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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna: Rafaela Porto Costa da Silva. 
 
 
 
 
 
 
Estágio Supervisionado 
Professor: RICARDO MOTTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021.1 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0025349-34.2016.5.24.0007 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: ANGÉLICA BORDIGNON 
Réu: : FLÁVIO AUGUSTO DO NASCIMENTO 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, posto que a autora relata que no dia 05 de 
Fevereiro de 2016, foi dispensada sem justa causa pelo seu empregador, e que até a 
presente data os haveres rescisórios não foram inteiramente pagos, mesmo tendo 
procurado a Reclamada por diversas vezes. Estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo perguntou se haviam propostas de acordo pelas partes. 
A Reclamada então apresentou uma proposta de pagamento de uma entrada no valor 
de R$ 2.000,00, e mais seis parcelas de R$ 1.000,00, que ao final daria R$ 8.000,00. 
 
A autora então pergunta sobre como ficaria o status de sua dispensa, o conciliador 
então esclarece que seria reconhecida sem justa causa, com alvarás para que a 
mesma pudesse sacar seu FGTS e ter direito ao seguro-desemprego. Juntamente 
com seu advogado, saem da sala para discutir a proposta, e ao retornarem decidem 
por aceitar a proposta feita pela Reclamada, que propôs que os pagamentos sejam 
realizados em todo dia 15 e a primeira parcela paga em Abril. 
 
Os detalhes são aceitos, e assim fecham o acordo, sendo dispensados pelo 
magistrado após a homologação. 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0025469-77.2016.5.24.0007 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: :SERGIO VIEIRA SILVA 
Réu: : EQS ENGENHARIA LTDA E EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICAÇÕES 
LTDA 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e passou para o depoimento do Requerente, já que não haviam 
propostas de acordo formuladas pelas partes. 
 
Em seu depoimento, o autor relata que trabalho na EQS no período de 2014 a 2016, e 
realizava a função de técnico de manutenção, e que a base da empresa tinha 
funcionamento dentro da Empresa EMBRATEL. Disse que há mais de 10 anos realiza 
essa mesma função, na manutenção de ar-condicionado, e que por não conseguir 
exercer mais tal trabalho devido sua condição física, hoje trabalha com serviços 
elétricos. Que no tempo em que trabalhou para a Reclamada, sua jornada de trabalho, 
tinham dias que passava de 16 horas por dia, que trabalhava sem a ajuda de auxiliar, 
não existindo uma lesão em específico que ocorreu, mas sim que houve uma evolução 
gradativa. Por dois dias na semana fazia o horário das 7:00 às 23:00, com 2 horas de 
intervalo, e no resto dos dias trabalhava das 7:00 às 18:00, com uma hora de intervalo. 
A jornada até as 17:00 era lançada em folha de ponto, o que passasse disso era 
lançado em sistema próprio da Reclamada, que deveria ser preenchido pelos 
funcionários e quando não o fizessem, perdiam as horas extras; porém alega que 
mesmo em situações que preenchia corretamente e ocorria o lançamento, um superior 
não autorizava os pagamentos porque não acreditavam que os funcionários teriam 
trabalhado as horas relatadas. Que tiveram dias de outro técnico estar de plantão, mas 
mesmo assim o autor era chamado para serviços. 
 
Para o Preposto da EQS, foi indagado sobre o cotidiano de trabalho dos funcionários 
que exerciam a mesma função do Reclamante, e este informou que o autor já teria 
ficado afastado de sua função em decorrência de problemas na coluna, que a 
empresa sabia de sua condição mas não foi informada que tratava-se de acidente de 
trabalho. Esclareceu que tinham carros para transportar os equipamentos utilizados 
para a execução dos serviços realizados. 
 
A primeira testemunha relatou ter tido problemas trabalhistas com a EMBRATEL, mas 
não ter ajuizado ação contra a mesma, e que trabalhou para a EQS até 2015, 
exercendo função administrativa, realizando mediação entre os empregados e a 
matriz, lidando com os pontos e reclamações internas. Que quando começou a 
trabalhar na empresa, o sistema de ponto era em folha, em caso de sobreaviso, os 
funcionários faziam lançamento em sistema eletrônico da empresa. 
 
A segunda testemunha, funcionário da empresa EQS prestando serviços como técnico 
de manutenção, informa que o plantão era composto por 2 técnicos de energia e 2 
técnicos de ar-condicionado, e quando havia necessidade os funcionários eram 
acionada para trabalhar nos finais de semana. Esclareceu que a Reclamada mantem a 
energia e refrigeração de transmissores e repetidores da Embratel. 
 
O juiz então perguntou para a advogada da Reclamada sobre a precatória, o mesmo 
disse que tinha intenção de assim comprovar a jornada de escala a e de sobreaviso. 
Após isso, foi encerrada a audiência e deferido o pedido de precatória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0025619-58.2016.5.24.0007 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: JONATHAS RODRIGUES DOS SANTOS 
Réu: FACCHINI S/A 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados, não havendo presença de preposto da Reclamada. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e relatou que o foco da audiência seria o pagamento das 
comissões e aluguel de veículos. Passou então para o depoimento do autor. 
 
O Reclamante alega que não sabe exatamente o tempo trabalhado para a Ré, que ao 
tempo em que foi dispensado exercia a função de vendedor externo, e que usava seu 
carro para o trabalho, recebendo para os gastos com gasolina. Quando recebeu a 
promoção para o cargo de vendedor externo, nada foi acordado a respeito do uso de 
seu veículo próprio, apenas que dariam o auxílio com o gasto do combustível. Disse 
que não sofria pressão da Empresa, mas pela falta de suporte para exercer sua 
função, que gerava uma cobrança por parte dos clientes, que o causava estresse 
excessivo, causando seu distúrbio do sono. 
 
O juiz então relatou que o objeto contravertido ficou esclarecido depois do depoimento, 
dispensando novas provas e quea publicação da sentença ocorreria em alguns dias. 
Depois disso, foram dispensadas as partes e encerrado o ato. 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024987-32.2016.5.24.0007 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: GUSTAVO DE SOUZA LIMA 
Réu: DAROM MÓVEIS LTDA 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados, não havendo presença de preposto da Reclamada. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e perguntou se tinham propostas de acordo, a Reclamada 
relatou ter ligado para o advogado da autora propondo o valor de R$ 6.000,00, e 
recebeu uma contraproposta de R$ 30.000,00, sendo assim a ré não teria condições 
de concordar com o valor. Foi indagado então qual valor tornaria o acordo mais viável, 
e o advogado da ré disse R$ 7.000,00 em 6 vezes. As partes então acabaram não 
chegando a um acordo, já que só as verbas rescisórias atingiriam R$ 12.000,00. O juiz 
prosseguiu então para o depoimento do autor. 
 
O Reclamante alega ter trabalho para a ré atendendo em uma loja, e que seu salário 
possuía 2% de comissão mais o fixo de R$ 1.040,00, que recebia de comissão em 
média R$ 600 a R$800. O que recebia era depositado em conta corrente, não 
havendo valores extras na folha de pagamento, apenas R$ 150,00 de auxílio para 
combustível da sua moto, caso apresentasse comprovação. Seu horário não era fixo, 
trabalhando de manhã até as 18:00, que no começo do dia passava na empresa para 
receber as ordens de serviço e durante o dia se comunicava com a loja. Alega que 
ainda que o combinado com a empresa fosse de usar a moto para os serviços, 
algumas vezes usava seu carro também, e que foi dispensado no fim do vínculo. 
 
A testemunha trabalhou de 2013 a 2016 na Empresa, e que conhecia o autor do 
serviço, que o Reclamante exercia a função de montador. Contou que chegava para 
trabalhar as 10:00 e ia embora as 18:00, e que o autor já se encontrava na empresa 
nesse horário e que durante o dia ele não retornava, apenas no dia seguinte entregava 
as ordens cumpridas e pegava novas. O autor não voltava para a loja já que tinha que 
terminar o serviço para pegar novas montagens, passando do horário de 
funcionamento da loja, se terminasse mais cedo, teria que voltar à loja. 
O preposto confirmou que o ponto era registrado como falado anteriormente, o autor 
passava na loja de manhã, anotava os horários de entrada e saída do dia anterior, e 
que a empresa orientava os funcionários a cumprir o horário das 8:00 às 18:00, com 
intervalo de duas horas. 
 
Após isso, o juiz perguntou se o réu não gostaria de fazer acordo parcial, o que foi 
negado, alegando que a empresa encontra-se em Recuperação Judicial. O magistrado 
então encerrou o ato e marcou a data da publicação da sentença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0025231-58.2016.5.24.0007 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: VALMIR DE SOUZA RABELO 
Réu: FORTESUL – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM VIGILÂNCIA E SEGURANÇA 
LTDA e CAIXA ECONOMICA FEDERAL 
 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo a advogada da ré alega não haver provas relacionadas a 
dispensa do requerente. Além disso, o preposto afirma não ser mais empregado da 
Empresa, já que a mesma encontra-se com atividades encerradas. 
 
A advogada da primeira ré relatou que a exigência legal de representação por 
preposto ser de funcionário e empregado registrado, a Reclamada não detém de 
qualquer funcionário, e autorizou a representação legal do mesmo, que está presente 
nos autos, e esclarecendo que o preposto era funcionário e é conhecedor dos fatos. 
 
Passou-se então para o depoimento do autor, que relatou ter sido funcionário de 
FORTESUL no período de 2009 a 2014, na função de vigilante, prestando serviços em 
diferentes lugares, como na segunda ré. No momento em que o contrato da Ré com a 
Caixa, outra empresa ganhou a licitação e assumiu o serviço, e foi oferecido para os 
funcionários que continuassem nos postos de serviço mantidos pela Caixa. A Fortesul 
não estava arcando com os salários dos funcionários, assim, o autor preferiu por 
prestar serviço para a empresa que assumiu o serviço. Conta ainda que quando o 
contrato da primeira ré com a segunda terminou, não recebeu proposta de novo posto 
de trabalho, só aviso de férias. Afirmou ainda saber que a Ré ainda tinha contratos em 
vigência. 
 
O juiz então inverteu a ordem a oitiva de testemunhas, para ouvir provas das 
demandadas, com base no princípio da continuidade da relação de emprego, que 
disseram não ter nenhuma, sendo assim encerrou o ato, informando que a sentença 
seria prolatada em alguns dias. 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024365-50.2016.5.24.0007 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: ROBSON SANTOS MEDRADO 
Réu: DIPALMA COMERCIO DISTRIBUICAO E LOGISTICA DE PRODUTOS 
ALIMENTICIOS LTDA 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados, baseada em um contrato de duração de 6 anos, tendo o autor 
sido dispensado por justa causa, requerendo a reversão e o pagamento de R$ 
10.000,00. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, as partes 
relatam que conversaram antes da audiência e que não conseguiram chegar a um 
senso, já que as pretensões são muito diferentes. O juiz apresentou proposta de R$ 
6.000,00, porém as partes recusaram, seguindo para o depoimento do autor. 
 
 
Alega ter trabalhado de 2010 até 2016, exercendo função de auxiliar administrativo, 
em guarita, devendo conferir e digitar notas fiscais, fazer pesagem de caminhões, 
depois de um ano trabalhando na empresa, recebeu ainda nova função, já que foi 
implantada cobrança relativa a cada descarga de material nos depósitos da Ré. Sua 
jornada de trabalho era das 7:00 às 17:30, com uma hora de intervalo para almoçar. 
Ao retornar de suas férias, um auditor da empresa ligou perguntando sobre sua rotina 
no trabalho, e ao informar, foi acusadode fraudar recibos, alegou então que o 
processo era feito através de sistema, não sendo possível fraude. Esclarece que o 
recebido apresentado ao depoente não constava no relatório lançado no sistema e 
nem em numerário entregue ao financeiro. Ao ser questionado o motivo dos recibos 
não terem sido lançados, o depoente não soube explicar o motivo, dizendo que o 
sistema era falho, e qualquer um poderia entrar. Depois de tal fato, o autor e seu 
companheiro foram afastado, para que fossem encontrados os valores faltantes, 
afastamento que foi prorrogado. Quando retornou, foi dispensado por justa causa. 
 
A primeira testemunha relata trabalhar para a ré desde 2001, na função de Assistente 
Administrativo, que fazia planilha com valores recebidos dos caminhões, valor esse 
igual ao que se pagava aos chapas, para descarregamento. Mas que foi notada 
diferença do que era paga para os chapas e o que era recebido dos caminhões pela 
transportadora. Alega que o autor não pagava os chapas, só repassava os valores 
referentes ao descarregamento que recebia das empresas. No momento em que 
constatou a diferença, o gerente pediu a auditoria, já que o valor cobrado das 
transportadoras, como demonstrava a tabela, era o mesmo pago aos chapas. Na 
auditoria constatou-se que entrou menos do que pago aos chapas, a Ré então deduziu 
que tal diferença ocorria nos recebimentos feitos na guarita. Não soube dizer se tinha 
diferença nos recibos manuais e nos que constavam no sistema. 
 
A segunda testemunha diz ter trabalhado na ré de 1999 até 2015, no cargo de gerente 
de operações, e que foi dispensado quando a empresa passou por reformulação, e 
que ajuizou ação contra a mesma por desvio de função e reparação salarial. Soube do 
presente feito pelo autor, e por comentários na própria empresa, pois continuou 
prestando serviços de distribuição e entrega de produtos por mais seis meses após 
desligado. A dispensa do autor por justa causa foi baseada na alegação de ter 
desviados valores recebidos em entregas das transportadoras, valores cobrados de 
acordo com tabela da empresa. Houve diferenças entre a prestação de contas feita 
pelo autor. Informou que o Reclamante era comprometido com seu serviço, e não 
sabia de nada que desabonasse sua conduta. 
 
O juiz dispensou as partes, e informou que aguardassem a publicação da sentença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024653-98.2016.5.24.0006 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: ELIANE AJALA DA SILVA 
Réu: EXPRESSO QUEIROZ LTDA 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, as partes 
rejeitam, passando para o depoimento da autora. 
Relata ter trabalhado na empresa ré de Outubro de 2012 a Janeiro de 2016, na função 
de cobradora, seu trabalho era tirar as passagens, embarcar bagagens e realizava 
conferências nos ônibus, fazendo viagens junto com o motorista. Sua escala era da 
seguinte maneira 3x1, fazendo as rotas de Campo Grande a Dourado, e o horário era 
variado. Fazia duas viagens por dia, e seu intervalo era entre uma e outra, registrando 
ponto quando chegava e saia da cidade. Conta ter sido demitida por justa causa, e 
que a empresa alegou que a mesma deixou sua irmã viajar sem que pagasse 
passagem, o que diz ser mentira, já que no dia do acontecimento, falou a Mariana que 
é a fiscal na saída da garagem, que iria emitir a passagem da sua irmã quando 
iniciasse o trecho, como era de costume com qualquer outro passageiro. Disse que 
por ser uma linha que embarcam muitos passageiros, tem o costume dos bilhetes 
serem emitidos quando passam para a viagem de terra, e que quando estava emitindo 
os bilhetes, Rodrigo, o fiscal, subiu no ônibus e foi informado que a irmã da autora 
estava entre os passageiros e que seu bilhete seria emitido, o fiscal não se opôs, 
auxiliando ainda na emissão dos bilhetes, emitindo a passagem da irmã da 
Requerente. Ao retornar ao trabalho, foi dito a autora para ir até a secretária, que a 
comunicou de sua dispensa por justa causa. Ressaltando que não tinha nenhuma 
orientação da empresa sobre emissão de passagens de familiares ou convidados de 
cobradores, só sendo necessário que tivesse passagem antiga. Conta já ter recebido 
falta injustificada no período que estava grávida. 
A primeira testemunha trabalha na empresa desde 2000, disse que a Requerente foi 
dispensada por justa causa devido falta ao trabalho e descumprimento de regras da 
empresa, que não teve uma falta grave, mas sim as faltas em excesso e não cumprir 
as regras. Acredita que a autora foi suspensa em dias próximos ao que foi dispensada. 
E que os funcionários da empresa podem emitir passagem para parente com 50% de 
desconto, com autorização do setor responsável, os cobradores não podem fazer isso. 
Quando confrontada com documentação da suspensão da autora nos dias 26 e 27 de 
Janeiro de 2016, não soube dizer se a mesma trabalhou no dia 28, sendo demitida no 
dia 29. 
A segunda testemunha trabalha como fiscal na empresa desde o ano de 2012, e não 
soube dizer ao certo o motivo da dispensa da autora, ou se a mesma havia recebido 
advertências disciplinares ou sido suspensa. Conta que houveram problemas de 
passagem no turno da reclamante, que fiscalizou o ônibus no dia do incidente com a 
irmã da autora, e que emitiu a passagem com caneta vermelha, o que caracteriza sua 
emissão pela fiscalização. A reclamante pagou o valor da passagem no momento do 
acerto das passagens vendidas, e o fiscal relatou o ocorrido para a empresa. Relatou 
que só é permitido o embarque de passageiro na rodoviária e na estrada, nunca na 
garagem, e que só os que embarcam no trajeto tem sua passagem emitida pelo 
cobrador. Disse que tempos atrás uma passageira reclamou de como a autora tratava 
as bagagens; alguns motoristas reclamaram que a mesma dormia durante o trabalho, 
e que essas reclamações foram feitas após a gestação da requerente. 
A terceira testemunha, motorista da empresa já por dois anos, já trabalhou com a 
requerente por três ocasiões. Conta que a autora dormiu no trabalho, e que ocorreram 
problemas na viagem, que uma passageira não conseguiu etiquetar sua mala; outro 
dia, pelo que sabe, deixou a irmã embarcar sem pagar passagem e que após isso 
soube de sua demissão. No dia dos acontecidos, contou que os ônibus estavam 
cheios. 
O magistrado então dispensou as partes, e mandou que aguardassem a publicação de 
sentença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024426-37.2018.5.24.0007 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: WILLIAN DOS SANTOS SILVA 
Réu: RAPIDO DOURADOS LOGISTICA E 
TRANSPORTES LTDA 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório.Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, a advogada 
da autora disse então que poderiam chegar a um acordo e que o valor seria um meio 
termo condizente as pretensões das partes, propondo R$ 7.000,00, porém não foi 
aceito, prosseguindo então o depoimento do autor foi dispensado, seguindo para a 
instrução. 
As Rés não são um grupo econômico, mas decorrem da separação da sociedade, que 
quando ocorreu, deu-se uma divisão de funcionários, alguns mantiveram seus 
contratos com a empresa anterior, outros passaram para a empresa solicitada. O autor 
era funcionário que foi transferido para Rápido Dourados, por conta da migração, não 
teve acerto rescisório, já que o contrato continuou. 
Nos últimos meses, a empresa não estava mais conseguindo arcar com os gastos, 
nem pagar seus funcionários. A ré não recorda ter pago FGTS, conta que as duas 
empresas continuam em funcionamento, mas em situação ruim. 
A advogada do autor dispensou a produção de provas, sendo assim, o juiz encerrou a 
sessão, que teria continuidade posteriormente. 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024496-54.2018.5.24.0007 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: JUMARA DO PRADO 
Réu: SOCIEDADE CIVIL DE SANEAMENTO LTDA 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, as partes 
negam, assim parte para o depoimento da autora. 
Conta que trabalhou para a Ré no período de 2017 a 2018, contratada como auxiliar 
administrativa, realizando funções na sala de gestão de recursos humanos, no prédio 
da empresa; sua jornada de trabalho ocorria de segunda a sábado das 8:00 às 17:00, 
com 20 minutos de intervalo para almoço. Nas ocasiões em que viajava a trabalho, 
saia às 5:00, e voltava às 18:00. Fazia leitura da rescisão para os empregados, 
encaminhava para exame admissional, e também para abertura de conta bancária. 
Pediu dispensa por não cumprimento de acordo verbal, que consistia na realização da 
rescisão do contrato por comum acordo, já que a reforma trabalhista já estava vigente 
então o desligamento ocorreria dois meses depois de passada a data base da 
categoria e depois de passar seu serviço para supervisores que continuariam 
realizando-os. Como a empresa voltou atrás no acordo, pediu dispensa. Conta que 
ainda cumulou a função de supervisora de recursos humanos, não recebendo 
remuneração para tal. 
O preposto da empresa disse que a autora era auxiliar administrativa, que enviava e 
solicitava documentos, que os coordenadores eram responsáveis pela seleção e 
indicavam quem iriam contratar, e quem seria dispensado, a autora efetivava essas 
decisões, com a parte documental, de acordo com a matriz. A autora apoiava o 
depoente no RH. 
O juiz determinou que as provas ficariam adstritas em relação as funções da autora, 
bem como sua jornada de trabalho. 
A primeira testemunha trabalhou no período de 2017 a 2018 na empresa, sempre que 
chegava, a autora já se encontrava no local, não sabendo a hora de saída da mesma. 
Conta que não existia acordo de compensação de horário. 
A segunda testemunha conta ter mágoa com algumas pessoas da empresa por conta 
da forma em que foi dispensada, passando a ser ouvida como informante do juízo. 
Também contou que não havia acordo de compensação de horas, e que via a autora 
todos os dias. 
Mesmo contra vontade da Ré, o juiz indeferiu a oitiva de outra testemunha, já que a 
prova testemunhal dá condições para proferir sentença. Sendo assim, encerrou a 
audiência, informando as partes que aguardassem a intimação após que a sentença 
fosse proferida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024521-67.2018.5.24.0007 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: PAULO CESAR DE SOUZA ALELUIA 
Réu: CHINZARIAN & MIGUEL LTDA 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, as partes 
negam. 
A ré relata que sua testemunha não pôde comparecer, já que encontra-se internada e 
apresentou carta convite. O magistrado propõe acordo de R$ 7.000,00, a advogada da 
reclamada sai da sala para conversar com seu cliente sobre, ao retornar faz 
contraproposta de R$ 4.000,00, que o autor não aceita. 
O juiz então pergunta se o autor possui oposição a respeito da carta convite, o mesmo 
afirma que sim porém não baseia seu argumento, sendo assim a audiência é 
encerrada e remarcada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024801-93.2018.5.24.0021 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 1ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: : PEDRO AUGUSTO DOS REIS MARTINS 
Réu: SEARA ALIMENTOS LTDA 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 1ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, as partes 
negam. 
Determina a retirada de sigilo dos documentos e informa que não tem pauta para 
instrução, sendo assim quando audiência for designada as partes serão intimadas, 
encerrando a audiências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024247-95.2017.5.24.0021 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 1ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: : ANTONIO PEREIRA DA SILVA FILHO 
Réu: : CLUBE DESPORTIVO 7 DE SETEMBRO 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 1ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequênciaprópria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão, porém só estavam presentes o autor e sua advogada. 
 
Sendo assim, o reclamante requereu a revelia dos réus. 
 
O juiz reconheceu a revelia e abriu conclusão do processo para sentença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
Faculdade de Direito 
Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 00024107-61.2017.5.24.0021 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 1ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: CLEDIVALDA TEIXEIRA SANTOS 
Réu: HOTEL BAHAMAS LTDA 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 1ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, as partes 
negam. 
 
As partes alegam não quererem ouvir umas às outras, já que não haviam testemunhas 
pela autora, a reclamada dispensou a sua testemunha. 
 
De modo que o juiz encerrou a audiência e informou que quando a perícia para 
comprovação de insalubridade fosse designada, as partes seriam intimadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024085-37.2016.5.24.0021 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 1ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: MARQUILENE DE OLIVEIRA VARGAS 
Réu: BRF S. A 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 1ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, a ré propõe o 
valor de R$ 12.000,00 da audiência inicial, mas não é aceito pela autora. 
 
As partes convencionaram os pontos controvertidos, ligados ao transporte oferecido 
pela empresa, e não teve produção de prova oral. 
 
O juiz decidiu pela designação de perícia para comprovação de insalubridade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0025073-79.2018.5.24.0056 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 1ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: JBS S/A 
Réu: EDER LUIS LOPES 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 1ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, que foi 
dispensada, passando então para o depoimento do réu. 
O réu foi perguntada de o porquê ter mentido em sua defesa nos autos, já que as 
câmeras do lugar onde trabalhava o filmaram atirando uma faca na direção de outro 
funcionário, que alegou que a faca teria escorregado de sua mão. Informou que sua 
função era de faqueiro, que tinha treinamento para tal, e a faca era seu instrumento de 
trabalho; deixando claro que não imaginava que poderia ocorrer algum acidente no 
curso do trabalho. Quando perguntado se havia alguma orientação que não lançar 
objetos na plataforma de trabalho, respondeu que não tinha sido passada nenhuma 
orientação desse cunho e que tal prática era comum no expediente, lançando 
embalagens de carne. No momento do acidente, não conseguia abrir uma 
embalagem, pediu ajuda de um colega, e lançou o objeto para o mesmo, nesse 
momento a faca escorregou de sua mão quase atingindo outro funcionário. 
A primeira testemunha é monitor do setor de trabalho do réu, e que no dia do acidente, 
a produção teria parado, quando foi procurar saber o motivo, encontrou o réu alterado 
e nervoso. Que teria tentado ajudar o réu, que atirou a embalagem e a faca, quase o 
atingindo, então preferiu sair da sala. Disse que durante seu tempo na empresa, nunca 
viu situação parecida. 
A segunda testemunha, apesar de não trabalhar mais na empresa, ainda era 
funcionário na data do ocorrido, e teria visto o réu reclamando dos sacos e 
gesticulando, e que na sua percepção a faca escapou da mão do reclamado. Para 
exercer sua função é necessário o uso de luva de látex que pode atrapalhar o 
manuseio da faca dependendo de gordura do boi, e que eram normal abatimento de 
bovinos com bastante gordura, já que em média fatiavam 700 por dia. 
A terceira testemunha não presenciou os fatos, mas alega que soube por colegas que 
a faca escorregou da mão do réu. 
 
Sendo assim, o juiz encerrou a audiências, dispensando as partes, informando que as 
mesmas deveriam aguardar a publicação da sentença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Veiga de Almeida 
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Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024759-44.2018.5.24.0021 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 1ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: LAUREANA MARQUES MACIEL 
Réu: RAIMUNDO CORDEIRO SUBRINHO 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 1ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, as partes 
respondem que acabaram de firmar acordo. 
 
O magistrado abre o acordo e o insere na ata de audiência, acordo esse que consiste 
no valor de R$ 1.300,00 para o dia 03 de Maio, como o reconhecimento de dispensa 
imotivada. 
 
O juiz emite alvará para a autora retirar seu FGTS, e assim encerra a audiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0024619-78.2016.5.24.0021 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 1ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: JOSE ROBERTO DA SILVA 
Réu: TORNEARIA MODELO LTDA 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 1ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, estásendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, a reclamada 
propõe R$ 2.500,00. 
O juiz então pede esclarecimento acerca das verbas rescisórias, a reclamada não 
sabe responder, sendo assim pergunta sobre a possibilidade de aumento da proposta, 
a reclamada fala em R$3.300,00, o juiz sugere R$ 3.700,00, mas o autor afirma não 
requer menos de R$18.000,00. 
O advogado do autor solicita conversar com seu cliente fora da sala, ao retornar faz 
contraproposta de R$ 6.000,00, a ré não aceita e propor R$ 4.000,00, o reclamante 
pede R$ 5.000,00 em 5 vezes e o reclamado aceita o acordo, ficando certo de que o 
pagamento será feito no próximo dia 15. 
 
Assim, encerra a audiência. 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso: Direito 
Disciplina: Estágio Supervisionado 
Professor: Ricardo Motta 
Aluno: Rafaela Porto Costa da Silva 
 
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA 
 
Ação: Reclamação trabalhista 
Processo nº 0025423-88.2016.5.24.000 
Presidente do Ato: Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza 
Vara: 7ª da Comarca de Campo Grande - MS 
Autor: MARCIO BACH 
Réu: CONCRESUL - INDUSTRIA E COMERCIO DE ARTEFATOS DE CONCRETO 
LTDA - ME 
 
 
Por determinação do professor, fomos incumbidos de assistir a audiência da 7ª Vara 
da Comarca de Campo Grande - MS, está sendo online, tendo ocorrido na data supra, 
conforme ficha de sequência própria. Salientando que obtivemos as informações 
necessárias para este relatório. 
 
Trata-se de Reclamação Trabalhista, estando presente as partes com seus 
respectivos advogados. 
 
Iniciada a audiência, presidida pelo MM. Juiz Dr. Bóris Luiz Cardozo de Souza, este 
deu abertura a sessão e logo pergunta sobre a possibilidade de acordo, a reclamada 
propõe R$ 1.000,00, o autor apresenta contraproposta de R$ 5.000,00, que é 
dispensada. 
Ocorre discussão sobre o período em o autor teria trabalhado para a empresa, o 
reclamante alega que foram 2 meses na empresa e 4 meses de período anterior 
quando não possuía vínculo empregatício por falta de continuidade. 
O juiz propõe o valor de R$ 1.500,00, que seria proporcional ao período que o 
reclamante alega de 6 meses e utiliza a remuneração que o reclamado apontou, 
porém o autor não aceita e diz que a proposta mínima seria de R$3.000,00. 
O advogado do autor pede para conversar fora da sala, ao retornar, aceitam o acordo 
proposto pelo magistrado, mas deveria ser pago em apenas uma parcela. O 
reclamado pede para que o pagamento seja daqui 30 dias, o reclamante propõe o 
pagamento em 2 vezes, uma em 15 dias e outra em 30, o que é aceito e o acordo é 
fechado, encerrando a audiência. 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna: Rafaela Porto Costa da Silva. 
 
 
 
 
 
 
Estágio Supervisionado III – Pesquisa 1. 
Professor: Ricardo Motta Vaz de Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021.1 
• ANALISAR O CABIMENTO DA PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO NO 
PROCESSO DO TRABALHO: 
Primeiramente cabe entender o que é a prescrição intercorrente. Ocorre 
durante o processo judicial. O doutrinador Rizzardo, entende que tal prescrição 
prejudica a parte devido à sua inércia na promoção do regular andamento do 
processo, o que ocorre quando o processo se encontra paralisado sem que o 
interessado, ou seja, aquele que é titular do direito realize as providências para 
que o processo siga. 
Contida implicitamente no artigo 202 do Código Civil de 2002, que traz em seu 
texto que a prescrição interrompida recomeçará a ser contada a partir da data 
do ato que a tiver interrompido, ou do último ato prévio à interrupção. 
Vale ressaltar que Prescrição Intercorrente não poderá ser aplicada apenas por 
decurso de prazo, mas também deve-se examinar se houve inércia da parte 
interessada na adoção de medidas necessárias para o andamento do referido 
processo. 
Trazendo essa análise da Prescrição Intercorrente à luz do Direito Trabalhista, 
o artigo 11, da CLT, que foi introduzido pela lei 13467/17, versa sobre a 
chamada Prescrição Intercorrente, que ocorrerá a prescrição em 5 anos da 
pretensão de direito que decorra de relação trabalhista, sendo limitado a 2 anos 
a partir do término do contrato, de quando o exequente deixar de cumprir certa 
determinação judicial na processo da execução, que seria visto como inércia do 
sujeito titular do crédito trabalhista, em realizar atos processuais necessários 
para que o processo seguisse seu rito, mesmo sendo devidamente intimado. E 
o prazo para arguição da prescrição, de acordo com a sumula 153 do TST, 
será até a instância ordinária. 
Isso fez com que a súmula 114 do TST, que versava sobre a prescrição 
intercorrente não ser passível de aplicabilidade na justiça do trabalho, mesmo 
se as partes fossem culpadas devido à paralização do processo, fosse 
superada. 
O §2º do artigo 11, a da CLT, versa sobre a hipótese de a Prescrição 
Intercorrente ser declarada de ofício, devendo ser declarada depois que o 
exequente tenha sido devidamente intimado como determina a recomendação 
03/2018 do Tribunal Superior do Trabalho. 
O que pode-se entender é que através de todos esses pontos tem-se algumas 
correntes de entendimento, a majoritária que defende a ideia de que a 
aplicação da Prescrição Intercorrente na Justiça Trabalhista desrespeita os 
princípios da aplicação de norma mais favorável e da proteção. Sua aplicação 
é reconhecida, porém há ainda a necessidade de um consenso doutrinário e 
jurisprudencial acerca do tema. 
 
 
Referências: 
https://jus.com.br/artigos/17383/consideracoes-a-respeito-da-prescricao-
nodireito-do-trabalho 
https://jus.com.br/artigos/65251/aplicacao-de-oficio-da-prescricao-apos-
areforma-trabalhista 
https://www.migalhas.com.br/depeso/265535/prescricao-intercorrente-
edeclaracao-de-oficio-da-prescricao-no-processo-do-trabalho-pos-reforma 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-do-
trabalho/prescricaointercorrente-no-processo-do-trabalho-uma-analise-critica-
do-entendimentoadotado-pela-reforma-trabalhista/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna: Rafaela Porto Costa da Silva. 
 
 
 
 
 
 
Estágio Supervisionado III – Pesquisa 2. 
Professor: Ricardo Motta Vaz de Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021.1 
• QUAL É A NATUREZA JURÍDICA DAS SEGUINTES PARCELAS 
RECEBIDAS POR JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL: 
LUVAS, "BICHO", DIREITOS DE IMAGEM E DE ARENA: 
Primeiramente analisaremos a instituto das “Luvas”, trata-se do valor que é 
pago pelos clubes para os jogadores novos que estejam em destaque no 
mercado esportivo para que esses atraiam-se a aceitar proposta de constituir-
se naquele determinado time. 
Contido no artigo 12 da Lei 6354/76, define-se por “importância paga pelo 
empregador ao atleta, (...), pela assinatura do contrato”. 
Sua natureza jurídica é salarial, tendo em vista que é dita como uma parcela 
paga para o atleta pelo trabalho realizado e por aquilo que acumulou 
materialmente falando durante seu tempo de atuação. Vale pontuar que se as 
“Luvas” forem pagas integralmente no ato da contratação, será reconhecida 
como gratificação. 
Ao falarmos de “Bicho”, trata-se de valor pago aos atletas quando o clube 
encontra-se em uma fase, como forma de incentivar os constituintes para que 
continuem com o bom trabalho, é uma gratificação. Pode ser paga também por 
um bom desempenho em determinada partida ou em competições importantes 
para o time. 
A natureza jurídicado “Bicho”, é de gratificação, mas pode ser também salarial 
se passar a ser paga com certa frequência, devendo-se também analisar o 
acordo realizado entre as partes. Vale destacar que no artigo 31, da Lei 
9615/98, as gratificações são comparadas aos salários. 
Existindo ainda entendimento do TST acerca do tema, em que o ministro 
Maurício Godinho Delgado, reconheceu os valores de “Bicho’ e “Luvas”, como 
verbas de natureza salarial. 
Partiremos agora à análise do Direito de Imagem, trata-se de direito 
personalíssimo que é passível de ser negociado diretamente entre jogador, ou 
seu representante, e o clube, em que acordam entre si de maneira livre valores 
e regras que deverão ser respeitados, contido no artigo 5º, XXVIII, a da CF/88. 
Geralmente assinados por pessoas que possuem notoriedade na mídia, 
constituindo até de certa forma uma segunda renda, podendo até superar seu 
salário. 
Sua natureza jurídica é civil, sendo assim, não há o que se falar em esfera 
trabalhista neste caso, o valor acordado entre as partes não será parte da 
remuneração do contratado. Contido também no artigo 87 A, da Lei 9615/98, 
que versa sobre a possibilidade do atleta de ceder ou explorar seu direito de 
imagem, através de contrato de natureza civil que disserte sobre seus direitos, 
deveres e as condições. 
Por último, deve-se falar sobre do Direito de Arena, decorre da participação do 
referido atleta naquilo que tenha sido obtido pela venda da transmissão de 
jogos em que atuou, assim como versa os artigos 42, § 1º, da Lei 9615/98 e 5º, 
XXVIII, a. 
Deve-se dizer que existem duas correntes acerca do assunto, a primeira 
entende que a natureza jurídica do Direito de Arena é verba indenizatória, por 
não advir da relação empregatícia; já a segunda defende que trata-se de 
natureza remuneratória. 
A corrente mais aplicada é a que trata-se de natureza remuneratória, que 
incidir apenas sobre o 13º salário, as férias e 1/3 Constitucional, o que fez que 
fosse comparado às gorjetas. 
 
RECURSO DE REVISTA. DIREITO DE ARENA. NATUREZA 
JURÍDICA. A jurisprudência desta Corte tem atribuído natureza jurídica 
remuneratória à parcela paga ao atleta decorrente do 
denominado direito de arena. De outro lado, não corresponde a uma 
parcela paga diretamente pelo empregador, aproximando-se do sistema 
das gorjetas. Portanto, em face de sua similaridade com as gorjetas, 
aplica-se, por analogia, o artigo 457 da CLT e a Súmula nº 354 do TST, 
o que exclui os reflexos no cálculo do aviso-prévio, adicional noturno, 
horas extras e repouso semanal e autoriza repercussão em gratificação 
natalina, férias com o terço constitucional e FGTS. Precedentes. Não 
conhecido. (...)" (RR - 2960-19.2012.5.02.0036, Relator Ministro: 
Emmanoel Pereira, Data de Julgamento: 11/2/2015, 5ª Turma, Data de 
Publicação: DEJT 20/2/2015.) 
 
 
 
Referências: 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/27998589/artigo-87a-da-lei-n-9615-de-24- 
de-marco-de-1998 
https://jus.com.br/artigos/18561/peculiaridades-dos-contratos-de-trabalho-
dosatletas-profissionais-de-futebol/4 
https://www.migalhas.com.br/depeso/278929/breves-consideracoes-
sobredireito-de-arena-e-direito-de-imagem 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.migalhas.com.br/depeso/278929/breves-consideracoes-sobredireito-de-arena-e-direito-de-imagem
https://www.migalhas.com.br/depeso/278929/breves-consideracoes-sobredireito-de-arena-e-direito-de-imagem
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna: Rafaela Porto Costa da Silva. 
 
 
 
 
 
 
Estágio Supervisionado III – Pesquisa 3. 
Professor: Ricardo Motta Vaz de Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021.1 
• DISCORRA SOBRE A NATUREZA JURÍDICA REMUNERATÓRIA DAS 
GUELTAS, ANALISANDO OS CRITÉRIOS UTILIZADOS PELA 
DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA: 
É necessário, primeiramente, entender o conceito de “Gueltas”, trata-se dos 
valores que são pagos por terceiros para um empregado de determinada 
empresa por cada venda que esse empregado realize do produto ou do serviço 
prestado por este terceiro. Pode-se dizer que não se trata de comissão, já que 
não é algo pago pelo empregador, este apenas tem conhecimento da prática 
entre seu empregado e terceiro. Tal prática tem por objetivo incentivar a venda 
de determinado produto ou serviço. 
No tocante a natureza jurídica das “Gueltas”, encontra-se 2 diferentes 
correntes. A primeira acredita que sua natureza não é remuneratória, tendo em 
vista que tal transação ocorre sem interferência do empregador, acontece de 
maneira isolada da relação do empregador e empregado. Podendo-se citar o 
artigo 457: 
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos 
os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo 
empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 
 
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como 
também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias 
para viagens e abonos pagos pelo empregador” 
 
E então tem-se a corrente mais utilizada, que acredita que deve-se equiparar 
as gorjetas, portanto, teria natureza salarial, baseando-se na ideia de que esse 
pagamento, mesmo que seja efetuado por terceiro, só existe por conta da 
relação trabalhista do empregado e empregador, ou seja, sem aquele emprego, 
o empregador não iria ter a oportunidade de receber tal guelta. Aplicando-se a 
súmula 354 do Tribunal Superior do Trabalho de forma analógica: 
SÚMULA 354. GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES. 
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou 
oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do 
empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-
prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. 
 
A doutrinadora Alice Monteiros de Barro defende a tese de que as gueltas, 
pagas com habitualidade, terão natureza retributiva, mesmo que sejam pagas 
por pessoa diversa que não seja seu empregador. Cita ainda o fato de a 
onerosidade estar inserida na possibilidade de emprego concedida pelo 
empregador de que o empregado possa receber aquele valor, assim como 
acontece com as gorjetas. 
Segue jurisprudência sobre a corrente majoritária: 
GUELTAS PAGAS 'POR FORA'. NATUREZA JURÍDICA SALARIAL. Os 
valores pagos por fornecedores a empregados de terceiros a título de 
incentivo de vendas, denominam-se gueltas, exatamente o que ocorre 
no caso em apreço. Grande celeuma doutrinária existe quanto à 
natureza jurídica das gueltas. No entanto, a corrente que hoje prevalece 
na Justiça do Trabalho, conforme inúmeros julgados do c. TST é de que 
as gueltas pagas habitualmente por terceiros são típica contraprestação 
pelo trabalho realizado, por força do contrato mantido com o 
empregador, assemelhando-se às gorjetas, possuindo assim natureza 
salarial, nos termos do que dispõe o artigo 457 do diploma consolidado 
 
(TRT-1 - RO: 01003006320175010052 RJ, Relator: LEONARDO DIAS 
BORGES, Data de Julgamento: 08/05/2019, Décima Turma, Data de 
Publicação: 24/05/2019) 
 
GUELTAS. NATUREZA JURÍDICA. As gueltas possuem natureza 
jurídica de gorjeta e, como tais, mesmo que pagas por terceiros, 
repercutem na remuneração do empregado. Aplicação analógica da 
Súmula 354 do TST. 
 
(TRT-4 - ROT: 00209680720165040761, Data de Julgamento: 
25/07/2018, 6ª Turma) 
 
Referências: 
 
https://jus.com.br/artigos/42949/gueltas-integracao-da-base-do-salario 
https://www.conjur.com.br/2009-out-08/natureza-juridica-gueltas-relacao-salario 
https://matsamura.jusbrasil.com.br/artigos/200170114/gueltas-qual-sua-
natureza-juridica 
https://www.migalhas.com.br/depeso/178160/a-natureza-juridica-das-gueltas 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://jus.com.br/artigos/42949/gueltas-integracao-da-base-do-salario
https://www.conjur.com.br/2009-out-08/natureza-juridica-gueltas-relacao-salario
https://matsamura.jusbrasil.com.br/artigos/200170114/gueltas-qual-sua-natureza-juridicahttps://matsamura.jusbrasil.com.br/artigos/200170114/gueltas-qual-sua-natureza-juridica
https://www.migalhas.com.br/depeso/178160/a-natureza-juridica-das-gueltas
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
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Aluna: Rafaela Porto Costa da Silva. 
 
 
 
 
 
 
Estágio Supervisionado III – Pesquisa 4. 
Professor: Ricardo Motta Vaz de Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021.1 
ANALISAR NA JURISPRUDÊNCIA E A NA DOUTRINA O SIGNIFICADO DA 
DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE UMA ADVOGADO, ASSIM COMO SE ELA TEM QUE 
ESTAR EXPRESSAMENTE PREVISTA NO CONTRATO DE TRABALHO OU PODE 
SER PRESUMIDA EM RELAÇÃO AO CASO CONCRETO : 
 
Com versa o art. 20 do Estatuto da Advocacia e Ordem dos Advogados, a jornada de 
um advogado será de 4 horas diárias e 20 horas semanais, ressalvando acordou ou 
convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. 
Dedicação exclusiva é quando o regime de trabalho for expressamente previsto em 
contrato individual de trabalho, nesses casos serão remuneradas horas extraordinárias 
que ultrapassarem 8 horas diárias e 40 horas semanais. Lembrando que o advogado 
não fica obrigado a trabalhar apenas para o empregador. 
O tema possui divergência na jurisprudência, veja que a 6ª turma do TST restabeleceu 
sentença que condenou escritório de advocacia a pagar horas extras, sendo as 
excedentes de 4 horas diárias ou 20 horas semanais, como prevê o estatuto. 
Alegarem que a exclusividade de trabalho não constou no contrato, então seria a 
jornada normal. 
No caso, o advogado prestou serviços de Abril de 2014 a Dezembro de 2015, com 
carga horária das 8:30 às 18:00, com uma hora de intervalo, tendo o juiz de primeiro 
grau proferido sentença condenando o escritório em horas extras. Porém o TRT da 2ª 
Região alegou que o advogado tinha dedicação exclusiva, já que ocupava inequívoca 
posição de gestor. 
No recurso, argumentou-se que é considerado de dedicação exclusiva o regime de 
trabalho expressamente previsto em contrato individual de trabalho, como versa o art. 
12 do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB. 
A relatora Kátia Magalhães Arruda, relatou que segundo jurisprudência do TST, o 
empregador que deverá prova o registro de dedicação exclusiva no contrato e que 
essa circunstância não é presumida por outros elementos. Disse ainda, que o vínculo 
empregatício com o escritório foi reconhecido só no processo em análise, não 
havendo contrato formal anterior. 
Essa situação, para a relatora, é até mais grave. "Além de sonegar os direitos comuns 
típicos da relação de emprego, o escritório deixou de observar a regra especial do 
Estatuto da OAB relativa à necessidade de previsão expressa de dedicação 
exclusiva." 
 
 
 
 
 
 
 
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Aluna: Rafaela Porto Costa da Silva. 
 
 
 
 
 
 
Estágio Supervisionado III – Pesquisa 5. 
Professor: Ricardo Motta Vaz de Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021.1 
 
Qual o significado de "registro de ponto por exceção" e "pré assinalação do 
período de repouso" contidos no art. 74 da CLT 
 
Como bem versa o art. 7º, XIII CLT, é obrigação da empresa realizar o controle da 
jornada de trabalho de seus funcionários, o período de hora extraordinária será 
comprovado mediante essa documentação, para que ocorra o pagamento das horas 
extras. 
O dito registro de ponto por exceção é um modelo de controle de ponto que não 
precisa que o indivíduo bata o ponto todo dia, ele vai registrar apenas as situações de 
exceção, ou seja, um atraso, horas extras, faltas e semelhantes. Antigamente era 
muito comum seu uso, já que não existia a tecnologia que tem hoje em dia, sendo 
assim, facilitava o pequeno empreendedor, mas tal técnica era considerada irregular 
pelo TST. 
Com a vigência da lei 13.874/2019 a CLT teve algumas mudanças, como a inclusão 
do §4º no art. 74, que prevê o registro de ponto por exceção, regulando-o e agora não 
sendo mais considerado irregular. 
“Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. § 4º 
Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular 
de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo 
coletivo de trabalho.” 
 
Sobre a pré-assinalação do período de repouso, irá permitir que o funcionário registre 
o período de intervalo antes de usufruir do mesmo, encontra-se contido no art. 74, §2º. 
“Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. § 2º 
Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será 
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, 
mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria 
Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-
assinalação do período de repouso.” 
 
Caso tenha registrado mas não tenha usado o horário, poderá comprovar que não 
utilizou o tempo de repouso corretamente. 
Segue jurisprudência acerca do tema: 
 
“O relator do recurso de revista da empresa, ministro Walmir Oliveira da Costa, 
explicou que a jurisprudência do TST é firme no sentido da inaplicabilidade do 
item III da Súmula 338 nas hipóteses de pré-assinalação do intervalo 
intrajornada nos registros de ponto. “Tal possibilidade encontra-se prevista no 
artigo 74, parágrafo 2º, da CLT, razão pela qual compete à trabalhadora o ônus 
de demonstrar a fruição irregular ou a supressão do intervalo, o que não se 
verifica no caso”, concluiu, ao indicar diversos precedentes das Turmas e da 
Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST no mesmo 
sentido.” A decisão foi unânime. Processo: RR-76-56.2013.5.15.0016 
 
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Aluna: Rafaela Porto Costa da Silva. 
 
 
 
 
 
 
Estágio Supervisionado III – Pesquisa 6. 
Professor: Ricardo Motta Vaz de Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021.1 
 
REALIZAR UM SÍNTESE DA MP 146 de 27/04/2021. 
 
Em decorrência da pandemia de COVID-19, foram adotadas medidas trabalhistas para 
o enfrentamento da emergência de saúde de carater internacional gerada decorrente 
coronavirus. A MP possui um de 120 dias, prorrogáveis por igual período, por ato do 
Poder Executivo federal. 
Dentre as principais medidas autorizadas pela MP, estão: 
I. O teletrabalho; 
II. A antecipação de férias individuais; 
III. A concessão de férias coletivas; 
IV. O aproveitamento e a antecipação de feriados; 
V. O banco de horas; 
VI. A suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho; 
VII. O diferimento (adiamento) do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço – FGTS. 
I. TELETRABALHO 
O empregador poderá alterar o regime de trabalho de seus empregados para a 
modalidade de teletrabalho ou outro tipo de trabalho à distância (durante o prazo de 
120 dias), independentemente da existência de acordo individual ou coletivo, sendo 
dispensado o registro prévio de alteração contratual. O empregado deve ser 
comunicado no prazo mínimo de 48h (quarenta e oito horas), por escrito ou por meio 
eletrônico. 
Quando a aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e 
da infraestrutura necessária, seriam previstos em contrato escrito, firmado 
previamente ou no prazo de 30 dias, contado da data da mudança do regime de 
trabalho. 
O empregador poderá fornecer os equipamentos em regime de comodato e pagar por 
serviços de infraestrutura, como verba indenizatória, porém, na impossibilidade do 
oferecimento do regime de comodato, o período da jornada normal de trabalho será 
computado como tempo de trabalho à disposição do empregador. 
O tempo de uso dos equipamentos tecnológicos e de infraestrutura necessária, fora da 
jornada de trabalho, não constitui sobreaviso ou prontidão, exceto se houver previsão 
em acordo individualou em acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
 
II. FÉRIAS INDIVIDUAIS 
O empregador poderá informar ao empregado, no prazo mínimo de 48 (quarenta e 
oito) horas, sobre a antecipação de suas férias, não podendo ser concedidas por 
período inferior a 5 (dias) dias. Esta comunicação deverá ser feita por escrito ou por 
meio eletrônico, com a indicação do período a ser gozado pelo empregado. 
Em relação ao pagamento da remuneração de férias poderá ser feito até o quinto dia 
útil do mês subsequente ao início do gozo das férias. O pagamento do adicional de um 
1/3 de férias poderá ser efetuado após sua concessão, a critério do empregador, até a 
data em que é devida a gratificação natalina. 
Empregado e empregador poderão, adicionalmente, negociar a antecipação de 
períodos futuros de férias por meio de acordo individual por escrito. 
O empregador poderá suspender as férias ou licenças não remuneradas dos 
profissionais da área de saúde ou daqueles que desempenham funções essenciais e 
deverá ser feita por meio de comunicação formal da decisão ao trabalhador por escrito 
ou, preferencialmente, por meio eletrônico, com antecedência de 48 (quarenta e oito) 
horas. 
No caso de pedido de demissão, as férias antecipadas gozadas cujo período não 
tenha sido adquirido serão descontadas das verbas rescisórias devidas ao 
empregado. 
 
III. CONCESSÃO DE FÉRIAS COLETIVAS 
Para concessão de férias coletivas, o empregador deverá notificar o conjunto de 
empregados afetados com antecedência de, no mínimo, 48h (quarenta e oito horas), 
não se aplicando o limite máximo de períodos anuais (dois períodos ao ano) e o limite 
mínimo de dias corridos (mais de 10 dias). Ou seja, poderão totalizar períodos 
superiores a dois ao ano, bem como períodos com menos de dez dias (e superior a 
cinco dias). 
Dispensadas as comunicações prévias à Secretaria de Trabalho e aos sindicatos da 
categoria profissional. 
 
IV. O APROVEITAMENTO E ANTECIPAÇÃO DAS FÉRIAS 
Durante os 120 dias, os empregadores poderão antecipar o gozo de feriados federais, 
estaduais, distritais e municipais, inclusive religiosos, e deverão notificar por escrito ou 
por meio eletrônico, os empregados beneficiados com antecedência de, no mínimo, 
48h (quarenta e oito horas), indicando expressamente os feriados aproveitados, não 
sendo necessária a concordância do empregado. 
Posteriormente, os feriados poderão ser utilizados para compensação do saldo em 
banco de horas. 
 
V. BANCO DE HORAS 
Fica autorizada a interrupção das atividades e a constituição de banco de horas, por 
meio de acordo individual ou coletivo escrito, para a compensação no prazo de até 18 
meses, a partir de 26/08/2021. 
A compensação deverá ser feita com prorrogação de, no máximo, duas horas, não 
excedendo a dez horas diárias. A compensação poderá ser exigida pelo empregador 
independentemente de haver previsão em norma convenção coletiva ou de acordo 
individual ou coletivo. 
 
VI. A SUSPENSÃO DE EXIGÊNCIAS ADMINISTRATIVAS EM SEGURANÇA E 
SAÚDE NO TRABALHO 
Fica suspensa a obrigatoriedade de exames médicos ocupacionais, clínicos e 
complementares, exceto os exames demissionais, dos trabalhadores que estejam em 
regime de teletrabalho, trabalho remoto ou trabalho a distância, devendo ser 
realizados no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data de encerramento do 
prazo de 120 dias. 
O exame demissional poderá ser dispensado nos casos em que o último exame 
ocupacional tenha sido realizado há menos de 180 (cento e oitenta) dias. 
Também fica suspensa pelo prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data de 
publicação da MP, a obrigatoriedade de realização de treinamentos periódicos e 
eventuais dos atuais empregados. Os treinamentos poderão ser realizados de forma 
remota e caberá ao empregador observar os conteúdos práticos, de modo a garantir 
que as atividades sejam executadas com segurança. 
 
VII. FGTS 
Fica suspenso da exigibilidade do recolhimento do FGTS pelos empregadores, 
referente às competências de abril, maio, junho e julho de 2021, com vencimento em 
maio, junho, julho e agosto de 2021. O recolhimento poderá ser realizado de forma 
parcelada, sem a incidência da atualização. 
O pagamento das obrigações referentes às competências mencionadas poderão ser 
realizados em até quatro parcelas mensais, com vencimento a partir de setembro de 
2021, data do recolhimento mensal devido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Rio de Janeiro 
2021.1 
 
SALÁRIO OU APOSENTADORIA PODEM SER PENHORADOS PARA 
PAGAMENTO DE CRÉDITOS TRABALHISTAS? SE SIM, QUAL O PERCENTUAL 
ADOTADO PELA JURISPRUDÊNCIA MAJORITÁRIA? 
 
A impenhorabilidade, estava contida no código anterior em seu art. 649, sendo 
considerado tal recurso impenhorável. 
Já no atual código, a impenhorabilidade de salários e proventos de aposentadoria não 
são considerados absolutamente impenhoráveis. 
Art. 833. São impenhoráveis: IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os 
salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os 
pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de 
terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de 
trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º; 
§ 2º 
Os incisos IV e X não se aplicam a hipótese de penhora para pagamento de pensão 
alimentícia, que independentemente se sua origem , bem como às importâncias 
excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição 
observar o disposto no art. 528, § 8º, e no art. 529. 
A 11ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região – MG, reformou decisão 
que tinha negado pedido de uma mulher para que fossem expedidos ofícios para o 
Ministério do Trabalho e INSS, procurando descobrir eventuais salários ou benefícios 
recebidos por sócios de restaurante que trabalhou. O juiz de 1ª instancia negou, 
baseando-se na impenhorabilidade, com o art. 833, IV do CPC 2015; porém o relator 
do recurso Antônio Gomes de Vasconcelos ressaltou que tal restrição não é absoluta, 
art. 833, §2º CPC de 2015, frisando que se fosse constatado recebimento de salário 
ou aposentadoria pelos sócios, seria possível a penhora parcial de até 50% do valor, 
como versa o art. 529, §3º, do CPC de 2015. 
Conclui-se então que há a possibilidade de penhora do salário ou aposentadoria para 
pagamento de crédito trabalhista, no percentual de até 50%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estágio Supervisionado III – Pesquisa 8. 
Professor: Ricardo Motta Vaz de Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021.1 
 
É CABÍVEL A APLICAÇÃO DA TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO DO 
CONSUMIDOR NA ESFERA TRABALHISTA? FUNDAMENTE E EXEMPLIFIQUE 
 
A Teoria do Desvio Produtivo do Consumidor, tem como objetivo resguardar o tempo 
perdido pelo consumidor na tentativa de resolver conflitos motivados pelos 
fornecedores na prestação do produto ou serviço. 
Poderá ser aplicada aos casos trabalhista, o TST decidiu acerca da matéria: 
“Diante de sofrimento causado por conduta abusiva de empregador, que 
prejudica a prática de atos da vida civil e provocam aborrecimentos que 
superam os do cotidiano ao empregado, cabe a aplicação da teoria do desvio 
produtivo, proveniente do Direito do Consumidor.” - Tribunal Regional Federal 
da 17ª Região, confirmado pelo Tribunal Superior do Trabalho (Decisão 1380-
97.2018.5.17.0141) 
No caso apresentado, não houve o pagamento das parcelas rescisórias e a empresa 
não registrou nem deu baixa na CTPS, por não reconhecer vínculo empregatíciocom 
a ex-empregada. 
Houve entendimento do TRT-17, no sentido de em face a característica de 
hipossuficiência do consumidor e do trabalhador, existem similaridades entre a relação 
de consumo e a de trabalho, podendo ser usada a teoria. . Assim, o Tribunal entendeu 
que o empregador, ao não empreender ato que lhe competia (dar baixa do contrato na 
CTPS), levou a parte hipossuficiente da relação a desperdiçar seu tempo, pois 
precisou ingressar em juízo para obter seus direitos. 
Dessa maneira, baseando-se em tal decisão, a teoria do desvio produtivo poderá ser 
aplicada na esfera trabalhista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estágio Supervisionado III – Pesquisa 9. 
Professor: Ricardo Motta Vaz de Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021.1 
Análise de processo, juntamente com peça adequada. 
 
A ré mantem sua inércia com relação ao pagamento da dívida trabalhista. Após serem 
apresentados os cálculos não teve nenhuma impugnação, sendo assim, deve-se 
considerar a planilha apresentada pela autora. 
 
Fica claro que a autora tentou por diversas vezes, bem como pelo juízo em localizar e 
bloquear bens da reclamada, porém sem sucesso, como versa o art. 835 do CPC, 
vejamos: 
“Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: I - 
dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; II - 
títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com 
cotação em mercado; III - títulos e valores mobiliários com cotação em 
mercado; IV - veículos de via terrestre; V - bens imóveis; [...]” 
Sendo assim, resta executar o imóvel da ré, que mesmo que seja seu único bem, 
podendo ser considerado de família, poderá ser penhorado em virtude da atual 
jurisprudência, sobre bem familiar com alto valor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 77ª VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
DA COMARCA DA CAPITAL – RJ 
 
 
 
Processo: 0101406-82.2017.5.01.0077 
 
 
 
 
 
 DANIELLE MONTEIRO CARNEIRO CHAVES, já devidamente 
qualificada nos autos deste processo, vem, por seu advogado infra-assinado, em 
atenção ao despacho de fls. 142. 
 Após diversas tentativas frustradas ao longo do processo, não foi 
encontrada outra alternativa, se não a penhora do imóvel encontrado na Rua 
Bernardo Taveira, nº 264. 
Tal alternativa se torna viável e em consonância com a atual 
jurisprudência do TRT, a relacionada aos bens de família de alto valor. 
Nesse diapasão, merece especial destaque decisão recente do Tribunal 
Pleno do Egrégio TRT da 15a. Região, no Incidente de Uniformização de 
Jurisprudência nº. 0005738-34.2017.5.15.0000, em sessão realizada no dia 16 
de Agosto de 2018, no sentido de que: 
 
“ (...) é possível a penhora de imóvel bem de família de alto valor, em 
face do privilégio do crédito exequendo, de natureza alimentar, 
observados os princípios da razoabilidade, da dignidade da pessoa 
humana e da efetividade do processo. De fato, por se tratar de 
execução de crédito trabalhista, não é razoável que o executado 
ostente moradia de alto padrão, desobrigando-se de dívida de natureza 
alimentar. Embora a Lei 8.009/90 trate da impenhorabilidade do bem 
de família, seu intuito é assegurar ao executado o seu direito à moradia, 
garantia essa que prevalece diante da possibilidade de que a sua venda 
resulte no pagamento do débito exequendo e o saldo restante seja 
suficiente para garantir o direito à moradia digna do executado e sua 
família. Nesse contexto, vale destacar a inexistência de prejuízo ao 
executado na hipótese em exame, em face do reembolso do valor 
remanescente, nos termos preconizados no art. 907 do CPC. Ademais, 
deve-se considerar que a penhora do bem de família de valor suntuoso 
permite ainda ao executado, com o saldo, adquirir residência de menor 
valor que acolha sua família. O referido entendimento, como se 
constata, continua a garantir ao executado seu direito constitucional à 
moradia, porém, quitando o débito de natureza alimentar e 
assegurando-se, dessa forma, a dignidade da pessoa humana, que é 
alcançada com o ressarcimento da força de trabalho do empregado 
despendida em favor do executado, além da efetividade do processo, 
que somente é atingida com a satisfação dos eventuais débitos em 
execução. Por essa razão, compartilha-se do entendimento de que o 
imóvel suntuoso, ainda que reconhecido como bem de família, pode ser 
penhorado e alienado, com reserva de parte do valor alcançado ao 
devedor para que possa adquirir outro imóvel, em condições dignas de 
moradia. (...)” 
 
 
Portanto, requer o prosseguimento regular da execução, com a avaliação e 
penhora do referido imóvel, dado à revelia e confissão da Reclamada. 
 
Nesses termos, 
pede deferimento. 
 
Rio de Janeiro, 13 de Abril de 2021. 
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Advogado 
OAB nº xxx.xxx

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