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IC396 – Físico-Química Experimental – P64 Prof.: Sérgio Luiz Koeller Alunos Luan Matheus da Silva Freire – 201664017-9 Luiz Phelipe de S. Tomaso – 201464024-4 João Victor Martins Melo – 201620017-9 Sara de Souza Monteiro – 201664027-6 Seropédica Outubro/2018 CINÉTICA DA HIDRÓLISE ALCALINA DO ACETATO DE ETILA O Acetato de Etila é um solvente orgânico oxigenado, um éster líquido à temperatura ambiente, incolor, volátil, de polaridade moderada, sendo instável na presença de bases fortes e ácidos aquosos. As reações de hidrólise podem ser definidas por reações de quebra de uma molécula por água. A hidrólise do acetato é uma reação complexa, chamada reação não elementar, que possui uma série de etapas intermediárias de reações elementares. O principal objetivo da cinética é o estudo da velocidade das reações químicas e os fatores que a influenciam. Ela trata do que ocorre durante a reação química, fornecendo informações sobre de que modo às moléculas individuais, átomos ou íons, interagem uns com os outros. Para isso, é preciso conhecer: o desenvolvimento de métodos experimentais que permitam medir as velocidades das reações, desde as mais lentas até as mais explosivas; o estudo dos fatores que influenciam nas velocidades das reações; e o estudo do “caminho“ percorrido pelas reações. Os métodos cinéticos consistem em maneiras de análise e correlações de dados cinéticos, tendo em vista a identificação da lei de velocidade de uma dada reação química. Portanto, trata-se de procedimentos para testar equações de taxa contra dados experimentais. Comumente, são empregados seis diferentes tipos de métodos de análise dos dados coletados: o método integral, o método diferencial, o método de meias-vidas, o método das velocidades iniciais, o da regressão linear, e o método de regressão não-linear.. O método integral de análise é o mais utilizado e o de uso mais simples. Ele é empregado mais frequentemente quando a ordem da reação é conhecida e se deseja calcular a velocidade específica da reação a diferentes temperaturas, tendo em vista a determinação da energia de ativação. Normalmente, nesse método, supõe-se uma ordem de reação e integra-se a equação diferencial utilizada para modelar o sistema em batelada. Se a suposta ordem de reação for a correta, o gráfico correspondente dos dados de concentração-tempo deve ser razoavelmente linear. Em uma reação hipotética , onde a expressão da velocidade da reação é dada por e a constante k pode ser considerada como função da temperatura, assume-se que é valida a Lei de Arrhenius. A Equação de Arrhenius permite calcular a variação da constante de velocidade de uma reacção química com a temperatura. É uma equação bastante utilizada na cinética química, onde é utilizada também para a determinação da energia de ativação de reações. Tal equação é dada por: Onde: k = constante de velocidade específica; A = constante pré-exponencial (depende, dentre outros, da área de contato); Ea = Energia de ativação; R = constante dos gases; T = Temperatura Neste experimento, foram misturados em um bécher de 100 mL de vidro, que já continha uma barra magnética, 25 mL de solução de NaOH 0,02 mol.L-1 e 25 mL de H2O destilada. Esta mistura foi submetida à agitação em um banho termostático que se encontrava sobre um agitador magnético. Neste bécher foi introduzido o eletrodo do condutivímetro. Após o equilíbrio observado, foram anotados a temperatura do banho e o valor da condutividade, chamado de L0. No mesmo bécher, mas agora limpo, foi repetido o mesmo procedimento, mas agora com 25 mL de acetato de sódio 0,02 mol.L-1 e 25 mL de H2O destilada. Novamente a temperatura e condutividade, agora no tempo infinito (L∞), anotadas. Em seguida, foram adicionadas a este reator 25 mL de acetato de etila 0,02 mol.L-1. Já sob agitação o sistema recebeu 25 mL de solução de NaOH 0,02 mol.L-1. Neste momento, um cronômetro foi disparado e as condutividades foram anotadas nos tempo 1 até 8 minutos. CÁLCULOS t (min) Lt (mS) Ly 1 1,15 0,1875 2 1,12 0,245902 3 1,1 0,288136 4 1,07 0,357143 5 1,05 0,407407 6 1,03 0,461538 7 1,01 0,52 8 0,99 0,583333 CONCLUSÃO Conclui-se que é possível determinar a velocidade específica (k) da cinética de segunda ordem da hidrólise do acetato de etila, utilizando o método condutivimétrico. E que quando ambos os reagentes possuem a mesma concentração, pode-se considerar a cinética da reação como sendo de segunda ordem.
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