Leishmaniose

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Leishmaniose:
Introdução
 A leishmaniose é uma doença de caráter zoonótico, infecciosa, crônica não contagiosa causada por protozoários parasita do gênero leishmania. São chamadas de “doenças negligenciadas” porque consistem em um grupo de patologia que afetam principalmente os países pouco desenvolvidos, podendo ser endêmica em países em desenvolvimento e grave ameaça para países industrializados (BASTO 2010). 
Agente etiológico
É o protozoário da Família Tripanosomatidae, Gênero Leishmania, o parasito e intracelular obrigatório das células do sistema fagócito mononuclear com duas formas principais, uma amastigota ou promastigota, encontrada no tubo digestivo do inseto vetor, e outra forma arredondada e promastigota ou amastigota, observada nos tecidos dos hospedeiros.
vetor
 Mosquito fêmea do gênero flebotomínios.
No Brasil o mosquito tem uma característica exclusiva que é um flebotomínio do gênero lutzomya.
Esses insetos podem ser conhecidos por diferentes nomes de acordo com sua ocorrência geográfica, mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha, birigui, anjinho, entre outros.
o vetor se reproduz em meio da matéria orgânica, estão em ambientes como galinheiros, chiqueiros, canil e Peri domicílios e tem hábitos noturnos.
Hospedeiro e reservatório.
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Hospedeiro intermediário
Hospedeiro definitivo.
Reservatório
Transmissão:
Ciclo do parasita até a forma infectante
Formas clinicas da leishmaniose:
A leishmaniose pode se manifestar em duas formas:
Leishmaniose Tegumentar Americana ou cutânea (LTA) onde se apresenta diferentes formas clinicas, suas características principais são lesões ulcerosas ou cutaneomucosa afetando regiões nasofaringes. 
A leishmaniose visceral ou calazar (LV) e uma patologia de infecção sistêmica de evolução crônica onde sua principal característica e o acometimentos de órgãos vitais.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
SINAIS E SINTOMAS
DIAGNOSTICO
TRATAMENTO
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR CUTÂNEA DIFUSA
Sinais e sintomas: única ou várias lesões, quase sempre indolores na pele. Inicialmente, são feridas pequenas, com fundo granuloso e purulento, bordas avermelhadas, que vão aumentando de tamanho e demoram para cicatrizar.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR MUCO CUTÂNEA 
Sinais e sintomas: a ferida primária tem as mesmas características da cutânea simples. A diferença é que, ao mesmo tempo, ou meses depois, surgem metástases nas mucosas da nasofaringe.
Diagnóstico
Leishmaniose Tegumentar: exame parasitológico direto e biopsia, reação intradérmica de Montenegro, de caráter imunobilógico. 
Tratamento
 em alguns casos, lesões de leishmaniose tegumentar podem regredir espontaneamente ou com uso de medicamentos convencionais. A droga mais utilizada para esse tipo de leishmaniose é o antimonial pentavalente.
LEISHMANIOSE VISCERAL.
SINAIS E SINTOMAS
DIAGNOSTICO
TRATAMENTO
LEISHMANIOSE VISCERAL.
Sinais e sintomas:
A leishmaniose visceral(LV) a comete os órgãos vitais como fígado, baço e medula óssea o paciente apresentar: febre intermitente, perda de peso, astenia, anemia, plaquetopenia, esplenomegalia, hepatomegalia.
Diagnóstico
Leishmaniose visceral:
 coleta de material da medula óssea, biopsia, teste rápido para leishmaniose.
Tratamento
Anfotericina B
Azitromicina 
Papel da enfermagem no cuidado a leishmaniose
Promoção 
prevenção 
reabilitação
Reconhecimento do quadro clinico precoce da patologia.
 A leishmaniose pode passar despercebida por meses, e é comum que seus sintomas sejam confundidos com outras doenças como a malária, a febre tifoide e doença de chagas.
Para diagnóstico preciso é necessário realizar alguns testes.
Prevenção
Coleiras repelentes nos animais
Uso de inseticidas
Redes para mosquitos
Tratamento de infectados
Rotina do enfermeiro frente a Leishmaniose.
Orientar o paciente quanto à via de administração da medicação, conforme prescrição medica;
Realizar a limpeza das lesões com soro fisiológico a 0,9% em jatos, protegendo-as com curativos não aderentes;
Orientar o paciente a ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento. 
promovendo a conscientização do processo patológico que envolve as etapas da doença;
Promover hidratação com A.G.E (Dersani) no local da lesão;
Analisar exames laboratoriais e registrar alterações;
Estar atento as possíveis reações adversas causadas pelo Glucantime® .
. O enfermeiro, por ser o profissional que atua junto ao paciente-cliente tanto em hospitais quanto na saúde pública, tem que estar preparado para atender de forma eficaz e atuar na promoção da saúde e prevenção deste agravo.
Número de casos novos, confirmados de LV em São Luís - MA, 2012 a 2017
Número de casos novos de LV, segundo distrito em São Luís-MA, 2016-2017.
Fichas de investigação
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