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CPC 27

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Prof. Arthur Lima 
 Aula 00 
 
1 de 60| www.direcaoconcursos.com.br 
Nome do curso 
Aula 11 – CPC 27 – Ativo 
Imobilizado. 
Contabilidade Geral para Escrivão e Agente 
da Polícia Federal 
Prof. Igor Cintra 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 11 
 
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Contabilidade Geral para Escrivão e Agente da Polícia Federal 
Sumário 
AULA 11 ....................................................................................................................................................2 
CPC 27 – ATIVO IMOBILIZADO ................................................................................................................... 3 
DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................................... 3 
RECONHECIMENTO ........................................................................................................................................... 7 
CUSTOS SUBSEQUENTES ................................................................................................................................. 8 
MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO .......................................................................................................... 10 
ELEMENTOS DO CUSTO .................................................................................................................................. 11 
MENSURAÇÃO DO CUSTO .............................................................................................................................. 17 
MENSURAÇÃO APÓS O RECONHECIMENTO .................................................................................................. 19 
MÉTODO DO CUSTO ........................................................................................................................................ 19 
MÉTODO DO VALOR JUSTO ............................................................................................................................ 19 
DEPRECIAÇÃO ................................................................................................................................................. 20 
VALOR DEPRECIÁVEL E PERÍODO DE DEPRECIAÇÃO ..................................................................................... 22 
MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO ............................................................................................................................ 29 
BAIXA ............................................................................................................................................................... 33 
QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS ..................................................................................................... 37 
LISTA DE QUESTÕES...............................................................................................................................48 
GABARITO .............................................................................................................................................. 52 
RESUMO DIRECIONADO ......................................................................................................................... 53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 11 
 
2 de 57| www.direcaoconcursos.com.br 
Contabilidade Geral para Escrivão e Agente da Polícia Federal 
Aula 11 
E aí pessoal, tudo bem? 
Hoje falaremos sobre o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo imobilizado, que é um assunto muito 
cobrado em provas do CESPE. Novamente destaco que exclusivamente em relação às últimas provas de 
Escrivão e Agente da Polícia Federal ainda não houve uma cobrança pesada de conceitos dos diversos 
Pronunciamento Técnicos. No entanto, como seu edital previu a cobrança de Pronunciamentos Técnicos 
emitidos pelo CPC, temos que ficar atentos. 
Sendo assim, se você tem tempo disponível para estudar esta aula, tenha muita atenção! 
Qualquer dúvida estou à disposição no fórum do site. 
 
Vamos, então, à aula desta semana! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 11 
 
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Contabilidade Geral para Escrivão e Agente da Polícia Federal 
CPC 27 – ATIVO IMOBILIZADO 
O objetivo do CPC 27 – Ativo Imobilizado é estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de 
forma que os usuários das demonstrações contábeis possam discernir a informação sobre o investimento da 
entidade em seus ativos imobilizados, bem como suas mutações. Os principais pontos a serem considerados 
na contabilização do ativo imobilizado são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores 
contábeis e os valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação aos 
mesmos. 
DEFINIÇÕES 
Vamos analisar algumas definições constantes do CPC 27 – Ativo Imobilizado. Algumas delas são idênticas às 
definições analisadas na primeira aula (CPC 01). No entanto, vale a pena relembrar tais conceitos! 
Valor Contábil 
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por 
redução ao valor recuperável acumuladas. 
Custo 
Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado 
para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção. 
Valor Depreciável 
Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. 
Depreciação 
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. 
Valor Específico para a Entidade 
Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera 
(i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou (ii) incorrer para a 
liquidação de um passivo. 
Valor Justo 
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um 
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. 
Perda por Redução ao Valor Recuperável 
Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade 
geradora de caixa excede seu valor recuperável. 
Ativo Imobilizado 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 11 
 
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Contabilidade Geral para Escrivão e Agente da Polícia Federal 
Ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, 
ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades 
da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os 
benefícios, os riscos e o controle desses bens. 
 
Vamos verificar como estes conceitos podem cair em sua prova! 
(CESPE – Contador – DPU – 2016) Caso uma empresa realize gastos para a aquisição de um bem, em que 
se espera que os benefícios econômicos ocorram somente ao longo do período corrente, então essa 
transação deverá ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Ativo imobilizado, segundo o CPC 27, é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou 
para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades 
da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os 
benefícios, os riscos e o controle desses bens. 
Assim, aqueles gastos realizados em que se espera que os benefícios econômicos ocorram somente ao longodo período corrente são tratados como despesa, o que torna a afirmativa correta. 
GABARITO: C 
Zé Curioso: “Professor, sempre tenho dúvida em relação à classificação de um imóvel alugado. A definição acima 
cita ‘aluguel a outros’. Como é que isso funciona?” 
IMOBILIZADO
mantido para uso na 
produção ou fornecimento 
de mercadorias ou serviços
aluguel a outros
fins administrativos
se espera utilizar por mais 
de um período
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 Aula 11 
 
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Contabilidade Geral para Escrivão e Agente da Polícia Federal 
Zé, ótima pergunta! Isso tem sido cobrado com frequência em provas de concursos públicos. Quando 
determinado aluguel de imóvel é realizado a pessoas ligadas às atividades operacionais da entidade 
(atividade-fim), como seus funcionários, o imóvel é classificado no Imobilizado. Caso contrário (aluguel a 
terceiros que não tem relação com a entidade), será classificado em Investimentos, como Propriedade para 
Investimentos. A Fundação Getúlio Vargas adora cobrar este conceito! 
(FGV – Auditor – MPE/AL – 2018) Uma sociedade empresária que presta consultoria tributária transferiu 
sua sede de Belo Horizonte para Porto Alegre. Para isso, transferiu seus funcionários para Porto Alegre. 
A sociedade empresária adquiriu apartamentos em um prédio localizado ao lado da nova sede em Porto 
Alegre para alugar a seus funcionários. 
Assinale a opção que indica a contabilização dos apartamentos no balanço patrimonial da entidade. 
a) Ativo Circulante. 
b) Ativo Realizável a longo prazo. 
c) Ativo Imobilizado. 
d) Propriedade para Investimento. 
e) Patrimônio Líquido. 
RESOLUÇÃO: 
Por definição ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou 
para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Interessante observar que a definição de ativo imobilizado cita itens tangíveis que são alugados a “outros”. 
Cuidado com esta palavra, pois pode ser traiçoeira! Veja abaixo a definição de Propriedade para Investimento, 
de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 28. 
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) 
mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para 
valorização do capital. 
Para saber, portanto, onde classificar o item devemos analisar com cuidado o item alugado. Se o aluguel se 
relacionar com a atividade-fim da entidade o item será classificado no Imobilizado. Por outro lado, se o 
aluguel é o objetivo final a ser atingido, o item será classificado como Propriedade para Investimento. 
No cenário em tela, por exemplo, o apartamento foi alugado aos funcionários. Portanto, o item será 
classificado no Ativo Imobilizado da entidade. 
Assim, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
Tenha, portanto, cuidado na classificação de itens alugados. 
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Vamos prosseguir com a análise de questões! 
(CESPE – Contador – Ministério da Saúde – 2013) Os bens corpóreos adquiridos para beneficiar a 
atividade empresarial durante um exercício devem ser registrados no ativo imobilizado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Pegadinha do CESPE! Vimos que Ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou 
para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Com isso, incorreta a afirmativa, pois há que se utilizar por mais de um exercício. O erro é sutil! Perceba que o 
enunciado menciona em uso durante apenas um exercício. Com isso, o gasto deve ser registrado como 
despesa. 
GABARITO: E 
Vamos prosseguir com as definições constantes do Pronunciamento Técnico CPC 01. 
Valor Recuperável 
Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor em 
uso. 
Valor Residual 
Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as 
despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida 
útil. 
 
Aluguel para 
terceiros não 
relacionados
Propriedade para 
Investimento
Aluguel para 
pessoas 
relacionadas
Ativo Imobilizado
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Vida Útil 
Vida útil é: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela 
utilização do ativo. 
 
Perceba que a vida útil a ser utilizada para fins de depreciação contábil é aquela que foi definida pela própria 
administração da entidade. Leia novamente a definição de vida útil e perceba que é o “período de tempo 
durante o qual a entidade espera utilizar o ativo”. 
Eventualmente as bancas podem tentar te confundir, fornecendo a vida útil definida pelo fabricante ou pela 
legislação fiscal. Esqueça estes dados, pois quem define a vida útil é a própria entidade! 
(CESPE – Contador – TELEBRAS – 2013) O valor contábil corresponde ao valor histórico pelo qual um 
ativo é reconhecido no balanço, antes da dedução de toda depreciação, amortização, exaustão 
acumulada, provisão para perdas ou teste de impairment. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por 
redução ao valor recuperável acumuladas. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
Vamos passar a análise do reconhecimento de um item do Imobilizado. 
RECONHECIMENTO 
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: 
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e 
(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 
Veja que isso é bastante lógico. Qualquer ativo só deve ser reconhecido, conforme vimos na aula sobre a 
Estrutura Conceitual Básica, se for provável que fluirão benefícios econômicos futuros para e entidade. A 
VIDA ÚTIL
período de tempo durante o qual a entidade 
espera utilizar o ativo
número de unidades de produção que a 
entidade espera obter pela utilização do ativo
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outra condição também é totalmente lógica, já que se a entidade não tiver condição de mensurar o custo, por 
qual valor ela reconheceria o item em seu ativo, não é?!? 
Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são classificados como ativo 
imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um período. Da mesma forma, se puderem ser 
utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também são contabilizados como ativo 
imobilizado. 
(CESPE – Contador – TELEBRAS – 2013) O custo de um bem deve ser reconhecido como ativo imobilizado 
se houver previsão de que os futuros benefícios econômicos associados ao bem retornarão à entidade e 
de que o custo do bem será mensurado confiavelmente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o CPC 27 o custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: 
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e 
(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – Analista – TJ-SE – 2014) Entidades que adquirem peças de reposição com expectativa de utilizá-
las por mais de um período contábil devem reconhecer essas peças como ativo imobilizado. 
( )CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de 
uso interno são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um 
período. Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, 
também são contabilizados como ativo imobilizado. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
CUSTOS SUBSEQUENTES 
A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção 
periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos 
da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem 
incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para 
“reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado. 
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Partes de alguns itens do ativo imobilizado podem requerer substituição em intervalos regulares. Por 
exemplo, um forno pode requerer novo revestimento após um número específico de horas de uso; ou o 
interior dos aviões, como bancos e equipamentos internos, pode exigir substituição diversas vezes durante a 
vida da estrutura. Itens do ativo imobilizado também podem ser adquiridos para efetuar substituição 
recorrente menos frequente, tal como a substituição das paredes interiores de edifício, ou para efetuar 
substituição não recorrente. Segundo o princípio de reconhecimento, a entidade reconhece no valor contábil 
de um item do ativo imobilizado o custo da peça reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios 
de reconhecimento forem atendidos. O valor contábil das peças que são substituídas é baixado. 
Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma aeronave) pode ser a 
realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, independentemente das peças desse item 
serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no 
valor contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem 
satisfeitos. Qualquer valor contábil remanescente do custo da inspeção anterior (distinta das peças físicas) é 
baixado. Isso ocorre independentemente do custo da inspeção anterior ter sido identificado na transação em 
que o item foi adquirido ou construído. Se necessário, o custo estimado de futura inspeção semelhante pode 
ser usado como indicador de qual é o custo do componente de inspeção existente, quando o item foi 
adquirido ou construído. 
 
O Manual FIPECAFI (2ª edição) faz a divisão dos gastos relacionados aos bens do Ativo Imobilizado em duas 
naturezas: 
• Gastos de Capital – são os que irão beneficiar mais de um exercício social e devem ser adicionados ao 
valor do Ativo Imobilizado, desde que atendam às condições de reconhecimento de um ativo (custo de 
aquisição do bem, custo de instalação e montagem etc). 
• Gastos do Período (despesas) – são os que devem ser agregados às contas de despesas do período, pois 
só beneficiam um exercício e são necessários para manter o Imobilizado em condições de operar, não lhe 
aumentando o valor. Não é provável que esses gastos tenham o potencial de gerar benefícios econômicos 
futuros para a entidade. Logo não podem ser reconhecidos com ativo, mas sim como despesa 
(manutenção e reparos etc). 
Vamos verificar como isso pode cair em sua prova! 
MANUTENÇÃO 
PERIÓDICA
DESPESA
INSPEÇÕES 
IMPORTANTES
ATIVA NO 
IMOBILIZADO
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(CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) Considere que uma empresa realize manutenção em sua frota 
de veículos a cada 10.000 quilômetros rodados e que essa manutenção não implique aumento da vida útil 
da frota. Nesse caso, os respectivos gastos são reconhecidos como despesas incorridas no período. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da 
manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. 
Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, 
e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo 
para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – Analista – CNJ – 2013) Uma entidade não deve reconhecer os custos da manutenção periódica 
de um item do ativo imobilizado no valor contábil desse item. Pelo contrário, quando incorridos, esses 
custos são reconhecidos no resultado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Impressionante como o CESPE gosta deste assunto, não é? Não dá para errar no dia de sua prova! 
A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção 
periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da 
manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem 
incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para 
“reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO 
Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser 
mensurado pelo seu custo. 
 
Zé Curioso: “Professor, até agora você citou várias vezes o custo. Mas quais gastos efetuados podem ser 
considerados como custo para fins de reconhecimento de um imobilizado?” 
MENSURAÇÃO NO 
RECONHECIMENTO CUSTO
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Zé, isso é importantíssimo, pois talvez seja o assunto mais cobrado a respeito das disposições do CPC 27 – 
Ativo Imobilizado. Tenha, portanto, muita atenção ao próximo item! 
 
ELEMENTOS DO CUSTO 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a 
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o 
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) 
no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o 
item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades 
diferentes da produção de estoque durante esse período. 
 
O item 17 do CPC 27 traz exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33 – 
Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo 
imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
ELEMENTOS DO 
CUSTO DO 
IMOBILIZADO
preço de aquisição
acrescido de tributos não 
recuperáveis
deduzidos os descontos 
comerciais e abatimentos
custos para colocar o ativo no local e 
em condição de funcionamento
estimativa inicial dos custos de
demonstagem
remoção
restauração do local
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(e) custos com testes para verificarse o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas 
líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e 
condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
É importante que você memorize estes exemplos, bastante recorrentes em provas de concursos públicos! 
 
O item 19, por sua vez, cita exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades 
promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo 
custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
 
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está no 
local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os custos incorridos no uso 
ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, 
os seguintes custos: 
EXEMPLOS 
DE CUSTOS
benefícios aos empregados 
preparação do local
frete e de manuseio 
instalação e montagem
custos com testes após dedução das receitas líquidas
honorários profissionais
NÃO SÃO 
CUSTOS
abertura de nova instalação
introdução de novo produto propaganda e atividades promocionais
custos da transferência custos de treinamento
custos administrativos
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(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais 
pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua 
capacidade total; 
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é 
estabelecida; e 
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade. 
 
Algumas operações realizadas em conexão com a construção ou o desenvolvimento de um item do ativo 
imobilizado não são necessárias para deixá-lo no local e nas condições operacionais pretendidas pela 
administração. Essas atividades eventuais podem ocorrer antes ou durante as atividades de construção ou 
desenvolvimento. Por exemplo, o local de construção pode ser usado como estacionamento e gerar receitas, 
até que a construção se inicie. Como essas atividades não são necessárias para que o ativo fique em condições 
de funcionar no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração, as receitas e as despesas 
relacionadas devem ser reconhecidas no resultado e incluídas nas respectivas classificações de receita e 
despesa. 
Alguns ativos intangíveis (bens incorpóreos) podem estar contidos em elementos que possuem substância 
física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou 
em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como 
ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo 
intangível, nos termos do presente Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. 
Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona 
sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como 
ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é 
parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível. 
 
NÃO SÃO 
CUSTOS
enquanto não utilizado
prejuízos operacionais iniciais
realocação ou reorganização 
SOFTWARE
IMOBILIZADO parte integrante do equipamento
INTANGÍVEL
não é parte integrante do 
respectivo hardware
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Vamos resolver mais uma bateria de questões! 
(CESPE – Contador – CADE – 2014) O ativo imobilizado pode, eventualmente, incluir bens incorpóreos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O CESPE considerou que a afirmativa está incorreta. No entanto, discordo totalmente deste posicionamento. 
Alguns ativos intangíveis (bens incorpóreos) podem estar contidos em elementos que possuem substância 
física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou 
em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como 
ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo 
intangível, nos termos do presente Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. 
Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem 
esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo 
imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte 
integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível. 
Portanto, para mim a afirmativa está plenamente correta, pois um imobilizado pode, eventualmente, incluir 
bens incorpóreos. 
GABARITO: E 
 
(CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) Se uma empresa adquiriu uma máquina por R$ 150.000,00 e 
gastou R$ 10.000,00 com a sua instalação, então o valor de R$ 150.000,00 deve ser registrado na conta 
de máquinas no ativo imobilizado e o valor de R$ 10.000,00 será contabilizado na conta de despesa do 
período. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, 
depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o 
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual 
este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é 
adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
Assim, deve ser registrado o valor de R$ 160.000,00 no imobilizado, o que torna a afirmativa incorreta. 
GABARITO: E 
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(FGV – Auditor – MPE/AL – 2018) Uma entidade adquiriu móveis planejados para sua sala de reuniões. Os 
móveis custaram R$ 6.000 e o frete de R$ 200 foi pago pelo fornecedor. Além disso, a instalação dos 
móveis teve um custo de R$ 600. Na ocasião, estimou- se que a remoção dos móveis no final do contrato 
de locação do imóvel será de R$ 900. 
Em relação aos móveis adquiridos, assinale a opção que indica o valor a ser contabilizado no Ativo 
Imobilizado da entidade. 
a) R$ 6.000,00 
b) R$ 6.200,00. 
c) R$ 6.600,00. 
d) R$ 7.500,00. 
e) R$ 7.700,00. 
RESOLUÇÂO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27, o custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, 
depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o 
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local(sítio) no qual 
este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é 
adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
A partir disso vamos calcular o custo de aquisição do imobilizado. 
 Móveis 6.000 
 Instalação 600 
 Gastos estimados de remoção 900 
 CUSTO TOTAL 7.500 
Com isso, correta a alternativa D. 
Perceba que o frete não compõe, neste caso, o valor do custo de aquisição de imobilizado, visto que foi pago 
pelo fornecedor (ou seja, deve ser considerado como uma despesa de venda na contabilidade deste). 
GABARITO: D 
Guarde isso! 
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Vamos prosseguir com a análise de questões! 
(FGV – Assistente Legislativo – ALERO – 2018) Uma entidade queria comprar um forno de embutir para a 
sua copa. Para isso, contratou um especialista, que sugeriu o modelo mais adequado, sendo remunerado 
em R$ 300 pelo serviço. 
Em 01/03/2018, a entidade adquiriu o forno, no valor de R$ 1.600. O forno veio com garantia de um ano, 
sendo que a entidade pagou a garantia estendida de mais um ano, no valor de R$ 600. Para a entrega, a 
entidade pagou o frete no valor de R$ 200. Além disso, a entidade pagou R$ 1.000 para a instalação do 
forno. A entidade pretende utilizar o forno durante oito anos e estima que os custos de remoção sejam 
de R$ 800. 
Assinale a opção que indica o custo do forno contabilizado no ativo imobilizado da entidade, no 
momento do reconhecimento inicial. 
a) R$ 2.800. 
b) R$ 3.600. 
c) R$ 3.900. 
d) R$ 4.200. 
e) R$ 4.500. 
RESOLUÇÂO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27, o custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, 
depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o 
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no 
qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é 
adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
A partir disso vamos calcular o custo de aquisição do imobilizado. 
 Forno 1.600 
 Frete 200 
 Instalação 1.000 
FRETE
Vendedor Despesa
Comprador Custo
QUEM PAGOU?
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 Custos de remoção 800 
 CUSTO TOTAL 3.600 
Com isso, correta a alternativa B. 
Perceba que o serviço do especialista que indicou o modelo mais adequado não compõe o custo do item, 
assim como o valor da garantia estendida, que não é necessária para o adequado funcionamento do item da 
forma pretendida pela administração. 
GABARITO: B 
 
MENSURAÇÃO DO CUSTO 
O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o 
prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o 
total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período. 
Um ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de permuta por ativo não monetário, ou conjunto de 
ativos monetários e não monetários. Os ativos objetos de permuta podem ser de mesma natureza ou de 
naturezas diferentes. O texto a seguir refere-se apenas à permuta de ativo não monetário por outro; todavia, 
o mesmo conceito pode ser aplicado a todas as permutas descritas anteriormente. 
O custo de tal item do ativo imobilizado é mensurado pelo valor justo a não ser que (a) a operação de 
permuta não tenha natureza comercial ou (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possam ser 
mensurados com segurança. O ativo adquirido é mensurado dessa forma mesmo que a entidade não consiga 
dar baixa imediata ao ativo cedido. Se o ativo adquirido não for mensurável ao valor justo, seu custo é 
determinado pelo valor contábil do ativo cedido. 
O valor justo de um ativo é mensurável de forma confiável: (a) se a variabilidade da faixa de mensuração de 
valor justo razoável não for significativa ou (b) se as probabilidades de várias estimativas, dentro dessa faixa, 
puderem ser razoavelmente avaliadas e utilizadas na mensuração do valor justo. Caso a entidade seja capaz 
de mensurar com segurança tanto o valor justo do ativo recebido como do ativo cedido, então o valor justo 
do segundo deve ser usado para mensurar o custo do ativo recebido, a não ser que o valor justo do primeiro 
seja mais evidente. 
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Vejamos como isso pode cair em sua prova! 
(FCC – ICMS/GO – 2018) Uma máquina foi adquirida à vista por R$ 12.500.000,00 e a empresa gastou, 
adicionalmente, R$ 1.000.000,00 na alteração da estrutura do imóvel para fazer a instalação da máquina. 
O imóvel utilizado pela empresa é alugado e uma cláusula contratual estabelece que, no final do prazo 
contratado, esta deverá fazer a reestruturação necessária para devolver o imóvel nas mesmas condições 
do início do contrato. A aquisição ocorreu em 30/06/2015 e a empresa definiu que utilizará a máquina 
durante 10 anos, mesmo prazo de vigência do contrato de aluguel do imóvel. A empresa estima que os 
gastos para a reestruturação do imóvel, no final do 10º ano, totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de juros 
vigente era de 10% para o prazo de 10 anos. A empresa calcula a despesa de depreciação em função do 
tempo decorrido, tendo em vista que a máquina funciona sem qualquer interrupção. No início do prazo 
de utilização da máquina, o valor residual estimado para sua venda no final da vida útil era R$ 
3.750.000,00. Se a vida útil do equipamento para fins fiscais é definida em 8 anos, a despesa de 
depreciação evidenciada na demonstração do resultado de 2015 para esta máquina foi, em reais, 
(A) 625.000,00. 
(B) 437.500,00. 
(C) 487.500,00. 
(D) 675.000,00. 
(E) 562.500,00. 
RESOLUÇÃO: 
O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o 
prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o 
total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período. 
Segundo o enunciado a empresa estima que os gastos para a reestruturação do imóvel, no final do 10º ano, 
totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de juros vigente era de 10% para o prazo de 10 anos. Sendo assim, 
temos que trazer este gasto a valor presente. 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 =
𝑅$ 1.650.000
1,1
= 𝑹$ 𝟏. 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
P
E
R
M
U
T
A ATIVO ADQUIRIDO SEM VALOR JUSTO MENSURÁVEL
VALOR CONTÁBIL DO 
ITEM CEDIDO
ATIVO ADQUIRIDO E CEDIDO
COM VALOR JUSTO 
MENSURÁVEL
VALOR JUSTO DO ITEM 
CEDIDO
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Com isso podemos calcular o custo de aquisição do item. 
 Preço de Compra R$ 12.500.000 
( + ) Preparação do Local R$ 1.000.000 
( + ) Reestruturação do Local R$ 1.500.000 
( = ) Custo de Aquisição R$ 15.000.000 
Considerando que o valor residual estimado para sua venda no final da vida útil era R$ 3.750.000 e que sua 
vida útil é de 10 anos (esqueça a vida útil para fins fiscais), vamos calcular a depreciação do item. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍=
15.000.000 − 3.750.000
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟏. 𝟏𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎 
Dado que a aquisição ocorreu em 30/06/2015, o valor da despesa anual de depreciação será de R$ 562.500 
(metade da depreciação anual). 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
MENSURAÇÃO APÓS O RECONHECIMENTO 
Segundo o item 29 do CPC 27, quando a opção pelo método de reavaliação for permitida por lei, a entidade 
deve optar pelo método de custo ou pelo método de reavaliação como sua política contábil e deve aplicar 
essa política a uma classe inteira de ativos imobilizados. 
Como a reavaliação foi proibida no Brasil, a entidade deve aplicar o método do custo aos seus imobilizados. 
 
MÉTODO DO CUSTO 
Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos 
qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas. 
 
MÉTODO DO VALOR JUSTO 
Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser mensurado 
confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei (não é permitido no Brasil, atualmente), pelo seu 
valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e 
perda por redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes. A reavaliação deve ser realizada com 
suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil do ativo não apresente divergência relevante em 
relação ao seu valor justo na data do balanço. 
(CESPE – Perito Criminal – PC/PE – 2016) Tendo em vista que, de acordo com o CPC 27, do Comitê dos 
Pronunciamentos Contábeis, quando permitida por lei, a reavaliação de um item do ativo imobilizado a 
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valor justo, mensurado de maneira confiável, poderá ser reconhecida no balanço patrimonial, assinale a 
opção correta. 
A) A redução do valor contábil do ativo em decorrência de reavaliação deverá ser reconhecida em conta 
específica de resultado, independentemente de haver saldo na conta de reserva de reavaliação no patrimônio 
líquido. 
B) Poderá ser reconhecido no balanço patrimonial o valor reavaliado de um bem correspondente ao seu valor 
justo na data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável que 
tenham sido acumuladas subsequentemente. 
C) Após o item do imobilizado ser reavaliado, não são necessárias futuras atualizações a valor justo, mesmo 
que o valor apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data do balanço. 
D) A reavaliação poderá ser realizada em um único item de um grupo do imobilizado. 
E) Quando a reavaliação resultar em aumento do valor contábil do ativo, a contrapartida desse aumento 
deverá ser reconhecida em conta de resultado. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado. 
31. Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser mensurado 
confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei, pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor 
justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas 
subsequentes. A reavaliação deve ser realizada com suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil 
do ativo não apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data do balanço. 
Com isso, correta a alternativa B. 
No entanto, lembro a partir de 1° de janeiro de 2008, data de vigência da Lei nº 11.638/2007, vedou-se às 
empresas a possibilidade de fazer, de forma espontânea, registros contábeis de reavaliação de ativos, face à 
extinção da conta "Reservas de Reavaliação". 
GABARITO: B 
 
DEPRECIAÇÃO 
Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do 
item deve ser depreciado separadamente. 
A entidade deve alocar o valor inicialmente reconhecido de item do ativo imobilizado aos componentes 
significativos desse item e deve depreciá-los separadamente. Por exemplo, pode ser adequado depreciar 
separadamente a estrutura e os motores de aeronave. De forma similar, se o arrendador adquire o ativo 
imobilizado que esteja sujeito a arrendamento mercantil operacional, pode ser adequado depreciar 
separadamente os montantes relativos ao custo daquele item que sejam atribuíveis a condições do contrato 
de arrendamento mercantil favoráveis ou desfavoráveis em relação a condições de mercado. 
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Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a vida útil e o método de depreciação 
que sejam os mesmos que a vida útil e o método de depreciação de outro componente significativo do 
mesmo item. Esses componentes podem ser agrupados no cálculo da despesa de depreciação. 
Conforme a entidade deprecia separadamente alguns componentes de um item do ativo imobilizado, 
também deprecia separadamente o remanescente do item. Esse remanescente consiste em componentes de 
um item que não são individualmente significativos. Se a entidade possui expectativas diferentes para essas 
partes, técnicas de aproximação podem ser necessárias para depreciar o remanescente de forma que 
represente fidedignamente o padrão de consumo e/ou a vida útil desses componentes. 
A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um item que não tenham custo 
significativo em relação ao custo total do item. 
A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja incluída no 
valor contábil de outro ativo. 
A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes os 
benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses 
casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil. Por 
exemplo, a depreciação de máquinas e equipamentos de produção é incluída nos custos de produção de 
estoque. De forma semelhante, a depreciação de ativos imobilizados usados para atividades de 
desenvolvimento pode ser incluída no custo de um ativo intangível reconhecido de acordo com o 
Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível. 
(CESPE – Contador – Telebras – 2015) A depreciação de uma máquina utilizada na produção de 
determinado ativo não deve ser reconhecida no resultado, mas deve ser incluída no custo do ativo 
produzido pela máquina. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja incluída no 
valor contábil de outro ativo. 
A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes os 
benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses 
casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil. Por 
exemplo, a depreciação de máquinas e equipamentos de produção é incluída nos custos de produção de 
estoque. De forma semelhante, a depreciação de ativos imobilizados usados para atividades de 
desenvolvimento pode ser incluída no custo de um ativo intangível reconhecido de acordo com o 
Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível. 
Assim, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
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VALOR DEPRECIÁVEL E PERÍODO DE DEPRECIAÇÃO 
O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. 
O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as 
expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve sercontabilizada como mudança de 
estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa 
e Retificação de Erro. 
 
A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que o valor 
residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a 
necessidade de depreciá-lo. 
O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor 
residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor 
depreciável. 
O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual 
subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. 
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em 
condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. 
A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, 
ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando 
o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No 
entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero 
enquanto não houver produção. 
são revisados pelo menos 
ao final de cada exercício 
valor residual vida útil
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Veja como isso pode cair em sua prova! 
(CESPE – Analista – SE/DF – 2017) A depreciação de um ativo somente deve ser contabilizada a partir do 
momento em que o ativo estiver efetivamente em uso. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em 
condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. 
Assim, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(FCC – ICMS/SC – 2018) A empresa Monta e Desmonta adquiriu, em 01/01/2016, uma máquina no valor de 
R$ 150.000,00, à vista. Para a aquisição e colocação em funcionamento, a empresa incorreu 
adicionalmente nos seguintes gastos: 
− Tributos recuperáveis no valor de R$ 20.000,00. 
− Gastos com transporte e seguro no valor de R$ 8.000,00. 
− Gastos com instalação no valor de R$ 6.000,00. 
A empresa estima que incorrerá em gastos no valor de R$ 12.000,00 (equivalentes à vista) para 
desinstalar esta máquina ao final de sua vida útil. A vida útil da máquina era 5 anos, sendo que essa 
máquina ficou disponível para o uso apenas em 31/03/2016. Ademais, espera-se que ao final do período 
de vida útil a máquina valha R$ 14.000,00. 
Sabendo que a empresa utiliza o método das cotas constantes, o valor contábil da máquina, em 
31/12/2017, era, em reais, 
INÍCIO DA 
DEPRECIAÇÃO
DISPONÍVEL 
PARA USO
FIM DA 
DEPRECIAÇÃO
MANTIDO PARA 
VENDA
BAIXADO
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(A) 111.200,00. 
(B) 105.300,00. 
(C) 111.500,00. 
(D) 132.300,00. 
(E) 119.300,00. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, um imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, 
depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o 
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual 
este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é 
adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
A partir disso vamos calcular o custo de aquisição do item. 
 Preço de Compra R$ 150.000 → preço líquido (sem tributos) 
( + ) Frete R$ 8.000 
( + ) Instalação R$ 6.000 
( + ) Custo de Desinstalação R$ 12.000 
( = ) Custo de Aquisição R$ 176.000 
Considerando que a vida útil da máquina era 5 anos e um valor residual de R$ 14.000, vamos calcular sua 
depreciação mensal. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
176.000 − 14.000
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟐. 𝟕𝟎𝟎 
Com isso, o valor contábil da máquina, em 31/12/2017, após dois anos de uso, será de: 
 Custo 176.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (56.700) → ref. a 21 meses 
( = ) Valor Contábil 119.300 
Com isso, correta a alternativa E. 
Lembre-se de que o a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando 
está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. No caso em tela, por 
exemplo, o item foi depreciado apenas por 9 meses durante 2016. 
GABARITO: E 
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(CESPE – Contador – FUB – 2011) Após escolhido um critério e uma metodologia, é vedada qualquer 
alteração nos critérios utilizados para a determinação da vida útil econômica estimada do bem e cálculo 
da redução de valor a contabilizar. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que o valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as 
expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de 
estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa 
e Retificação de Erro. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(FCC – Analista – SEGEP/MA – 2018) Em 30/11/2014, a empresa Qualidade S.A. decidiu comprar à vista 
um maquinário por R$ 250.000,00, que para estar pronto para uso foram gastos mais R$ 50.000,00. 
Apenas em 01/01/2015, o maquinário estava efetivamente pronto para ser utilizado pela empresa. A vida 
útil do maquinário foi estabelecida em 10 anos. Em 31/12/2016, após o cálculo da depreciação, realizou-se 
o teste de impairment do maquinário e foi determinado que o seu valor em uso era de R$ 150.000,00 e o 
seu valor justo líquido das despesas de venda era de R$ 200.000,00. Em 31/12/2016, foram feitas 
manutenções no maquinário no valor de R$ 5.000,00. 
Sabe-se que a vida útil do maquinário não se alterou e a empresa Qualidade S.A. adota o método de 
quotas constantes para o cálculo da depreciação. Desse modo, o saldo de depreciação acumulada em 
31/12/2017 era, em reais, 
a) 85.000,00. 
b) 80.000,00. 
c) 90.000,00. 
d) 125.000,00. 
e) 75.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Inicialmente vamos calcular o custo de aquisição do item. 
 Maquinário R$ 250.000 
( + ) Gastos necessários R$ 50.000 
( = ) Custo de Aquisição R$ 300.000 
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em 
condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. No caso em tela a depreciação deve se 
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iniciar, portanto, em 01/2015. Com isso vamos calcular o valor da despesa anual de depreciação até a data do 
teste de recuperabilidade (31/12/2016). 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
300.000 − 0
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
Assim, em 31/12/2016, dois anos após o início da depreciação do item, o maquinário terá o seguinte valor 
contábil.Custo R$ 300.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 60.000) → ref.2015 e 2016 
( = ) Valor Contábil R$ 240.000 
Em 31/12/2016, ao realizar o teste de recuperabilidade, a entidade calculou seu valor em uso de R$ 150.000,00 
e o seu valor justo líquido das despesas de venda de R$ 200.000,00. Conclui-se, portanto, que o valor 
recuperável é de R$ 200.000. 
Como o valor recuperável é inferior ao valor recuperável, a entidade deve reconhecer uma perda por 
desvalorização, ajustando seu valor contábil. 
 Custo R$ 300.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 60.000) → ref.2015 e 2016 
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 40.000) 
( = ) Valor Contábil R$ 200.000 
A partir disso temos que ajustas o valor da despesa de depreciação, conforme detalhado abaixo. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
200.000 − 0
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎 
Desta forma, em 31/12/2017 o item estará contabilizado da seguinte forma: 
 Custo R$ 300.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 85.000) → ref.2015 a 2017 
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 40.000) 
( = ) Valor Contábil R$ 175.000 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por 
meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal 
enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que 
poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na 
determinação da vida útil de um ativo: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo; 
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(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos 
durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do 
ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança 
na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de 
arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A política de 
gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período determinado ou após o 
consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Por isso, a 
vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A estimativa da vida útil do ativo é uma 
questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes. 
Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando sejam 
adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções, como as pedreiras e os locais usados como aterro, os 
terrenos têm vida útil ilimitada e, portanto, não são depreciados. Os edifícios têm vida útil limitada e, por 
isso, são ativos depreciáveis. O aumento de valor de um terreno no qual um edifício esteja construído não 
afeta o valor contábil do edifício. 
Se o custo do terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa porção do valor 
contábil do terreno é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao incorrer nesses custos. Em 
alguns casos, o próprio terreno pode ter vida útil limitada, sendo depreciado de modo a refletir os benefícios a 
serem dele retirados. 
Isso, inclusive, já foi cobrado em prova! 
(FUNDEP – Contador – INB – 2018) Com relação ao tratamento contábil para ativos imobilizados, em 
especial com relação à determinação dos valores de depreciação, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as 
expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de 
estimativa contábil. 
b) O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor 
residual de um ativo frequentemente não é significativo e, por isso, é imaterial para o cálculo do valor 
depreciável. 
c) A depreciação de um ativo se inicia quando está em condição de funcionamento na forma pretendida pela 
administração e deve cessar na data em que é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em 
que é baixado, o que ocorrer primeiro. 
d) Se o custo de um terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa porção do 
valor contábil não é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao incorrer nesses custos, pois o 
terreno tem vida útil ilimitada. 
RESOLUÇÃO: 
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Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando sejam 
adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções, como as pedreiras e os locais usados como aterro, os 
terrenos têm vida útil ilimitada e, portanto, não são depreciados. Os edifícios têm vida útil limitada e, por 
isso, são ativos depreciáveis. O aumento de valor de um terreno no qual um edifício esteja construído não 
afeta o valor contábil do edifício. 
Se o custo do terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa porção do 
valor contábil do terreno é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao incorrer nesses custos. Em 
alguns casos, o próprio terreno pode ter vida útil limitada, sendo depreciado de modo a refletir os benefícios a 
serem dele retirados. 
Assim, incorreta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
(CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) Uma entidade cujas atividades sejam exercidas em dois ou mais 
turnos de trabalho poderá desconsiderar essa informação ao estabelecer a vida útil de suas máquinas, 
para fins de contabilização da depreciação de seu imobilizado, visto que a legislação do imposto de renda 
determina os percentuais fixos para cada tipo de ativo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, vida útil é: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela 
utilização do ativo. 
Perceba, portanto, que a definição da vida útil é realizada pela própria entidade. 
Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por 
meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal 
enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que 
poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na 
determinação da vida útil de um ativo: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos 
durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do 
ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança 
na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de 
arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
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Assim, a entidade deverá considerar o número de turnos durante os quais o ativo será usado, pois isso 
influenciará diretamente na vida útil do item. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(CESPE – Contador – MPOG – 2015) O conceito de depreciação implica o reconhecimento de perda de 
valor nos ativos fixos tangíveis, em decorrência do uso, da desatualização, ou da obsolescência, e se 
constitui em despesa para recuperar, de forma gradual, o dispêndio inicial, ainda que não exija 
desembolso nem pagamento. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Depreciação é definida pelo Pronunciamento Técnico CPC 27 como a alocação sistemática do valor 
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. 
Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por 
meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal 
enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que 
poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na 
determinação da vida útil de um ativo: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos 
durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do 
ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança 
na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de 
arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
Assim, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos 
futuros. 
O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se 
houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado 
para refletir essa mudança. Tal mudança deve ser registrada como mudança na estimativa contábil, de 
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acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de 
Erro. 
Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável 
de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos 
decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa 
constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos 
decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas resulta 
em despesa baseada no uso ou produção esperados. A entidade seleciona o método que melhor reflita o 
padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é 
aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão. 
Vamos resolver uma questão que explora vários conhecimentos vistos até aqui! 
(IADES – Técnico – SES/DF – 2018) Em contabilidade, a depreciação corresponde à perda de valor que 
determinados bens sofrem por uso, obsolescência ou desgaste natural. Conforme estabelecem as 
normas brasileiras de contabilidade (NBC TG 27), vários métodos de depreciação podem ser utilizados 
para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. A esse 
respeito, assinale a alternativa que indica os métodos admitidos pela referida norma contábil. 
a) Método da linha reta, método dos saldos decrescentes e método de unidades produzidas. 
b) Teste de impairment, método de média ponderada e método de depreciação acelerada. 
c) Método dos saldos decrescentes, teste de impairment e método de cotas variáveis. 
d) Método da linha reta, método de unidades produzidas e método de custo de manutenção. 
e) Método de unidades produzidas, método de cotas constantes e método dos saldos crescentes. 
RESOLUÇÃO: 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos 
futuros. 
O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se 
houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado 
para refletir essa mudança. Tal mudança deve ser registrada como mudança na estimativa contábil, de acordo 
com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. 
Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável 
de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos 
decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa 
constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos 
decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas resulta 
em despesa baseada no uso ou produção esperados. A entidade seleciona o método que melhor reflita o 
padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é 
aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão. 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
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(FGV – Técnico – SEFIN/RO – 2018) Em 31/12/2014, a Cia. XYZ comprou um veículo para ser utilizado por 
um de seus diretores, por R$ 60.000. Na data, a sociedade empresária pagou o seguro anual, no valor de 
R$ 36.000, e mais R$ 2.000, para instalar o ar condicionado no veículo. 
A sociedade empresária esperava que o veículo fosse utilizado por quatro anos e depois vendido por R$ 
20.000. A legislação permite a depreciação do carro à taxa de 20% ao ano. 
Em 31/12/2015, a sociedade empresária passou por uma reestruturação e foi definido que o veículo 
passaria a ser utilizado por outro diretor. Ela estima que o veículo seja utilizado por mais dois anos e não 
seja aproveitado depois disso. 
Assinale a opção que indica, em 31/12/2016, o valor do veículo no Ativo Imobilizado do Balanço 
Patrimonial da Cia. XYZ. 
(A) R$ 25.000. 
(B) R$ 25.750. 
(C) R$ 26.800. 
(D) R$ 39.250. 
(E) R$ 41.000. 
RESOLUÇÃO: 
Inicialmente vamos calcular o custo de aquisição do item, considerando as disposições do Pronunciamento 
Técnico CPC 27, que diz que fazem parte do custo de um imobilizado quaisquer custos diretamente atribuíveis 
para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida 
pela administração. 
Assim: 
 Preço de Aquisição R$ 60.000 
( + ) Instalação do Ar-Condicionado R$ 2.000 
( = ) Custo de Aquisição R$ 62.000 
Perceba que o valor pago a título de seguro anual é contabilizado no ativo como uma despesa referente ao 
exercício seguinte para posterior apropriação ao resultado (despesa de seguro). 
Vamos, a partir disso, calcular a depreciação do item, considerando a vida útil econômica (definida pela 
própria entidade). 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 62.000 − 𝑅$ 20.000
4 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟎. 𝟓𝟎𝟎 
Com isso, em31/12/2015, exatamente um ano após a aquisição do item, o valor contábil do veículo será de: 
 Custo R$ 62.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 10.500) 
( = ) Valor Contábil R$ 51.500 
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Nesta data o veículo passou a ser utilizado por outro diretor e sua vida útil remanescente passou a ser de dois 
anos e não seja aproveitado depois disso (ou seja, sem valor residual). Neste sentido, temos que recalcular o 
valor da depreciação anual. 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 51.500 − 0
2 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟐𝟓. 𝟕𝟓𝟎 
Assim, o valor contábil do veículo em 31/12/2016 será de: 
 Custo R$ 62.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 36.250) 
( = ) Valor Contábil R$ 25.750 
Assim, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(CESPE – Contador – FUB – 2015) O valor da depreciação de um ativo imobilizado pode ser calculado por 
vários métodos, mas, uma vez escolhido, o método deve ser mantido até a baixa do ativo em questão. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos 
futuros, e deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração significativa no 
padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. Tal 
mudança deve ser registrada como mudança na estimativa contábil, de acordo com o Pronunciamento 
Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. 
Assim, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(CESPE – Analista – CNJ – 2013) Atualmente, o reconhecimento dos custos no valor contábil de um item 
do ativo imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela 
administração. Entretanto, os custos incorridos no uso, na transferência ou na reinstalação de um item 
são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os custos de realocação ou reorganização de 
parte das operações da entidade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O CPC 27 – Ativo Imobilizado dispõe no item 19 exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado 
são: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
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(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades 
promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos 
de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
O item 20 do CPC 27 diz ainda que o reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo 
imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. 
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu 
valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos: 
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais 
pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua 
capacidade total; 
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é 
estabelecida; e 
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade. 
Com isso, incorreta a afirmativa, pois tais gastos são apropriados ao resultado como despesa. 
GABARITO: E 
 
BAIXA 
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: 
(a) por ocasião de sua alienação; ou 
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. 
Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser reconhecidos no 
resultado quando o item é baixado. Os ganhos não devem ser classificados como receita de venda. 
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser determinados pela 
diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item. 
O valor da contrapartida da alienação de item do ativo imobilizado deve ser estabelecido de acordo com os 
requisitos para determinar o preço de transação nos itens 47 a 72 do CPC 47. As alterações subsequentes ao 
valor estimado da contrapartida incluído no ganho ou na perda devem ser contabilizadas de acordo os 
requisitos para alterações no preço de transação no CPC 47. 
(VUNESP – Contador – Pref. Registro/SP – 2018) Em conformidade com as regras e legislação contábil 
aplicável, o valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado por ocasião de sua alienação 
ou quando 
a) o valor residual for igual a zero. 
b) o valor de custo igualar-se ao valor máximo depreciável. 
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c) o valor do ativo for igual ou inferior a R$ 1.000,00. 
d) houver uma perda significativa do valor de custo frente ao valor justo. 
e) não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. 
RESOLUÇÃO: 
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: 
 (a) por ocasião de sua alienação; ou 
 (b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. 
Assim, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
(FGV – Contador – COMPESA – 2016) Uma sociedade empresária prestadora de serviços possuía 60 
computadores. No processo de auditoria externa foi verificado que 15% destes computadores estavam 
danificados, sendo impossível sua utilização. 
Assinale a opção que indica o posicionamento contábil correto do auditor frente a essa situação. 
(A) Determinar que os computadores danificados sejam baixados do ativo da empresa em seu balanço 
patrimonial, com contrapartida no resultado operacional. 
(B) Determinar que os computadores danificados sejam baixados do ativo da empresa em seu balanço 
patrimonial, com contrapartida no resultado financeiro. 
(C) Evidenciar o fato em nota explicativa sem reconhecimento nas demonstrações contábeis. 
(D) Determinar a transferência física dos computadores danificados para o almoxarifado. 
(E) Comunicar o fato à direção da empresa e aguardar sua decisão. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo O CPC 27, o valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: 
(a) por ocasião de sua alienação; ou 
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. 
Cm isso, conclui-se que os computadores danificados, de impossível utilização, devem ser baixados (bem 
como as respectivas depreciações acumuladas). A contrapartida da baixa do item deve ser reconhecida no 
resultado quando o item é baixado, como “Outras Despesas”. 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(FCC – Analista – SABESP – 2018) A Cia. Liga Tudo adquiriu um equipamento, em 30/06/2014, por R$ 
1.000.000,00, à vista, definiu que a vida útil do mesmo seria 9 anos e estimou o valor residual no final do 
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prazo desta vida útil em R$ 190.000,00. A Cia. utiliza o método das cotas constantes para cálculo da 
depreciação e, em 31/12/2017, vendeu este equipamento por R$ 750.000,00, à vista. O resultado apurado 
na venda do equipamento pela Cia. Liga Tudo foi, em reais, 
(A) lucro no valor de R$ 210.000,00. 
(B) lucro no valor de R$ 65.000,00. 
(C) lucro no valor de R$ 20.000,00. 
(D) prejuízo no valor de R$ 250.000,00. 
(E) lucro no

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