x(t) y(t) ) tem-se que a forma vetorial do sistema é −→ X ′(t) = ( 3 −4 1 −1 ) −→ X (t) + ( et et ) Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/1 Temos um sistema não-homogêneo uja solução geral é da forma −→ X (t) = −→ Xh(t) + −→ Xp(t), sendo −→ Xh(t) a solução geral do sistema homogêneo asso iado e −→ Xp(t) uma solução parti ular, que pode ser al ulada pelo método de variação de parâ- metros. Observe que o sistema homogêneo asso iado é o mesmo sistema do primeiro item do exeer í io 1, e assim sua solução geral é −→ Xh(t) = c1 −→ X1(t) + c2 −→ X2(t) = c1 ( 2 1 ) et + c2 ( 2t + 1 t ) et A solução parti ular será al ulada pela fórmula −→ Xp(t) = c1(t) −→ X1(t) + c2(t) −→ X2(t), om c′1(t) = det ( et (2t + 1)et et tet ) det ol [ −→ X1(t), −→ X2(t)] , c′2(t) = det ( 2et et et et ) det ol [ −→ X1(t), −→ X2(t)] e det ol [ −→ X1(t), −→ X2(t)] = det ( 2et (2t + 1)et et tet ) = −e2t Daí c′1(t) = −te2t − e2t −e2t = t + 1 ∴ c1(t) = ( t2 2 + t ) c′2(t) = −1 ∴ c2(t) = −t Portanto temos a solução parti ular −→ Xp(t) = ( t2 2 + t ) ( 2 1 ) et − t ( 2t + 1 t ) et Consequentemente, a solução geral do sistema apresentado é X(t) = c1 ( 2 1 ) et + c2 ( 2t + 1 t ) et + Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/1 + ( t2 2 + t ) ( 2 1 ) et − t ( 2t + 1 t ) et Novamente � a para vo ê a tarefa de expressar a solução geral em termos das funções x(t) e y(t). Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/1
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