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21.09.2018 Ativo Imobilizado Aplicação Prática de Técnicas e Métodos para Contabilização e Tributação 21.09.18 Ativo Imobilizado Arnobio Duraes

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Aplicação Prática de Técnicas e Métodos para 
Contabilização e Tributação 
Ativo Imobilizado
Conteúdo Programático
O conteúdo técnico deste material foi elaborado pelo instrutor Arnóbio Durães
Aplicação Prática de Técnicas e Métodos para Contabilização e Tributação 
Ativo Imobilizado 
Imobilizado - Aspectos Contábeis
- Imobilizado Conceito
- Elementos que compõe o custo
- Valor Residual
- Valor Depreciável
- Definindo a Vida Útil
- Revisão do valor Recuperável do Ativo
- Revendo as estimativas do Imobilizado
- Depreciação Tabela Societária x Fiscal
- Imobilizados adquiridos via Arrendamento Mercantil
- Bens destinados a venda
- Quando um imobilizado se torna Propriedade para Investimento
- Baixa de Imobilizado
- Imobilizado x Intangível
- Ativo Intangível (Reconhecimento e Mensuração)
- Ativo Intangível gerado internamente
- Vida útil definida e indefinida do Intangível
- Baixa e alienação de Intangível
- Valor Justo ou Reavaliação
• Imobilizado - Aspectos Tributários
- Valor Mínimo de imobilização
- Custos aceitos tributariamente
- Tratativa da Redução ao Valor Recuperável Tributária
- Valor Depreciável
- Definindo a Vida Útil
- Depreciação Tabela Societária x Fiscal
- Imobilizados adquiridos via Arrendamento Mercantil
- Bens destinados a venda
- Baixa de Imobilizado
- Imobilizado x Intangivel
- Valor Justo ou Reavalização
• CPC 01 – Impairment – Conceito sobre Aplicação e Efeitos Tributárias da Aplicação
- Identificação
- Controle
- Benefício econômico futuro
- Reconhecimento e mensuração
5
Ativo Imobilizado
- 3 -
INTRODUÇÃO
- 1 -
As informações técnico-legais utilizadas neste curso foram elaboradas conforme a legislação
vigente até a data de sua elaboração: 20/09/2018
ATIVO IMOBILIZADO
6
- 5 -
Organizar ou implementar um Departamento de
Patrimônio no tocante ao Ativo Imobilizado de uma
empresa sempre foi uma tarefa árdua e de pouco
resultado, que em várias tentativa se transformaram em
uma frustrada organização, incompleta e inacabada.
ATIVO IMOBILIZADO
- 4 -
IMOBILIZADO
DEFINIÇÃO
Ativo imobilizado é o item tangível que:
a) É mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, 
para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
b) Se espera utilizar por mais de um período.
7
Ativo Imobilizado
- 7 -
A partir de 2008, através da Lei nº 11.638/2007 e Lei 11.941/2009, passou a ser
obrigatório para as grandes empresas seguir novos preceitos destas leis, separando os
dados econômicos de dados fiscais, para efeitos contábeis e de tributação do IR/CSLL.
A partir de 2010, todas as empresas, sem exceção, passaram a ser obrigadas a seguir
a Lei nº 11.638/2007 e Lei nº11.941/2009, e a partir de 2014 , pelas regras da Lei nº
12.973/2014, com a revogação do RTT e Fcont e com implementação de novas
informações fiscais em substituição as mesmas.
Assim, a partir de 2014, as empresas deverão seguir as orientações do CPC-Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, e Decreto nº 3.000/99 (RIR/99) com as alterações
contidas na Lei 12.973/14 e IN RFB 1700/17.
- 6 -
Em 07.10.2005, O CFC através da Resolução 1.055/2005, cria o CPC – Comitê de
Pronunciamento Contábil.
CRIADO PELA RESOLUÇÃO Nº 1.055/05, O CPC TEM COMO OBJETIVO:
O estudo, o preparo e emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de
Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão
de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização
do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da
Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.
8
- 9 -
A legislação empresarial brasileira muito tem contribuído para CRIAR OBSTÁCULOS
NOS CONTROLES DO ATIVO IMOBILIZADO com constantes modificações na
legislação tributária e fiscal a que estão sujeitas as empresas em geral.
I. Critério de tributação na apuração do Lucro ou Prejuízo na venda de imobilizado;
II. Recuperação do PIS/COFINS/ICMS/IPI nas aquisições ou pagamentos de aluguéis,
leasing, comodato, empréstimos, etc. com alíquotas diferenciadas.
CONCEITOS DE IMOBILIZADO
- 8 -
A grande dificuldade, ainda, persiste em mensurar exatamente ou aproximadamente o
valor real do imobilizado de uma empresa, constituindo hoje uma tarefa árdua,
ensejando investimentos em pessoal e equipamentos de informática com software
específicos que atendam os ditames das CPCs.
No decurso da vida útil, ou real de um imobilizado alternam-se as depreciações,
correções, manutenções, reposição de peças, consertos, reformas, obsolescência em
função do desenvolvimento tecnológico do mundo moderno, trazendo reflexos
patrimoniais e nos resultados da empresa com consequências econômicas, tributárias
e fiscais.
9
Ativo Imobilizado
- 11 -
Não obstante a isso torna onerosa investir no controle, com a manutenção dos recursos
humanos, tecnologia da informação com utilização de software de micro ou macro
computadores que agilizam e facilitam os controles patrimoniais, porém, sempre são
cotejados com custos e benefícios de implantação de controles patrimoniais, optando pela
redução no investimento de controles patrimoniais.
Tratando-se de controles físicos alocados nas filiais, escritórios, departamentos, fábricas,
depósitos abertos ou fechados, o responsável pelo patrimônio imobilizado,
normalmente encontra dificuldade em obter maiores informações ou implantar
normas e procedimentos que visam padronização para efeito de parametrização no
sistemas de processamento de dados nas informatizações.
- 10 -
IV. Amortização de gastos com custos ou despesas de bens pertencentes a terceiros;
V. Entre outros dispositivos legais a que estão sujeitos a movimentação do patrimônio
imobilizado de uma empresa.
III. Depreciação com base nas vidas úteis determinados pelo Fisco, para cada tipo de
bens imobilizados.
CONCEITOS DE IMOBILIZADO
10
- 13 -
IMOBILIZADO
ASPECTOS CONTÁBEIS
- 12 -
Em resumo, para implantação de um Departamento de Controle Patrimonial será
necessário que a direção da empresa (presidente ou superintendente) tenha vontade
política e autoridade em implantar e arcar com todas as consequências financeiras,
administrativas e operacionais a serem exigidas, com sanções rígidas, sob pena de
naufragar todo empreendimento, as normas e procedimentos a serem implantadas.
ATIVO IMOBILIZADO
11
Ativo Imobilizado
- 15 -
LEI Nº 11.638/2007 - PADRONIZAÇÃO CONTÁBIL
Com o advento da Lei nº 11.638/2007, Lei de Padronização Contábil, com vigência a
partir de 01.01.2008 trouxe grande alterações nos demonstrativos patrimoniais das
empresas, principalmente, as consideradas de grande porte sob forma societária de S.A.,
Limitadas e Cooperativas.
Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto
de sociedade sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, Ativo Total
superior a R$ 240 Milhões ou Receita Bruta anual superior a R$ 300 Milhões.
CONCEITOS DE IMOBILIZADO 
- 14 -
Desde 2015 as empresas devem seguir as orientações do CPC 27 com as
alterações contidas na Lei nº 12.973/2014 e IN RFB nº 1700/2017 para
contabilizar a depreciação econômica dos bens imobilizados, com manutenção
da depreciação fiscal, para efeito de tributação do Lucro Real, bem como
efetuar o teste de recuperação (Impairment), com reflexo o no Lucro Real de
Contribuição Social sobre Lucro.
ATIVO IMOBILIZADO – ASPÉCTOS CONTÁBEIS
12
- 17 -
CPCs. EMITIDOS VOLTADOS AO ATIVO IMOBILIZADO
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO APROVAÇÃO DIVULGAÇÃO
CPC 01 (R4) Redução ao Valor Recuperável de Ativos - IMPAIRMENT 06/08/10 07/10/10
CPC 04 (R4) Ativo Intangível 05/11/10 02/12/10
CPC 06 (R2) Operações de Arrendamento Mercantil05/11/10 02/12/10
CPC 12 Ajuste a Valor Presente 05/12/08 17/12/09
CPC 13 Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08 05/12/08 17/12/09
CPC 27 (R4) Ativo Imobilizado 26/06/09 31/07/09
CPC 28 (R4) Propriedade para Investimento 26/06/09 31/07/09
CPC 29 (R2) Ativo Biológico e Produto Agrícola 07/08/09 16/09/09
CPC 31 (R4) Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 17/07/09 16/09/09
CPC 37 (R5) Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade 05/11/10 01/12/10
CPC 43 (R1) Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 15 a 41 03/12/10 16/12/10
CPC 46 (R2) Mensuração a Valor Justo 07/12/12 20/12/12
- 16 -
Uma das maiores alterações refere-se que a partir de 2008 uma empresa passa a
manter os dados patrimoniais e de resultado econômico diferente dos dados
patrimoniais e de resultado fiscal. OS DEMONSTRATIVOS ECONÔMICOS
atendem os interesses societários e os DEMONSTRATIVOS FISCAIS atendem as
bases legais de tributação do IR, CSLL. PIS, COFINS, INSS, entre outros tributos.
Assim quaisquer lamentos de ajustes para fins de atendimento a Lei 11.638/2007
não terá efeito fiscal.
CONCEITOS DE IMOBILIZADO
13
Ativo Imobilizado
- 19 -
São classificados ainda, no imobilizado, os recursos aplicados ou já
destinados à aquisição de bens de natureza tangível, mesmo que
ainda não em operação, tais como construções em andamento,
importações em andamento, etc.
CONCEITOS DE IMOBILIZADO
- 18 -
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens necessários à manutenção
das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível
(edifícios, máquinas, equipamentos etc.).
O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens
locados ou arrendados.
CONCEITOS DE IMOBILIZADO
14
- 21 -
A Lei 6.404/76 em 
seu artigo nº 179 
inciso IV, define o 
Ativo Imobilizado 
como sendo: 
Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da companhia
ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens;
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
- 20 -
O ATIVO IMOBILIZADO COMPREENDE OS ATIVOS 
TANGÍVEIS QUE:
a) São mantidos por uma entidade para uso na produção ou na comercialização de
mercadorias ou serviços, para locação, ou para finalidades administrativas;
b) Têm a expectativa de serem utilizados por mais de doze meses;
c) Haja a expectativa de auferir benefícios econômicos em decorrência da sua 
utilização; e
d) Possa o custo do ativo ser mensurado com segurança.
15
Ativo Imobilizado
- 23 -
ATIVO IMOBILIZADO É O ÍTEM TANGÍVEL QUE:
I. É mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços,
para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
II. Se espera utilizar por mais de um período.
Base Legal:
CPC 27
TG 1000, seção 17.2
ITG 1000, seção item 18
- 22 -
Art. 2º. São deveres do Profissional da Contabilidade:
Exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica,
observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e
as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus
clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência
profissionais.
Após a adoção por parte do CFC dessas regras contábeis, os profissionais de 
contabilidade deverão aplicá-las, conforme determina o art. 2º do Código de Ética:
16
- 25 -
c) Reconhecimento e mensuração de ativos de exploração e avaliação (ver a NBC TG
sobre Exploração e Avaliação de Recursos Minerais-CPC 34); ou
d) Direitos sobre jazidas e reservas minerais tais como petróleo, gás natural, carvão
mineral, dolomita(mineral de carbonato de cálcio e magnésio) e recursos não
renováveis semelhantes.
ESTA NORMA NÃO SE APLICA
- 24 -
a) Ativos imobilizados classificados como mantidos para venda de acordo com a NBC
TG 31 – Ativo Não Circulante mantido para Venda e Operação Descontinuada.
b) Ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola que não sejam plantas
portadoras (ver NBC TG 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola).
Esta norma aplica-se às plantas portadoras, mas não se aplica aos produtos
dessas plantas portadoras; (Alterada pela NBC TG 27 (R3).
ESTA NORMA NÃO SE APLICA
17
Ativo Imobilizado
- 27 -
DEFINIÇÕES ESPECÍFICAS SOBRE TERMOS UTILIZADOS EM 
ATIVOS IMOBILIZADOS
VALOR CONTÁBIL == > é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da
depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.
EXEMPLO:
Equipamento ................................. R$ 100.000,000
( - ) Depreciação Acumulada......... R$ (30.000,00)
( - ) Ajustes para perda................ R$ (40.000,00)
( = ) Valor contábil......................... R$ 30.000,00
- 26 -
O desafio para o profissional contábil é estabelecer o tratamento contábil para ativos
imobilizados, de forma que os usuários das Demonstrações Contábeis possam
discernir a informação sobre o investimento da entidade em seus ativos imobilizados,
bem como suas mutações.
PRINCIPAIS PONTOS A SEREM CONSIDERADOS NA CONTABILIZAÇÃO:
I. O reconhecimento dos ativos;
II. A determinação dos seus valores contábeis;
III. A determinação dos valores de depreciação;
IV. A determinação das perdas por desvalorização.
18
- 29 -
VALOR RESIDUAL == > é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do
ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a
condição esperadas para o fim de sua vida útil.
VIDA ÚTIL É:
a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou
b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade
espera obter pela utilização do ativo.
VALOR EM USO == > é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera obter
com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil.
- 28 -
VALOR DEPRECIÁVEL == > é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo,
menos o seu valor residual.
DEPRECIAÇÃO == > é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo 
da sua vida útil.
VALOR JUSTO == > é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes
do mercado na data de mensuração. (Alterada pela Revisão CPC 03)
VALOR RECUPERÁVEL == > é o maior valor entre o valor justo (menos os custos de
venda de um ativo) e seu valor em uso.
19
Ativo Imobilizado
- 31 -
RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 1
A) CALCULO DO CUSTO DO BEM
- 30 -
CASO PRÁTICO
Foi efetuada importação de uma máquina para utiliza-la como imobilizado, com os
seguintes dados:
Valor da Importação 150.000,00
Impostos sobre importação 37.500,00
Frete 12.000,00
Serviços de instalação 3.200,00
Honorários para configuração da máquina 2.850,00
Valor Residual sobre o custo do bem 30%
Vida Útil em anos 7
Pede-se calcular :
a) Custo do bem
b) Valor Residual
c) Valor depreciável
20
- 33 -
PEDE-SE
Após um ano:
a) Depreciação Acumulada
b) Valor Depreciável
c) Valor Residual
d) Valor Contábil
A) CALCULO DO DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
- 32 -
B) CALCULO DO VALOR RESIDUAL
C) CALCULO DO VALOR DEPRECIÁVEL
21
Ativo Imobilizado
- 35 -
D) CALCULO DO VALOR CONTÁBIL
- 34 -
B) CALCULO DO VALOR DEPRECIÁVEL
C) CALCULO DO VALOR RESIDUAL
22
- 37 -
ITENS COM CARACTERÍSTICAS DE IMOBILIZADO 
(Quando não se trata de manutenção)
Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno
SÃO CLASSIFICADOS COMO ATIVO IMOBILIZADO quando aentidade espera
usá-los POR MAIS DE UM PERÍODO. Da mesma forma, se puderem ser
utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também são
contabilizados como ativo imobilizado. (item 8 CPC 27).
- 36 -
Nota: == > CPC 27 NÃO PRESCREVE aquilo que constitui um item do ativo imobilizado.
Assim, é necessário exercer julgamento ao aplicar os critérios de reconhecimento às
circunstâncias específicas da entidade.
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
• For provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a
entidade; e
• O custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
ELEMENTOS QUE COMPÕE O CUSTO DO IMOBILIZADO
23
Ativo Imobilizado
- 39 -
DO PONTO DE VISTA FISCAL
Nas aquisições de bens, cujo valor unitário esteja dentro desse limite, a exceção
contida no mesmo não contempla a hipótese onde a atividade exercida EXIJA
UTILIZAÇÃO DE UM CONJUNTO DESSES BENS.
Salvo disposições especiais, o custo dos bens adquiridos ou das melhorias
realizadas, cuja vida útil ultrapasse o período de 1 (um) ano, deverá ser ativado
para ser depreciado ou amortizado.
Fonte: Art. 120 da IN RFB nº 1700/2017
- 38 -
DO PONTO DE VISTA FISCAL
O custo de aquisição de bens do ativo não circulante classificados como imobilizado
e intangível NÃO PODERÁ SER DEDUZIDO COMO DESPESA OPERACIONAL,
salvo se o bem adquirido tiver valor unitário não superior a R$ 1.200,00 (mil e
duzentos reais) ou prazo de vida útil não superior a 1 (um) ano.
Fonte: Art. 120 da IN RFB nº 1700/2017
24
- 41 -
III. A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de
restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é
adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE UM ATIVO
- 40 -
COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE UM ATIVO
O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
I. Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e
abatimentos;
II. Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela
administração;
25
Ativo Imobilizado
- 43 -
EXEMPLOS DE CUSTOS DO ATIVO IMOBILIZADO
a) Custos de benefícios aos empregados (tal como definidos na NBC TG 33 –
Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição
de item do ativo imobilizado;
b) Custos de preparação do local;
c) Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
- 42 -
GASTOS COM DESMONTAGEM DO IMOBILIZADO
Os gastos de desmontagem e retirada de item de ativo imobilizado ou restauração do
local onde está situado somente serão dedutíveis quando efetivamente incorridos.
▪ A provisão constituída para gastos de desmontagem e retirada de item de ativo
imobilizado ou restauração do local onde está situado DEVERÁ SER ADICIONADA
AO LUCRO LÍQUIDO PARA FINS DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL e do resultado
ajustado no período de apuração em que o imobilizado for realizado, inclusive por
depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.
26
- 45 -
EXEMPLO: == > IMPORTAÇÃO DE UM VEÍCULO COM OS SEGUINTES GASTOS:
a) FATURA DO DESPACHANTE ADUANEIRO R$
Despesas Guia, seguros e outros 200,00
II – Imposto de Importação 4.900,00
IPI – 25% 1.750,00
ICMS 18% 1.260,00
Tarifa Aduaneira 140,00
Honorário do Despachante 1,5% 105,00
TOTAL DA FATURA Nº 050, PAGO EM CHEQUE 8.355,00
Lançamento Contábil R$
Débito Importação em Andamento 8.355,00
Crédito Banco Conta Movimento 8.355,00
- 44 -
d) Custos de instalação e montagem;
e) Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após
dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido
enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas
quando se testa o equipamento); e
f) Honorários profissionais.
EXEMPLOS DE CUSTOS DO ATIVO IMOBILIZADO
27
Ativo Imobilizado
- 47 -
EXEMPLO: == > IMPORTAÇÃO DE UM VEÍCULO COM OS SEGUINTES GASTOS:
c) LIQUIDAÇÃO DO CONTRATO
Liquidação do Contrato de Câmbio a U$ 1,88, pago em cheque nº 041
Lançamento Contábil R$
Cálculo em Reais : Contrato de Câmbio U$ 7.526,88 x 1,88 = 14.150,33
( - ) Valor da Fatura Contabilizada (10.763,44)
( = ) Variação Cambial Passiva 3.387,09
Débito Despesas de Variação Cambial 3.387,09
Crédito Fornecedor Exterior 3.387,09
- 46 -
EXEMPLO: == > IMPORTAÇÃO DE UM VEÍCULO COM OS SEGUINTES GASTOS:
b) RECEBIMENTO DA FATURA
Fatura de Importação nº 49.734 no valor de U$ 7.526,88 (U$ 1,43)
Lançamento Contábil R$
Cálculo em Reais : U$ 7.526,88 x 1,43 = R$ 10.763,44
Débito Importação em Andamento 10.763,44
Crédito Fornecedor Exterior 10.763,44
28
- 49 -
Exemplos do que NÃO SÃO CUSTOS de um item do ativo imobilizado
a) Custos de abertura de nova instalação;
b. Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e
atividades promocionais);
c) Custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de
clientes (incluindo custos de treinamento); e
d) Custos administrativos e outros custos indiretos.
- 48 -
Pela baixa da Importação e contabilização do veículo: R$
Débito Veículos 19.118,44
Crédito Importação em Andamento 19.118,44
Pelo Pagamento da fatura ao fornecedor exterior R$
Débito Fornecedor Exterior 14.150,53
Crédito Banco Conta Movimento 14.150,53
EXEMPLO: == > IMPORTAÇÃO DE UM VEÍCULO COM OS SEGUINTES GASTOS:
29
Ativo Imobilizado
- 51 -
b) Prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos
produtos do ativo é estabelecida; e
c) Custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da
entidade.
a) Custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições
operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a
uma capacidade inferior à sua capacidade total;
Exemplos do que NÃO SÃO CUSTOS de um item do ativo imobilizado
- 50 -
• O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo
imobilizado CESSA quando o item está no local e nas condições operacionais
pretendidas pela administração.
• Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item
NÃO SÃO INCLUÍDOS NO SEU VALOR CONTÁBIL, por exemplo:
Exemplos do que NÃO SÃO CUSTOS de um item do ativo imobilizado
30
- 53 -
AQUISIÇÃO EM GRANDE QUANTIDADE
Quando adquirido em quantidade maior e de uso não imediato, deve
ser contabilizado inicialmente em ESTOQUE DE MATERIAL de
Manutenção, e pelas requisições serem transferidos para conta de
Despesas de Manutenção.
- 52 -
GASTOS COM MANUTENÇÃO
• Entidade NÃO RECONHECE NO VALOR CONTÁBIL de um item do ativo
imobilizado os CUSTOS DA MANUTENÇÃO periódica do item.
• Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos.
• Os custos da MANUTENÇÃO PERIÓDICA são principalmente os custos de mão-de-
obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças.
• A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para REPARO E
MANUTENÇÃO de item do ativo imobilizado.
31
Ativo Imobilizado
- 55 -
Segundo o princípio de reconhecimento (item 7 do CPC 27), a entidade reconhece o
custo da peça reposta no valor contábil de um item do ativo imobilizado quando esse
custo atender os critérios de reconhecimento.
O CPC 27 em seuitem 7 determina que o custo de um item de ativo imobilizado deve
ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
a) For provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a
entidade; e
b) O custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
- 54 -
ITENS DE REPOSIÇÃO / SUBSTITUIÇÃO
Partes de alguns itens do Ativo Imobilizado podem requerer substituição em intervalos
regulares ( item 13 CPC 27)
Por exemplo, um forno pode requerer novo revestimento após um número específico de
horas de uso; ou o interior dos aviões, como bancos e equipamentos internos, pode
exigir substituição diversas vezes durante a vida da estrutura.
Itens do ativo imobilizado também podem ser adquiridos para efetuar substituição
recorrente menos frequente, tal como a substituição das paredes interiores de edifício,
ou para efetuar substituição não recorrente
32
- 57 -
DO PONTO DE VISTA FISCAL
SUBSTITUIÇÃO DE PARTES DO BEM IMOBILIZADO
GASTOS QUE DEVEM SER ATIVADOS
Se dos reparos, da conservação ou da SUBSTITUIÇÃO DE PARTES E PEÇAS resultar
aumento, SUPERIOR A UM ANO, do prazo de vida útil previsto no ato de aquisição do
bem, as despesas correspondentes deverão ser capitalizadas, isto é, incorporadas ao
valor do bem, para servir de base a depreciações futuras.
Fonte: art. 346, § 1º, do RIR/1999.
- 56 -
ASPÉCTO CONTÁBIL
SUBSTITUIÇÃO DE PARTES DO BEM IMOBILIZADO
• O CUSTO DE SUBSTITUIÇÃO de parte do bem Imobilizado deve baixar o valor
contábil da parte substituída.
• Se a apuração desse valor contábil não for praticável para a entidade, esta pode
utilizar o custo de substituição como indicador do custo da parcela substituída na
época em que foi adquirida ou construída (item 70 CPC 27).
33
Ativo Imobilizado
- 59 -
Continuação do Exemplo
Admita-se que em uma empresa tenha ocorrido a substituição do motor de um caminhão
empregado no transporte de mercadorias, cujo valor contábil fosse:
Custo de aquisição ............................ R$ 1.000.000,00
Depreciação acumulada ................... R$ (500.000,00)
(=)Valor Contábil................................. R$ 500.000,00
Nesse caso, considerando que o custo de aquisição do motor novo tenha sido
R$ 60.000,00, teríamos:
(Vamos supor que o custo do dinheiro neste período foi de 6% ao ano)
- 58 -
EXEMPLO
Admita-se que em uma empresa tenha ocorrido a substituição do motor de um
caminhão empregado no transporte de mercadorias, cujo valor contábil fosse:
Custo de aquisição ............................ R$ 1.000.000,00
Depreciação acumulada ................... R$ (500.000,00)
(=)Valor Contábil................................. R$ 500.000,00
A parcela do custo da reforma do bem ou da substituição de peças, a ser ativado, é
proporcional à parte depreciada do bem. Consequentemente, quanto maior for a
parcela já depreciada maior será o valor a ser ativado.
34
- 61 -
LANÇAMENTO DA BAIXA BEM:
Débito Depreciação Acumulada R$ 22.417,74
Crédito Perda na Baixa de Imobilizado R$ 22.417,74
Débito Perda na Baixa de Imobilizado R$ 44.835,49
Crédito Máquinas R$ 44.835,49
LANÇAMENTO DE INCLUSÃO DO NOVO BEM 
Débito Motor R$ 60.000,00
Crédito Caixa/Bancos Conta Movimento R$ 60.000,00
- 60 -
Continuação do Exemplo
Utilizando-se de uma calculadora financeira, temos como valor de custo do motor há
cinco anos a quantia de R$ 44.835,49. Como a depreciação foi feita com uma taxa de
10% ao ano, teríamos que baixar do ativo imobilizado o montante de R$ 44.835,49 e da
Depreciação Acumulada o valor de R$ 22.417,74.
SUBSTITUIÇÃO DE PARTES DO BEM IMOBILIZADO
35
Ativo Imobilizado
- 63 -
Uma sociedade empresária possui um bem que consta no seu imobilizado, em
31.12.2015, composto pelos seguintes valores:
Custo de Aquisição............................................................. R$ 80.000,00
Depreciação Acumulada..................................................... R$ 20.000,00
Perda Estimada por Redução ao Valor Recuperável......... R$ 5.000,00
Em 2.1.2016, o bem foi vendido à vista por........................ R$ 54.000,00.
Determine qual foi o resultado apurado nesta operação .
EXERCÍCIO Nº 2
- 62 -
Valor residual é o valor estimado que a entidade obteria com a
venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda,
caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim
de sua vida útil.
VALOR RESIDUAL ATIVO IMOBILIZADO
36
- 65 -
- 64 -
RESOLUÇÃO - EXERCÍCIO Nº 2
37
Ativo Imobilizado
- 67 -
O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da
sua vida útil estimada.
O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada
exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve
ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento
Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
A depreciação é reconhecida mesmo que o Valor Justo do ativo exceda o seu valor
contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil.
A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.
- 66 -
O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de
seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo
frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo
do valor depreciável.
VALOR DEPRECIÁVEL
38
- 69 -
Portanto, a depreciação NÃO CESSA quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso
normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os
métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não
houver produção.
Vários métodos de
depreciação podem
ser utilizados para
apropriar de forma
sistemática o valor
depreciável de um
ativo ao longo da sua
vida útil.
Método da linha reta
Método dos saldos decrescentes unidades produzidas
Método de unidades produzidas
- 68 -
O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero
enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando
está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para
venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido
para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o
que ocorrer primeiro.
39
Ativo Imobilizado
- 71 -
A depreciação pelo MÉTODO LINEAR 
resulta em despesa constante durante a vida útil.
EXEMPLO: Neste método, as quotas de depreciação são iguais a cada período:
• Veículo: ...............................................valor $ 30.000,00 e vida útil de 4 anos.
• Taxa de depreciação: ............................100% / 4 anos = 25% ao ano
• Quota anual constante: .........................__%x $____ = $_____
• Valor depreciável:.................................. $ ______________ a.a.
- 70 -
A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios
econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado
consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão.
• A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do
ativo, caso o seu valor residual não se altere.
• O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil.
• O método de unidades produzidas resultaem despesa baseada no uso ou produção
esperados.
40
- 73 -
O método de UNIDADES PRODUZIDAS resulta em despesa baseada no uso ou
produção esperada. Esse método é baseado numa estimativa do número total de
unidades que devem ser produzidas pelo bem a ser depreciado, e a quota anual de
depreciação é expressa pela seguinte fórmula:
Quota de depreciação anual =
nº de unidades produzidas no ano
_______________________________________________________________________________________
nº de unidades estimadas a serem produzidas 
durante a vida útil do bem
- 72 -
O método dos SALDOS DECRESCENTES 
resulta em despesa decrescente durante a vida útil. 
EXEMPLO:
Considerando o mesmo veículo do exemplo anterior, teremos:
Como a vida útil é de 4 anos, somamos de 1 a 4:
1 + 2 + 3 + 4 = 10. A soma é o denominador da fração que representará a quota.
Cálculo das quotas anuais DECRESCENTES : 4/10; 3/10; 2/10; 1/10:
▪ 4/10 de $ 30.000 = $_______
▪ 3/10 de $ 30.000 = $ _______ (acumulado: $ 21.000,00)
▪ 2/10 de $ 30.000 = $________ (acumulado: $ 27.000,00)
▪ 1/10 de $ 30.000 = $________ (acumulado: $ 30.000,00)
41
Ativo Imobilizado
- 75 -
O método de depreciação que se baseia na receita que é gerada pela atividade que inclui
a utilização de ativo não é apropriado.
A receita gerada pela atividade que inclui o uso de ativo reflete, geralmente, outros
fatores além do consumo dos benefícios econômicos do ativo.
Por exemplo, a receita é afetada por outros insumos e processos, atividades de venda e
mudanças nos volumes e preços de vendas. O componente de preço da receita pode ser
afetado pela inflação, o que não tem qualquer influência sobre a maneira como o ativo é
consumido (item 62A - CPC 27).
MÉTODO NA RECEITA – NÃO RECOMENDÁVEL
- 74 -
NO PRIMEIRO ANO: 
2 milhões produzidas / 20 milhões a serem produzidas = 0,10 x 100 = 10% . 
Assim, a máquina será depreciada em 10%
NO SEGUNDO ANO: 
5 milhões produzidas / 20 milhões = 0,25 x 100 = 25%.
Assim, a máquina será depreciada em 25%.
ATENÇÃO!!! a quota de depreciação é variável em função da capacidade produtiva.
42
- 77 -
Somente será permitida depreciação de bens móveis e imóveis INTRINSECAMENTE
relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços.
Se o contribuinte deixar de deduzir a depreciação de um bem depreciável do ativo
imobilizado em determinado período de apuração, NÃO PODERÁ FAZÊ-LO
ACUMULADAMENTE FORA DO PERÍODO EM QUE OCORREU A UTILIZAÇÃO
DESSE BEM, tampouco os valores não deduzidos poderão ser recuperados
posteriormente através da utilização de taxas superiores às máximas permitidas.
Fonte: IN RFB nº 1.556/2015.
- 76 -
DO PONTO DE VISTA FISCAL
DEPRECIAÇÃO DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO
A quota de depreciação é dedutível a partir da época em que o bem é instalado, posto
em serviço ou em condições de produzir
A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa
esperar a utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção dos seus
rendimentos.
43
Ativo Imobilizado
- 79 -
TAXA DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL MAIOR QUE A FISCAL
O prazo de vida útil admissível é aquele estabelecido nos Anexos I e II da IN SRF
nº 162/1998, FICANDO ASSEGURADO AO CONTRIBUINTE O DIREITO DE
COMPUTAR A QUOTA EFETIVAMENTE ADEQUADA ÀS CONDIÇÕES DE
DEPRECIAÇÃO DOS SEUS BENS, DESDE QUE FAÇA A PROVA DESSA
ADEQUAÇÃO, QUANDO ADOTAR TAXA DIFERENTE.
PODEM SER OBJETO DE DEPRECIAÇÃO todos os bens sujeitos a desgaste pelo
uso ou por causas naturais ou obsolescência normal, inclusive:
- 78 -
PODEM SER OBJETO DE DEPRECIAÇÃO todos os bens sujeitos a desgaste pelo
uso ou por causas naturais ou obsolescência normal, inclusive:
I - Edifícios e construções, observando-se que:
a) A quota de depreciação é dedutível a partir da época da conclusão e início da
utilização;
b. O valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do
terreno, admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial;
II - Projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos.
44
- 81 -
NÃO SERÁ ADMITIDA QUOTA DE DEPRECIAÇÃO REFERENTE A:
a) Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções;
b) Prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos
seus rendimentos ou destinados a revenda;
c) Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou
antiguidades;
- 80 -
TAXA DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL MENOR QUE A FISCAL
Caso a quota de depreciação registrada na contabilidade do contribuinte seja menor
do que aquela calculada com base FISCAL , a diferença poderá ser excluída do Lucro
Líquido na apuração do Lucro Real com registro na Parte B do Lalur do valor excluído.
PODEM SER OBJETO DE DEPRECIAÇÃO todos os bens sujeitos a desgaste pelo
uso ou por causas naturais ou obsolescência normal, inclusive:
45
Ativo Imobilizado
- 83 -
EXEMPLO
TAXA DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL MENOR QUE A FISCAL
TAXA 
CONTÁBIL
TAXA 
FISCAL LALUR
TOTAL
Acumulado
20% x $100.000 // Despesa : 20.000
30%
$30.000
Excluir = (10%) 30%
20% (10%) 60%
20% (10%) 90%
20% +10% 100%
20%..........100% +20% -0-
- 82 -
EXEMPLO
TAXA DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL MAIOR QUE A FISCAL 
Não há necessidade de ajuste no e-Lalur, DESDE QUE FAÇA PROVA. 
TAXA 
CONTÁBIL
TAXA 
FISCAL LALUR
TOTAL
Acumulado
20% x $100.000 // Despesa : 20.000
10%
$10.000
Não 
há ajuste
20%
20% 20%
20% 20%
20% 20%
20%..........100% 20%
46
- 85 -
I. Uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física
esperadas do ativo;
II. Desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o
número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e
manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;
Consequentemente, todos os seguintes fatores são 
considerados na determinação da vida útil de um ativo:
- 84 -
Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela
entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como
obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo
permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios
econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo.
DEFININDO VIDA ÚTIL
47
Ativo Imobilizado
- 87 -
A política de gestão de ativos da entidade pode
considerar a alienação de ativos após um
período determinado ou após o consumo de
uma proporção específica de benefícios
econômicos futuros incorporados no ativo.
A vida útil de um
ativo é definida em
termos da utilidade
esperada do ativo
para a entidade.
Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor
do que a sua vida econômica. A estimativa da
vida útil do ativo é uma questão de julgamento
baseado na experiência da entidade com ativos
semelhantes.
- 86 -
III. Obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na
produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço
derivado do ativo.
IV. Reduções futuras esperadas no preço de venda de item que foi produzido usando
um ativo podem indicar expectativa de obsolescência técnica ou comercial do bem,
que, por sua vez, pode refletir uma redução dos benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo; (Alterada pela Revisão CPC 08)
V. Limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos
contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.
48
- 89 -
Se o custo do terreno incluir custos de desmontagem, remoção e
restauração do local, essa porção do valor contábil do terreno É
DEPRECIADA durante o período de benefícios obtidosao incorrer
nesses custos. Em alguns casos, o próprio terreno pode ter vida
útil limitada, sendo depreciado de modo a refletir os benefícios a
serem dele retirados.
- 88 -
COM ALGUMAS EXCEÇÕES, como as pedreiras e os locais usados como aterro, os
terrenos têm VIDA ÚTIL ILIMITADA e, portanto, não são depreciados. Os edifícios
têm vida útil limitada e, por isso, são ativos depreciáveis. O aumento de valor de um
terreno no qual um edifício esteja construído não afeta o valor contábil do edifício.
EXEMPLO
Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente,
mesmo quando sejam adquiridos conjuntamente.
49
Ativo Imobilizado
- 91 -
• A entidade DEVE verificar se há alguma INDICAÇÃO OU EVIDÊNCIA de que um
IMOBILIZADO possa ter sofrido desvalorização (pelo uso ou venda) (CPC 01).
• A entidade deve reconhecer as perdas por desvalorização em conta redutora do bem,
tendo em contrapartida o resultado de exercício.
• PME- Aplicar a mesma regra (seção 27 Resol. CFC 1.255/09).
EXERCÍCIO Nº 3
1. DETERMINAR O VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO DO BEM
Máquina R$ 2.000.000
( - ) Depreciação Acumulada R$ (200.000)
( = ) Valor Contábil R$ 
- 90 -
Para determinar se um item do ativo imobilizado está com parte de seu
valor irrecuperável, a entidade aplica o Pronunciamento Técnico CPC 01 –
Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Esse Pronunciamento determina
como a entidade deve revisar o valor contábil de seus ativos, como
determinar o seu valor recuperável e quando reconhecer ou reverter perda
por redução ao valor recuperável.
REVISÃO DO VALOR RECUPERÁVEL DO ATIVO
50
- 93 -
3. COMPARAÇÃO ENTRE O VALOR CONTÁBIL E O VALOR RECUPERÁVEL
Valor Contábil do bem R$ 
( - ) Valor recuperável R$ 
( = ) PERDA COM DESVALORIZAÇÃO DE ATIVO R$
ESTORNAR O VALOR DA DEPRECIAÇÃO ACUMULADA:
Débito : Depreciação Acumulada – CR AÑC
Crédito: Máquina – AÑC R$
- 92 -
2. DETERMINAR O VALOR RECUPERÁVEL DO BEM
Duas Formas ( Venda ou Uso ) , considerar o MAIOR ENTRE OS DOIS VALORES:
a.) PELO VALOR LÍQUIDO DE VENDA:
Preço de venda (Valor justo) R$ 1.400.000,00
( - ) Gastos de Transação R$ (300.000,00)
( = ) VALOR LÍQUIDO DE VENDA R$ 
b.) PELO VALOR LÍQUIDO DE USO:
O valor líquido de uso é determinado pelo valor presente liquido de fluxo de caixa que será gerado
pelo uso do bem nas atividades
Receita de Produção esperada R$ 1.200.000,00
( - ) Gastos na produção esperada R$ (300.000,00)
( = ) FLUXO DE CAIXA FUTURO LÍQUIDO R$ 
51
Ativo Imobilizado
- 95 -
ECF – LALUR/LACS
Parte A- Perda Teste de Recuperabilidade
Quando houver a realização do Ativo
$______________
$______________
A perda estimada DEVERÁ SER ADICIONADA na Parte A do Lalur e Lacs no período de
apuração em que for reconhecida, e registrada na Parte B para ser excluída quando de sua
realização.
PONTO DE VISTA FISCAL
- 94 -
ATIVO NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
Máquina R$ 
( - ) Perda Teste Recuperação R$
( = ) Valor Contábil R$
Nesse caso, VALOR RECUPERÁVEL É MENOR que o valor contábil, A EMPRESA DEVERÁ
EFETUAR O AJUSTE PERDA PELA DESVALORIZAÇÃO DE ATIVO, por meio do seguinte
lançamento contábil:
Débito : Despesa Operacional – Teste de Redução – CR
Crédito: Perda Teste de Recuperação – Cta redutora AÑC R$
52
- 97 -
EXERCÍCIO Nº 4
Uma Sociedade Industrial, ao analisar um determinado Ativo Imobilizado, identificou as
seguintes evidências, em 31.12.2014:
Informações:
Valor líquido de venda R$ 2.040.000,00
Valor em uso R$ 2.000.000,00
Saldos contábeis
Valor contábil bruto – custo de aquisição R$ 3.200.000,00
Depreciações acumuladas R$ 800.000,00
Perda estimada em valor não recuperável R$ 240.000,00
Determinar de acordo com a (NBC TG 27 - Ativo Imobilizado) a perda por redução ao
valor recuperável complementar a ser reconhecida no resultado, ao final do período de
2014.
- 96 -
Parte B-Controle
53
Ativo Imobilizado
- 99 -
- 98 -
RESOLUÇÃO - EXERCÍCIO Nº 4 
54
- 101 -
No CPC 27 encontramos a
orientação que deve também,
entre outros, compor o custo
de um bem do ativo
imobilizado O VALOR
ESTIMADO INICIAL dos
custos de desmontagem e
remoção e de restauração do
local no qual este está
localizado.
Tais custos REPRESENTAM
A OBRIGAÇÃO em que a
entidade incorre quando o
item é adquirido ou como
consequência de usá-lo
durante determinado
período. (letra “c”, item 16
CPC 27/ Resolução CFC nº
1.177/2009 e item 19 CPC
25/ Resolução CFC nº
1.180/2009).
- 100 -
Nos setores direcionados à exploração de petróleo, extração de recursos
minerais, reflorestamento, central elétrica etc é comum ocorrerem estimativas
relevantes de gastos futuros com restauração do local, desmontagem e remoção
de bens (ativos de longo prazo) que sairão de circulação ( não mais prestarão
serviços) após o fim de sua vida útil.
REVENDO ESTIMATIVA DO VALOR CONTÁBIL
55
Ativo Imobilizado
- 103 -
DO PONTO DE VISTA FISCAL
Os gastos de desmontagem e retirada de item de ativo IMOBILIZADO ou restauração
do local em que está situado somente serão DEDUTÍVEIS QUANDO EFETIVAMENTE
INCORRIDOS.
Isto é, à medida que for sendo registrado no custo do IMOBILIZADO, o respectivo
valor poderá ser excluído na apuração do Lucro Real e da Contribuição Social sobre
Lucro Líquido. Controlar na parte “B” do Lalur.
- 102 -
Em resumo, a empresa deve incluir no custo de aquisição do ativo também os gastos
estimados que ocorrerão no futuro como por exemplo: Desmontagem/remoção/
restauração do local e demais gastos necessários para retirar de circulação seus bens
ativados de longo prazo.
A contrapartida seja reconhecida como Passivo , por exemplo: na conta de Provisão de
Bens de Descontinuidade ou Provisão Desmontagem/Remoção.
Essa conta encerra-se pelo pagamento dos gastos com a remoção/desmontagem dos bens.
PME- Aplica-se o mesmo critério contábil (seção 17, item 10)
56
- 105 -
A lei 11.638/2008 trouxe o padrão internacional de contabilidade. Dentro
destas novas normas, está o ativo imobilizado. O conceito é trazido pelo CPC
27 e aprovado pela CVM 583/09, na qual a Depreciação deve utilizar A VIDA
ÚTIL ECONÔMICA ESTIMADA DOS BENS. Portanto, para fins de
depreciação, O VALOR DO BEM PRECISA SER ATUALIZADO A VALOR
PRESENTE PARA SER DEPRECIADO.
DEPRECIAÇÃO – TABELA SOCIETÁRIA X FISCAL
- 104 -
A provisão constituída para gastos de desmontagem e retirada de
item de ativo imobilizado ou restauração do local em que está
situado DEVERÁ SER ADICIONADA AO LUCRO LÍQUIDO PARA
FINS DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL, no período de apuração
em que o imobilizado for realizado, inclusive por depreciação,
amortização, exaustão, alienação ou baixa.
DO PONTO DE VISTA FISCAL
57
Ativo Imobilizado
- 107 -
A depreciação poderá ser apropriada em quotas mensais, dispensado o ajuste da taxa para
os bens postos em funcionamento ou baixados no curso do mês.
Dentro desta situação, onde O
VALOR DA DEPRECIAÇÃO
CONTÁBIL É UM E, O VALOR
FISCAL É OUTRO, surgiu o RTT lei
11.941/2009, fazendo com que esta
diferença contábil seja anulada para
fins fiscais.
Atualmente com o advento da lei
12.973/2014 o RTT
FOI INSTINTO A PARTIR DE
JANEIRO 2015 para os não
optantes, sendo que as diferenças
deverão ser demonstradas através
da ECF- Escrituração Contábil
Fiscal e o Sped Contábil.
- 106 -
O intuito desta norma é demonstrar o real valor e situação da empresa no que refere-se
a Ativo Imobilizado, TRAZENDO TRANSPARÊNCIA e realidade para os usuários das
demonstrações contábeis.
Para fins tributários, as empresas precisam seguir o que trata o artigo 309 do decreto
3.000/99 “A quotade depreciação registrável na escrituração como custo, ou despesa
operacional, será determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreciação sobre
o custo de aquisição dos bens depreciáveis”. Lei nº 4.506 art. 57.
A quota anual de depreciação será ajustada proporcionalmente no caso de período de
apuração com prazo de duração inferior a doze meses, e de bem acrescido ao ativo, ou
dele baixado, no curso do período de apuração.
58
- 109 -
EXEMPLO PRÁTICO : REGIME LUCRO REAL
DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL :
Valor do bem R$ 200.000,00
Valor Residual R$ 25.000,00
Vida útil 6 anos
Depreciação mensal (($ 200.000,00 - $ 25.000,00) : 6 anos) : 12 R$ 2.430,56
Crédito PIS ($ 1.666,67 x 1,65%) R$ 27,50
Crédito COFINS ($ 1.666,67 x 7.60%) R$ 126,67
Despesa Depreciação ( $ 2.430,56 - $ 27,50 - $ 126,67) R$ 2.276,39
- 108 -
EXEMPLO PRÁTICO : REGIME LUCRO REAL
DEPRECIAÇÃO FISCAL:
Valor do bem R$ 200.000,00
Valor Residual Não há valor residual
Vida útil 10 anos
Depreciação mensal ($ 200.000,00 : 10 anos) : 12 R$ 1.666,67
Crédito PIS ($ 1.666,67 x 1,65%) R$ 27,50
Crédito COFINS ($ 1.666,67 x 7.60%) R$ 126,67
Despesa Depreciação ( $ 1.666,67 - $ 27,50 - $ 126,67) R$ 1.512,50
Obs: Para fins fiscais devemos utilizar a taxa de depreciação de acordo com RIR/99, artigo 310.
59
Ativo Imobilizado
- 111 -
• Contabilmente devemos fazer o lançamento de acordo com os princípios contábeis,
respeitando e seguindo as normas trazidas pelo CPCs, aprovados pela CVM.
LANÇAMENTO CONTÁBIL
DÉBITO Despesas com depreciação – CR R$ 2.276,39
DÉBITO PIS a recuperar – AC R$ 27,50
DÉBITO COFINS a recuperar – AC R$ 126,67
CRÉDITO Depreciação acumulada – AÑC/AP R$ 2.430,56
- 110 -
• Observamos que para crédito de PIS e COFINS devemos utilizar as taxas de
DEPRECIAÇÃO FISCAL.
• Para depreciação contábil, devemos através de laudo estimar a vida útil do bem e o
valor residual esperado na alienação do mesmo.
• VIDA ÚTIL: == > período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo.
• VALOR RESIDUAL: == > valor estimado que a entidade obteria com venda do ativo
após deduzir as despesas estimadas de venda.
60
- 113 -
DEMONSTRAÇÃO HIPOTÉTICA - ILUSTRATIVA DO RESULTADO 
Demonstração do Resultado Contábil Fiscal
Receita líquida 25.000,00 25.000,00
(-) Custo Mercadoria Vendidas (10.000,00) (10.000,00)
(-) Despesas Operacionais (6.000,00) (6.000,00)
(-) Depreciação (2.276,39) (1.512,50)
(-) Encargos Financeiros (2.500,00) (2.500,00)
(=) Lucro Antes dos Impostos 4.223,61 4.987,50
Prov. IRPJ == > (15% x 4.987,50) (748,13)
Prov. CSLL == > (9% x 4.987,50) (448,88)
LUCRO LIQUIDO 3.026,61
- 112 -
Consideramos portanto a seguinte diferença:
Depreciação Fiscal: R$ 1.512,50
Depreciação Contábil: R$ 2.276,39
Diferença: R$ 763,89
61
Ativo Imobilizado
- 115 -
Assim, vimos que para FINS FISCAIS devemos utilizar a DEPRECIAÇÃO FISCAL
sendo que o valor será despesa/custo dedutível para IRPJ e CSLL.
Para FINS CONTÁBEIS devemos utilizar a DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL, que
representa a realidade do bem para empresa no que se refere a VIDA ÚTIL E
VALOR RESIDUAL, ambos deverão ser respeitados e seguidos de acordo com
as leis que os regem.
- 114 -
A diferença entre a depreciação Fiscal e Contábil deverá ser
adicionado no Lalur e Lacs.
O Lucro Contábil é de R$ 3.026,61, será somado a adição da diferença entre as
depreciações no valor de R$ 763,89, portanto, a base de cálculo do IRPJ e
CSLL será de R$ 4.987,50.
62
- 117 -
LANÇAMENTO CONTÁBIL
Débito Despesas com Depreciação R$ 3.219
Crédito Depreciação Acumulada R$ 3.219
AJUSTE NO LALUR REAL E FCONT
AJUSTES EXCLUSÕES ADIÇÕES SALDO
LUCRO ANTES IRPJ 100.000
AJUSTE RTT (431)
LUCRO APÓS RTT 99.569
Exclusões
( = ) LUCRO REAL 99.569
( X ) 15% IRPJ 14.935
AIR DE 10% > $ 60.000 3.956
- 116 -
EXEMPLO – PLANILHA DE DEPRECIAÇÃO ECONÔMICA E FISICAL
IMOBILIZADOS VALOR CONTÁBIL
DEPRECIAÇÃO 
ECONÔMICA
DEPRECIAÇÃO 
FISCAL
AJUSTE LALUR 
DIFERENÇA
ANOS DEPREC. ANOS DEPREC.
Computador 3.000 2 125 5 50 + 75
Veículo Diretoria 60.000 10 500 5 1.000 - 500
Veículo Vendedor 30.000 2 1.250 5 500 + 750
Máquinas 90.000 15 500 10 750 - 250
Caminhão Ford 81.000 8 844 5 1.350 - 506
TOTAL DEPRECIAÇÃO 3.219 3.650 - 431
Esse quadro acima deverá ser feito por rubrica, ou seja, por conta, analiticamente, conforme a IN 1493/2014.
63
Ativo Imobilizado
- 119 -
NOVIDADE – VIGÊNCIA A PARTIR 01.01.2016
O CFC publicou a Revisão 02 da NBC TG 06 para determinar que a norma (CPC 06) não
deve ser aplicada “como base de mensuração para ativos biológicos”(CPC 29 Ativo
Biológico e Produto Agrícola):
a) Detidos por arrendatários sob a forma de arrendamentos mercantis financeiros e 
b) Para aqueles fornecidos por arrendadores sob a forma de arrendamentos mercantis
operacionais.
APLICÁVEL: S.A. - SGP - PME (TG1000) 
Micro (ITG1000- p/ eventos materiais, ou seja,se eles puderem, individual ou coletivamente,
influenciar as decisões econômicas de usuários).
- 118 -
Um ARRENDAMENTO MERCANTIL é classificado como FINANCEIRO se ele
TRANSFERIR substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade.
Um arrendamento mercantil é classificado como OPERACIONAL se ele NÃO
TRANSFERIR substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade.
IMOBILIZADO ADQUIRIDOS VIA ARRENDAMENTO MERCANTIL
64
- 121 -
EXCLUSÃO DAS PRESTAÇÕES PAGAS DE AMF
Poderão ser computadas as CONTRAPRESTAÇÕES PAGAS OU CREDITADAS
POR FORÇA DE CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL, referentes a
bens móveis ou imóveis intrinsecamente relacionados com a produção ou
comercialização dos bens e serviços, inclusive as despesas financeiras nelas.
DO PONTO DE VISTA FISCAL
- 120 -
DO PONTO DE VISTA FISCAL
DESPESAS INDEDUTÍVEIS PERMANENTE DO AMF
SÃO VEDADAS AS DEDUÇÕES de despesas de depreciação, amortização e
exaustão geradas por bem objeto de ARRENDAMENTO MERCANTIL
FINANCEIRO.
SÃO INDEDUTÍVEIS AS DESPESAS FINANCEIRAS incorridas pela arrendatária
em contratos de arrendamento mercantil.
65
Ativo Imobilizado
- 123 -
OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
EXEMPLO LANÇAMENTO CONTÁBIL – LEASING FINANCEIRO:
Valor da Máquina Arrendada R$ 36.000,00
Total das prestações R$ 45.000,00
Valor Residual R$ 5.000,00
Passivo Total a ser pago $ 45.000 c/ juros + $ 5.000 Valor Residual R$ 50.000,00
Juros a apropriar : R$ 50.000 (-) R$ 36.000 = R$ 14.000 (:) 2 R$ 7.000,00
DÉBITO: Máquina
AÑC R$ 36.000,00
Débito Encargos Financeiros a Apropriar-redutora R$ 
Crédito Arredamento Mercantil a Pagar – PC R$ 
Débito Encargos Financeiros a Apropriar-redutora R$
Crédito Arrendamento Mercantil a Pagar-PÑC R$
- 122 -
No caso de bem objeto de arrendamento mercantil não é necessária a evidenciação em
subconta (§7º, art. 89 IN RFB nº 1.515/14), mas recomendável CONTA ESPECÍFICA tendo
em vista art.181 dessa IN (escrituração da parte “A” - e-Lalur).
IMOBILIZADO – LEASING FINANCEIRO 
Veículos 
(-) Depreciação Acumulada - Imobilizado -Leasing Financeiro
CONTA DE RESULTADO (Manual da ECF)
3.01.01.09.01.07 (-) Despesas Financeiras Relativas à Arrendamento Mercantil Financeiro 
3.01.01.09.01.16 (-) Encargos de Depreciação de Bens Objeto de Leasing Financeiro 
66
- 125 -
NÃO INTEGRAM A BASE DE CÁLCULO da Contribuição para o PIS/PASEP e
da COFINS apurados no regime de incidência não-cumulativa a que se referem a
Lei nº 10.637 de 2002, e a Lei nº 10.833/2003, AS OUTRAS RECEITAS de que
trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº 6.404/1976 (*), DECORRENTES
DA VENDADE BENS DO ATIVO NÃO CIRCULANTE, classificado como
investimento, IMOBILIZADO ou intangível.
BENS DESTINADOS A VENDA
- 124 -
ECF – LALUR/LACS
Parte A
Prestações Pagas AMF
Prestações Pagas R$ 16.000,00
Despesa Depreciação R$ 7.200,00
Despesa Financeira/AVP R$ 5.000,00
67
Ativo Imobilizado
- 127 -
CONCEITO
PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO é o IMÓVEL (terreno ou edifício – ou parte de um
edifício – ou ambos) mantido pela entidade para OBTER RENDAS ou para valorização do
capital poderá ser avaliada pelo VALOR JUSTO, e NÃO PARA USO:
1. Na Produção ou fornecimento de bens ou serviços;
2. Para finalidades administrativas
3. Para venda no curso ordinário do negócio.
QUANDO O IMOBILIZADO SE TORNA PROPRIEDADE PARA 
INVESTIMENTO
- 126 -
O disposto no slide anterior aplica-se inclusive no caso do bem ter sido reclassificado
para o Ativo Circulante com intenção de venda, por força das normas contábeis e da
legislação comercial.
(*) - Lei 6.404/76
(agora) IV – O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
(antes) IV - O lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais;
(Redação dada pela Lei nº 9.249/95)
68
- 129 -
APLICÁVEL: == > S.A. - SGP - PME(TG1000)
Micro (ITG1000- par eventos materiais, ou seja,se eles puderem, individual ou
coletivamente, influenciar as decisões econômicas de usuários).
EXEMPLO:
AQUISIÇÃO DO IMÓVEL EM 01/12/2015 
D. Imóveis(Investimentos/ ANC)
C. Bancos(AC)...........................................................................1.000.000,00 
AVALIAÇÃO A VALOR JUSTO EM 10/03/2016 
D. Imóveis – Subconta Lei 12.973-AVJ (Investimentos/ ANC)
C. Ganho na AVJ (CR) ................................................................ 900.000,00
- 128 -
A propriedade para investimento é classificada no Ativo Não Circulante, subgrupo
Investimentos. Não fica sujeito à depreciação.
OU, PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO opcionalmente pode ser avaliada pelo
CUSTO DE AQUISIÇÃO, sujeitando à depreciação.
NOVIDADE – VIGÊNCIA A PARTIR 01.01.2016
O CFC publicou a Revisão 03 da NBC TG 28:
Esta Norma não se aplica a:
a) Ativo Biológicos relacionados com a atividade agrícola (ver NBC TG 29 – Ativo
Biológico e Produto Agrícola; e
b) NBC TG 27 – Ativo Imobilizado.
69
Ativo Imobilizado
- 131 -
PONTO DE VISTA FISCAL
EXCLUSÃO (NÃO TRIBUTÁVEL TEMPORÁRIA)
O ganho (registrado na DRE como Receita) decorrente de avaliação de Ativo com
base no VALOR JUSTO não SERÁ COMPUTADO NA DETERMINAÇÃO DO LUCRO
REAL E DA CSLL, desde que o respectivo aumento no valor do ativo seja
evidenciado contabilmente em SUBCONTA vinculada ao ativo.
Parte A – Constituição do AVJ -- E-LALUR/LACS
Conta contábil : $_____________
Parte B- Controle
$______________________
- 130 -
ATIVO NÃO CIRCULANTE
INVESTIMENTOS
Imóveis............................................................................ 1.000.000,00
Imóveis – SubConta Lei 12.973-AVJ............................... 900.000,00
QUANDO O IMOBILIZADO SE TORNA PROPRIEDADE PARA 
INVESTIMENTO
70
- 133 -
EXERCÍCIO Nº5
Uma Sociedade Empresária adquiriu, em 30.11.2015, uma máquina por R$ 39.000,00.
Para deixar a máquina em condição de funcionamento, foi necessária a instalação,
que foi feita pelo vendedor, sem custo adicional, em 31.12.2015.
A vida útil da máquina foi estimada em 150 meses; e o valor residual é de
R$ 6.000,00. Para o cálculo da depreciação, foi adotado o Método das Quotas
Constantes.
Considerando-se os dados informados, determine o saldo da conta Depreciação
Acumulada, em 31.8.2016.
- 132 -
ADIÇÃO
O ganho evidenciado por meio da subconta acima SERÁ COMPUTADO NA
DETERMINAÇÃO DO LUCRO REAL E DA CSLL À MEDIDA QUE O ATIVO FOR
REALIZADO.
Parte A – Pela realização do AVJ
71
Ativo Imobilizado
- 135 -
- 134 -
RESOLUÇÃO - EXERCÍCIO Nº 5
72
- 137 -
NA CONSTITUIÇÃO:
Débito: IRPJ e CSLL Diferido (CR)(*)
Crédito: IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO (PNC)
Crédito: CSLL DIFERIDO (PNC)
(*) impostos corrente e diferido reconhecidos na DRE, separadamente.
NA REALIZAÇÃO:
Débito: IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO (PNC)
Débito: CSLL DIFERIDO (PNC) 
Crédito: IRPJ e CSLL Diferido (CR) 
IMPOSTOS DIFERIDOS
- 136 -
PASSIVO FISCAL DIFERIDO (CPC 32)
O CPC 32 diz que uma entidade reconhecerá um Passivo Fiscal Diferido para todas
as DIFERENÇAS TEMPORÁRIAS TRIBUTÁVEIS, ou seja, o valor é NÃO
TRIBUTÁVEL no ano de sua constituição, mas TRIBUTÁVEL no(s) período(s)
seguinte(s) pela sua realização.
Por outro lado, para valor considerado NÃO TRIBUTÁVEL PERMANENTE NÃO SE
DEVE RECONHECER UM PASSIVO FISCAL DIFERIDO.
IMPOSTOS DIFERIDOS
73
Ativo Imobilizado
- 139 -
Nota: Enquanto classificado no Ativo Circulante, destinado para venda, o bem não
sofre depreciação (ou amortização).
AÑC  Mantidos Para Venda (AC)
AÑC  Mantidos Para Venda – Bens Descontinuados (AC)
( - ) Redução de AÑC  Mantidos Para Venda (DRE)
Recomendar-se utilizar contas específicas :
- 138 -
Quando um Ativo Não Circulante, como o imobilizado ou intangível, passa a
ter seu valor contábil líquido a ser recuperado pela sua VENDA, e não mais
pelo seu uso, está pronto, ou virtualmente pronto, para essa VENDA e teve
iniciado o processo dessa alienação (em princípio em um ano), de maneira
que seja improvável a mudança dessa decisão deve ser TRANSFERIDO
PARA O ATIVO CIRCULANTE, PELO MENOR VALOR, entre seu Valor
Líquido Contábil e seu Valor Justo, líquido das despesas com vendas.
(item 68 Resol CFC nº 1.185/09- CPC 26 e Resol. nº 1.188/09-CPC31).
ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA CPC 31
74
- 141 -
QUANDO BAIXAR UM BEM DO IMOBILIZADO
O valor contábil de um item do ativo imobilizado DEVE SER BAIXADO:
1. Por ocasião de sua alienação; ou
2. Quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a
sua utilização ou alienação.
BAIXA DO ATIVO IMOBILIZADO
- 140 -
O CPC 31 não se aplica quando os AÑC transferidos para os Estoques fazem parte
do objeto social. Nesse caso, aplicam-se as regras do CPC 16-Estoque.
PME == > Não se aplica a Reclassificação. Isto significa que não será reclassificado
para o Ativo Circulante (para venda).
A decisão da venda é considerada indicador para Impairment.
(redução ao valor recuperável do ativo). (seção 17, item 26).
ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA CPC 31
75
Ativo Imobilizado
- 143 -
GANHOS E PERDAS DE CAPITAL – BAIXA DO IMOBILIZADO
Serão classificados como ganhos ou perdas de capital, e computados na
determinação do Lucro Real, os resultados na alienação, inclusive por
desapropriação, na baixa por perecimento, extinção, desgaste, obsolescência ou
exaustão, ou na liquidação de bens do Ativo Não Circulante, classificados como
investimentos, IMOBILIZADO ou intangível.
- 142 -
GANHOS OU PERDAS NA BAIXA
Ganhos ou Perdas decorrentes da baixa de um item do Ativo Imobilizado devem ser
reconhecidos no resultado quando o item é baixado.
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do Ativo Imobilizado devem
ser determinados pela diferença entre o Valor Líquido da alienação, se houver, e o
Valor Contábil do item.
AJUSTE A VALOR PRESENTE – VENDA À PRAZO DO IMOBILIZADO
Se o recebimento for a prazo, a diferença entre o Valor Nominal e seu Valor
Presente (à vista) deve ser reconhecida como Receita de Juros, de acordo com CPC
30 (item72 CPC 27).
76
- 145 -
GANHOS E PERDAS DE CAPITAL - BENS DESAPROPRIADOS 
O contribuinte PODERÁ DIFERIR A TRIBUTAÇÃO do ganho de capital na alienação
de bens desapropriados, desde que:
I. O transfira para Reserva Especial de Lucros;
II. Aplique, no prazo máximo de 2 (dois) anos do recebimento daindenização, na
aquisição de outros bens do Ativo Não Circulante, importância igual ao ganho de
capital;
- 144 -
Ressalvadas as disposições especiais, a determinação do ganho ou perda de
capital terá por base o Valor Contábil do bem, assim entendido o que estiver
registrado na escrituração do contribuinte, diminuído, se for o caso, da
depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas estimadas no
valor de ativos, permitindo-se considerar no valor contábil os respectivos
valores decorrentes dos efeitos do Ajuste a Valor Presente-AVP.
77
Ativo Imobilizado
- 147 -
VENDA A LONGO PRAZO de BEM IMOBILIZADO
O ganho de capital auferido na venda de bens do Ativo Não Circulante imobilizado,
investimentos e intangíveis para recebimento do preço, no todo ou em parte, após o
término do ano-calendário seguinte ao da contratação deverá integrar a base de
cálculo do Imposto sobre a Renda mensal, PODENDO SER COMPUTADO NA
PROPORÇÃO DA PARCELA DO PREÇO RECEBIDA EM CADA MÊS.
(IN RFB nº 1.515/14, art. 5º, § 12// alterada pela IN RFB nº 1.556/2015).
- 146 -
III. Discrimine, na Reserva de Lucros, os bens objeto da aplicação de que trata o
inciso II, em condições que permitam a determinação do valor realizado em cada
período.
Essa reserva será computada na
determinação do Lucro Real (tributada)
nos termos do § 1ºdo art. 35 do DL
nº 1.598/1977, ou utilizados para
distribuição de dividendos.
Reserva for utilizada para aumento de
Capital Social; Alienação e/ou
Depreciação do bem.
78
- 149 -
DEFINIÇÃO RESULTADO NÃO OPERACIONAL
RESULTADO NÃO OPERACIONAL == > é diferença, positiva ou negativa entre
valor pelo qual o bem ou direito houver sido alienado e o seu valor contábil, assim
entendido o que estiver registrado na escrituração do contribuinte, diminuído, se for
o caso, da depreciação, amortização acumulada e das perdas estimadas no valor
de ativos.
Os resultados não operacionais de todas as alienações ocorridas durante o período
de apuração deverão ser apurados englobadamente entre si.
- 148 -
PREJUÍZO NÃO OPERACIONAL
Os PREJUÍZOS NÃO OPERACIONAIS somente podem ser compensados, nos
períodos subsequentes ao de sua apuração, com lucros de mesma natureza.
(Atenção!!! == > Essa regra fiscal não se aplica na apuração da CSLL, art. 142 da IN).
DEFINIÇÃO NÃO OPERACIONAIS
NÃO OPERACIONAIS == > são os RESULTADOS decorrentes da ALIENAÇÃO de
bens e direitos do ativo não circulante IMOBILIZADO, investimento e intangível, ainda
que reclassificados para o ativo circulante com a intenção de venda.
79
Ativo Imobilizado
- 151 -
A Pessoa Jurídica deverá comparar o PREJUÍZO NÃO OPERACIONAL com o
PREJUÍZO FISCAL apurado na demonstração do Lucro Real, observado o seguinte:
a) Se o Prejuízo Fiscal for maior, todo o Resultado Não Operacional Negativo será
considerado Prejuízo Fiscal Não Operacional e a parcela excedente será considerada,
Prejuízo Fiscal.
Exemplo :
Prejuízo Fiscal (do período):................$ 1.000.000,00
Resultado Não Operacional Negativo.. $ 100.000,00 – prejuízo fiscal não operacional
(=) Parcela excedente........................... $ 900.000,00 - considerar c/ prejuízo fiscal.
- 150 -
PREJUÍZO NÃO OPERACIONAL E PREJUÍZO FISCAL – SEPARAÇÃO
A separação em prejuízos não operacionais e em prejuízos fiscais das demais
atividades SOMENTE SERÁ EXIGIDA SE, no período, forem verificados,
CUMULATIVAMENTE, Resultados Não Operacionais Negativos e Prejuízo
Fiscal.
80
- 153 -
b) Se todo o Resultado Não Operacional Negativo for maior ou igual ao Prejuízo
Fiscal, todo o Prejuízo Fiscal será considerado Não Operacional.
Exemplo:
Resultado não operacional negativo......($ 400.000,00)
Prejuízo Fiscal:.......................($ 100.000,00 )– tratar c/ Prejuízo Não Operacional
NA PARTE “B” DO LALUR ABRIR UMA CONTA:
Prejuízo Não Operacional: $ 100.000,00 poderá ser compensado somente com o
Resultado Positivo Não Operacional dos períodos seguintes, respeitado o limite de
30% do lucro real.
- 152 -
NA PARTE “B” DO LALUR ABRIR DUAS CONTAS:
1) Prejuízo Fiscal: $__________, será compensado nos anos seguintes, limitado a 30% do
Lucro Real.
2) Valor do Prejuízo Não Operacional ($) a ser compensado em cada período de apuração
subsequente NÃO PODERÁ EXCEDER o total dos Resultados Não Operacionais
Positivos apurados no período de compensação.
3) A soma dos Prejuízos Fiscais Não Operacionais com os Prejuízos Fiscais da Pessoa
Jurídica, a ser compensada, NÃO PODERÁ EXCEDER O LIMITE DE 30% do Lucro Real.
81
Ativo Imobilizado
- 155 -
NÃO SE APLICA ESSA REGRA FISCAL
Em relação às perdas decorrentes de baixa de bens ou direitos em
virtude de terem se tornado imprestáveis, obsoletos ou terem
caído em desuso, ainda que posteriormente venham a ser
alienados como sucata.
- 154 -
No período de apuração em que for apurado Resultado Não Operacional Positivo,
todo o seu valor poderá ser utilizado para compensar os Prejuízos Fiscais Não
Operacionais de períodos anteriores, ainda que a parcela do Lucro Real admitida
para compensação não seja suficiente ou que tenha sido apurado Prejuízo Fiscal.
Nessa hipótese , a parcela dos Prejuízos Fiscais Não Operacionais compensados
com os Lucros Não Operacionais que não puder ser compensada com o Lucro
Real, seja em virtude do limite de 30% ou de ter ocorrido Prejuízo Fiscal no período,
passará a ser considerada prejuízo das demais atividades, devendo ser promovidos
os devidos ajustes na parte B do Lalur.
82
- 157 -
VENDA À PRAZO DO IMOBILIZADO - AJUSTE A VALOR PRESENTE-AVP 
Se o recebimento for a prazo, a diferença entre o Valor Nominal e seu Valor Presente (à
vista) deve ser reconhecida como receita de juros, de acordo com CPC 30 (item72 CPC 27).
COMPRA À PRAZO DO IMOBILIZADO - AVP
Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o Preço 
à Vista e o total dos Pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros 
durante o período , a menos que seja passível de capitalização (item 23 CPC27).
AJUSTE A VALOR PRESENTE
- 156 -
IMOBILIZADO - ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
83
Ativo Imobilizado
- 159 -
DO PONTO DE VISTA FISCAL
Neutralizar os efeitos do AVP (sobre elementos do ATIVO ou PASSIVO) na
Tributação com base no LUCRO REAL e CSLL .
Caso esta alteração não fosse feita, poderia haver antecipação ou
postergação de pagamento de IRPJ e CSLL, pois as receitas financeiras
/despesas financeiras decorrentes do AVP poderiam ser reconhecidas em
período de apuração diverso daquele inicialmente determinado.
- 158 -
O registro contábil do valor do Ajuste a Valor Presente-AVP de elementos do ATIVO e do
PASSIVO na hipótese de operações de longo prazo ou nas demais operações (curto
prazo), neste caso, quando houver efeito relevante (CPC 12).
== > SEGREGAR OS JUROS EM SUBCONTAS.
APLICÁVEL: == > S.A. - SGP - PME(TG1000)
Micro (ITG1000- p/ eventos materiais, ou seja,se eles puderem, individual ou
coletivamente, influenciar as decisões econômicas de usuários).
AJUSTE A VALOR PRESENTE
84
- 161 -
CONTA DE RESULTADO
3.01.01.01.02.10 (-) Ajuste a Valor Presente sobre Receita Bruta 
3.01.01.05.01.16 Receitas Financeiras Decorrentes de AVP
3.01.01.09.01.15 (-) Despesas Financeiras Decorrentes dos AVP
- 160 -
Um aspecto inovador introduzido foi a exigência de controle contábil por meio de
SUBCONTA no caso de aquisição a prazo de ativo. Isto se mostrou necessário
principalmente nos casos de imobilizados que serão realizados muito tempo depois
de sua aquisição.
1.02.03.01 IMOBILIZADO – AQUISIÇÃO 
1.02.03.01.01 Terrenos 
1.02.03.01.02 Edifícios e Construções 
1.02.03.01.30 (-) Depreciação Acumulada – Imobilizado
1.02.03.01.75 (-) Subconta - AJUSTEVALOR PRESENTE – Imobilizado 
1.02.03.01.76 Subconta - AVP – Depreciação Acumulada - Imobilizado
85
Ativo Imobilizado
- 163 -
(CPC 12) ECF – LALUR/LACS
Parte A - AVP
Continuação - Exemplo de operação de COMPRA de ATIVO p/ PGTº a Longo Prazo
Conta contábil I $ 13.000,00
Conta contábil I $ 2.000,00
- 162 -
D.Desp Deprec (CR)............................10.000
D.Dep.Acum. AVP(ANC). .................... 2.000
C.Dep.Acum. EQP(ANC).....................12.000
(CPC 12)
EXEMPLO OPERAÇÃO DE COMPRA DE ATIVO IMOBILIZADO P/ PGTº A LONGO PRAZO.
2017
EQP - AÑC 120.000,00
(-)AVP DO EQP - AÑC (20.000,00)
Ctas a Pagar- (PC) 120.000,00
(-)Juros Apropriar/AVP (PC) (20.000,00)
BALANÇO 2017
EQP - AÑC 120.000
(-)AVP DO EQP (20.000)
(-)Dep. Acum. EQP (12.000)
Dep. Acum. do AVP 2.000
Ctas a Pagar- (PC) 120.000
(-)Juros Apropriar(PC) (7.000)
DRE 2017
Receita -0-
(-)Custos(bx do bem) -0-
(-)Despesa Depreciação (10.000)
(-)Desp. Financeira-AVP (13.000)
(=)Result. Exerc. (23.000)
LALUR 2017
(=) Result. Exerc. (23.000)
(+)Desp. Financ./AVP 13.000
(-)Realização AVP (2.000)
(=)Lucro Real (12.000)
D.Desp. Financeira-AVP (CR) 
C.Juros Apropriar/AVP(PC).....$13.000
86
- 165 -
NOVIDADE – VIGÊNCIA A PARTIR 01.01.2016
O CFC publicou a Revisão 01 da NBC TG 20: A entidade não é requerida a aplicar CPC
20 em ATIVO QUALIFICÁVEL mensurado por valor justo, como, por exemplo,
ATIVOS BIOLÓGICOS dentro do alcance do CPC 29.
Dependendo das circunstâncias, um ou mais dos seguintes ativos podem ser
considerados ativos qualificáveis: PLANTAS PORTADORAS.
CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS - IMOBILIZADO
- 164 -
CONCEITO - CPC 20
ATIVO QUALIFICÁVEL: == > é um ativo que, necessariamente, demanda um período de
tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendida (item 22 CPC27).
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS: == > são juros e outros custos que a entidade incorre em
conexão com o empréstimo de recursos, os quais formam parte do custo de tal ativo.
APLICÁVEL: == > S.A. - SGP - PME(TG1000) 
Micro (ITG1000)= permite-se adoção, quando for o caso.
CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS - IMOBILIZADO
87
Ativo Imobilizado
- 167 -
Os juros e outros encargos somente poderão ser registrados como custo até o momento
em que o ativo estiver pronto para seu uso ou venda. Considera-se como encargo
associado a empréstimo aquele em que o tomador deve necessariamente incorrer para fins
de obtenção dos recursos.
EXCLUSÃO NO LUCRO REAL e CSLL
Os juros e outros encargos registrados como custo do Ativo, conforme acima, PODERÃO
SER EXCLUÍDOS NA DETERMINAÇÃO DO LUCRO REAL do período de apuração em que
forem incorridos, devendo a exclusão ser feita na Parte A do Lalur e controlada, de forma
individualizada para cada bem ou grupo de bens de mesma natureza e uso, na Parte B.
- 166 -
DO PONTO DE VISTA FISCAL
Os juros e outros encargos, associados a empréstimos contraídos,
especificamente ou não, para financiar a aquisição, construção ou produção
de bens classificáveis como estoques de longa maturação, propriedade para
Investimento, ATIVO IMOBILIZADO ou Ativo Intangível PODEM SER
REGISTRADOS COMO CUSTO DO ATIVO adquirido, construído ou
produzido
88
- 169 -
MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO- CPC 27
Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser
MENSURADO PELO SEU CUSTO (CPC 27, item 15).
CPC 46 – ENFOQUE CONTÁBIL
Quanto aos critérios de avaliação a Valor Justo, perante o aspecto societário e contábil
deve haver o respaldo legal e técnico (Lei das S/A, CVM, NBC (CPC) para que isso ocorra.
AJUSTE A VALOR JUSTO – CPC 46
- 168 -
ADIÇÃO NO LUCRO REAL e CSLL
Os valores excluídos deverão ser ADICIONADOS, NA PARTE A DO LALUR, à
medida que o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização,
exaustão, alienação ou baixa.
DO PONTO DE VISTA FISCAL
89
Ativo Imobilizado
- 171 -
CONCEITO
ATIVO BIOLÓGICO == > é um animal e/ou uma planta, vivos.
PRODUÇÃO AGRÍCOLA == > é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
ATIVIDADE AGRÍCOLA == > é o gerenciamento da transformação biológica e da
colheita de ativos biológicos para venda ou para conversão em produtos agrícolas ou
em ativos biológicos adicionais, pela entidade.
ATIVO BIOLÓGICO - IMOBILIZADO
- 170 -
Portanto, somente nos casos previstos em leis ou normas contábeis, aplica-se o AVJ-
Avaliação ao Valor Justo (por ex. CPCs 28 e 29).
Uma vez realizado o AVJ conforme as regras contábeis/societária, entra em cena os
aspectos Tributários, para fins de dar o tratamento Fiscal ao valor do Ajuste (ganho).
Atente-se que a norma fiscal/tributária não pode trazer ou permitir quaisquer avaliações e
sim, dar o seu devido tratamento tributário.
Por exemplo, o CPC 27 até prevê o Valor Justo pelo método da Reavaliação, mas como
a reavaliação não é permitida no Brasil não tem como aplicar o AVJ após o
reconhecimento inicial. Veja o item 31 do CPC 27.
90
- 173 -
O ATIVO BIOLÓGICO 
Deve ser mensurado ao Valor Justo menos a despesa de venda no momento do
reconhecimento inicial e no final de cada período de competência, excetuando-se:
a.) Os ativos Plantas Portadoras (tratada pelo CPC 27);
b.) Os casos em que o Valor Justo não pode ser mensurado de forma confiável.
O PRODUTO AGRÍCOLA 
Colhido de Ativos Biológicos da entidade deve ser mensurado ao Valor Justo, menos a
despesa de venda, no momento da colheita. O valor assim atribuído representa o custo,
no momento da aplicação do Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques.
- 172 -
CLASSIFICADO COMO IMOBILIZADO, EXEMPLOS:
ASPECTOS CONTÁBEIS
ANC - CPC 29
IMOBILIZADO
Gado/Rebanho de leite 
Porcos 
Carneiros 
ANC – CPC 27
IMOBILIZADO
“PLANTAS PORTADORAS”
Árvores frutíferas
Seringueira
Videira 
PLANTA PORTADORA == > é uma planta viva que:
(a) é utilizada na produção de produtos agrícolas; 
(b) é cultivada para produzir frutos por mais de um período.
ESTOQUE - CPC 16
Produto Agrícola Processamento após a Colheita 
Leite Queijo 
Carcaças Salsicha, presunto 
Lã Fio, tapete
ESTOQUE - CPC 16
Produto Agrícola Processamento após a Colheita 
Frutas Fruta processada
Látex colhido Produto da borracha
Uvas Vinho 
91
Ativo Imobilizado
- 175 -
O valor registrado na subconta será baixado à medida que o ativo for realizado,
inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa,
devendo ser adicionado ao Lucro Líquido na determinação do Lucro Real no
período. Controlar na parte “B” do Lalur/Lacs.
Esse ganho não poderá acarretar redução de Prejuízo Fiscal do período, devendo,
neste caso, ser considerado em período de apuração seguinte em que exista lucro
real antes do cômputo do referido ganho.
- 174 -
DO PONTO DE VISTA FISCAL
A TRIBUTAÇÃO DO GANHO decorrente de avaliação de ativo com base no VALOR
JUSTO PODERÁ SER DIFERIDA, desde que o respectivo aumento no valor do ativo
seja registrado em SUBCONTA VINCULADA AO ATIVO.
O ganho PODERÁ SER EXCLUÍDO do Lucro Líquido na determinação do Lucro Real
no período de apuração em que for apropriado como Receita.
Na hipótese de NÃO SER EVIDENCIADO por meio de SUBCONTA, o ganho será
TRIBUTADO !
92
- 177 -
DEPRECIAÇÃO = 20%
Débito: Despesa Depreciação (CR)
$ 190.000,00
$ 540.000,00
(20% x $ 950.000 (sem AVP)
(20% x $ 2.700.000/AVJ)
Débito: Deprec. Acum AVP(Imob/ANC) $ 10.000,00 (20% x $ 50.000/AVP)
Crédito: Deprec. Acumulada(Imob/ANC) $ 200.000,00
Crédito: Deprec. Acum./AVJ(Imob/ANC) $ 540.000,00
- 176 -
PELA CONSTITUIÇÃO DO AVJ – AJUSTE A VALOR JUSTO
1.02.03.04 
ANC – IMOBILIZADO 
ATIVO BIOLÓGICO – DE PRODUÇÃO
1.02.03.04.01 
Ativo Biológico de Produção - Origem ANIMAL
Pelo

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