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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Escola Politécnica 
Depto. Expressão Gráfica 
 1
 
CORTES E TRATAMENTOS CONVENCIONAIS 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Há diversas situações na representação gráfica de objetos onde faz-se necessário apresentar, de 
forma clara e inequívoca, o interior das peças, cuja representação através das vistas ortográficas torna-
se de difícil visualização, compreensão ou utilização (como por exemplo, para executar a cotagem). 
 Nesse sentido, as normas brasileiras NBR 10067 e 12298 estabelecem um conjunto de critérios 
e definições para a realização e a apresentação de cortes em desenho técnico, cujos aspectos principais 
serão mostrados a seguir. 
2. CORTE, VISTA SECCIONAL e SEÇÃO 
 
 Os cortes, também chamados de vistas seccionais, são desenhos obtidos através da projeção 
cilíndrica ortogonal (tal qual as vistas ortográficas), considerando que a peça foi seccionada por um 
plano e a parte da peça localizada entre o observador e o plano secante foi removida, conforme 
ilustrado na Fig. 1. 
 As figuras planas (geralmente polígonos) formadas pela interseção do plano secante com a peça 
sólida, são chamadas de SEÇÕES. Ao representar a seção na vista seccional deve-se preencher a(s) 
área(s) com um padrão de desenho, denominado HACHURA, que depende do tipo de material onde se 
realizou o corte (veja Fig. 1(c)). 
 A vista seccional (ou corte) inclui a seção e o restante da peça (parte da peça posterior ao plano 
de corte) e é vista ortogonal ao plano de corte (Fig. 1(d)). Nas vistas seccionais não se representam as 
linhas invisíveis, pois o corte é executado exatamente para tornar mais evidente a informação contida 
no interior da peça. O corte deve ser usado como uma ferramenta para auxiliar a visualização e 
cotagem dos objetos, porém, se uma vista orográfica for substituída por um corte, deve-se verificar se 
não houve perda de informação sobre a compreensão total do objeto. 
 Observe também a diferença entre a vista seccional e a seção, nos desenhos (c) e (d) da Fig. 1. 
 
 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Escola Politécnica 
Depto. Expressão Gráfica 
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Figura 1. Processo de obtenção da seção e da vista seccional (corte) 
 
3. REPRESENTAÇÃO DOS CORTES 
 3.1 - Linha que define o plano secante 
 
 A norma brasileira NBR 8403 estabelece que deve-se utilizar uma LINHA TRAÇO E PONTO 
ESTREITA para se representar o plano de corte em uma vista ortográfica. Caso a linha que define o 
plano de corte possua mudança de direção (devido a uma translação ou rotação do mesmo), apenas no 
vértice do desvio, a linha TRAÇO E PONTO deverá se tornar LARGA. Veja o exemplo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Representação do Plano Secante 
a) Peça original b) Definição do plano de corte 
(plano secante) 
c) Seção hachurada d) Vista seccional 
seção 
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 3
 
 Nas extremidades da linha de corte deve-se incluir duas setas que indicam o sentido de 
visualização do corte, ou seja, as setas são perpendiculares à linha do plano secante e indicam a direção 
e o sentido de visualização do observador. Cada linha de corte deve ser identificada com letras, tais 
como AA, AB, CD ou CC’, para que na vista seccional possa existir uma legenda correspondente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Peça a ser 
representada 
 
Seção 
Peça após o corte 
Figura 3. Exemplo peça com corte 
CORTE AA 
Figura 4. Vista ortográfica Frontal com a indicação do plano de corte e a representação da vista 
seccional (CORTE AA), relativo à Fig. 3. 
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Escola Politécnica 
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 Exemplos 
1) 
 
 
2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 3.2 - Linha de Ruptura 
 
 Para evitar o desenho de peças longas e de configuração uniforme pode-se representá-las 
apresentando apenas as extremidades e duas linhas de ruptura, no meio, para indicar que entre as linhas 
de ruptura não há modificação na peça. A norma estabelece que as linhas de ruptura são LINHAS 
FINAS e CONTÍNUAS, com mostrado nos dois exemplos da Fig. 5. 
 
Figura 5. Representação de linhas de ruptura 
 
 3.3 - Hachuras 
 
 As hachuras são preenchimentos realizados nas SEÇÕES com padrões específicos, conforme o 
tipo de material da peça. O tipo de linha usado para o preenchimento da área com qualquer tipo de 
padrão deve ser LINHA FINA. 
 As hachuras devem ser uniformemente espaçadas, variando de 2 a 3 mm (compare os desenhos 
da Fig. 5). No caso de áreas muito grandes, não é necessário preencher toda a área da seção: realiza-se 
a hachura apenas próximo ao contorno, conforme mostrado nas Fig. 6. 
 Quando não há especificação do material, utilizam-se linhas inclinadas a 45º , 30º ou 60º. Para 
evitar o paralelismo com o contorno da seção e/ou para representar seções de diferentes materiais deve-
se utilizar inclinações diferentes, como ilustrado na Fig. 7. 
Os padrões de hachura mais comuns utilizados em desenho de engenharia podem ser observados na 
Fig. 8. 
 
Barra Circular Peça Retangular 
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Figura 5. Formas corretas e incorretas de representar a hachura 
 
Figura 6 . Hachuras em grandes áreas
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Escola Politécnica 
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Figura 7. Diferentes hachuras para vários materiais (conjunto) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8. Padrões mais comuns de hachura conforme o material 
 
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 8
 
4. CLASSIFICAÇÃO DOS CORTES 
 
 Há diversas formas de classificação dos cortes, como mostrado a seguir: 
 
4.1 – Posição do plano 
4.1.1 – Corte Logitudinal 
 É definido quando o plano secante é paralelo à maior dimensão do objeto 
4.1.2 – Corte Transversal 
Ocorre quando o plano secante estiver paralelo à menor dimensão do objeto ou não estiver 
paralelo à maior dimensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9. Exemplos de cortes longitudinais e transversais 
 
 
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 9
 
4.1.3 – Corte Horizontal x Vertical 
 Conforme a posição do plano secante em relação à vistas ortográficas 
 
 
Figura 10. Exemplos de cortes verticais e horizontais 
 
 
 
 
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 10
 
 
4.2 – Extensão da linha de corte. 
4.2.1 – Corte Pleno ou Total 
 Ocorre quando o plano secante atravessa toda a extensão da peça 
 
Figura 11. Corte total 
 
4.2.2 – Meia Vista ou Meio Corte 
 Quando a peça admite dois planos de simetria, é possível representar no mesmo desenho a 
metade da vista ortográfica e metade do corte, ou seja, metade do objeto permanece com a vista 
ortográfica externa (sem as partes internas), enquanto na outra metade é representado o corte, tornando 
as partes internas visíveis (por isso a meia vista é externa). 
 A separação entre vista e corte deve ser feita através de uma LINHA TRAÇO E PONTO FINA. 
Como essas peças já possuem eixo de simetria a linha que divide o corte da vista é a própria linha de 
simetriaou de eixo. 
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Figura 12. Meia Vista – Meio Corte 
4.2.3 – Corte Parcial 
 No corte parcial apenas parte do objeto é cortado. O principal é apresentar um detalhe interno 
específico da peça, sem a necessidade de executar um corte total. 
 
 
 
Figura 13. Corte Parcial 
 
 
 
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4.3 – Alteração da posição do plano de corte (Corte Composto) 
 
Para evitar o uso de diversos planos de corte quando as peças possuem partes internas em 
diferentes posições, utiliza-se o recurso de desviar o plano de corte através de translação, rotação ou 
ambos. 
 
4.3.1 – Translação do plano secante 
 
 
 
 
 
 
Figura 14. Translação do plano secante 
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4.3.2 – Rotação do plano secante 
 Há casos em que torna-se mais fácil o desenho e a compreensão do interior das peças se for 
realizada uma mudança de direção do plano secante. Isto ocorre, geralmente, quando é necessário 
mostrar uma distância radial (por exemplo, a distância entre o centro de um furo e um eixo) que não 
apareceria em verdadeira grandeza na vista seccional. 
 
 
Figura 15. Exemplos de corte com rotação 
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4.3.3 – Corte Misto 
 Quando o plano secante sofre translação e rotação. 
 
CORTE AA 
Figura 16. Exemplos de corte misto (translação e rotação) 
 
 
 
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4.4 – Seções e Cortes Rebatidos 
 Há diversos objetos cujo perfil varia ao longo de uma dimensão (geralmente a maior), como por 
exemplo a asa de um avião, um aerofólio, o casco de um navio ou o braço de um violão. Nestes casos, 
é interessante mostrar como esse perfil varia ao longo de uma direção e a forma mais conveniente para 
tal é realizar diversos cortes transversais e aplicar uma rotação da seção de perfil. Pode-se realizar essa 
rotação (também chamada de rebatimento, neste caso) em cortes, ou seja, realiza-se o corte e ao invés 
de apresentar apenas a seção rebatida, mostra-se a vista seccional rebatida relativa ao ponto onde houve 
o corte. 
No caso de seções rebatidas, essas podem ser representadas de três formas: 
• Dentro do contorno da vista, sem interrupção do traçado da vista; 
Figura 17. Seção rebatida mostrada sem interromper a vista 
• Dentro do controno da vista, com interrupção do traçado; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 18. Seção rebatida mostrada com interrupção a vista 
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• Transferido para outro local do desenho, fora do contorno da vista. Geralmente faz-sa a 
translação da seção rebatida mantendo o alinhamento com a linha de corte que gerou a seção. 
 
 
Figura 19. Seção rebatida transferida para outro local 
 
 
5. TRATAMENTOS CONVENCIONAIS 
 
 São desenhos específicos incluídos nas vistas cujo objetivo é simplificar o desenho, tornar mais 
rápida a execução dos desenhos, dar mais clareza e facilitar a compreensão do desenho. 
 
 
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5.1 – Concordâncias 
 
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5.2 – Omissão de Hachuras 
 
 Quando a peça possuir braços ou raios (polias), nestes a hachura deverá ser omitida: 
 
 
 
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O mesmo ocorre nas hachuras de peças com orelhas e nervuras: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.3 – Interrupções e Encurtamentos 
 
 
 
 
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5.4 – Alinhamentos 
 
 
5.5 – Vistas Parciais

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