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IFRO- INSTITUTO FEDERAL DE RONDONIA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Disciplina: História da Educação
Professor: Rogério Sávio Link
Fichamento: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da educação e da pedagogia. 3 ed. São Paulo: Moderna. 2006. p. 171-183
Aluna: Mireia Lino
Estrutura
Século das Luzes: o ideal liberal de educação
A pedagogia liberal e laica
Contexto histórico (p. 172-173)
Educação (p. 174-176)
Pedagogia (p.176-183)
Conclusão (p. 183) 
Escopo
O Iluminismo tranformou o século XVIII, principalmete de uma forma intelectuais, varios pensadores surgiram nesta epoca e queriam mudar a educação. Devendiam a tendência liberal e laica, e responsabilidade do Estado em que se buscavam novos caminhos para a aprendizagem.
Fichamento
 Varias transformações ocorreu no século XVIII, a burquesia antes enfraquecida, tomou força perante a sociedade aristocratica e “em 1750, a entrada da máquina a vapor nas fábricas marca o início da Revolução Industrial, que altera definitivamente o panorama socioeconômico com a mecanização da indústria. Torna-se inevitável que a burguesia, já detentora do poder econômico e sentindo-se espoliada pela nobreza, reivindique para si o poder político” (p. 172) “explodiram as revoluções burguesas. Em 1688, na Inglaterra, a Revolução Gloriosa já destronara os Stuarts absolutistas”. (p.172) “O grande acontecimento europeu foi a Revolução Francesa (1789), que depôs os Bourbons. Contra os privilegios hereditarios da nobreza, os burgueses defendiam os principios de ‘igualdade, liberdade e fraternidade’”. (p.172) O século XVIII foi marcado pelo Iluminismo, que ficou conhecido como Século das Luzes, “luzes significam o poder da razão humana de interpretar e reorganizar o mundo.”(p.172) “Na economia, o liberalismo representa as aspirações da burguesia desejosas de gerenciar seus negócios, sem a intervenção do Estado mercantilista”. (p.172) “Na política, as ideias liberais opunham-se ao absolutismo.”(p.173) “Na moral também se buscavam formas laicas, que permitissem a naturalização do comportamento humano.”(p.173) “Na religião, o deísmo é uma espécie de ‘religião morta’ em que não haveria lugar para os dogmas e fanatismos.”(p.173) A Ilustração prevaleu nesses tempos “então chamado de depotismo esclarecido (ou Ilustrado), porque os reis se faziam cercar por pensadores e adotavam o discurso dos filósofos iluministas, procurando criar a imagem de racionalidade e tolerância, o que dissimulava o caráter absoluto do poder.” (p. 173)
Quanto à educação, para o Iluminismo “não fazia mais sentido atrelar a educação à religião, como nas escolas confessionais, nem aos interesses de uma classe, como queria a aristocracia. A escola deveria ser leiga (não-religiosa) e livre (independente de privilégios de classe” (p.174) As ideias que defendiam eram: “educação ao encargo do Estado; obrigatoriedade e gratuidade do ensino elementar; nacionalismo, isto é, recusa do universalismo jusuítico; ênfase nas línguas vernáculas, em detrimento do latim; orientação prática, voltada para as ciências, tecnicas e oficios, não mais privilegiando o estudo exclusivamente humanístico”. (p. 174) Na Alemanha foi reconhecida a necessidade de investimento na educação “se torna obrigatório o ensino primário, ampliou-se a rede de escolas elementares, com especial atenção para o método e o conteúdo do ensino”.(p.175) Em Portugal “o grande gestor da introdução das ideias iluministas foi o marquês de Pombal, que agiu com rigor na reforma do ensino. Ao expulsar os jesuítas, instituiu naquele mesmo ano a eduação leiga, com responsabilidade total do Estado”(p.175)
Cheio de reflexões pedagógicas, um dos aspectos do Iluminismo está na pedagogia política, centrada no esforço para tornar a escola leiga e função do Estado. “No espirito do Iluminismo os filosofos franceses Diderot, D’ Alembet, Voltaire, Rousseau e Helvetius, não eram propriamente educadores, mas encaravam o ensino como veículo importante das luzes, da razão e no combate às supertições e obscurantismo religioso.” (p.176) “Costuma-se dizer que Rousseau provocou uma revolução copernicana na pedagogia: assim como Copérnico inverteu o modelo astronômico, retirando a Terra do centro, Rousseau centralizou os interesses pedagógicos no aluno e não no professor.” (p. 178) Mesmo inovadoras as ideias de Rousseau, receberam criticas “uma delas é a acusação de propor uma educação elitista” (p.179) e “outra refere-se à separação entre aluno e sociedade: neste caso, estaria defendendo uma educação individualista.” (p. 179) “Além de naturalista, a educação preconizada por Rousseau é também de inicio negativa.Desconfiado da sociedade constituida, Rousseau teme a educação que põem crianças em contato com os vicios e hipocresia: ‘ Seo homem é bom por natureza segue´se que permanece assim enquanto nada de estranho o altere. (...)’”(p.178). “O alemão Immanuel Kant (1724-1804) construiu um dos mais importantes sistemas filosóficos no século XVIII, de marcante influência na historia do pensamento.” (p.180) “Para Kant, ‘o nosso conhecimento experimental é um composto do que recebemos por impressões e do que a nossa própria faculdade de conhecer de si mesma tem por ocasiões de tais impressões’. Ou seja o conhecimento humano é a sintese dos conteúdos particulares dados pela experiência, e da estrutura universal da razão.” (p.180) Para ele “cabe a educação, ao desenvolver a faculdade da razão,formar o caráter moral: ‘O homem só pode torna-se homem pela educação, e ele é tão-somente o que a educação fez dele’”(p.181). Os teoricos que marcaram os novos rumos da pedagogia em Portugal foram: D. Luís da Cunha, Ribeiro Sanches e Luís Andtonio Verney. “Por serem portugueses que passaram a morar no exterior – geralmente devido a desavenças e perseguiçoes, sobretudo da Inquisição –, esses intelectuais eram conhecidos como estrangeirados.” (p.182).
 “Desde o Renascimento, lutava-se contra a visão de mundo feudal, aristocrática e religiosa, a qual se opunha a perspectiva burguesa, liberal e laica” (p. 183) “O Século das Luzes expressou no pensamento controvertido de Rousseau anseios que animariam as reflexões pedagógicas no período subsequente. Atacando o ideal de pessoa ‘bem-educada’, de cortesão ou de gentil-homem, Rousseau propõe o desenvolvimento livre e espontâneo, respeitando a existencia concreta da criança.” (p. 183) “O pensamento de Kant também se insere no movimento de crítica à educação dogmática, aberto pela Ilustração.” (p.183).
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