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Doenças Tropicais Negligenciadas e as estratégias do Ministério da Saúde: As doenças tropicais negligenciadas (DTNs) são doenças que afetam principalmente as populações pobres e vulneráveis, e que contribuem para a manutenção da desigualdade e do subdesenvolvimento. Entre as DTNs, podemos citar: dengue, doença de Chagas, esquistossomose, hanseníase, leishmaniose, malária, tuberculose, tracoma, filariose, geo-helmintíases e doenças de transmissão hídrica e alimentar. O Ministério da Saúde (MS) define suas prioridades de pesquisa em saúde pela Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde (ANPPS), que possui diversas linhas de pesquisa relacionadas às DTNs, principalmente na sub-agenda de doenças transmissíveis. O MS também realiza oficinas de prioridades com a participação de gestores, pesquisadores e profissionais da área de saúde, para orientar as chamadas públicas de financiamento em parceria com outras instituições. O MS também investe em pesquisa translacional em DTNs, que visa transformar os resultados de pesquisas em aplicações médicas para atender à população brasileira. Para isso, o MS e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizaram, em 2008, um encontro com representantes de diversas instituições e países, para definir uma estratégia nesse sentido. As estratégias para o controle e a eliminação das DTNs incluem aproximar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das comunidades vulneráveis, além de melhorar suas condições de vida, como acesso à educação, água potável, saneamento básico e moradia. O MS também publica boletins epidemiológicos sobre as DTNs, com dados sobre a situação, as ações e as medidas de prevenção e controle de cada doença. Artigo "Delineamento das doenças tropicais negligenciadas no Brasil e o seu impacto social" aborda a distribuição desigual da carga de doenças tropicais no mundo, com ênfase nas pessoas economicamente desfavorecidas que compartilham uma parte significativa dessa carga. Foca-se especialmente nas doenças tropicais negligenciadas, que englobam dezessete condições médico-sanitárias distintas, sendo a dengue uma das mais relevantes. Embora afete todos os estratos sociais, a dengue é mais prevalente entre populações menos favorecidas. A pesquisa objetivou investigar as doenças tropicais negligenciadas no Brasil e seu impacto social. Utilizando uma revisão de literatura, foram selecionados artigos científicos publicados entre 2009 e 2015 nas bases de dados MEDLINE-NLM, MEDLINE-EBSCO, Scopus da Elsevier e SciELO. O descritor utilizado foi "doença negligenciada" e sua tradução em inglês, "Neglected Diseases". Os dados estatísticos destacam a significativa prevalência de doenças como dengue, malária e tuberculose, https://bing.com/search?q=As+doen%c3%a7as+tropicais+negligenciadas+e+as+estrat%c3%a9gias+do+Minist%c3%a9rio+da+Sa%c3%bade afetando pelo menos dois bilhões de pessoas em mais de 90 países, o que corresponde a quase 50% dos países no mundo. Observa-se que a dengue tem maior incidência em mulheres do que em homens. Conclui-se que, devido à importância crescente das doenças tropicais negligenciadas, são necessários esforços por parte das sociedades e redes de saúde para treinar e informar profissionais de saúde e a população sobre medidas de prevenção, diagnóstico, tratamento e gestão dessas enfermidades. Referência: Oliveira de Almeida, T. S., Oliveira de Almeida, T. S., & Leite Ramalho, S. N. (2017). Delineamento das doenças tropicais negligenciadas no Brasil e o seu impacto social. Revista InterScientia, 5(2), 69–91. Recuperado de https://periodicos.unipe.br/index.php/in terscientia/article/view/403 https://periodicos.unipe.br/index.php/interscientia/article/view/403 https://periodicos.unipe.br/index.php/interscientia/article/view/403 https://periodicos.unipe.br/index.php/interscientia/article/view/403
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