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Albumina e coagulação sanguínea

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Albumina
Albumina, de maneira genérica é uma proteína presente no plasma sanguíneo, por dizer de maneira genérica, ela é uma proteína solúvel em água, moderadamente solúvel em soluções salinas e é isso que a difere das outras proteínas sanguíneas -que em sua maioria são glicosiladas- é composta exclusivamente por aminoácidos (homoproteína). O tipo de albumina encontrado no sangue humano é denominada sereoalbumina, que quando exposta a calor excessivo fica sujeita à desnaturação. 
Sua concentração é medida através de uma correlação de 1x18 (albumina x água disponível no plasma), ou seja um gramo de albumina corresponde a 18gr de água. Os valores de concentração considerados normais são de 3,5 e 5g por cada 100ml de sangue, em um exame laboratorial.
A sereoalbumina é produzida no fígado, do conteúdo proteico do plasma sanguíneo, ela é quem constitui a metade. 
Dentre as diversas funções que ela apresenta na funcionalidade do corpo humano, ela:
Ajuda a manter o líquidos no sangue, absorvendo o excesso de água dos tecidos e mantendo o volume de sangue; 
Faz a manutenção da pressão osmótica;
Participa do transporte de: hormônios produzidos pela tireoide; ácidos graxos livres; hormônios lipossolúveis; bilirrubina não conjugada.
E é responsável pelo controle do pH.
Com tantas funções atribuídas à essa proteína, consequentemente a redução da concentração dela no sangue pode desencadear alguns problemas no organismo. Por exemplo, com sua concentração reduzida, a pressão osmótica sanguínea diminui e o plasma se propaga em maior proporção para os espaços intracelulares dos tecidos e causa edemas (que são sintomas de algumas doenças). Esse quadro de deficiência pode ser acarretado por desnutrição, insuficiências hepáticas e intestinais, dentre algumas outras complicações. 
Já o excesso da substância no organismo, pode provocar um acúmulo exagerado de água no sangue, que por sua vez acarreta uma sobrecarga do sistema cardiovascular, e pode ser resultado de por exemplo, desidratação, sarcoidose e outras. 
Essa proteína está presente também na clara do ovo (ovoalbumina) e no leite (lactoalbumina). Ambas são utilizadas atualmente como suplemento alimentar em alguns casos, como por exemplo para o ganho de massa muscular.
Referencias: https://pt.wikipedia.org/wiki/Albumina;
https://www.greenme.com.br/viver/saude-e-bem-estar/3757-albumina-alta-baixa-causas-correcao;
https://www.infoescola.com/bioquimica/albumina/;
Coagulação sanguínea
Definida como uma sequência de reações químicas que resultam na formação de um coágulo composto de fibrina, a coagulação sanguínea é uma parte importante do processo de homeostasia. 
Ela age quando um vaso é lesionado fazendo com que o sangramento cesse. O processo de coagulação ocorre através de uma ação em cadeia, envolvendo os chamados fatores de coagulação, que compõem a cascata de coagulação.
Esses denominados fatores de coagulação, são uma série de reações entre proteínas, eles são representados na literatura por algarismos romanos, e sua forma ativada é indicada por uma letra “a” que aparece após o algarismo. O desencadeamento desses fatores, pode ocorrer por duas vias: intrínseca, extrínseca e via comum.
Via intrínseca, ou sistema intrínseco da coagulação, é estimulado pelo contato ente o sangue e um corpo estranho ou colágeno subendotelial, é desencadeada pelo fator XII com algo que não corresponda a parede de um vaso sanguíneo (ex: metais, vidro, colágeno... ambos que possuem a superfície negativamente carregada). Após esse contato inicial esse fator torna-se ativo e é capaz de ativar o fator XI, este que ativa o IX, que, ativa o VIII e este por sua vez ativa o fator X. A partir dai, entra em ação a via comum.
Via extrínseca, nessa via a coagulação ocorre inicialmente devido a ativação do fator VII, através do seu contato com a tromboplastina que está presente no citoplasma de células do endotélio e teciduais -essa substância é liberada após qualquer lesão que provoque rompimento dessas células- o fator VII ativado, aliado a íons de cálcio, também ativa o fator X e desencadeia a via comum. 
Via comum, o fator X ativado age em conjunto com o fator V, com os fosfolipídios plaquetários e mais íons de cálcio para formar um aglomerado de moléculas capaz de ativar a protrombina, transformando-a em trombina. Por fim, a trombina é quem ativa o fibrinogênio transformando-o em fibrina. 
Vale ressaltar também a importância da precalicreína e o cininogenio de alto peso molecular, que participam propagando a coagulação. Assim como é válido distinguir que o foto do FvW (fator de von Willebrand) é uma molécula bem grande, também de alto peso molecular e que ela serve de carreador para o fator VIII.
Fatores de coagulação, número e nome:
I – Fibrinogênio; II – Protombina; III – Fator tissular (tromboplastina); Cálcio - (antigamente era o nº IV, hoje é conhecido como co-fator e não se utiliza mais o nº IV); V – Pró-acelerina, fator lábil; VII – Fator estável, pró-convertina; VIII – Fator anti-hemofílico; IX – Fator de Christmas; X – Fator de Stuart-Prower; XI – Antecedente Tromboplastina Plasmática; XII – Fator de Hageman; XIII – Fator estabilizante de fibrina;
Outros fatores necessários durante a cascata: Fator de von Willibrand; Pré-calicreína; Cininogênio; Fibronectina; Antitrombina III; Cofator Heparina II; Proteína C; Proteína S; Proteína Z; Proteína Z relacionada com inibidor de protease; Plasminogênio; Alfa2-antiplasmina; Ativador do plasminogênio tissular; Uroquinase e etc.
Cofatores da coagulação
Cálcio: agente mediador da ligação dos fatores IXa e Xa junto as plaquetas através da ligação terminal dos resíduos gamma-carboxil dos fatores IXa e Xa junto a fosfolípideos da membrana das plaquetas. Ele está presente também em vários outros pontos da cascata de coagulação.
Vitamina K: atua como cofator da enzima gamma glutamil carboxilase que adiciona um carboxil ao ácido glutâmico residual dos fatores II. VII, IX e X e também as proteínas C. S e Z.
A coagulação sanguínea é de suma importância, uma vez que é o principal mecanismo do organismo afim de se evitar hemorragias, ela também tem grande valor quanto ao processo de cicatrização. De fato, pode ocorrer algumas alterações nesse processo resultante de alguns fatores, como uma determinada doença, ou o uso de determinado tipo de medicamento, essas alterações podem apresentar grande risco à saúde, tanto quando a coagulação ocorre em excesso (por exemplo a trombose) e quando está desregulada ao ponto de não conseguir concluir a coagulação (por exemplo a hemofilia). Para determinar os níveis de coagulação, existem alguns exames laboratoriais que podem ser feitos. Dentre eles, os mais utilizados são os de tempo; Tempo de sangramento e Tempo de coagulação.
Tempo de sangramento: com um objeto pontiagudo perfura-se o lóbulo da orelha, ou a ponta de um dedo, e com um papel vai limpando as gotas de sangue formadas na superfície, afim de medir por quanto tempo a incisão continua a sangrar. Leva em média, de 1 a 6 minutos.
Tempo de coagulação: é feita a coleta de 1ml de sangue em um tubo de vidro, movimenta-se esse tubo para frente e para trás a cada 30 segundos, até que se observe o sangue coagulado. Este teste dura em média de 6 a 10 minutos. 
Importante ressaltar que atualmente métodos mais precisos com o auxilio da tecnologia existem, porém esses dois citados acima ainda são os mais comumente utilizados. 
Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/Coagula%C3%A7%C3%A3o_sangu%C3%ADnea
https://www.infoescola.com/sistema-circulatorio/coagulacao-do-sangue/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/coagulacao.htm
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/fisiologia-geral-coagulacao-do-sangue/19824

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