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Trabalho Final

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Atividade da AV1 -
Higiene e Segurança Industrial 
Realizada por:
Felipe Reis dos Santos – Matr.: 5801742
Renan Lima da Silva – Matr.: 5801904
Robson Araujo de Oliveira – Matr.: 5802064
Docente: Maria Cristina
Turma: IEN-049-20/1- Higiene e Segurança Industrial
2015
Atividade 1
Relatório de Acidente de Trabalho
Acidente ocorrido no dia 14 de março de 2014 na construção do Edifício Empresarial - New Beach, novo empreendimento imobiliário no Porto do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos, precisamente no canteiro de obras.
Por volta de 10h30min o funcionário Pedro Luiz Fernandes de 20 anos de idade contratado para a função de pedreiro e possuidor de responsabilidade de elevar paredes, aplicar argamassa de revestimentos (rebocos) nas paredes, realizar chapisco nas paredes, em outras atividades. Sofreu um acidente no canteiro de obras, no momento em que realizava suas atividades foi atingido por um martelo que estava sendo utilizado por outro funcionário, Evaristo Moraes Silva, em um nível acima ao que estava Pedro. No instante em que ocorreu o acidente o funcionário não utilizava equipamento adequado para sua proteção no caso especifico o capacete de segurança.
O funcionário por alguns segundos ficou inconsciente devido a pancada ocasionada pela queda do martelo. Depois recobrou a consciência e foi levado a um pronto socorro.
Após uma bateria de exame ficou constatado que Pedro havia tido um traumatismo craniano e deveria ficar afastado de sua profissão por 1 mês.
Passado o acidente foi feito entrevista com duas testemunhas que viram o acidente além do funcionário que sofreu o acidente, descritos abaixo:
Testemunha 1:
Funcionário - Fabricio Santos, 22 anos de idade, função pedreiro : Segundo relato do funcionário instantes antes de haver o acidente Fabricio comentava a Pedro que ele deveria usar o seu capacete de segurança pois erra muito perigoso estar trabalhando se o equipamento de segurança. Pedro não deu conversa ao conselho de seu colega de trabalho e continuou a realizar suas tarefas. Passado alguns minutos ele ouviu um barulho e se voltou para trás e verificou que Pedro se encontrado caído e desacordado. Ele também pode verificar que ao lado do funcionário caído estava um martelo ensanguentado. Vendo aquela situação Fabricio procurou ajuda com seu colega de trabalho e levaram ele para um pronto socorro.
Testemunha 2 :
Funcionário – Evaristo Moraes Silva, 54 anos, função carpinteiro : Segundo relato do funcionário momentos antes do acidente ele estava realizando suas atividades diárias quando ia pregar um prego em um tapume que serviria de proteção para que ferramentas não caíssem em outras níveis da construção quando ele perdeu o equilíbrio e o martelo caiu sua mão em um pequeno vão. Refeito do susto Evaristo verificou que havia uma movimentação a um nível abaixo do que se encontrava e ouviu também gritos de socorros. Prontamente Evaristo foi verificar o havia acontecido e a chegar ao local deparou se com um funcionário ensanguentado caído no chão e vários colegas de trabalho ao redor tentando ajuda-lo. Evaristo percebendo que o funcionário estava desacordado chamou o responsável da obra e depois de alguns segundos levaram o funcionário ao pronto socorro. Após retornar ao local de trabalho Evaristo verificou que ao lado da poça de sangue havia um martelo, justamente o equipamento de sua responsabilidade, e constatando a gravidade da situação comunicou imediatamente o que havia acontecido ao chefe da obra.
Acidentado:
Funcionário - Pedro Luiz Fernandes, 20 anos, função pedreiro : Segundo relato do funcionário ele estava realizando suas tarefas diárias e resolveu tirar o capacete de segurança pois estava muito calor aquele dia e o equipamento estava incomodando em suas afazeres. Passado alguns segundos depois ele lembra que sentiu alguma coisa caindo em sua cabeça e apagou. Ele também informa que lembra vagamente que acordou e viu várias pessoas em sua volta perguntando algo e desmaiou novamente. Depois ele se lembra de estar em pronto socorro com a cabeça em faixada e seus familiares em sua volta perguntando se estava bem. 
Conclusão do Relatório do Acidente
 O funcionário Pedro Luiz Fernandes não utilizou adequadamente o Equipamento de Proteção Individual (EPI) conforme as normas estabelecidas pela empresa que são baseadas na NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e o funcionário Evaristo Moraes Silva não foi culpa pelo incidente.
Concluímos que o acidente poderia ter sido evitado se o funcionário utiliza se adequadamente o capacete de segurança que poderia dirimido a gravidade do acidente. 
Atividade 2 
Relatório de Investigação e Análise de Acidente
ACIDENTADO
Nome: Pedro Luiz Fernandes
Setor: Canteiro de Obras
Função: Pedreiro	Estado Civil: Solteiro
Data de Admissão: 01/06/2014	Tempo na empresa : 8 meses
Tempo na função: 8 meses	Turno de trabalho: diurno
Data de Nascimento: 28/02/1995	Idade: 20 anos
ACIDENTE
Data do acidente: 14/03/2014	Horário do Acidente: 10h30min
Horário de entrada do acidentado: 10h40min
Local do Acidente: Canteiro de Obras
CARACTERÍSTICA DO ACIDENTE
X
Típico sem afastamento 	Típico com afastamento 
Trajeto sem afastamento 	Trajeto com afastamento 
 
DESCRIÇÃO DO ACIDENTE
Que trabalho era feito? Com qual objetivo? 
O funcionário realizava suas atividades pertinentes à função de pedreiro, elevar parede, quando foi atingido por um martelo.
Como era feito? Cite: máquinas, equipamentos e ferramentas utilizadas:
Ele estava elevando paredes com os instrumentos habituais como : colher de pedreiro, desempenadeira lisa, linha de pedreiro e prumo de parede. 
Quais foram as conseqüências e a parte do corpo atingida? Qual é a duração provável do tratamento? 
Ele foi atingido na cabeça sendo diagnosticado através de exame com um traumatismo craniano. E seu tempo de afastamento, provavelmente, será em torno de 30 dias como período de observação.
INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE
Causas que contribuíram diretamente para a ocorrência: 
Não utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI), no caso especifico o capacete de segurança.
Quais as razões para a existência destas causas? Qual a probabilidade de repetição de acidente? 
Funcionário não utilizou o Equipamento de Proteção Individual, Funcionário não seguiu as normas da empresa que são baseadas na NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, A empresa deve realizar mais treinamentos de conscientização sobre uso dos EPI para segurança dos funcionários. Caso não seja revisto a política de treinamento da empresa novos casos poderam acontecer no canteiro de obras.
Atividade 3
AÇÕES A SEREM IMPLANTADAS PARA EVITAR ACIDENTES SEMELHANTES E PRAZO
- Etapa 1 - A empresa deve rever ser todos os funcionários receberam orientações sobre as condições e meio ambiente de trabalho, os riscos inerentes à sua função, o uso adequado dos EPIs e informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) existentes no canteiro de obra, no treinamento admissional – Duração: 30 dias;
- Etapa 2 - Verificar se todos os funcionários assinaram a documentação necessária para utilização dos EPIs e se estão ciente das punições caso não cumpram – Duração : 30 dias;
- Etapa 3 - Realizar uma inspeção do local do acidente para verificar se há outro problema para recomeçar as obras – Duração : 1 semana;
- Etapa 4 - Realizar mais campanha de segurança para os funcionários – Duração : Mensalmente;
- Etapa 5 - Rever o mapa de risco se pode ser melhorado – Duração : 30 dias;
- Etapa 6 - Em suma verificar se todas as normas NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção estão sendo executadas a contendo – Duração : 30 dias.
RESPONSÁVEIS PELAS AÇÕES E CARGO
Etapas 1 e 2 – Fernanda Gabriel Fraga, Pedro de Alcântara, Mariza Lemos e Juliana Evangelista – função : analista do recursos humanos;
Etapa3, 4 e 5 – Roberto Muniz Santos, João Pedro Silva e Luiza de Paula – função : técnico de segurança do trabalho;
Etapa 6 – Júlio Peres dos Anjos – função : engenheiro de segurança do trabalho.
Presidente da CIPA: João Cassino Mendonça
Vice-Presidente da CIPA: Patrícia Neves de Paula
Secretário da CIPA: Rafael Bragança de Azevedo
Encarregado: Fausto Albuquerque Fernandes
Recursos Humanos: Ana Clara Pedrosa
Responsáveis pelas ações: Fernanda Gabriel Fraga, Pedro de Alcântara, Mariza Lemos, Juliana Evangelista, Roberto Muniz Santos, João Pedro Silva, Luiza de Paula e Júlio Peres Anjo.
Acidentado: Luiz Felipe Dias
Data: 07 / 04 / 2015
Atividade 4
	
1° Advertência verbal
É importante, e deve ser usada sempre que possível.
Ao aplicar advertência verbal deixe isso claro ao funcionário. Diga que após ela virá a advertência por escrito.
2° Advertência por escrito
Não há na CLT ou normas regulamentadoras previsão para advertência. Seu uso vem de longa data e já se tornou costume, amplamente aceito em jurisprudência. A aplicação do costume tem previsão legal baseada no Artigo 8 da CLT.
A advertência é o começo do tratamento de choque ao funcionário desobediente.
Penso até que se o empregador pensasse melhor nem deveria chegar a nível, talvez a demissão sem justa já fosse um caminho a ser cogitado…
 
3° Suspensão
Não pode ser maior do que 30 dias.
Nos termos do Artigo 474 da CLT, a suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.
Os dias de suspensão não são remunerados. É bom deixar isso claro para o funcionário.
4° Demissão por justa causa
Para chegar até esse último passo é preciso estar bem documentado da forma que temos mostrado desde o início do artigo.
Esse último passo deve ser evitado ao máximo. Pois apesar de ser legal, traz muita dor ao funcionário. Que normalmente recorre à justiça na tentativa de reverter o processo e ainda ser indenizado.
Se o empregador estiver feito sua parte de acordo com os passos acima, tendo a documentação necessária, comprovação dos treinamentos, etc. Não terá dificuldade em vencer um possível combate judicial…

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