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03 AVALIANDO O APRENDIZADO PENAL 3

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Lali flor

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Questões resolvidas

Paulo e Roberto são amigos e resolvem abrir uma empresa, destinada à concessão de financiamento para a aquisição de imóveis com juros bem abaixo do mercado, a Morar Bem Ltda. No contrato social, Paulo e Roberto são sócios, cada um com 50% das cotas, e ambos com poderes de gerência. Inicialmente, o negócio vai bem. Diversos clientes, atraídos pelas taxas de juro diferenciadas, pagam a Morar Bem Ltda., no ato de assinatura do contrato, o sinal de R$ 10.000,00 e passam a efetuar prestações mensais de R$ 1.000,00. Nos termos do contrato, depois de seis meses, o cliente já estaria apto a receber o financiamento de R$ 30.000,00 para a compra de sua casa própria. Contudo, logo Paulo e Roberto constatam que o empreendimento é inviável, pois a quantidade de dinheiro captada não é suficiente para honrar o compromisso firmado com os clientes. Tentando salvar o empreendimento, Paulo e Roberto tomam as seguintes providências: publicam anúncios em jornais de grande circulação para captar mais clientes, anunciando falsamente que cem por cento dos clientes já haviam sido contemplados e estavam plenamente satisfeitos, e destacando mais uma vez que a Morar Bem Ltda. pratica a menor taxa de juros do mercado. Por cautela, para se preservarem contra eventuais ações cíveis e penais, promovem uma alteração do contrato social da empresa, retirando-se da sociedade e fazendo figurar como sócios-gerentes dois empregados: Marcela e Ricardo. Na prática, apesar da alteração contratual, Paulo e Roberto continuaram a comandar a empresa. Passados cinco anos, centenas de pessoas haviam sido lesadas.
Qual é a situação jurídico-penal de Paulo e Roberto?
Paulo e Roberto não praticaram crime de estelionato ou de apropriação indébita. Ambos atuaram culposamente, pois não previram o resultado danoso e tais crimes não estão previstos na modalidade culposa no Código Penal.
Paulo e Roberto não praticaram crime algum, pois os expedientes utilizados caracterizam mera fraude civil. Devem responder com seu patrimônio pelo dano causado aos clientes da Morar Bem Ltda.
Paulo e Roberto praticaram crime de estelionato, pois utilizaram expediente fraudulento, para ludibriar terceiros e lograram obter vantagem patrimonial ilícita.
Paulo e Roberto só podem ser responsabilizados por fatos ocorridos anteriormente à alteração do quadro social da empresa. A responsabilidade penal por crime cometido por meio de pessoa jurídica é daqueles que figuram com sócios-gerentes, no caso, Marcela e Ricardo.
Paulo e Roberto praticaram crime de apropriação indébita, pois se apropriaram do dinheiro de que tinham posse por força do contrato firmado.

Assinale a opção correta acerca do delito de estelionato.
Nesse crime, extingue-se a punibilidade diante da reparação do dano, desde que antes do recebimento da denúncia.
Configura estelionato, na modalidade emissão de cheque sem suficiente provisão de fundos, a conduta de emissão de cheque dado como garantia de dívida.
É inadmissível a aplicabilidade do princípio da insignificância ao estelionato, pois, diferentemente do que ocorre no delito de furto, ao qual se aplica tal princípio quando se evidencia que o bem jurídico tutelado sofre mínima lesão e a conduta do agente expressa pequena reprovabilidade e irrelevante periculosidade social, a culpabilidade no crime de estelionato sempre será mais reprovável.
Segundo pacífica jurisprudência do STJ, o delito de estelionato previdenciário tem natureza de crime permanente, de modo que a sua consumação se protrai no tempo, exceto se praticado pelo próprio beneficiário, o que configura crime instantâneo de efeitos permanentes, consumando-se com o recebimento da primeira prestação do benefício indevido, marco que deve ser considerado para a contagem do lapso da prescrição da pretensão punitiva.
Na modalidade disposição de coisa alheia como própria, exige- se a demonstração da obtenção, para si ou para outrem, da vantagem ilícita, do prejuízo alheio, do artifício, do ardil ou do meio fraudulento empregado com a venda, a permuta, a dação em pagamento, a locação ou a entrega, em garantia, da coisa de que não se tem a propriedade.

Com base nessa situação hipotética, consoante o disposto no Código Penal, é correto afirmar:
A ação penal, no caso, será pública condicionada à representação das vítimas da ação delituosa.
Caso Braz seja primário, o juiz pode diminuir a pena de um a dois terços, ou aplicar-lhe somente multa.
Por expressa disposição do Código Penal, não há tipicidade material na ação de Antenor e Braz.
Independentemente da quantia e da utilidade dos bens subtraídos, Antenor está isento de pena.
Antenor e Braz estariam isentos de pena caso os valores subtraídos não ultrapassassem o valor equivalente ao salário mínimo vigente à época da conduta.

Acerca dos crimes contra a dignidade sexual, assinale a opção correta:
Todos os crimes contra a dignidade sexual são de ação penal pública incondicionada.
A mulher pode ser coautora do crime de estupro.
Antônio convidou Bruna, 25 anos de idade, para ir a uma festa. De forma dissimulada, Antônio colocou determinada substância na bebida de Bruna, que, após alguns minutos, ficou totalmente alucinada. Aproveitando-se do estado momentâneo de Bruna, que não poderia oferecer resistência, Antônio levou-a para o estacionamento da festa, onde com ela manteve conjunção carnal. Passado o efeito da substância, Bruna de nada se lembrava. Nessa situação, Antônio praticou o delito de estupro comum, e não o de estupro de vulnerável.
No crime de estupro é imprescindível a cópula vagínica, ainda que incompleta.

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Questões resolvidas

Paulo e Roberto são amigos e resolvem abrir uma empresa, destinada à concessão de financiamento para a aquisição de imóveis com juros bem abaixo do mercado, a Morar Bem Ltda. No contrato social, Paulo e Roberto são sócios, cada um com 50% das cotas, e ambos com poderes de gerência. Inicialmente, o negócio vai bem. Diversos clientes, atraídos pelas taxas de juro diferenciadas, pagam a Morar Bem Ltda., no ato de assinatura do contrato, o sinal de R$ 10.000,00 e passam a efetuar prestações mensais de R$ 1.000,00. Nos termos do contrato, depois de seis meses, o cliente já estaria apto a receber o financiamento de R$ 30.000,00 para a compra de sua casa própria. Contudo, logo Paulo e Roberto constatam que o empreendimento é inviável, pois a quantidade de dinheiro captada não é suficiente para honrar o compromisso firmado com os clientes. Tentando salvar o empreendimento, Paulo e Roberto tomam as seguintes providências: publicam anúncios em jornais de grande circulação para captar mais clientes, anunciando falsamente que cem por cento dos clientes já haviam sido contemplados e estavam plenamente satisfeitos, e destacando mais uma vez que a Morar Bem Ltda. pratica a menor taxa de juros do mercado. Por cautela, para se preservarem contra eventuais ações cíveis e penais, promovem uma alteração do contrato social da empresa, retirando-se da sociedade e fazendo figurar como sócios-gerentes dois empregados: Marcela e Ricardo. Na prática, apesar da alteração contratual, Paulo e Roberto continuaram a comandar a empresa. Passados cinco anos, centenas de pessoas haviam sido lesadas.
Qual é a situação jurídico-penal de Paulo e Roberto?
Paulo e Roberto não praticaram crime de estelionato ou de apropriação indébita. Ambos atuaram culposamente, pois não previram o resultado danoso e tais crimes não estão previstos na modalidade culposa no Código Penal.
Paulo e Roberto não praticaram crime algum, pois os expedientes utilizados caracterizam mera fraude civil. Devem responder com seu patrimônio pelo dano causado aos clientes da Morar Bem Ltda.
Paulo e Roberto praticaram crime de estelionato, pois utilizaram expediente fraudulento, para ludibriar terceiros e lograram obter vantagem patrimonial ilícita.
Paulo e Roberto só podem ser responsabilizados por fatos ocorridos anteriormente à alteração do quadro social da empresa. A responsabilidade penal por crime cometido por meio de pessoa jurídica é daqueles que figuram com sócios-gerentes, no caso, Marcela e Ricardo.
Paulo e Roberto praticaram crime de apropriação indébita, pois se apropriaram do dinheiro de que tinham posse por força do contrato firmado.

Assinale a opção correta acerca do delito de estelionato.
Nesse crime, extingue-se a punibilidade diante da reparação do dano, desde que antes do recebimento da denúncia.
Configura estelionato, na modalidade emissão de cheque sem suficiente provisão de fundos, a conduta de emissão de cheque dado como garantia de dívida.
É inadmissível a aplicabilidade do princípio da insignificância ao estelionato, pois, diferentemente do que ocorre no delito de furto, ao qual se aplica tal princípio quando se evidencia que o bem jurídico tutelado sofre mínima lesão e a conduta do agente expressa pequena reprovabilidade e irrelevante periculosidade social, a culpabilidade no crime de estelionato sempre será mais reprovável.
Segundo pacífica jurisprudência do STJ, o delito de estelionato previdenciário tem natureza de crime permanente, de modo que a sua consumação se protrai no tempo, exceto se praticado pelo próprio beneficiário, o que configura crime instantâneo de efeitos permanentes, consumando-se com o recebimento da primeira prestação do benefício indevido, marco que deve ser considerado para a contagem do lapso da prescrição da pretensão punitiva.
Na modalidade disposição de coisa alheia como própria, exige- se a demonstração da obtenção, para si ou para outrem, da vantagem ilícita, do prejuízo alheio, do artifício, do ardil ou do meio fraudulento empregado com a venda, a permuta, a dação em pagamento, a locação ou a entrega, em garantia, da coisa de que não se tem a propriedade.

Com base nessa situação hipotética, consoante o disposto no Código Penal, é correto afirmar:
A ação penal, no caso, será pública condicionada à representação das vítimas da ação delituosa.
Caso Braz seja primário, o juiz pode diminuir a pena de um a dois terços, ou aplicar-lhe somente multa.
Por expressa disposição do Código Penal, não há tipicidade material na ação de Antenor e Braz.
Independentemente da quantia e da utilidade dos bens subtraídos, Antenor está isento de pena.
Antenor e Braz estariam isentos de pena caso os valores subtraídos não ultrapassassem o valor equivalente ao salário mínimo vigente à época da conduta.

Acerca dos crimes contra a dignidade sexual, assinale a opção correta:
Todos os crimes contra a dignidade sexual são de ação penal pública incondicionada.
A mulher pode ser coautora do crime de estupro.
Antônio convidou Bruna, 25 anos de idade, para ir a uma festa. De forma dissimulada, Antônio colocou determinada substância na bebida de Bruna, que, após alguns minutos, ficou totalmente alucinada. Aproveitando-se do estado momentâneo de Bruna, que não poderia oferecer resistência, Antônio levou-a para o estacionamento da festa, onde com ela manteve conjunção carnal. Passado o efeito da substância, Bruna de nada se lembrava. Nessa situação, Antônio praticou o delito de estupro comum, e não o de estupro de vulnerável.
No crime de estupro é imprescindível a cópula vagínica, ainda que incompleta.

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1a Questão (Ref.:201701200063) Pontos: 0,1 / 0,1 
ENADE 2009 
Paulo e Roberto são amigos e resolvem abrir uma empresa, destinada à concessão de financiamento 
para a aquisição de imóveis com juros bem abaixo do mercado, a Morar Bem Ltda. No contrato social, 
Paulo e Roberto são sócios, cada um com 50% das cotas, e ambos com poderes de gerência. 
Inicialmente, o negócio vai bem. Diversos clientes, atraídos pelas taxas de juro diferenciadas, pagam a 
Morar Bem Ltda., no ato de assinatura do contrato, o sinal de R$ 10.000,00 e passam a efetuar 
prestações mensais de R$ 1.000,00. Nos termos do contrato, depois de seis meses, o cliente já estaria 
apto a receber o financiamento de R$ 30.000,00 para a compra de sua casa própria. Contudo, logo 
Paulo e Roberto constatam que o empreendimento é inviável, pois a quantidade de dinheiro captada 
não é suficiente para honrar o compromisso firmado com os clientes. Tentando salvar o 
empreendimento, Paulo e Roberto tomam as seguintes providências: publicam anúncios em jornais de 
grande circulação para captar mais clientes, anunciando falsamente que cem por cento dos clientes já 
haviam sido contemplados e estavam plenamente satisfeitos, e destacando mais uma vez que a Morar 
Bem Ltda. pratica a menor taxa de juros do mercado. Por cautela, para se preservarem contra eventuais 
ações cíveis e penais, promovem uma alteração do contrato social da empresa, retirando-se da 
sociedade e fazendo figurar como sócios-gerentes dois empregados: Marcela e Ricardo. Na prática, 
apesar da alteração contratual, Paulo e Roberto continuaram a comandar a empresa. Passados cinco 
anos, centenas de pessoas haviam sido lesadas. 
Qual é a situação jurídico-penal de Paulo e Roberto? 
 
 
Paulo e Roberto não praticaram crime de estelionato ou de apropriação 
indébita. Ambos atuaram culposamente, pois não previram o resultado danoso 
e tais crimes não estão previstos na modalidade culposa no Código Penal. 
 
Paulo e Roberto não praticaram crime algum, pois os expedientes utilizados 
caracterizam mera fraude civil. Devem responder com seu patrimônio pelo 
dano causado aos clientes da Morar Bem Ltda 
 
Paulo e Roberto praticaram crime de estelionato, pois utilizaram expediente 
fraudulento, para ludibriar terceiros e lograram obter vantagem patrimonial 
ilícita. 
 
Paulo e Roberto só podem ser responsabilizados por fatos ocorridos 
anteriormente à alteração do quadro social da empresa. A responsabilidade 
penal por crime cometido por meio de pessoa jurídica é daqueles que figuram 
com sócios-gerentes, no caso, Marcela e Ricardo. 
 
Paulo e Roberto praticaram crime de apropriação indébita, pois se apropriaram 
do dinheiro de que tinham posse por força do contrato firmado. 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201701685621) Pontos: 0,0 / 0,1 
Assinale a opção correta acerca do delito de estelionato. 
 
 
Nesse crime, extingue-se a punibilidade diante da reparação do dano, desde que 
antes do recebimento da denúncia. 
 
Configura estelionato, na modalidade emissão de cheque sem suficiente 
provisão de fundos, a conduta de emissão de cheque dado como garantia de 
dívida. 
 
É inadmissível a aplicabilidade do princípio da insignificância ao estelionato, 
pois, diferentemente do que ocorre no delito de furto, ao qual se aplica tal 
princípio quando se evidencia que o bem jurídico tutelado sofre mínima lesão e 
a conduta do agente expressa pequena reprovabilidade e irrelevante 
periculosidade social, a culpabilidade no crime de estelionato sempre será mais 
reprovável. 
 
Segundo pacífica jurisprudência do STJ, o delito de estelionato previdenciário 
tem natureza de crime permanente, de modo que a sua consumação se protrai 
no tempo, exceto se praticado pelo próprio beneficiário, o que configura crime 
instantâneo de efeitos permanentes, consumando-se com o recebimento da 
primeira prestação do benefício indevido, marco que deve ser considerado para 
a contagem do lapso da prescrição da pretensão punitiva. 
 
Na modalidade disposição de coisa alheia como própria, exige- se a 
demonstração da obtenção, para si ou para outrem, da vantagem ilícita, do 
prejuízo alheio, do artifício, do ardil ou do meio fraudulento empregado com a 
venda, a permuta, a dação em pagamento, a locação ou a entrega, em garantia, 
da coisa de que não se tem a propriedade. 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201701358315) Pontos: 0,0 / 0,1 
Analise assertivas abaixo e assinale a opção correta acerca dos crimes contra o 
patrimônio: I- O crime de Latrocínio, por ser considerado um crime contra o 
patrimônio, não é julgado pelo Tribunal do Júri, mas pelo Juiz Singular. II- O sujeito 
que aponta um revólver para a cabeça da vítima, fazendo com que esta lhe entregue 
sua carteira com dinheiro, comete crime de Extorsão, visto ter sido o comportamento 
da vítima útil a subtração. III- No crime de Furto de Coisa Comum, em razão da coisa 
pertencer a mais de uma pessoa, a Ação Pena será de iniciativa privada. IV- A 
distinção entre roubo próprio e impróprio reside no momento e finalidade em que o 
sujeito emprega violência ou grave ameaça contra a pessoa. No primeiro, a violência 
ou ameaça é exercida antes ou durante a subtração do bem, para subtraí-lo. No 
segundo, a violência é empregada logo após a subtração, para assegurar a impunidade 
do crime ou detenção da coisa. 
 
 
II e IV estão corretas. 
 
I e II estão corretas. 
 
I e IV estão corretas. 
 
I e III estão corretas. 
 
II e III estão corretas. 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201701685632) Pontos: 0,1 / 0,1 
Antenor e Braz, ambos com dezenove anos de idade, planejaram, em comum acordo, 
furtar bens dos pais de Antenor, quando estes estivessem trabalhando. Na data 
combinada, os agentes subtraíram joias e dinheiro, no valor total de R$ 5.000,00, da 
residência do casal, local onde reside Antenor. Os pais de Antenor contam, cada um, 
com cinquenta e cinco anos de idade. Com base nessa situação hipotética, consoante 
o disposto no Código Penal, é correto afirmar: 
 
 
A ação penal, no caso, será pública condicionada à representação das vítimas 
da ação delituosa. 
 
Caso Braz seja primário, o juiz pode diminuir a pena de um a dois terços, ou 
aplicar-lhe somente multa. 
 
Por expressa disposição do Código Penal, não há tipicidade material na ação 
de Antenor e Braz. 
 
Independentemente da quantia e da utilidade dos bens subtraídos, Antenor 
está isento de pena. 
 
Antenor e Braz estariam isentos de pena caso os valores subtraídos não 
ultrapassassem o valor equivalente ao salário mínimo vigente à época da 
conduta. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201701217592) Pontos: 0,1 / 0,1 
Acerca dos crimes contra a dignidade sexual, assinale a opção correta: 
 
 
Todos os crimes contra a dignidade sexual são de ação penal pública 
incondicionada 
 
A mulher pode ser coautora do crime de estupro 
 
Antônio convidou Bruna, 25 anos de idade, para ir a uma festa. De forma 
dissimulada, Antônio colocou determinada substância na bebida de Bruna, que, 
após alguns minutos, ficou totalmente alucinada. Aproveitando-se do estado 
momentâneo de Bruna, que não poderia oferecer resistência, Antônio levou-a 
para o estacionamento da festa, onde com ela manteve conjunção carnal. 
Passado o efeito da substância, Bruna de nada se lembrava. Nessa situação, 
Antônio praticou o delito de estupro comum, e não o de estupro de vulnerável. 
 
No crime de estupro é imprescindível a cópula vagínica, ainda que incompleta

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