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SISTEMA DE ENSINO
DIREITO DO 
TRABALHO
Origem e Evolução do Direito do Trabalho 
no Brasil e no Mundo, Direito do Trabalho 
e a CF/1988, Reforma Trabalhista
Livro Eletrônico
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................3
Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do Trabalho 
e a CF/1988, Reforma Trabalhista ..........................................................................................................................4
1. Introdução ao Tema ....................................................................................................................................................4
2. Origem e Desenvolvimento do Direito do Trabalho no Mundo .........................................................5
3. Origem e Desenvolvimento do Direito do Trabalho no Brasil ...........................................................6
4. Modelos das Ordens Jurídico Trabalhistas .................................................................................................9
5. Os Direitos Trabalhistas Previstos na CF/1988 .....................................................................................12
6. Principais Alterações na Reforma Trabalhista de 2017 ....................................................................26
7. As Medidas Provisórias do Ano de 2021 sobre os Direitos Trabalhistas ..............................32
Resumo ...............................................................................................................................................................................33
Questões de Concurso ...............................................................................................................................................34
Gabarito ..............................................................................................................................................................................47
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................48
Referências .......................................................................................................................................................................77
Anexo .................................................................................................................................................................................... 78
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
ApresentAção
Olá, futuro(a) aprovado(a)!
Tudo bem? E os estudos? Para quem ainda não me conhece, meu nome é Maria Rafaela de 
Castro. Atualmente, sou Juíza do Trabalho no TRT 7ª Região, doutoranda em Ciências Jurídi-
cas pela Faculdade de Direito do Porto em Portugal, professora de preparatórios e faculdades 
no Ceará e faço parte do Gran Cursos - registro que estou muito feliz em estar aqui escrevendo 
esse livro digital para você atingir o sucesso na carreira que sonha.
Eu já fui Juíza no TRT 14, Promotora de Justiça do Estado de Rondônia, analista judiciária, 
professora universitária concursada etc. Em suma, essa apresentação foi para te dizer que fui 
“concurseira raiz”, e que é possível (SIM!) passar em concurso.
Eu e toda a equipe do Gran estamos aqui para te dar o máximo de dicas, teorias, exercícios, 
respondendo questões de provas anteriores e criando questões inéditas para que você surpre-
enda a banca examinadora - e não o contrário.
Nesse ponto, esse material vai te ajudar a chegar à posse.
Sendo assim, estude a matéria de Direito do Trabalho num formato diferente. E acredite: sa-
ber Direito do Trabalho é imprescindível para a sua aprovação. Não é possível ir para as provas 
sem ler esse material. Então, aproveite!
As referências bibliográficas estarão presentes ao final do livro digital. Diante disso, você 
terá um suporte caso queira um aprofundamento para as próximas fases do seu concurso, 
caso exista.
No fim do nosso material, existe toda a jurisprudência atualizada sobre o tema, exatamen-
te para que você esteja apto para as provas. Não basta saber a legislação, para o seu tipo de 
prova, o conhecimento jurisprudencial é essencial!
Então, teremos um conjunto de aulas para esgotar o seu edital de Direito do Trabalho, bus-
cando sua sonhada aprovação. Colocarei questões de bancas de concursos anteriores, bem 
como criarei questões inéditas, para que você fique preparado para surpresas do examinador.
Espero que você goste do que vamos estudar e do material a seguir. Por favor: material 
obrigatório! Então, fica ligado no curso Gran. Estou esperando as dúvidas no Fórum do Aluno!
Vamos começar?
Maria Rafaela de Castro
@mrafaela_castro
@juizamariarafaela
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO NO 
BRASIL E NO MUNDO, DIREITO DO TRABALHO E A 
CF/1988, REFORMA TRABALHISTA
1. Introdução Ao temA
O Direito do Trabalho é um ramo muito importante para a sociedade, na medida em que 
versa sobre as relações de trabalho, da ideia de valorização do trabalhador, da relação jurídica 
entre as partes envolvidas, sobre direitos, deveres, remuneração, jornada, garantias provisórias 
no emprego, etc.
Na concepção de Maurício Godinho (2019, p. 95):
O Direito do Trabalho é produto do capitalismo, atado à evolução histórica desse sistema, retifican-
do-lhe distorções econômico – sociais e civilizando a importante relação de poder que sua dimen-
são econômica cria no âmbito da sociedade civil, em especial no estabelecimento da empresa. A 
existência de tal ramo especializado do Direito supõe a presença de elementos socioeconômicos, 
políticos e culturais que somente despontaram, de forma significativa e conjugada, com o advento 
e evolução capitalistas.
Entende-se que o Direito do Trabalho é fruto do capitalismo e serve para humanizá-lo, haja 
vista a necessidade de garantir os direitos mínimos aos trabalhadores em determinado con-
texto social. A CF/1988, principalmente, trata, do artigo 7º ao artigo 11, sobre os direitos traba-
lhistas mais importantes, frutos de conquistas históricas e que garantem o mínimo existencial 
trabalhista. É o que Godinho denomina patamar civilizatório mínimo.
Por isso, é importante, para as provas, começar o estudo de Direito do Trabalho mediante 
a leitura do texto constitucional. O Direito do Trabalho, dessa forma, é um ramo jurídico huma-
nizante e democrático, além da perspectiva do recebimento de salário.
001. (FCC/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO/2017/ADAPTADA) O Direito do Trabalho 
deve ser considerado produto cultural do século XIX e das transformações e condições so-
ciais, econômicas e políticas que colocam a relação de trabalho subordinada como núcleo do 
processo produtivo característicodaquela sociedade e que tornaram possível o aparecimento 
deste ramo novo da ciência jurídica, com características próprias e autonomia doutrinária.
A resposta está correta, na medida em que o Direito do Trabalho surgiu, basicamente, após a 
Revolução Industrial e os seus efeitos nefastos de superexploração do trabalho de homens, 
mulheres e crianças. Nesse ponto, o Direito do Trabalho é fruto do capitalismo que nasceu 
exatamente para frear o sistema.
Certo.
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Hoje se entende que as formas de trabalho estão evoluindo de acordo com as tecnologias 
de informação. O Direito do Trabalho ainda enfrenta o dilema das flexibilizações e desregula-
mentações trabalhistas. São fenômenos nos quais, sob o argumento de criar mais postos de 
trabalho, diminuem os direitos trabalhistas ou dão ampla liberdade de negociação em rela-
ção a estes.
2. orIgem e desenvolvImento do dIreIto do trAbAlho no mundo
O Direito do Trabalho tem um contexto histórico que foi construído no decorrer dos sécu-
los. Alguns fatos são importantes demais e cobrados com frequência nas provas.
E os pontos centrais desse movimento histórico são a relação de emprego e a subordina-
ção jurídica. Com base nisso, foram criados todos os princípios e todas as regras que nortea-
ram o Direito do Trabalho.
Obviamente, como já cobrado em provas, é importante você ter a concepção de que o direi-
to não é estático, pois acompanha as exigências da sociedade de natureza social, econômica, 
filosófica etc.
Vamos aos dois conceitos dos pilares abaixo:
Relação de Emprego Subordinação Jurídica
Relação entre empregado e empregador. 
Independentemente do rótulo que se coloca 
ao empregado, tem-se o entendimento legal 
de que é aquele que tem CTPS assinada ou 
que preenche os requisitos legais como não 
eventualidade, onerosidade, pessoalidade, 
subordinação jurídica. A exclusividade não é 
requisito essencial. Exemplo: a doméstica, o 
assalariado etc. Aqui temos os empregados.
É a relação travada entre empregado 
e empregador, no sentido de que 
o empregado, ao ser contratado, 
aceita as ordens do empregador e 
as condições de trabalho, mediante 
salário, bem como se submete às 
determinações do empregador sobre 
o formato e como deve ser realizada 
a atividade. É uma das faces do poder 
diretivo do empregado, chamado de jus 
variandi.
Só podemos falar propriamente em subordinação jurídica e relação de emprego com o fenô-
meno da Revolução Industrial, principalmente no século XIX. O Direito do Trabalho é dinâmico.
Historicamente, o trabalho começou a ser livre a partir da Idade Moderna, com a saída das 
pessoas dos feudos, da Idade Média, encaminhando-se para as cidades. Foi com esse “boom” 
populacional que surgiu a Revolução Industrial, nos séculos XVII e XVIII, em que as pessoas 
foram conectadas ao sistema produtivo. Além disso, a ideia de subordinação jurídica começou 
a ser construída. Nesse cenário, no século XIX, surge o Direito do Trabalho. Por isso que se diz 
que ele é fruto da “grande indústria”.
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Então, as matrizes do Direito do Trabalho foram econômicas, políticas e sociais, de forma 
concomitantemente. Destaca-se a obra de Godinho (2019, p. 104):
Os segmentos sociais dos trabalhadores, a contar da segunda metade do século XIX, descobriram 
a ação coletiva, por meio do qual compreenderam, no transcorrer do processo, que seus dramas, 
necessidades e interesses não se explicavam a partir da perspectiva exclusivamente civilista, con-
tratualista e apenas individual.
Os trabalhadores perceberam que unidos eram mais fortes. Com isso, o Estado é chamado 
a intervir diante desse contingente explorado. E, com isso, passam a surgir algumas legisla-
ções. Destacam-se: 1917 (Constituição do México) e 1919 (Constituição de Weimar de 1919, 
da Alemanha). Em 1919, surgiu a OIT – Organização Internacional do Trabalho. O Brasil só 
passou a constitucionalizar na época de Vargas, na Constituição de 1934, que vamos estudar 
no próximo capítulo.
A primeira Constituição no mundo a prever os direitos trabalhistas foi a do México, em 1917! A 
segunda Constituição foi a de 1919, Alemã, chamada de Carta de Weimar. No Brasil, somente 
em 1934, na época Vargas. A OIT surgiu em 1917.
002. (INÉDITA/2020) O Direito do Trabalho é fruto do capitalismo, originado das condições 
econômicas, sociais e jurídicas do Século XIX, sendo irrelevante a apreciação anterior a esse 
período da Idade Moderna na medida em que nas sociedades feudais e antigas não se poderia 
falar em subordinação propriamente dita.
Só podemos falar propriamente em subordinação jurídica e relação de emprego com o fenô-
meno da Revolução Industrial, principalmente, no século XIX. O Direito do Trabalho é dinâmico. 
Nesse cenário, no século XIX, surge o Direito do Trabalho.
Certo. 
3. orIgem e desenvolvImento do dIreIto do trAbAlho no brAsIl
Os doutrinadores sustentam a Lei Áurea, em 1888, como o início do marco trabalhista 
legislativo no Brasil. Na medida em que os “escravos foram libertos”, houve a necessidade de 
utilizar essa mão de obra em setores “mais produtivos”, surgindo, assim, a ideia de subordina-
ção jurídica no Brasil.
Até a década de 1930, houve, no Brasil, legislação esparsa, tal como ocorreu na Europa e 
nos Estados Unidos da América. É a legislação “espalhada” para a defesa dos grupos mais 
vulneráveis, tratando só de determinados aspectos.
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Com base nisso, a partir da década de 30, o Brasil começa a conhecer a ideia mais forma-
lizada de direitos trabalhistas, principalmente com a Constituição de 1934 (Era Vargas).
Em 1937, a Constituição “polaca” trouxe o embrião da Justiça do Trabalho, que se formali-
zou em 1941. Em 1943, surgiu a CLT, que foi considerada um avanço. A CLT surgiu com o Esta-
do Novo, da Era Varga. Além disso, houve um momento em que o Estado controlava e interferia 
no sindicalismo brasileiro.
003. (FUNDATEC/PREFEITURA DE FLORES DA CUNHA-RS/PROFESSOR/2017) Recente-
mente, no Brasil, entraram em vigor as novas regras da lei trabalhista, alterando pontos da CLT. 
Assinale a alternativa que representa historicamente a criação da CLT, considerando a visão do 
historiador Boris Fausto (2007).
a) Estado Novo, pelo presidente Getúlio Vargas.
b) Em 1945, pelo ministro da justiça e do trabalho da época.
c) Em 1946, pelo presidente Getúlio Vargas.
d) Em 1938, pelo ministro do trabalho do Governo Getúlio Vargas.
e) Em 1945, pelo presidente Getúlio Vargas.
A CLT é do ano de 1943. Não existe nenhuma opção quanto ao ano nas alternativas. No entan-
to o momento em que aCLT surgiu foi na época do Estado Novo.
Letra a.
004. (CEBRASPE/SENADO FEDERAL/2002) Surgida no Estado Novo, a CLT simbolizava a di-
retriz estabelecida por Vargas para o trato das questões relativas às relações trabalhistas, nas 
quais se incluiriam um sindicalismo forte e livre da dependência do Estado, algo que somente 
sofreu abalos com a atuação pelega da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), à época 
de Goulart (1961-1964), e com o surgimento do “novo sindicalismo”, por volta de 1979, com as 
greves na região do ABC paulista.
A alternativa está errada, pois não se incluiu um sindicalismo forte e independente do Estado. 
Na verdade, existia, sim, a intervenção do Estado na época do Estado Novo. A CLT é do momen-
to histórico do Estado Novo, da Era Vargas.
Errado.
Após 1934, houve regulamentações que passaram a tratar da organização da Justiça do 
Trabalho, bem como veio, em 1943, a CLT (“o código de direito do trabalho”), mas que, na ver-
dade, recebeu o nome de Consolidação.
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
A Constituição de 1946 foi a volta do Brasil num momento democrático e passou a tratar 
da greve como um direito, bem como passou a prever o DSR (Descanso Semanal Remunerado) 
e, ainda, integrou a problemática do acidente de trabalho no sistema da Previdência Social. 
Houve modificações no decorrer das décadas ao seu texto, culminando na mais impactante, 
em novembro de 2017, com a Reforma Trabalhista que estudaremos mais adiante.
005. (FCC/TST/JUIZ DO TRABALHO/2017) A Constituição Federal de 1988 inovou ao trazer 
princípios básicos de organização sindical que não estavam presentes nas Cartas Magnas de 
1937 e 1967, como a unicidade sindical compulsória por categoria profissional ou econômica 
e a contribuição sindical obrigatória às empresas e aos trabalhadores.
A alternativa acima está equivocada, na medida em que a unicidade sindical compulsória es-
teve presente no Brasil desde o Estado Novo, como forma de o Estado controlar os sindicatos. 
Além disso, não é verdade que toda a organização sindical foi inaugurada na CF/1988. Como já 
vimos, pelo histórico das Constituições brasileiras, já se fazia menção à organização sindical 
e contribuição, por exemplo.
Errado.
006. (FCC/TST/JUIZ DO TRABALHO/2017) A doutrina clássica informa que o surgimento do 
Direito do Trabalho no Brasil se deu apenas por influências exógenas, a saber: as transforma-
ções que ocorreram na Europa, ocasionando a crescente elaboração legislativa de proteção ao 
trabalhador e o compromisso assumido pelo Brasil em ingressar na Organização Internacional 
do Trabalho, criada em 1919. Neste contexto, o Código Civil de 1916 não apresentou nenhum 
instituto que tenha servido de supedâneo para elaboração do Direito do Trabalho pátrio.
A alternativa está equivocada, na medida em que fica evidente que o Brasil, no seu desenrolar 
histórico do Direito do Trabalho, teve influências tanto da Europa, por fatos históricos e polí-
ticos, como do Estado Novo, o surgimento do operariado brasileiro, as dificuldades do sindi-
calismo etc. Claro que as influências europeias foram significativas, mas também existiu a 
influência interna.
Errado.
Não podemos deixar de mencionar que a Constituição Federal de 1988 foi um marco sig-
nificativo nos direitos trabalhistas, alçando-os na categoria de direitos fundamentais. Isso sig-
nifica que todos os direitos previstos na CF/1988 são os direitos mínimos e necessários para 
que o trabalhador possa ter dignidade.
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Com base nisso, legislação infraconstitucional só pode melhorar o que ali está escrito, 
não podendo suprimir ou piorar a situação do trabalhador. É a regra da vedação do retrocesso 
social. Isso significa que as ressalvas de diminuição de salário e jornada, por exemplo, devem 
estar expressamente previstos no texto constitucional.
Não pode existir uma “erosão dos direitos fundamentais”. Isso porque, caso se “volte atrás 
nesse mínimo”, haverá um retrocesso social.
Por isso, é importante conhecer do artigo 7º ao artigo 11 da CF/1988. Detalharei esses 
artigos a seguir. Por ora, vai adiantando a leitura.
4. modelos dAs ordens JurídIco trAbAlhIstAs
De acordo com a evolução histórica, foram desenvolvidos modelos principais das ordens 
jurídicas que versam sobre direito do trabalho. E o que é esse modelo? É justamente o formato 
em que o Estado enxerga a ordem trabalhista em determinado lugar e tempo.
Esse modelo, na verdade, tem reflexo no tipo de regime vivido naquele momento. Por exem-
plo, democrático ou autoritário/corporativo.
Diante disso, havia uma concepção DEMOCRÁTICA OU AUTORITÁRIA.
Para os concursos, você tem que saber a posição da Constituição Brasileira em cada con-
texto histórico para subdividir em Democrática ou Autoritária. O modelo democrático possui 
duas classificações: OU PREPONDERA O NEGOCIADO OU O LEGISLADO. A CF/1988 adotou o 
MODELO DEMOCRÁTICO DE OPÇÃO “LEGISLADO”. Mas nem todas as Constituições brasilei-
ras são assim. No mapa mental, você vai ver exatamente isso.
Continuando nosso raciocínio, temos que MODELO AUTORITÁRIO é aquele em que o Es-
tado sozinho se posiciona. É aquele que dita todas as normas e regras, sem deixar qualquer 
espaço para livre discussão entre particulares.
Exemplos clássicos são os governos nazistas e os fascistas que, por sua vez, reproduziram 
suas regras em outros países, como ocorreu no Brasil e em Portugal, por exemplo, sob a influ-
ência Italiana (Carta del Lavoro, de 1927).
Em sentido oposto, é o modelo DEMOCRÁTICO que, por sua vez, permite a liberdade de 
negociação entre as partes. Além disso, a depender da amplitude dessa liberdade, pode va-
riar o modelo.
EXEMPLO:
Um modelo democrático pode decidir que as partes possam negociar sobre tudo, sem nenhum 
amparo ou intromissão do Estado. É A MODALIDADE DEMOCRÁTICA DE NORMATIZAÇÃO 
AUTÔNOMA E PRIVATÍSTICA.
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
A segunda modalidade DEMOCRÁTICA é a PRIVATÍSTICA SUBORDINADA. Em razão disso, 
as pessoas podem negociar as relações de trabalho, mas há uma intromissão protetiva do 
Estado. Essa foi a opção da CF/1988, conforme artigo 7, por exemplo.
007. (INÉDITA/2020) Com a Reforma Trabalhista no Brasil em novembro de 2017, houve mu-
dança do modelo relacionado ao Democrático privatístico subordinado para o modelo demo-
crático autônomo privatístico, pois o negociado hoje prevalece sobre o legislado.
Houve apenas uma certa flexibilização com a Reforma Trabalhista em 2017. O modelo no Bra-
sil continua o privatístico subordinado, na medida em que o Estado ainda tem intervenção nas 
relações privadas. Tambémnão é absolutamente verdadeira a premissa de que, após a Refor-
ma Trabalhista, o negociado prevalece sobre o legislado. Sendo assim, o modelo se manteve, 
apesar de uma certa flexibilização nos termos dos artigos 611-A e 611-B da CLT. Aconselho a 
leitura dos dispositivos para as provas.
Errado.
Por serem artigos relevantes, deixarei aqui, para que você já se habitue a lê-los, pois caem 
com frequência nas provas, e você pode ter uma compreensão melhor da explicação:
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, 
entre outros, dispuserem sobre:
I – pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
II – banco de horas anual;
III – intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a 
seis horas;
IV – adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro 
de 2015;
V – plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem 
como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança;
VI – regulamento empresarial;
VII – representante dos trabalhadores no local de trabalho;
VIII – teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;
IX – remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remunera-
ção por desempenho individual;
X – modalidade de registro de jornada de trabalho;
XI – troca do dia de feriado;
XII – enquadramento do grau de insalubridade;
(...)
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Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
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XIII – prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades compe-
tentes do Ministério do Trabalho;
XIV – prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de in-
centivo;
XV – participação nos lucros ou resultados da empresa.
§ 1º No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho ob-
servará o disposto no § 3º do art. 8º desta Consolidação.
§ 2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio 
jurídico.
§ 3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo 
coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante 
o prazo de vigência do instrumento coletivo.
§ 4º Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, 
sem repetição do indébito.
§ 5º Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão 
participar, como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto 
a anulação de cláusulas desses instrumentos.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclu-
sivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:
I – normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdên-
cia Social;
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III – valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço (FGTS);
IV – salário mínimo;
V – valor nominal do décimo terceiro salário;
VI – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
VII – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
VIII – salário-família;
IX – repouso semanal remunerado;
X – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do 
normal;
XI – número de dias de férias devidas ao empregado;
XII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
XIII – licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias;
XIV – licença-paternidade nos termos fixados em lei;
XV – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
XVI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
XVII – normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamen-
tadoras do Ministério do Trabalho; XVIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, 
insalubres ou perigosas;
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XIX – aposentadoria;
XX – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; XXI – ação, quanto aos créditos 
resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores 
urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
XXII – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalha-
dor com deficiência;
XXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer 
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
XXIV – medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;
XXV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalha-
dor avulso;
XXVI – liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não 
sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos 
em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho;
XXVII – direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e 
sobre os interesses que devam por meio dele defender;
XXVIII – definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o 
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve;
XXIX – tributos e outros créditos de terceiros;
XXX – as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta 
Consolidação. Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são considera-
das como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo.
008. (INÉDITA/2020) O Brasil sempre vivenciou o modelo democrático das normas justraba-
lhistas. O modelo adotado é democrático privatístico subordinado. Na verdade, a CF/1988 só 
repetiu o modelo anterior.
O Brasil nem sempre vivenciou o modelo democrático. A História do Brasil e suas Constitui-
ções e ordens econômicas nem sempre foram baseadas na democracia. É por isso que não 
podemos dizer que a CF/1988 reproduziu modelos democráticos que estiveram sempre pre-
sentes. Por exemplo: a CF/1937 foi autoritária.
Errado.
5. os dIreItos trAbAlhIstAs prevIstos nA cF/1988
Muita calma nessa hora! Esse capítulo é muito cobrado nas provas.
Meus comentários estão abaixo de cada inciso do artigo 7º da CF, bem como eventual ju-
risprudência que seja relevante.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social:
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Aqui, a CF/1988 prestigia a isonomia, a igualdade entre os trabalhadores. Por muito tempo, 
os trabalhadores rurais ficaram numa situação que tinham menos direitos que os urbanos. O 
legislador constituinte busca equilibrar os trabalhadores. Muito embora sejam mencionados 
direitos iguais, por uma questão de equidade, os direitos mais favoráveis aos trabalhadores 
rurais são mantidos, como, por exemplo, o percentual do valor do adicional NOTURNO a ser 
pago. Sendo assim, embora a CF/1988 esteja falando em igualdade, os direitos mais favorá-
veis previstos na CF estão mantidos.
EXEMPLO:
O adicional noturno do rural é de 25%, e o período noturno da pecuária é das 20h de um dia às 
4h do dia seguinte. É diferente do adicional noturno no meio urbano, que é de 20%, e o horário 
noturno estipulado é de 22h de um dia até 5h do dia seguinte. Por isso que, além de conhecer 
o texto constitucional, torna-se imperioso conhecer as normas mais protetivas da CLT.
Os direitos previstos no artigo 7 da CF/1988 são exemplificativos. Ou seja, podem surgir 
outros direitos além dos que estão previstos.
009. (FCC/TRT-6ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2013) Os direitos sociais reconhecidos aos traba-
lhadores pela Constituição Federal aplicam-se apenas às relações de trabalho urbanas, já que 
os trabalhadores rurais são regidos por legislação específica.
A alternativa é incorreta, contrária ao texto constitucional, nos termos do artigo 7º. Há um tra-
tamento isonômico aos trabalhadores urbanos e rurais. Com base nisso, aplicam-se os mes-
mos direitos, sendo os trabalhadores urbanos e rurais tratados pela CF/1988.
Errado.
I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei 
complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
Pelo princípio da continuidade da relação de emprego, tem-se que, na dúvida, entende-se 
como dispensa sem justa causa do empregado. Quando o empregado é demitido sem justa 
causa, ele tem direito a receber todas as verbas rescisórias, inclusive realizar o saque dos reco-
lhimentos do FGTS e da multa dos 40%. A depender das condições de tempo de serviço, poderá 
também ser beneficiado com o seguro-desemprego. Então, o que o inciso constitucional prevê 
é que existem direitos mais abrangentes aos obreiros (trabalhadores) quando eles são dis-
pensados sem justa causa ou na situação de rescisão indireta. Nos dois casos, ele terá direito 
ao recebimento do aviso prévio, trabalhado ou indenizado, recolhimento da multa de 40% do 
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FGTS e direito ao levantamento de todos os valores depositados quanto ao FGTS. Destaca-se, 
sobretudo, que o texto constitucional protege o obreiro quando ele é demitido. Claro que faz 
parte do poder diretivo do empregador contratar e demitir mão de obra, mas deve ficar atento 
ao pagamento correto das rescisões trabalhistas, pois deverá compensar essa dispensa.
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
Temos o seguro-desemprego em situação de dispensa do trabalhador sem justa causa ou 
se constatado, no processo trabalhista, a rescisão indireta, que é quando o empregador des-
cumpre suas obrigações contratuais. O seguro-desemprego é um benefício regulamentado na 
Lei n. 7.998, de 11 de janeiro de 1990. No caso de doméstico, observa-se os termos da LC 150 
de 2015. Cuidado com as provas com a palavra INVOLUNTÁRIO. Isso porque involuntário sig-
nifica que o desemprego não é provocado pelo trabalhador. Só receberá esse benefício quem 
não deu causa à rescisão do contrato de trabalho. Os trabalhadores urbanos, rurais, avulsos 
e domésticos possuem direito ao seguro-desemprego. Quem é demitido por culpa recíproca 
ou pede demissão, é dispensado por justa causa ou faz o acordo trabalhista tratado no artigo 
484-A da CLT não faz jus a este benefício. Então, muito cuidado com quem pode ou não rece-
ber o seguro-desemprego no país, pois é pegadinha comum de muitas bancas. Para adiantar 
seus estudos, registro este artigo 484-A da CLT, pois ele é uma das perspectivas prováveis 
de cobrança:
Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, 
caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
I – por metade:
a) o aviso prévio, se indenizado;
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1º do art. 
18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; II – na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
010. (CEBRASPE/TRT-10ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2013) Em relação ao direito do trabalho, 
julgue os itens a seguir.
O seguro-desemprego, concedido em caso de desemprego involuntário, é um direito constitu-
cional dos trabalhadores urbanos, não fazendo jus a esse benefício os trabalhadores rurais.
A alternativa é incorreta, contrária ao texto constitucional, nos termos do artigo 7º. Há um 
tratamento isonômico aos trabalhadores urbanos e rurais. Os trabalhadores urbanos, rurais, 
avulsos e domésticos possuem direito ao seguro-desemprego.
Errado.
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III – fundo de garantia do tempo de serviço.
No caso, aqui, temos o FGTS em situação de dispensa do trabalhador sem justa causa ou 
se constatado, no processo trabalhista, a rescisão indireta, que é quando o empregador des-
cumpre suas obrigações contratuais. Também é devido o FGTS na situação do “acordo” entre 
as partes, conforme o artigo 484-A da CLT. O FGTS é regulamentado na LEI N. 8.036, DE 11 DE 
MAIO DE 1990. No caso de doméstico, observa-se os termos da LC 150, de 2015. Com isso, 
conclui-se que todos os empregados brasileiros possuem o direito ao recolhimento do FGTS 
pelo empregador, que é uma espécie de “poupança forçada”. O que a rescisão do contrato de 
trabalho interfere é sobre se o obreiro, no fim do contrato, poderá sacar ou não o FGTS. Então, 
se Daniel pede demissão no emprego após 2 anos, ele tem direito ao recolhimento de FGTS, 
mas não pode sacar quando rescindir o contrato. No entanto, se Daniel for demitido sem justa 
causa após 2 anos, ele tem direito ao recolhimento do FGTS de todo o período, além da multa 
de 40% sobre o recolhimento já efetuado e poderá sacar o valor. Lembre-se, novamente, da 
peculiaridade do artigo 484-A da CLT. Por isso, eu repetirei o artigo, para você memorizar, nem 
que seja pelo cansaço e persistência:
Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, 
caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
I – por metade:
a) o aviso prévio, se indenizado; e
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, previstano § 1º do art. 
18 da Lei n. 8.036, de 11 de maio de 1990;
II – na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades 
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higie-
ne, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, 
sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.
O salário-mínimo passou a ser nacional. Surgiu com a Reforma Trabalhista o contrato de trabalho 
intermitente ou zero hora, ou seja, ele só recebe as horas laboradas no mês.
V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
Esse piso salarial é o mínimo que determinada categoria deve receber, pode ser previsto 
tanto em lei quanto em negociação coletiva.
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.
O salário é irredutível, e esse inciso cai muito em provas. Também, na prática, esse inciso 
é muito usado, principalmente nas discussões relacionadas a perdas de gratificação, comis-
sões, adicionais etc. O importante, nesse momento, é que não se trata de direito absoluto, 
sendo passível de negociação coletiva. Cuidado: É POSSÍVEL REDUZIR SALÁRIO MEDIANTE 
ACORDO OU CONVENÇÃO COLETIVA.
VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
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Gosto de explicar esse inciso com um exemplo.
EXEMPLO:
Ovinda trabalha como vendedora de uma loja do Shopping Iguatemi. Ela ganha por comissão 
(remuneração variável). No mês de novembro, ela ganhou R$5.000,00; no mês de dezembro: 
R$5.000,00, porém, em janeiro, ela vendeu muito mal e só ganhou R$800,00. A dona da loja, sua 
empregadora, não pode dizer simplesmente: você ganhou bem nos meses anteriores e vamos 
esperar se o mês de fevereiro melhora. Nesse caso, a dona da loja tem que complementar a 
remuneração dela até chegar ao valor do salário-mínimo vigente.
VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
Nesse caso, o trabalhador tem direito a receber mais um salário integral no fim do ano. 
Esse valor pode ser dividido em dois momentos do ano. Esse direito está regulamentado na 
LEI N. 4.749, DE 12 DE AGOSTO DE 1965, assim como na LC 150/2015, que trata do doméstico.
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
Aqui, deve ser analisada a diferença entre o trabalho urbano e rural. Vamos trabalhar com 
isso aqui, pois é muito cobrado nas provas: Compare o artigo 73, §§ 1º e 2º, da CLT com o ar-
tigo 7º da Lei n. 5.889, de 08 de junho de 1973 (trabalhador rural):
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remunera-
ção superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por 
cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de 
um dia e as 5 horas do dia seguinte.
Artigo 7º da Lei do Trabalhador Rural:
Art. 7º Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma 
horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as 
quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária. Parágrafo único. Todo trabalho noturno será 
acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal.
Inciso X do art. 7º da CF/1988:
X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
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O empregador não pode reter o salário do empregado, sob pena de cometimento de cri-
me. O texto é autoexplicativo. Já vi questões de provas que falam apenas em contravenção 
penal ou ilícito civil/administrativo. Ora, é crime!
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, 
participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
A PLR é uma verba de natureza indenizatória. Isso significa que não integra o salário para 
nenhum fim. Nesse sentido, deve ser previsto em acordo ou convenção coletiva. O direito é 
regulamentado pela LEI N. 10.101, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. Segundo a lei, dispõe:
Art. 2º A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus 
empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de co-
mum acordo:
I – comissão paritária escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado 
pelo sindicato da respectiva categoria;
II – convenção ou acordo coletivo.
§ 1º Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas quanto 
à fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas, inclusive mecanismos de 
aferição das informações pertinentes ao cumprimento do acordado, periodicidade da distribuição, 
período de vigência e prazos para revisão do acordo, podendo ser considerados, entre outros, os 
seguintes critérios e condições:
I – índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa;
II – programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente.
§ 2º O instrumento de acordo celebrado será arquivado na entidade sindical dos trabalhadores.
PLR - PARTICIPAÇÃO DE LUCROS E RESULTADOS - natureza indenizatória que não se in-
tegra definitivamente nos salários, devendo ser objeto de negociação coletiva. Excepcional-
mente, também permite a participação na gestão da empresa. Cuidado com esses detalhes, 
principalmente nas provas da FCC.
Inciso XII do art. 7º da CF/1988:
XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
O salário-família é disposto na Lei n. 8.213/1991, que é de natureza previdenci-
ária, aplicando-se ao trabalhador doméstico. Dispõe o artigo 65:
Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, 
e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos 
termos do § 2º do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66.
Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (ses-
senta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do 
feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.
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Inciso XIII do art. 7º da CF/1988:
XIII – duração do trabalhonormal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, 
facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção cole-
tiva de trabalho;
Essa é a jornada máxima permitida pelo legislador. Ultrapassando essa jornada, o em-
pregado tem direito às horas extras, com percentual mínimo de 50% sobre a hora normal. O 
empregador pode se utilizar da técnica do banco de horas. Sobre o banco de horas, 
existe súmula do TST muito cobrada em provas, que deixarei transcrita aqui.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 85 do TST
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
I – A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, 
acordo coletivo ou convenção coletiva.
II – O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma cole-
tiva em sentido contrário.
III – O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclu-
sive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das 
horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, 
sendo devido apenas o respectivo adicional.
011. (FCC/TRT-1ª/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Constitui direito do trabalhador, 
de acordo com a Constituição Federal, art. 7, inciso XIII, a duração do trabalho normal NÃO 
superior a
a) oito horas diárias e quarenta e quatro semanais.
b) oito horas diárias e quarenta semanais.
c) oito horas diárias e quarenta e oito semanais.
d) seis horas diárias e trinta semanais.
e) seis horas diárias e trinta e seis semanais.
Literalidade do dispositivo:
Letra a.
XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo 
negociação coletiva;
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Turnos de revezamento são aquelas situações em que o trabalhador não tem horário fixo 
de ingresso e saída, havendo escalas com alteração de acordo com a necessidade do em-
pregador. Quando ocorre isso, há um “choque” no relógio biológico do indivíduo que um dia 
trabalha de madrugada; depois, começa no fim da tarde etc. Com isso, por uma questão de 
saúde do trabalhador, a jornada dele não pode ultrapassar 6 horas. No entanto você observa 
que a regra não é absoluta, admitindo alteração por negociação coletiva. Exemplos disso são 
os trabalhadores das plataformas da Petrobras.
XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
Estamos diante do DSR (Descanso Semanal Remunerado), ou RSR, como está na CF/1988. 
Nesse caso, a pessoa tem direito a uma folga por semana. Observe que essa folga remunerada 
(o trabalhador recebe pelo dia da folga) não precisa ocorrer no domingo. A CF/1988 fala PRE-
FERENCIALMENTE. Isso é explicado porque algumas atividades possuem seu maior potencial 
nos fins de semana: restaurantes, frigoríficos, shopping centers, SPAs, salões de beleza, etc. 
Logo, a folga ocorre na semana.
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do 
normal;
Veja que esse percentual de 50% é cobrado em provas, e o mínimo que deve ser pago. Na 
verdade, as negociações coletivas podem prever percentual maior. Os controles de ponto da 
jornada são essenciais para que o empregador se resguarde de ter que fazer os pagamentos 
de horas extras.
As horas extras são regulamentadas quanto às espécies: a) horas extras pelo excesso da 
jornada de 44 horas e 8 horas semanais; b) horas extras pela supressão do intervalo de intra-
jornada (do almoço, do descanso, “da janta”, por exemplo); c) horas extras pela supressão do 
intervalo de interjornada (entre as jornadas, que é de 11 horas entre uma jornada e outra). Des-
taco uma súmula muito importante para os concursos relacionada ao tema:
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 366 do TST
CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCE-
DEM A JORNADA DE TRABALHO.
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações 
de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite 
máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como 
extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à dis-
posição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado 
ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal etc.).
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012. (FCC/TRT-14ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2011) É direito do trabalhador urbano e rural, além 
de outros que visem à melhoria de sua condição social, a remuneração do serviço extraordiná-
rio superior, no mínimo, em
a) trinta por cento à do normal.
b) quarenta por cento à do normal.
c) cinquenta por cento à do normal.
d) trinta por cento à do excepcional.
e) quarenta por cento à do excepcional.
Mera literalidade do dispositivo. Lembre-se que é o valor mínimo, podendo ser majorada por 
negociação coletiva.
Letra c.
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
Todo empregado tem direito às férias no prazo de 30 dias, inclusive aqueles que trabalham 
em regime de tempo parcial. A matéria das férias é regulamentada na CLT, do qual destaco os 
seguintes artigos, para você melhorar seus estudos:
Art. 129. Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da 
remuneração.
Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado 
terá direito a férias, na seguinte proporção
I – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
II – 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III – 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
IV – 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
§ 1º É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.
§ 2º O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.
Inciso XVIII do art. 7º da CF/1988:
XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
Trata-se de uma das garantias provisórias no emprego. O STF já se debruçou sobre essa 
questão, afirmando que se trata de uma proteção ao nascituro. Assim, a empregada domés-
tica, desde a concepção até 5 meses após o parto, tem direito a essa estabilidade. Veja essa 
importante súmula do TST:
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JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 244 do TST – GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA
I – O desconhecimento do estado gravídicopelo empregador não afasta o direito ao 
pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, “b” do ADCT).
II – A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o 
período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direi-
tos correspondentes ao período de estabilidade.
III – A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso 
II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de 
admissão mediante contrato por tempo determinado.
Cuidado: existe recente entendimento, do ano de 2020, do TST, negando essa garantia para 
a empregada temporária.
Muitos alunos questionam, no Fórum dos Alunos, sobre a situação da mulher gestante no 
contrato por prazo determinado, confundindo com a temporária. Cuidado, pois são situações 
distintas. Para o TST, até o momento da elaboração de nosso material, a empregada de contra-
to por prazo determinado tem direito à garantia provisória no emprego, tal como a de contrato 
por prazo indeterminado.
EXEMPLO
São aquelas das situações previstas na CLT, especialmente no §2º do art. 443:
Quando o serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
Quando as atividades empresariais forem de caráter transitório; Contrato de experiência.
Então, se a Joana é contratada, a título de experiência, para laborar 90 dias na loja do Shopping 
Rio Mar Fortaleza, e ela engravida, terá garantia provisória no emprego. No entanto, se Joana 
foi contratada pelo regime específico do temporário, ela não terá a garantia provisória. Para o 
TST, é importante analisar se é temporária ou não, para fins de conceder a garantia provisória 
no emprego. Na sua prova, fique atento(a) ao enunciado da questão e ao tipo de vínculo jurídi-
co que for mencionado.
Inciso XIX do art. 7º da CF/1988:
XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
A CF/1988 prevê licença de cinco dias, período que se inicia no primeiro dia útil após o nas-
cimento da criança. Se a empresa estiver cadastrada no programa Empresa Cidadã, o prazo 
será estendido para 20 dias.
XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
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DIREITO DO TRABALHO
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Diante de tantas discriminações sofridas pelas mulheres no ambiente laboral, a CF/1988 
tenta criar incentivos para que as mulheres possam ocupar os postos de trabalho, com a dig-
nidade de receberem os mesmos salários que os do sexo masculino.
XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
Importante saber que o aviso prévio pode ser dado tanto pelo empregado quanto pelo em-
pregador, dependendo de quem tem a iniciativa romper a relação. Se o empregador não quiser 
mais continuar tendo o Daniel, por exemplo, como empregado, deve informá-lo previamente 
(aviso prévio), com, pelo menos, 30 dias de antecedência. Caso não o faça, deve pagar pelo 
valor do aviso prévio. Dessa feita, pode-se classificar o aviso prévio como trabalhado ou inde-
nizado. Pode ocorrer, também, de o empregado não ter interesse em continuar trabalhando e, 
assim, pede demissão. Nesse caso, ele tem que dar o aviso prévio ao seu empregador. Isso 
porque o empregador também tem o direito de providenciar um substituto ao seu lugar, treinar, 
etc. Assim, o TST só dispensa o empregado, quando pede demissão, de cumprir o aviso quan-
do ele consegue outro emprego comprovadamente. Se não for isso, pode existir desconto no 
momento da rescisão do contrato. É uma via de mão dupla. Além disso, houve regulamentação 
melhor do inciso com a LEI N. 12.506, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011, que dispõe:
Art. 1º O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - 
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 
(trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa.
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de ser-
viço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 
90 (noventa) dias.
Inciso XXII do art. 7º da CF/1988:
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
Aqui, temos a relevância das Instruções Normativas expedidas pelo antigo Ministério do 
Trabalho, que enfrenta incertezas se existirá ou não, bem como se voltará a ser, ou não, Secre-
taria de algum Ministério.
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
A penosidade, na iniciativa privada, não foi regulamentada. Mas pode ser tratada mediante 
acordo ou convenção coletiva. No caso de atividades insalubres, a depender do nível e do grau 
de exposição e do agente, pode ser de 10% (grau leve), 20% (grau médio) e 40% (grau máximo). 
No caso da periculosidade, o adicional é de 30% (grau fixo). A insalubridade está ligada ao risco 
de adoecimento. A periculosidade está ligada ao risco de óbito. O adicional de insalubridade 
incide sobre o salário-mínimo. O adicional de periculosidade incide sobre o salário contratual. 
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Cuidado! Muda a base de cálculo. O TST, recentemente, afirmou que não se poderia cumular o 
recebimento do adicional de insalubridade e periculosidade.
XXIV – aposentadoria;
É um instituto a ser tratado pela legislação previdenciária.
XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade 
em creches e pré-escolas;
Autoexplicativo esse inciso. A relevância dele está em alteração relativamente recente, que, 
antes, mencionava 6 anos. Agora, crianças ATÉ 5 anos.
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
É o que a gente chama de negociações coletivas com a presença forte dos sindicatos. 
Essas convenções e esses acordos, antes da Reforma Trabalhista, não tinham hierarquia, pre-
valecendo a norma mais favorável ao trabalhador. Atualmente, com a Reforma Trabalhista, 
prevalece sempre o acordo coletivo, mesmo tratando de um direito de forma mais prejudicial 
ao trabalho que o da convenção coletiva.
EXEMPLO
Deuzimar trabalha numa fábrica. Existe um ACT que prevê adicional de horas extras de 55% e 
uma CCT que prevê 60%. Ora, antes da Reforma Trabalhista, Deuzimar aplicaria o percentual 
da CCT – Convenção Coletiva de Trabalho. Depois da Reforma, ela vai aplicar a regra do ACT, 
mesmo sendo mais prejudicial. Essa é uma mudança importante da Reforma Trabalhista.
XXVII – proteção em face da automação, na forma da lei;
Significa que o Estado deve ter políticas públicas, por exemplo, de profissionalização da 
mão de obra, para enfrentar o mercado moderno, que faz uso da tecnologia e da robotização.
XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a 
que este está obrigado, quando incorrerem dolo ou culpa;
Aqui, temos a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar ações de danos 
morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho contra o empregador. Ações do empre-
gado contra o INSS em relação aos benefícios previdenciários devem ser na justiça comum, 
discutindo-se concessões de benefícios e suas respectivas naturezas jurídicas. Na Justiça do 
Trabalho, prospera somente a competência das ações acidentárias relacionadas entre empre-
gado e empregador, bem como discussões sobre a extensão da garantia provisória no emprego 
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e as ações em razão de dano moral, material e estético, inclusive no que se refere aos pedidos 
dos sucessores representando o espólio caso haja óbito do empregador. Houve ampliação da 
competência da JT após a EC 45/2004.
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional 
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do 
contrato de trabalho;
É uma regra mista de direito material e Direito do Trabalho. Significa que, quando você en-
cerra o contrato de trabalho, o indivíduo tem até dois anos para o ajuizamento da ação, poden-
do pleitear as verbas condenatórias dos últimos cinco anos. Isso também vale para o FGTS, 
por decisão do STF, em 2013.
EXEMPLO
Vamos imaginar que o Eduardo encerre seu contrato hoje na empresa. Ele trabalha desde 2010. 
Ele quer reclamar 13º salário não pago durante 10 anos. Ora, Eduardo precisa “correr”. porque 
ele só tem 2 anos para ajuizar a ação e só pode cobrar os 5 últimos anos contados da interpo-
sição da demanda. Vou usar datas para explicar ainda melhor: Eduardo começou a laborar em 
01.01.2010 e terminou o trabalho em 05.10.2019. Eduardo tem até 05.10.2021 para ajuizar a 
demanda. Se Eduardo ajuizou a demanda em 01.01.2020, ele só pode cobrar durante os últimos 
5 anos contados de 01.01.2020. Entende? São dois prazos de prescrição que Eduardo (e você!) 
devem observar. Por isso se fala em prescrição bienal (2 anos) e prescrição quinquenal (5 anos).
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por mo-
tivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
A partir de agora, os incisos vedam o caráter discriminatório de admissão, salário, trata-
mento jurídico e dispensa entre as pessoas, em nome do princípio da isonomia. Todos são 
iguais perante a lei.
XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do traba-
lhador portador de deficiência;
A Constituição Federal de 1988 é inclusiva, principalmente com o Estatuto da Pessoa com 
Deficiência, que prevê indenização por dispensa discriminatória. Logo, não se pode discriminar 
uma pessoa por ter restrições ou limitações sensoriais, por exemplo.
XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais 
respectivos;
Todos são iguais perante a lei. Com isso, não é possível discriminar as pessoas, muito 
menos pelo seu labor.
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XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer 
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
Observe que é proibido qualquer trabalho hostil aos menores de 18 anos, por uma questão 
de saúde do indivíduo. Não pode existir nenhum entrave ao desenvolvimento regular da saúde 
do trabalhador. Com isso, menores de 18 anos não podem realizar trabalhos à noite (início às 
22h para o empregado urbano, por exemplo) nem perigoso ou insalubre. A idade mínima para 
trabalhar no Brasil é 16 anos. Sendo que, se for na condição de aprendiz, pode, com 14 anos, 
começar. É o chamado contrato de aprendizagem.
Pela LC 150/2015, para ser empregada doméstica, no Brasil, é preciso ter 18 anos.
Importante que você saiba que, apesar de alguém descumprir essas regras, o menor de 18 
anos receberá todos os direitos, não podendo ser penalizado duplamente.
EXEMPLO
Emanuela tem 13 anos e trabalha à noite (das 22h às 5h da manhã) numa fábrica de sapatos, 
com produtos insalubres. Ora, ela está em labor hostil: a idade é abaixo da constitucionalmente 
permitida, bem como trabalha à noite e em ambiente insalubre. Nesse caso, para fins previden-
ciários e trabalhistas, os direitos de Emanuela serão reconhecidos judicialmente, apesar de ser 
um TRABALHO PROIBIDO.
XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o traba-
lhador avulso
Esse inciso é muito cobrado em provas. Tenha muita cautela. Além disso, o trabalho avul-
so não é empregado. É aquele em que o trabalhador presta serviços de curta duração para 
distintos beneficiários, com intermediação de terceira entidade, com quem mantém vínculo de 
emprego nos termos da CLT.
De todos os incisos acima do artigo 7, na minha experiência de resolver provas, o inciso XXXIV é o 
mais comum.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos 
nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, 
atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obri-
gações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, 
os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.
Sobre o artigo 8º, muito embora não seja objeto desse livro, tecerei algumas considerações 
e colocarei, para você, um mapa mental para adiantar seu estudo antes de abordar os direitos 
coletivos.
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DIREITO DO TRABALHO
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1) O Estado não poderá exigir autorização para a fundação de sindicato, ressalvado o re-
gistro no órgão competente, que é na Secretaria do Trabalho, e registro também no Cartório de 
Pessoas Jurídicas.
2) É proibido, ao Poder Público, a interferência e a intervenção na organização sindical;
3) É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representa-
tiva de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos 
trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um município;
4) Ao sindicato, cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da catego-
ria, inclusive em questões judiciais ou administrativas, tipo ação coletiva, ação civil pública, etc.;
5) Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato, principalmente por-
que o STF declarou constitucionalacabar com a contribuição sindical obrigatória após a Re-
forma Trabalhista;
6) É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho, ou 
seja, nos acordos e nas convenções coletivas;
7) O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.
Esses sete pontos acima são muito cobrados em prova. Fica esperto(a) com o seguinte: o 
aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.
6. prIncIpAIs AlterAções nA reFormA trAbAlhIstA de 2017
Em novembro de 2017, surgiu a Reforma Trabalhista, que causou diversas repercussões no 
Brasil, em nível tanto material quanto processual.
No nosso material, vamos tratar apenas dos aspectos materiais do Direito do Trabalho, 
seja de nível individual ou coletivo.
Inicialmente, temos a MUDANÇA DO TEMPO À DISPOSIÇÃO com a relação entre emprega-
do e empregador.
Com a Reforma, algumas situações de tempo à disposição foram suprimidas. O efeito prá-
tico é o não pagamento de horas extras.
Art. 4º Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do 
empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consig-
nada.
§ 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, 
os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo 
de acidente do trabalho.
§ 2º Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período 
extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previs-
to no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção 
pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como aden-
trar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:
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I – práticas religiosas;
II – descanso;
III – lazer;
IV – estudo;
V – alimentação;
VI – atividades de relacionamento social;
VII – higiene pessoal;
VIII – troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
Em segundo lugar, foram suprimidas AS HORAS IN ITINERE, com a revogação do artigo 
58 da CLT.
Essas horas in itinere são as horas gastas no percurso casa – trabalho – casa, em determi-
nadas situações que o artigo dispunha como local de difícil acesso, sem transporte público ou 
coletivo nas proximidades etc.
Em terceiro, houve incentivo à contratação autônoma e ao trabalho intermitente. Isso é 
influência do “trabalho zero – hora”. Significa que você só ganha se trabalhar e pelas horas 
trabalhadas.
A pessoa fica à disposição do empregador, aguardando um chamado. E ganhará pelo que 
trabalhar. Com isso, surgiu o artigo 452-A da CLT, que transcrevo abaixo na versão atualizada, 
pois houve alteração posterior no dispositivo:
Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especi-
ficamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo 
ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em 
contrato intermitente ou não.
§ 1º O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de servi-
ços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.
§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, 
presumindo-se, no silêncio, a recusa.
§ 3º A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente.
§ 4º Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, 
pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração 
que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.
§ 5º O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o 
trabalhador prestar serviços a outros contratantes.
§ 6º Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato 
das seguintes parcelas:
I – remuneração;
II – férias proporcionais com acréscimo de um terço;
III – décimo terceiro salário proporcional;
IV – repouso semanal remunerado; e
V – adicionais legais.
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§ 7º O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma 
das parcelas referidas no § 6º deste artigo
§ 8º O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do Fundo 
de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal e 
fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações.
§ 9º A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, 
um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo 
empregador.
Em quarto aspecto, importante para as provas, são as restrições quanto à regulamentação 
de danos morais e materiais nas relações de trabalho. Houve uma taxação dos valores dos 
danos morais.
Há questionamento sobre a constitucionalidade desse dispositivo, do qual destaco, abaixo, 
do artigo 223-A ao artigo 223-G:
Art. 223-A. Aplicam-se à reparação de danos de natureza extrapatrimonial decorrentes da relação 
de trabalho apenas os dispositivos deste Título.
Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral 
ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação.
Art. 223-C. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a 
saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física.
Art. 223-D. A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência são 
bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica.
Art. 223-E. São responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a 
ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão.
Art. 223-F. A reparação por danos extrapatrimoniais pode ser pedida cumulativamente com a inde-
nização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo.
§ 1º Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os valores das in-
denizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de natureza extrapatrimonial.
§ 2º A composição das perdas e danos, assim compreendidos os lucros cessantes e os danos 
emergentes, não interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais.
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará:
I – a natureza do bem jurídico tutelado;
II – a intensidade do sofrimento ou da humilhação;
III – a possibilidade de superação física ou psicológica;
IV – os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão;
V – a extensão e a duração dos efeitos da ofensa;
VI – as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízomoral;
VII – o grau de dolo ou culpa;
VIII – a ocorrência de retratação espontânea;
IX – o esforço efetivo para minimizar a ofensa;
X – o perdão, tácito ou expresso;
XI – a situação social e econômica das partes envolvidas;
XII – o grau de publicidade da ofensa.
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Em quinto, houve a permissão de pactuação meramente bilateral da jornada de plantão de 
12 x 36 em ambientes de trabalho insalubres e perigosos, conforme o artigo 59-A da CLT.
Em sexto, houve a modificação do contexto de equiparação salarial. Esse assunto é mui-
to cobrado em provas. Assim, foi modificado o artigo 461 da CLT, que passa a ter a seguin-
te redação:
Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, 
no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, 
nacionalidade ou idade.
§ 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade 
e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo 
empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a 
dois anos.
§ 2º Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em 
quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano 
de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.
§ 3º No caso do § 2º deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antigui-
dade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional.
§ 4º O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo 
órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.
§ 5º A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na 
função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo 
tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.
§ 6º No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do 
pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 
50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Em sétimo, podemos citar a situação da insalubridade da grávida, que foi declarado incons-
titucional pelo Supremo Tribunal Federal.
Com base nisso, a Reforma Trabalhista permitiu, como regra, o trabalho de grávidas em 
ambientes insalubres.
Diretamente do site do STF, foi mencionado:
JURISPRUDÊNCIA
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria de votos, julgou procedente 
a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5938 para declarar inconstitucionais tre-
chos de dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) inseridos pela Reforma 
Trabalhista (Lei 13.467/2017) que admitiam a possibilidade de trabalhadoras grávidas e 
lactantes desempenharem atividades insalubres em algumas hipóteses. Para a corrente 
majoritária, a expressão “quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de 
confiança da mulher”, contida nos incisos II e III do artigo 394-A da CLT, afronta a prote-
ção constitucional à maternidade e à criança.
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DIREITO DO TRABALHO
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Com a Reforma Trabalhista, também houve aumento das situações lícitas de terceirização 
trabalhista, bem como a possibilidade de rescindir o contrato trabalhista por mútuo acordo com 
algumas concessões mútuas e, ainda, temos a dispensa da obrigatoriedade de o sindicato ho-
mologar as rescisões trabalhistas e, principalmente, a situação do trabalho por tempo parcial.
Como se percebe, a crítica à Reforma Trabalhista ocorreu pela flexibilização dos direitos 
trabalhistas, com supressões e limitações de direitos trabalhistas.
O texto constitucional ficou incólume, mas, de fato, houve um prestígio para que as nego-
ciações coletivas tratassem de limitações de direitos trabalhistas.
Esses foram os pontos principais para as suas provas no que se refere aos direitos 
individuais.
Colocarei, agora, os aspectos importantes de alterações quanto ao direito coletivo.
O negociado passou a ter um destaque maior que o legislado, nos termos dos artigos 611-
A e 611-B da CLT. Isso não significa que o Estado deixou de intervir.
O que existiu, basicamente, foi que o legislador reformista tratou das situações que podem 
ser negociadas mediante acordo e convenção coletiva.
Com base nisso, também houve supressão das contribuições sindicais de formato obriga-
tório. Inclusive, o STF passou a tratar do assunto, declarando constitucional a facultatividade 
de contribuições sindicais pelo sindicato.
Também temos, nas mudanças da Reforma Trabalhista, o fim da ultratividade das normas 
convencionais.
Explico: antes da Reforma Trabalhista, as obrigações e os direitos previstos nos acordos e 
nas negociações coletivas de trabalho passavam a integrar os contratos de trabalho de forma 
permanente. Por isso, usa-se a expressão “ULTRATIVIDADE”, no sentido de que fariam parte do 
patrimônio jurídico do trabalhador.
Com a Reforma Trabalhista, a polêmica da jurisprudência do STF e do TST caiu por terra, ou 
seja, foi abandonada, pois a Reforma, textualmente, no artigo § 3º, art. 614, afirma:
Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior 
a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
Para finalizar essa análise da Reforma, também trouxe a figura do REPRESENTANTE DOS 
EMPREGADOS. Interessante sob muitos aspectos, principalmente porque pode gozar dos be-
nefícios da garantia provisória no emprego. Conheça o dispositivo abaixo:
Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma 
comissão para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os 
empregadores.
§ 1º A comissão será composta:
I – nas empresas com mais de duzentos e até três mil empregados, por três membros;
II – nas empresas com mais de três mil e até cinco mil empregados, por cinco membros;
III – nas empresas com mais de cinco mil empregados, por sete membros.
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Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
§ 2º No caso de a empresa possuir empregados em vários Estados da Federação e no Distrito Fede-
ral, será assegurada a eleição de uma comissão de representantes dos empregados por Estado ou 
no Distrito Federal, na mesma forma estabelecida no § 1º deste artigo.
Art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados terá as seguintesatribuições:
I – representar os empregados perante a administração da empresa;
II – aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos princípios da 
boa-fé e do respeito mútuo;
III – promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir conflitos;
IV – buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e eficaz, 
visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais;
V – assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de discrimi-
nação por motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical;
VI – encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de representação;
VII – acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções coletivas 
e acordos coletivos de trabalho.
§ 1º As decisões da comissão de representantes dos empregados serão sempre colegiadas, obser-
vada a maioria simples.
§ 2º A comissão organizará sua atuação de forma independente.
Art. 510-C. A eleição será convocada, com antecedência mínima de trinta dias, contados do término 
do mandato anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com ampla publicidade, 
para inscrição de candidatura.
§ 1º Será formada comissão eleitoral, integrada por cinco empregados, não candidatos, para a or-
ganização e o acompanhamento do processo eleitoral, vedada a interferência da empresa e do sin-
dicato da categoria.
§ 2º Os empregados da empresa poderão candidatar-se, exceto aqueles com contrato de trabalho 
por prazo determinado, com contrato suspenso ou que estejam em período de aviso prévio, ainda 
que indenizado.
§ 3º Serão eleitos membros da comissão de representantes dos empregados os candidatos mais 
votados, em votação secreta, vedado o voto por representação.
§ 4º A comissão tomará posse no primeiro dia útil seguinte à eleição ou ao término do mandato 
anterior.
§ 5º Se não houver candidatos suficientes, a comissão de representantes dos empregados poderá 
ser formada com número de membros inferior ao previsto no art. 510-A desta Consolidação.
§ 6º Se não houver registro de candidatura, será lavrada ata e convocada nova eleição no prazo de 
um ano.
Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um ano.
§ 1º O membro que houver exercido a função de representante dos empregados na comissão não 
poderá ser candidato nos dois períodos subsequentes.
§ 2º O mandato de membro de comissão de representantes dos empregados não implica suspensão ou 
interrupção do contrato de trabalho, devendo o empregado permanecer no exercício de suas funções.
§ 3º Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de 
representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a 
que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
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DIREITO DO TRABALHO
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§ 4º Os documentos referentes ao processo eleitoral devem ser emitidos em duas vias, as quais 
permanecerão sob a guarda dos empregados e da empresa pelo prazo de cinco anos, à disposição 
para consulta de qualquer trabalhador interessado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério 
do Trabalho.
São esses os principais aspectos materiais da Reforma Trabalhista. Como eu já expliquei, 
nos temas correlatos aprofundaremos as discussões. Por ora, capte essas informações, leia e 
releia o material, e vamos juntos à vitória.
7. As medIdAs provIsórIAs do Ano de 2021 sobre os dIreItos trAbA-
lhIstAs
No ano de 2020, diante da pandemia que assolou o Brasil e o mundo, o presidente da repú-
blica editou medidas provisórias, destacando-se as de número 927 e 936.
A MP 936/2020 foi convertida em lei. Trata-se da seguinte legislação, que já pode ser co-
brada nas suas provas de concurso: Lei n. 14.020/2020, publicada em 07 de julho de 2020, 
que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, bem como traz 
medidas complementares para o enfrentamento do estado de calamidade pública.
Mas somente se estiver previsto no edital. Se, no seu edital, não existe menção, pode pular 
para o próximo capítulo, ok?
Recentemente, passamos a ter mais duas medidas provisórias, no ano de 2021, das quais 
destacamos: 1045 e 1046. Para fins de concurso, é importante destacar que o empregador, du-
rante o prazo previsto no art. 2º, poderá acordar a redução proporcional de jornada de trabalho 
e de salário de seus empregados, de forma setorial, departamental, parcial ou na totalidade 
dos postos de trabalho, por até 120 dias.
Portanto, temos que a MP 1045/2021 regulamentou, no ano de 2021, com detalhes mais 
específicos, o que fora regulamentado na MP 936, e, por sua vez, a MP 1046/2021 fez as ve-
zes, no ano presente, do que era regulamentado pela MP 927. Mas... vamos ter muita calma. 
Não se tratam de meras repetições. No decorrer dos livros, vamos tratar, com mais riqueza de 
detalhes, sobre as referidas.
Se você gostou do material ou tem críticas, dá um feedback, bem como poste suas dúvidas 
lá no fórum. Estou esperando você lá! Estudaaaaa!!!!
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Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
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RESUMO
Nesta aula, você deve fixar os seguintes pontos...
1) O Direito do Trabalho deve ser considerado produto cultural do século XIX.
2) É no ponto central da relação de emprego, bem como na questão da subordinação jurídi-
ca, que foram criados todos os princípios e todas as regras que nortearam o direito do trabalho.
3) Destacam-se: 1917 (Constituição do México) e 1919 (Constituição de Weimar de 1919, 
da Alemanha). Em 1919, surgiu a OIT – Organização Internacional do Trabalho. O Brasil só pas-
sou a constitucionalizar na época de Vargas, na Constituição de 1934
4) A primeira Constituição no mundo a prever os direitos trabalhistas foi a do Méxi-
co, em 1917!
5) A partir da década de 30, o Brasil começa a conhecer a ideia mais formalizada de direitos 
trabalhistas, principalmente com a Constituição de 1934 (Era Vargas). Com o operariado cres-
cendo no Brasil e às ideias europeias, timidamente, começou a surgir as “questões sociais”.
6) O Estado brasileiro estava vivenciando um momento liberal, de não intervenção na eco-
nomia e nas relações privadas. Nesse ponto, houve uma alteração dos rumos da História bra-
sileira, e, na década de 30, pensou-se num viés mais protecionista, iniciando-se, ano de 1930, 
a criação, na época, do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, culminando com a Cons-
tituição de 1934.
7) A Constituição Federal de 1988 estampa o maior progresso dos direitos sociais no Bra-
sil. Foi uma vitória, de fato, aos direitos sociais. O trabalho passou a integrar um dos fundamen-
tos da República. Os direitos previstos passam a integrar o que a doutrina chama de patamar 
civilizatório mínimo do trabalhador.
8) Isso significa que todos os direitos previstos na CF/1988 são os direitos mínimos e ne-
cessários para que o trabalhador possa ter dignidade. Com base nisso, a legislação infracons-
titucional só pode melhorar o que ali está escrito, não podendosuprimir ou piorar a situação do 
trabalhador. É a regra da vedação do retrocesso social.
9) Não pode existir uma “erosão dos direitos fundamentais”. Isso porque, caso se “volte 
atrás nesse mínimo”, haverá um retrocesso social. Por isso, é importante conhecer do artigo 
7º ao artigo 11 da CF/1988.
10) Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de tra-
balho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Em relação à Formação Histórica do Direito do Trabalho, considere:
001. (FCC/MANAUSPREV/PROCURADOR AUTÁRQUICO/2015) O Direito do Trabalho apre-
senta como uma de suas características a restrição da liberdade contratual que impõe limita-
ções à autonomia da vontade através de normas cogentes e de garantias sociais.
002. (FCC/MANAUSPREV/PROCURADOR AUTÁRQUICO/2015) Todas as Constituições do 
Brasil apresentaram normas de Direito do Trabalho e de proteção ao trabalhador, sendo que 
a Constituição de 1946 ficou marcada pela valorização do direito coletivo com a proibição de 
interferência do Poder Público na organização sindical e enumerou uma série de disposições 
referentes aos direitos individuais dos trabalhadores no Título da Ordem Social.
003. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) O prazo prescri-
cional para ajuizamento de ação judicial, após a extinção do contrato de trabalho, para pleitear 
créditos resultantes das relações de trabalho para os trabalhadores urbanos e rurais, respecti-
vamente, é de
a) dois anos e cinco anos, até o limite de cinco anos.
b) cinco anos e dois anos, até o limite de cinco anos.
c) dois anos e dois anos, até o limite de cinco anos.
d) cinco anos e cinco anos, até o limite de dois anos.
e) cinco anos e dois anos, até o limite de dois anos.
004. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) O empregado 
tem direito ao gozo de férias:
a) anuais remuneradas com, pelo menos, dois terços a mais do que o salário normal.
b) semestrais remuneradas com, pelo menos, dois terços a mais do que o salário normal.
c) anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.
d) anuais remuneradas com, pelo menos, metade a mais do que o salário normal.
e) semestrais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.
005. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) Paulo foi con-
tratado como empregado da empresa Fábrica de Doces Celestes para exercer as funções de 
ajudante geral, recebendo um salário mínimo mensal. Após um ano de trabalho, Paulo foi cha-
mado pelo gerente que o informou que, em razão das dificuldades econômicas da empresa, 
seu salário seria reduzido para meio salário mínimo mensal. A atitude da empresa
a) não está correta, pois o salário é irredutível, salvo previsão em convenção ou acordo coletivo.
b) não está correta, pois o salário é impenhorável, salvo previsão em convenção ou acor-
do coletivo.
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DIREITO DO TRABALHO
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c) não está correta, pois a redução de salário depende de lei.
d) está correta, pois a redução de salário é permitida, se comprovado que o empregador está 
em situação econômica difícil.
e) está correta, pois a redução de salário é permitida após o empregado completar um ano 
de serviço.
006. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) De acordo com 
previsão constitucional, o descanso semanal remunerado deve ser concedido
a) alternativamente aos sábados e aos domingos.
b) exclusivamente aos domingos.
c)preferencialmente aos domingos.
d) preferencialmente aos sábados.
e) preferencialmente aos domingos, salvo em semana em que o domingo coincida com feriado.
Considere as proposições:
007. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) Atividades ou 
operações insalubres são aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, 
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados 
em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
008. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) A eliminação ou 
neutralização da insalubridade ocorrerá com a adoção de medidas que conservem o ambiente 
de trabalho dentro dos limites de tolerância e com a utilização pelo trabalhador de EPI’s que 
diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
009. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) O trabalho em 
condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional sobre o salário sem os 
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. O 
percentual do adicional de periculosidade é de
a)10%.
b) 50%.
c) 20%.
d) 40%.
e) 30%.
010. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO – ENGENHEIRO DE SE-
GURANÇA DO TRABALHO/2012) A prevenção de acidentes e a melhoria das condições do am-
biente do trabalho são previstas na legislação brasileira de forma incisiva, como, por exemplo, na 
Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho. Acerca desse assunto, julgue o item abaixo.
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No caso de ocorrer acidente de trabalho com um empregado por dolo do empregador, este 
será isentado de indenização se tiver disponibilizado seguro contra acidentes de trabalho para 
todos os seus empregados.
011. (CIEE/TRT-10ª/ESTAGIÁRIO DE DIREITO/2019) Assinale a alternativa correta acerca do 
que são direitos constitucionais dos trabalhadores.
a) Seguro-desemprego, em qualquer caso de desemprego. Errado, pois só no caso de desem-
prego involuntário.
b) Garantia de salário, podendo ser inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração 
variável. Errado, pois é garantido receber o salário-mínimo.
c) Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. correta, pela literalidade 
do inciso V do artigo 7 da CF/1988.
d) Participação nos lucros, ou resultados, vinculada à remuneração. Errado, pois não se vincu-
la, na medida em que a PLR é indenizatória.
As afirmações abaixo se referem ao salário-mínimo:
012. (FADESP/UEPA/TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR ADMINISTRATIVO/2020/ADAPTADA) O 
artigo 7º da Constituição Federal do Brasil estabelece como um dos direitos dos trabalhadores 
urbanos e rurais o salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às 
suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que 
lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim
013. (FADESP/UEPA/TÉCNICONÍVEL SUPERIOR ADMINISTRATIVO/2020/ADAPTADA) 
Variações no nível do salário-mínimo podem ter uma multiplicidade de efeitos sobre o fun-
cionamento da economia em geral. Esses efeitos tendem a ser multifacetários, conjugando 
impactos positivos em algumas dimensões e negativos em outras.
014. (IBFC/MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS-MG/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Apre-
senta-se como direito dos trabalhadores urbanos e rurais, constitucionalmente assegurado:
a) ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 
cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do 
contrato de trabalho. CORRETO.
b) participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, vedada a participação 
na gestão da empresa. ERRADO, pois se permite excepcionalmente a participação na gestão 
da empresa.
c) relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos 
de lei ordinária, que deve prever ressarcimento e reintegração, dentre outros direitos. ERRADO, 
pois segundo o art. 7, I da CF/1988 é lei complementar.
d) seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário. ERRADO, pois só é devido em caso 
de desemprego INVOLUNTÁRIO.
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015. (CEBRASPE/TRT-7ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2017) De acor-
do com a CLT, em caso de adoção, a empregada tem direito à licença maternidade de
a) noventa dias.
b) cento e vinte dias.
c) um dia.
d) trinta dias.
016. (AOCP/EBSERH/ADVOGADO/2017) A jornada de trabalho máxima não superior a oito 
horas diárias, com a possibilidade de realizar duas horas extras por dia, é um direito inegociável.
017. (AOCP/EBSERH/ADVOGADO/2017) O salário não pode ser reduzido, nem mesmo por 
acordo coletivo ou convenção coletiva.
018. (QUADRIX/COREN-DF/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/2013) O Direito do Trabalho tem 
por objetivo regular as relações trabalhistas entre empregador e empregado. Protege o empre-
gado contra os abusos praticados pelo empregador, ao mesmo tempo em que estabelece as 
obrigações do empregado. É representado por um conjunto de princípios, regras e instituições 
relativas à relação de trabalho subordinado e situações equivalentes, que visam assegurar as 
melhores condições de trabalho. O artigo 58 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por 
exemplo, estabelece que a jornada mínima de trabalho seja de oito horas diárias, desde que 
não haja expressamente outro limite. O art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal, estabele-
ce duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e 44 semanais, facultadas a 
compensação de horários e a redução de jornada mediante acordo ou convenção coletiva de 
trabalho. Entre duas jornadas de trabalho deverá haver um período mínimo de descanso. Este 
período mínimo de descanso estabelecido pela lei é de:
a) Quinze horas consecutivas.
b) Quatorze horas consecutivas.
c) Treze horas consecutivas.
d) Doze horas consecutivas.
e) Onze horas consecutivas.
019. (FCC/TRT-20ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVO/2016) Dentre os direitos dos 
trabalhadores urbanos e rurais inseridos no artigo 7º da Constituição Federal do Brasil de 1988, 
com objetivo de garantir e aprimorar a sua condição social, está
a) a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até sete anos de idade 
em creches e pré-escolas.
b) o salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda, nos ter-
mos da lei.
c) o repouso semanal remunerado, obrigatoriamente aos domingos, salvo determinação diver-
sa ajustada em convenção coletiva de trabalho em razão da especificidade da atividade.
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DIREITO DO TRABALHO
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d) a participação nos lucros, ou resultados, vinculada a remuneração e, obrigatoriamente, na 
gestão das empresas com mais de duzentos empregados.
e) a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezesseis e de qualquer 
trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de doze anos.
020. (QUADRIX/CREF3-SC/ADMINISTRADOR/2013) São direitos do trabalhador:
I – Remuneração do trabalho noturno superior ao do diurno. CERTA, pois o adicional é superior.
II – Repouso semanal remunerado aos domingos, está ERRADA, pois dá a ideia de que seria 
obrigatoriamente aos domingos.
III – Gozo de férias anuais remuneradas com até um terço a mais do que o salário normal.
São direitos previstos na atual Constituição da República Federativa do Brasil:
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) II e III, somente.
d) todos
e) nenhum.
021. (ESAF/MPOG/ANALISTA TÉCNICO DE POLÍTICAS SOCIAIS/2012) Assinale a opção 
que contém afirmação incorreta.
a) O salário é irredutível, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.
b) O aposentado filiado tem direito a votar, mas não pode ser votado nas organizações sindicais.
c) É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.
d) Para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada é de 6 (seis) 
horas, salvo negociação coletiva.
e) É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) anos e qual-
quer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 
(quatorze) anos.
022. (IADES/FUNPRESP-EXE/ANALISTA TÉCNICO JUDICIÁRIO/2014) Quanto aos direitos 
dos trabalhadores urbanos e rurais, previstos na Constituição Federal de 1988, assinale a alter-
nativa correta.
a) De acordo com as normas constitucionais, não há possibilidade de outros direitos dos tra-
balhadores urbanos e rurais que não aqueles expressamente definidos no art. 7º da Constitui-
ção Federal.
b) O seguro-desemprego protege o trabalhador rural nos casos de desemprego involuntário.
c) A Constituição expressamente garante que a remuneração do trabalho noturno será supe-
rior em 50% à do diurno.
d) O salário integral ou o valor da aposentadoria servem de base para o 13º salário, conforme 
expressa a Constituição.
e) Para a realização de trabalho em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada só poderá 
ser de seis horas, como expresso na Constituição.
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023. (FCC/PREFEITURA DE CAMPINAS-SP/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2016) Arthemys 
trabalha para Prefeitura do Município de Jundiaí, contratado pelo regime da Consolidação das 
Leis do Trabalho − CLT, exercendo as funções de motorista junto à Secretaria Municipal de 
Saúde, sendo responsável pelo abastecimento do veículo da frota diretamente em bomba de 
gasolina instalada na garagem da Secretaria. O abastecimento ocorre todos os dias de traba-
lho, de segunda a sábado, pelomenos quatro vezes ao dia. Após a realização de prova pericial, 
verificou-se que o trabalhador está sujeito a risco acentuado em virtude de exposição perma-
nente a inflamáveis e explosivos. Nessa situação hipotética, com fulcro na legislação trabalhis-
ta, Arthemys faz jus a adicional de
a) insalubridade, no importe de 30% sobre o piso normativo da categoria ou o seu salário básico.
b) insalubridade, no importe de 40% sobre o salário mínimo regional.
c) penosidade, no importe de 30% sobre o seu salário contratual.
d) periculosidade, no importe de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de grati-
ficações ou prêmios.
e) periculosidade, no importe de 25% sobre toda a sua remuneração.
024. (CEBRASPE/TRT-8ª/ANALISTA JUDICIÁRIA/2016) A CF prevê duração de cento e oi-
tenta dias para a licença gestante.
025. (CAIP-IMES/CRAISA DE SANTO ANDRÉ-SP/ADVOGADO/2016) A empregada gestante 
tem direito à licença-maternidade de 140 (cento e quarenta) dias, sem prejuízo do emprego e 
do salário.
026. (CEBRASPE/TRT-8ª/ANALISTA JUDICIÁRIA/2016) O vigia noturno não tem direito ao 
recebimento do adicional noturno por ser o labor no período da noite característica essencial 
de seu trabalho.
027. (FCC/TRT-9ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Considerando os direitos assegurados aos 
trabalhadores pela Constituição Federal, é correto afirmar:
a) O repouso semanal remunerado dos empregados rurais, em razão das peculiaridades do 
trabalho, deve ser necessariamente aos domingos.
b) O seguro contra acidentes do trabalho pago pelo empregador o isenta do pagamento de 
indenização a empregado que sofre o infortúnio.
c) A proteção ao mercado de trabalho da mulher é norma de aplicação imediata que, tendo em 
vista o princípio da igualdade estabelecido como garantia fundamental, não depende de regu-
lamentação infraconstitucional.
d) A assistência gratuita em creches e pré-escolas é assegurada aos filhos e dependentes do 
empregado, desde o nascimento até dez anos de idade.
e) A eleição de um representante dos trabalhadores com a finalidade, exclusiva de promover 
o entendimento direto com o empregador é assegurada nas empresas com mais de duzentos 
empregados.
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
028. (FGV/FIOCRUZ/TECNOLOGISTA EM SAÚDE/2010) Em uma obra ou indústria, o adicio-
nal pago aos trabalhadores que exercem atividades ou operações que, por sua natureza, con-
dições ou métodos de execução os exponham a agentes nocivos à saúde, acima dos limites 
de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade dos agentes e do tempo máximo 
de exposição aos seus efeitos é denominado:
a) adicional de insalubridade.
b) adicional de periculosidade.
c) adicional noturno.
d) auxílio-doença.
e) auxílio invalidez.
029. (AOCP/EBSERH/ADVOGADO/2014) Analise as assertivas e assinale a alternativa que 
aponta as corretas. De acordo com a Constituição Federal, são direitos dos trabalhadores ur-
banos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I – proteção do salário na forma da lei, constituindo contravenção penal sua retenção dolosa.
II – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salá-
rio normal.
III – licença-paternidade, nos termos fixados em lei.
IV – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de sessenta dias, nos 
termos da lei.
a) Apenas I, II e III
b) Apenas II e III
c) Apenas I, II e IV
d) Apenas III e IV
e) I, II, III e IV.
030. (IESES/IFC-SC/DIREITO/2015) Constitucionalmente, são direitos dos trabalhadores ur-
banos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I – Fundo de garantia do tempo de serviço – FGTS.
II – Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
III – Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmen-
te, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.
IV – Repouso semanal remunerado, exclusivamente aos domingos. A sequência correta é:
a) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
b) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
c) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
d) Apenas as assertivas I e IV estão corretas.
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Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
031. (IESES/IFC-SC/DIREITO/2015) Em relação a distinção de tratamento e política remu-
neratória pode-se afirmar que a legislação trabalhista, em específico o texto Constitucio-
nal aponta a:
I – Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
II – Proibição de distinção de salários por motivo de nível de escolaridade e/ou qualificação 
profissional diversos, de acordo com o plano de cargos e salários.
III – Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do traba-
lhador portador de deficiência.
IV – Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissio-
nais respectivos.
A sequência correta é:
a) Apenas as assertivas I e IV estão corretas.
b) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
c) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
032. (FCC/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO/PROCURADOR/2010) É vedada a 
dispensa imotivada do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de 
direção ou representação sindical e, se eleito, exceto se suplente, até seis meses após o final 
do mandato.
033. (FCC/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO/PROCURADOR/2010) É vedada a 
criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria 
profissional na mesma base territorial, que não pode ser inferior à área de dois Municípios.
034. (FCC/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO/PROCURADOR/2010) A lei não po-
derá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão 
competente, mas é permitido ao Poder Público a interferência e a intervenção na organiza-
ção sindical.
035. (IABES/CONAB/ADMINISTRADOR/2014) A relação de direitos sociais contida no art. 7º 
da Constituição Federal vigente é
a) a mesma somente para os trabalhadores urbanos, rurais e servidores públicos.
b) exemplificativa.
c) a mesma para os trabalhadores urbanos, rurais e domésticos.
d) taxativa.
e) a mesma para os trabalhadores urbanos e doméstico.
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Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
036. (CONSULPLAN/TRT-13ª/ESTÁGIO/DIREITO/2010) Descreve o Art. 7º da CF/1988 que 
“são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segu-
rança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desampa-
rados,na forma desta Constituição”. É direito do trabalhador urbano e rural proteção do salário 
na forma da lei, constituindo contravenção penal sua retenção dolosa.
Em relação à Constituição de 1988, observe as proposições abaixo e responda:
037. (TRT-2ª/TRT-2ª/JUIZ DO TRABALHO/2014/ADAPTADA) Proibição de trabalho a meno-
res de 14 anos e de trabalho noturno a menores de 16 anos.
038. (TRT-2ª/TRT-2ª/JUIZ DO TRABALHO/2014/ADAPTADA) O aposentado filiado a um sin-
dicato item direito a votar e ser votado nas eleições sindicais.
039. (FCC/TRT-5ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2013) O artigo 7º da Constituição Federal elenca 
um rol de direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, que visam à melhoria da sua condição 
social, dentre os quais tem-se
a) a proteção em face da automação, na forma da lei.
b) a possibilidade de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual.
c) a distinção entre os direitos do trabalhador com vínculo empregatício permanente e o avulso.
d) o direito de participação na CIPA da empresa, aposentado, desde que filiado ao sindicato.
e) a permissão de trabalho insalubre ao menor na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
040. (FCC/TRT-18ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2013) Em relação aos direitos dos trabalhado-
res previstos na Constituição Federal, é correto afirmar que há previsão apenas de direitos 
trabalhistas ao empregado urbano, não sendo contemplado o trabalhador rural cujos direitos 
estão previstos em lei específica.
041. (FCC/TRT-18ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2013) Não há previsão constitucional para direi-
tos do trabalhador doméstico, cabendo à Consolidação das Leis do Trabalho regulamentá-los.
042. (CEBRASPE/SERPRO/ANALISTA/2013) Julgue o item que se segue, à luz das legisla-
ções que regulam as relações de trabalho e emprego. Os direitos constitucionais assegurados 
aos trabalhadores urbanos e rurais incluem o salário-família, pago em razão de dependente do 
trabalhador de baixa renda, e o repouso semanal remunerado.
043. (CEBRASPE/EBC/ANALISTA ADVOGADO/2011) No que se refere aos direitos constitu-
cionais dos trabalhadores, julgue o item seguinte.
Negociação coletiva pode majorar a jornada regulamentar de seis horas para o trabalho reali-
zado em turnos ininterruptos de revezamento.
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Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
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044. (CEBRASPE/TRT-9ª/OFICIAL DE JUSTIÇA/2007) A Constituição Federal de 1988 elevou 
diversos direitos trabalhistas ao plano constitucional, com ou sem prejuízo das normas infra-
constitucionais ou ainda das disposições coletivas de trabalho. O salário-mínimo tem caráter 
nacional e deve ser fixado por lei complementar federal em valor capaz de atender às neces-
sidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que 
lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.
045. (CEBRASPE/TRT-9ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2007) O salário pode ser reduzido apenas 
por convenção coletiva de trabalho, em havendo contrapartida para a melhoria das condições 
de trabalho.
046. (FCC/CREMESP/ANALISTA/2016) O cumprimento de aviso prévio pelo empregado que 
seja demitido pelo empregador, sem justa causa, em contrato por prazo indeterminado,
a) não é obrigatório, podendo o empregado recusar o comparecimento. Errado, pois o em-
pregador deve cumprir o aviso, sob pena de desconto na rescisão. Mas o empregador pode 
dispensar o cumprimento.
b) pode ser convertido em acréscimo à indenização devida, à razão de 50%. Errado, pois se for 
indenizado é pelo valor 100% do valor do aviso prévio trabalhado.
c) é obrigatório, com redução da jornada em 2 horas diárias. Correto, nos termos da CLT.
d) somente pode ser exigido se houver estipulação específica no contrato de trabalho. Errado, 
pois está previsto na CF/1988.
e) deve ser reduzido à metade do tempo exigível para o caso de demissão por justa causa. 
Errado, pois não existe aviso prévio na dispensa por justa causa.
047. (FCC/SEGEP-MA/PERITO MÉDICO/2018) Gabriela, empregada da empresa X, marcou 
consulta médica com o Dr. Joaquim, médico do trabalho contratado pela referida empregado-
ra. Na referida consulta, Gabriela mencionou estar com muita fadiga em razão de possuir ape-
nas 15 minutos de intervalo intrajornada. Neste caso, do ponto de vista legal, consubstanciado 
na Consolidação das Leis do Trabalho, considerando que Gabriela trabalha cinco horas diárias, 
a empresa X
a) não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória a 
concessão de intervalo intrajornada, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou conven-
ção coletiva em contrário, de, no máximo, 2 horas, quando a duração do trabalho ultrapassar 4 
horas diárias.
b) não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória a 
concessão de intervalo intrajornada de 30 minutos quando a duração do trabalho ultrapassar 
4 horas, mas não exceder 6 horas diárias.
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DIREITO DO TRABALHO
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c) respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que não é obrigatória a con-
cessão de intervalo intrajornada quando a duração do trabalho não ultrapassar 5 horas diárias.
d) respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória a conces-
são de intervalo intrajornada de 15 minutos quando a duração do trabalho ultrapassar 4 horas, 
mas não exceder 6 horas diárias.
e) não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória a 
concessão de intervalo intrajornada de, no mínimo, 1 hora e, salvo acordo escrito ou convenção 
coletiva em contrário, de, no máximo, 90 minutos, quando a duração do trabalho ultrapassar 4 
horas diárias.
048. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) De acordo com as disposições da Conso-
lidação das Leis do Trabalho,
a) o intervalo intrajornada suprimido do empregado deverá ser pago com acréscimo de 50% ao 
valor da hora normal e, nessa situação, não incidirá no cálculo das demais verbas contratuais.
b) havendo sucessão empresarial, a empresa sucessora assume todas as obrigações rela-
tivas aos empregados, inclusive as contraídas na época da sucedida, limitadas a dois anos 
da sucessão.
c) o auxílio-alimentação, ainda que pago em dinheiro, compõe a remuneração do empregado, 
mas não constitui base de cálculo do FGTS e contribuição para a previdência social.
d) o tempo de trabalho para a mesma empresa não é excludente para a equiparação salarial, 
apenas o tempo na função, o qual não pode ser superior a dois anos entre empregado e seu 
paradigma.
e) o empregado que retorna por determinação do empregador ao cargo de origem após ter 
ocupado função de confiança terá a gratificação de função incorporada, desde que tenha exer-
cido a função por período superior a cinco anos.
049. (FCC/TRT-16ª/2009) Marta labora na empresa D, fazendo a jornada diária de trabalho de 
4 horas. Neste caso, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, Marta
a) não terá direito ao intervalo intrajornada.
b) terá direito a remuneração do intervalo intrajornada acrescida de 30%c) terá direito a remuneração do intervalo intrajornada acrescida de 25%.
d) terá direito a 15 minutos de intervalo intrajornada,
e) terá direito a 1 hora de intervalo intrajornada
050. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) Considere a seguinte situação hipotéti-
ca: João é empregado da SANASA e adquiriu o direito ao gozo de férias após o decurso do 
prazo de doze meses de vigência de seu contrato de trabalho. Nos termos da Lei Federal n. 
13.467/2017, havendo concordância de João, as férias poderão ser usufruídas em até
a) dois períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a dez dias.
b) três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a doze dias corridos e os demais 
não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
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c) três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os de-
mais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
d) dois períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quinze dias.
e) três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a dez dias corridos e os demais 
não poderão ser inferiores a sete dias corridos, cada um.
051. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) Conforme a Consolidação das Leis 
do Trabalho,
a) pelo fato de a concessão das férias respeitar ao que melhor atende ao desejo da empresa, 
não há restrição na lei para o dia de início das férias.
b) é lícita concessão de férias fracionadas ao empregado em um período de vinte dias e outros 
dois de cinco dias, mediante concordância do empregado.
c) o empregado que faltou ao serviço cinco dias durante o período aquisitivo tem redução no 
período de férias.
d) deverá gozar férias o empregado estudante sempre fazendo coincidir com o período de 
férias escolares.
e) não se reputa legal o fracionamento de férias, por se tratar de norma de proteção à saúde, 
ainda que com concordância do empregado.
052. (FCC/TRT-6ª/2013) Entre as afirmações abaixo, é entendimento sumulado pelo Tribunal 
Superior do Trabalho, em relação às férias:
a) O empregado que se demite antes de completar doze meses de serviço não tem direito a 
férias proporcionais.
b) A remuneração das férias do tarefeiro deve ser calculada com base na média da produção 
do período aquisitivo, aplicando-se-lhe a tarifa da data da aquisição do direito.
c) A indenização pelo não deferimento das férias no tempo oportuno será calculada com base 
na remuneração devida ao empregado na época da aquisição do direito.
d) Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunera-
dos em dobro.
e) As faltas ao serviço, justificadas por lei, não serão descontadas da remuneração das férias, 
mas serão descontadas para o cálculo do período de férias do empregado.
053. (FCC/AFAP/ADVOGADO/2019) Eduardo é empregado da empresa de entregas Zas Trás 
Ltda., prestando serviços como motociclista, entregando todo tipo de encomendas, até mes-
mo material inflamável. No caso hipotético narrado e de acordo com a CLT, Eduardo tem direito 
ao adicional de
a) periculosidade, no percentual de 30% sobre o salário-base, por se tratar de trabalhador em 
motocicleta e insalubridade, no percentual de 40% sobre o salário-mínimo, pela exposição a 
inflamável.
b) periculosidade, no percentual de 30% sobre o salário-base, por se tratar de trabalhador em 
motocicleta.
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DIREITO DO TRABALHO
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c) insalubridade, no percentual de 30% sobre o salário-base, pela exposição a inflamável.
d) penosidade, no percentual de 40% sobre o salário-mínimo, pelo trabalho sujeito às intempé-
ries climáticas e a acidente de trânsito.
e) periculosidade, no percentual de 40% sobre o salário-base, por se tratar de trabalhador em 
motocicleta.
054. (FCC/SEGEP-MA/PERITO/2018) Coralina é empregada da empresa Z e trabalha em con-
dições de periculosidade. Considerando-se que ela recebe salário mensal de R$ 3.000,00, bem 
como gratificação semestral pelo tempo de contratação equivalente a R$ 500,00, de acordo 
com a Consolidação das Leis do Trabalho, o adicional relativo ao trabalho perigoso que Corali-
na recebe mensalmente é, em R$, de
a) 300,00.
b) 1.050,00.
c) 450,00.
d) 525,00.
e) 900,00.
055. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) Netuno é empregado da empresa Luz Di-
vina Ltda. e percebe salário de R$ 2.000,00, não tendo ainda completado um ano na empresa. 
Desgostoso com a violência da cidade grande, pretende celebrar acordo com a sua emprega-
dora para a rescisão contratual e se mudar com a família para o campo. Seu saldo na conta 
vinculada do FGTS é de R$ 1.400,00. Anuindo a empregadora com a rescisão de Netuno por 
mútuo acordo, deverá a mesma pagar ao empregado R$..I.. de aviso prévio indenizado, R$..II.. 
de indenização sobre o saldo de FGTS, podendo Netuno levantar..III.. a título de FGTS. Confor-
me previsão na CLT, preenchem, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III:
a) R$ 1.000,00 − R$ 280,00 − R$ 1.120,00
b) R$ 1.600,00 − R$ 560,00 − R$ 700,00
c) R$ 2.000,00 − R$ 280,00 − R$ 1.400,00
d) R$ 1.000,00 − R$ 140,00 − R$ 1.120,00
e) R$ 1.600,00 − R$ 560,00 − R$ 1.400,00
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DIREITO DO TRABALHO
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GABARITO
1. C/E
2. E
3. c
4. c
5. a
6. c
7. C
8. C
9. e
10. E
11. c
12. C
13. C
14. a
15. b
16. E
17. E
18. e
19. b
20. a
21. b
22. b
23. d
24. E
25. E
26. E
27. e
28. a
29. b
30. b
31. d
32. E
33. E
34. E
35. b
36. E
37. E
38. C
39. a
40. E
41. E
42. C
43. C
44. E
45. E
46. c
47. d
48. a
49. a
50. c
51. b
52. d
53. b
54. e
55. a
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DIREITO DO TRABALHO
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GABARITO COMENTADO
Em relação à Formação Histórica do Direito do Trabalho, considere:
001. (FCC/MANAUSPREV/PROCURADOR AUTÁRQUICO/2015) O Direito do Trabalho apre-
senta como uma de suas características a restrição da liberdade contratual que impõe limita-
ções à autonomia da vontade através de normas cogentes e de garantias sociais.
Existe, sim, essa ideia do direito do trabalho. Ele segue um modelo de subordinar a liberdade 
contratual às normas protetivas que o Estado cria, como o artigo 7º da CF/1988, por exemplo. 
Então, existe esse limite.
Certo.
002. (FCC/MANAUSPREV/PROCURADOR AUTÁRQUICO/2015) Todas as Constituições do 
Brasil apresentaramnormas de Direito do Trabalho e de proteção ao trabalhador, sendo que 
a Constituição de 1946 ficou marcada pela valorização do direito coletivo com a proibição de 
interferência do Poder Público na organização sindical e enumerou uma série de disposições 
referentes aos direitos individuais dos trabalhadores no Título da Ordem Social.
Nem todas as Constituições brasileiras fizeram previsão de direitos sociais e trabalhistas. An-
tes de 1934, não existia previsão.
Errado.
003. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) O prazo prescri-
cional para ajuizamento de ação judicial, após a extinção do contrato de trabalho, para pleitear 
créditos resultantes das relações de trabalho para os trabalhadores urbanos e rurais, respecti-
vamente, é de
a) dois anos e cinco anos, até o limite de cinco anos.
b) cinco anos e dois anos, até o limite de cinco anos.
c) dois anos e dois anos, até o limite de cinco anos.
d) cinco anos e cinco anos, até o limite de dois anos.
e) cinco anos e dois anos, até o limite de dois anos.
Aqui, temos a prescrição bienal: 2 anos da extinção do contrato de trabalho. Podendo cobrar 
os últimos 5 anos: prescrição quinquenal. Aqui, é uma regra mista de direito material e direito 
do trabalho. Significa que, quando você encerra o contrato de trabalho, o indivíduo tem até 02 
anos para o ajuizamento da ação, podendo pleitear as verbas condenatórias dos últimos cinco 
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DIREITO DO TRABALHO
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anos. Isso também vale para o FGTS, por decisão do STF em 2013. Então, vamos imaginar que 
o Eduardo encerre seu contrato hoje na empresa. Ele trabalha desde 2010. Ele quer reclamar 
13º salário não pago durante 10 anos. Ora, Eduardo precisa “correr”, porque ele só tem 02 anos 
para ajuizar a ação e só pode cobrar os cinco últimos anos contados da interposição da de-
manda. Vou usar datas para explicar ainda melhor: Eduardo começou a laborar em 01.01.2010 
e terminou o trabalho em 05.10.2019. Eduardo tem até 05.10.2021 para ajuizar a demanda. Se 
Eduardo ajuizou a demanda em 01.01.2020, ele só pode cobrar durante os últimos cinco anos 
contados de 01.01.2020. Entende? São dois prazos de prescrição que Eduardo (e você!) devem 
observar. Por isso se fala em prescrição bienal (2 anos) e prescrição quinquenal (5 anos).
Letra c.
004. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) O empregado 
tem direito ao gozo de férias:
a) anuais remuneradas com, pelo menos, dois terços a mais do que o salário normal.
b) semestrais remuneradas com, pelo menos, dois terços a mais do que o salário normal.
c) anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.
d) anuais remuneradas com, pelo menos, metade a mais do que o salário normal.
e) semestrais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.
É a literalidade do artigo 7º, XVII, da CF/1988:
Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.
Letra c.
005. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) Paulo foi con-
tratado como empregado da empresa Fábrica de Doces Celestes para exercer as funções de 
ajudante geral, recebendo um salário mínimo mensal. Após um ano de trabalho, Paulo foi cha-
mado pelo gerente que o informou que, em razão das dificuldades econômicas da empresa, 
seu salário seria reduzido para meio salário mínimo mensal. A atitude da empresa
a) não está correta, pois o salário é irredutível, salvo previsão em convenção ou acordo coletivo.
b) não está correta, pois o salário é impenhorável, salvo previsão em convenção ou acor-
do coletivo.
c) não está correta, pois a redução de salário depende de lei.
d) está correta, pois a redução de salário é permitida, se comprovado que o empregador está 
em situação econômica difícil.
e) está correta, pois a redução de salário é permitida após o empregado completar um ano 
de serviço.
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Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
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Aqui é a interpretação do artigo 7º, inciso VI, da CF/1988, que dispõe:
Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. No caso da questão, 
não houve negociação coletiva, mas apenas comunicação.
b) Errada. Impenhorabilidade não se encaixa na questão.
c) Errada. Pode ser por negociação coletiva.
d) Errada. Não existe previsão dessa hipótese.
e) Errada. Não existe previsão dessa hipótese.
Letra a.
006. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) De acordo com 
previsão constitucional, o descanso semanal remunerado deve ser concedido
a) alternativamente aos sábados e aos domingos.
b) exclusivamente aos domingos.
c)preferencialmente aos domingos.
d) preferencialmente aos sábados.
e) preferencialmente aos domingos, salvo em semana em que o domingo coincida com feriado.
A temática está no artigo 7º, XV, da CF/1988, como direito trabalhista:
Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos.
Observe que não é exclusivamente aos domingos, mas, sim, preferencialmente.
a) Errada. Não é a previsão constitucional os sábados alternados.
b) Errada. É preferencialmente.
c) Certa.
d) Errada. Não é a previsão constitucional os sábados.
e) Errada. Não é a previsão constitucional.
Letra c.
Considere as proposições:
007. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) Atividades ou 
operações insalubres são aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, 
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados 
em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
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DIREITO DO TRABALHO
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A insalubridade está relacionada a condições de saúde.
Certo.
008. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) A eliminação ou 
neutralização da insalubridade ocorrerá com a adoção de medidas que conservem o ambiente 
de trabalho dentro dos limites de tolerância e com a utilização pelo trabalhador de EPI’s que 
diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
Isso é até razoável, na medida em que, COM A EXTINÇÃO DA SITUAÇÃO DE INSALUBRIDADE, 
NÃO HÁ O PORQUÊ DE RECEBER O ADICIONAL. A questão, muito embora fale de insalubridade, 
direito constitucional, vem melhor regulamentada na CLT. Coloquei essa questão para você já 
ter uma noção da insalubridade e porque a questão foi muito bem elaborada.
Certo.
009. (FCC/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) O trabalho em 
condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional sobre o salário sem os 
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. O 
percentual do adicional de periculosidadeé de
a)10%.
b) 50%.
c) 20%.
d) 40%.
e) 30%.
O percentual da periculosidade é fixo: 30%. A insalubridade pode ser leve, média e grave, res-
pectivamente, em 10%, 20% e 40%. O adicional de penosidade ainda não foi regulamentado 
no Brasil.
Letra e.
010. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO – ENGENHEIRO DE SE-
GURANÇA DO TRABALHO/2012) A prevenção de acidentes e a melhoria das condições do am-
biente do trabalho são previstas na legislação brasileira de forma incisiva, como, por exemplo, na 
Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho. Acerca desse assunto, julgue o item abaixo.
No caso de ocorrer acidente de trabalho com um empregado por dolo do empregador, este 
será isentado de indenização se tiver disponibilizado seguro contra acidentes de trabalho para 
todos os seus empregados.
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Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
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Dispõe o artigo 7, inciso XXVIII, da CF/1988:
XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a 
que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. Ora, não exclui como diz a questão, mas 
sim vai ser cumulativo.
Errado.
011. (CIEE/TRT-10ª/ESTAGIÁRIO DE DIREITO/2019) Assinale a alternativa correta acerca do 
que são direitos constitucionais dos trabalhadores.
a) Seguro-desemprego, em qualquer caso de desemprego. Errado, pois só no caso de desem-
prego involuntário.
b) Garantia de salário, podendo ser inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração 
variável. Errado, pois é garantido receber o salário-mínimo.
c) Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. correta, pela literalidade 
do inciso V do artigo 7 da CF/1988.
d) Participação nos lucros, ou resultados, vinculada à remuneração. Errado, pois não se vincu-
la, na medida em que a PLR é indenizatória.
A questão traz a literalidade dos direitos previstos no artigo 7º.
a) Errada. Na medida em que só desemprego involuntário, não provocado pelo trabalhador. Ex.: 
dispensa sem justa causa.
b) Errada. É justamente o contrário, pois trata da garantia do salário-mínimo para quem ganha 
por comissões, gorjetas etc.
c) Certa. Está na literalidade do artigo 7º, inciso V, da CF/1988:
Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.
d) Errada. A PLR não se vincula à remuneração.
Letra c.
As afirmações abaixo se referem ao salário-mínimo:
012. (FADESP/UEPA/TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR ADMINISTRATIVO/2020/ADAPTADA) O 
artigo 7º da Constituição Federal do Brasil estabelece como um dos direitos dos trabalhadores 
urbanos e rurais o salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às 
suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que 
lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim
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Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
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É a literalidade, principalmente a parte final, sobre a vedação para qualquer fim.
Certo.
013. (FADESP/UEPA/TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR ADMINISTRATIVO/2020/ADAPTADA) 
Variações no nível do salário-mínimo podem ter uma multiplicidade de efeitos sobre o fun-
cionamento da economia em geral. Esses efeitos tendem a ser multifacetários, conjugando 
impactos positivos em algumas dimensões e negativos em outras.
A variação anual do salário mínimo depende de muitos fatores, como a inflação, por exemplo.
Certo.
014. (IBFC/MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS-MG/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Apre-
senta-se como direito dos trabalhadores urbanos e rurais, constitucionalmente assegurado:
a) ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 
cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do 
contrato de trabalho. CORRETO.
b) participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, vedada a participação 
na gestão da empresa. ERRADO, pois se permite excepcionalmente a participação na gestão 
da empresa.
c) relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos 
de lei ordinária, que deve prever ressarcimento e reintegração, dentre outros direitos. ERRADO, 
pois segundo o art. 7, I da CF/1988 é lei complementar.
d) seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário. ERRADO, pois só é devido em caso 
de desemprego INVOLUNTÁRIO.
Nos exatos termos do artigo 7º, inciso XXIX:
Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco 
anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato 
de trabalho.
Letra a.
015. (CEBRASPE/TRT-7ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2017) De acor-
do com a CLT, em caso de adoção, a empregada tem direito à licença maternidade de
a) noventa dias.
b) cento e vinte dias.
c) um dia.
d) trinta dias.
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A resposta está na titularidade do artigo 7º, inciso XVIII, da CF/1988:
Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias.
Letra b.
016. (AOCP/EBSERH/ADVOGADO/2017) A jornada de trabalho máxima não superior a oito 
horas diárias, com a possibilidade de realizar duas horas extras por dia, é um direito inegociável.
É possível, sim, a negociação coletiva. Logo, é um direito inegociável. Destaca-se o artigo 7º, 
inciso XIII, da CF/1988:
Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, faculta-
da a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de 
trabalho.
Errado.
017. (AOCP/EBSERH/ADVOGADO/2017) O salário não pode ser reduzido, nem mesmo por 
acordo coletivo ou convenção coletiva.
É passível de negociação coletiva, nos termos do artigo 7, inciso VI, da CF/1988:
Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.
Errado.
018. (QUADRIX/COREN-DF/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/2013) O Direito do Trabalho tem 
por objetivo regular as relações trabalhistas entre empregador e empregado. Protege o empre-
gado contra os abusos praticados pelo empregador, ao mesmo tempo em que estabelece as 
obrigações do empregado. É representado por um conjunto de princípios, regras e instituições 
relativas à relação de trabalho subordinado e situações equivalentes, que visam assegurar as 
melhores condições de trabalho. O artigo 58 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por 
exemplo, estabelece que a jornada mínima de trabalho seja de oito horas diárias, desde que 
não haja expressamente outro limite. O art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal, estabele-ce duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e 44 semanais, facultadas a 
compensação de horários e a redução de jornada mediante acordo ou convenção coletiva de 
trabalho. Entre duas jornadas de trabalho deverá haver um período mínimo de descanso. Este 
período mínimo de descanso estabelecido pela lei é de:
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DIREITO DO TRABALHO
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a) Quinze horas consecutivas.
b) Quatorze horas consecutivas.
c) Treze horas consecutivas.
d) Doze horas consecutivas.
e) Onze horas consecutivas.
Aqui é o intervalo interjornada, ou seja, o intervalo necessário entre uma jornada e outra, 
em conformidade com o artigo 66 da CLT, ou seja, entre duas jornadas, o descanso mínimo 
de 11 horas.
Letra e.
019. (FCC/TRT-20ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVO/2016) Dentre os direitos dos 
trabalhadores urbanos e rurais inseridos no artigo 7º da Constituição Federal do Brasil de 1988, 
com objetivo de garantir e aprimorar a sua condição social, está
a) a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até sete anos de idade 
em creches e pré-escolas.
b) o salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda, nos ter-
mos da lei.
c) o repouso semanal remunerado, obrigatoriamente aos domingos, salvo determinação diver-
sa ajustada em convenção coletiva de trabalho em razão da especificidade da atividade.
d) a participação nos lucros, ou resultados, vinculada a remuneração e, obrigatoriamente, na 
gestão das empresas com mais de duzentos empregados.
e) a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezesseis e de qualquer 
trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de doze anos.
No caso da questão, revela-se a literalidade do artigo 7º.
a) Errada. A idade é de 5 anos, conforme o inciso XXV:
Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em 
creches e pré-escolas.
b) Certa. Em conformidade com o inciso XII:
XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei.
d) Errada. Nos termos do inciso XI:
Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, partici-
pação na gestão da empresa, conforme definido em lei.
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e) Errada. Conforme o inciso XXXIII:
Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a 
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.
Letra b.
020. (QUADRIX/CREF3-SC/ADMINISTRADOR/2013) São direitos do trabalhador:
I – Remuneração do trabalho noturno superior ao do diurno. CERTA, pois o adicional é superior.
II – Repouso semanal remunerado aos domingos, está ERRADA, pois dá a ideia de que seria 
obrigatoriamente aos domingos.
III – Gozo de férias anuais remuneradas com até um terço a mais do que o salário normal.
São direitos previstos na atual Constituição da República Federativa do Brasil:
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) II e III, somente.
d) todos
e) nenhum.
II – Errada. Contraria a CF/1988 quando não especifica o “preferencialmente”, dando ideia de 
que seria todo domingo. Foi uma questão amarrada pela banca, que exigia interpretação.
III – Errada. Fala ATÉ 1/3, mas não é assim que está disposto no artigo 7º, inciso XVII:
Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.
Letra a.
021. (ESAF/MPOG/ANALISTA TÉCNICO DE POLÍTICAS SOCIAIS/2012) Assinale a opção 
que contém afirmação incorreta.
a) O salário é irredutível, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.
b) O aposentado filiado tem direito a votar, mas não pode ser votado nas organizações sindicais.
c) É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.
d) Para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada é de 6 (seis) 
horas, salvo negociação coletiva.
e) É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) anos e qual-
quer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 
(quatorze) anos.
As alternativas corretas estão na literalidade dos artigos 7º e 8º da CF/1988. No artigo 8º, 
está disposto:
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DIREITO DO TRABALHO
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Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
(...)
VII – o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
Letra b.
022. (IADES/FUNPRESP-EXE/ANALISTA TÉCNICO JUDICIÁRIO/2014) Quanto aos direitos 
dos trabalhadores urbanos e rurais, previstos na Constituição Federal de 1988, assinale a alter-
nativa correta.
a) De acordo com as normas constitucionais, não há possibilidade de outros direitos dos tra-
balhadores urbanos e rurais que não aqueles expressamente definidos no art. 7º da Constitui-
ção Federal.
b) O seguro-desemprego protege o trabalhador rural nos casos de desemprego involuntário.
c) A Constituição expressamente garante que a remuneração do trabalho noturno será supe-
rior em 50% à do diurno.
d) O salário integral ou o valor da aposentadoria servem de base para o 13º salário, conforme 
expressa a Constituição.
e) Para a realização de trabalho em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada só poderá 
ser de seis horas, como expresso na Constituição.
O rol do artigo 7º da CF/1988 é exemplificativo, pois se pretende outros direitos, confor-
me o caput.
a) Errada. O rol é exemplificativo.
b) Certa. Estende-se tanto ao trabalhador urbano como rural, conforme o artigo 7º, caput, inci-
sos I e II, da CF/1988:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social:
I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei 
complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.
c) Errada. É de 20%.
d) Errada. Não se fala em salário integral.
e) Errada. Pode ser negociado.
Letra b.
023. (FCC/PREFEITURA DE CAMPINAS-SP/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2016) Arthemys 
trabalha para Prefeitura do Município de Jundiaí, contratado pelo regime da Consolidação das 
Leis do Trabalho − CLT, exercendo as funções de motorista junto à Secretaria Municipal de 
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DIREITO DO TRABALHO
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Saúde, sendo responsável pelo abastecimento do veículo da frota diretamente em bomba de 
gasolina instalada na garagem da Secretaria. O abastecimento ocorre todos os dias de traba-
lho, de segunda a sábado, pelo menos quatro vezes ao dia. Após a realização de prova pericial, 
verificou-se que o trabalhador está sujeito a risco acentuado em virtude de exposição perma-
nente a inflamáveis e explosivos. Nessa situação hipotética, com fulcro na legislação trabalhis-
ta, Arthemys faz jus a adicional de
a) insalubridade, no importe de 30% sobre o piso normativo da categoria ou o seu salário básico.
b) insalubridade, no importe de 40% sobre o salário mínimo regional.
c) penosidade, no importe de 30% sobre o seu salário contratual.
d) periculosidade, no importe de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de grati-
ficações ou prêmios.
e) periculosidade, no importe de 25% sobre toda a sua remuneração.
No caso, estamos diante de periculosidade. O percentual é de 30%.
a) Errada. É situação de periculosidade.
b) Errada. É situação de periculosidade.
c) Errada. É situação de periculosidade.
e) Errada. O percentual é fixo, de 30%.
Letra d.
024. (CEBRASPE/TRT-8ª/ANALISTA JUDICIÁRIA/2016) A CF prevê duração de cento e oi-
tenta dias para a licença gestante.
De acordo com o artigo 7º, inciso XVIII:
Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias.
Errado.
025. (CAIP-IMES/CRAISA DE SANTO ANDRÉ-SP/ADVOGADO/2016) A empregada gestante 
tem direito à licença-maternidade de 140 (cento e quarenta) dias, sem prejuízo do emprego e 
do salário.
De acordo com o artigo 7, inciso XVIII:
Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias.
Errado.
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DIREITO DO TRABALHO
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026. (CEBRASPE/TRT-8ª/ANALISTA JUDICIÁRIA/2016) O vigia noturno não tem direito ao 
recebimento do adicional noturno por ser o labor no período da noite característica essencial 
de seu trabalho.
Todo trabalhador urbano e rural faz jus ao adicional noturno, que é de 20% sobre o salário. 
Nesse ponto, pouco importa se o labor à noite é inerente à função. Não existe, na CF/1988, 
nenhuma distinção às categorias de trabalhadores.
Errado.
027. (FCC/TRT-9ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Considerando os direitos assegurados aos 
trabalhadores pela Constituição Federal, é correto afirmar:
a) O repouso semanal remunerado dos empregados rurais, em razão das peculiaridades do 
trabalho, deve ser necessariamente aos domingos.
b) O seguro contra acidentes do trabalho pago pelo empregador o isenta do pagamento de 
indenização a empregado que sofre o infortúnio.
c) A proteção ao mercado de trabalho da mulher é norma de aplicação imediata que, tendo em 
vista o princípio da igualdade estabelecido como garantia fundamental, não depende de regu-
lamentação infraconstitucional.
d) A assistência gratuita em creches e pré-escolas é assegurada aos filhos e dependentes do 
empregado, desde o nascimento até dez anos de idade.
e) A eleição de um representante dos trabalhadores com a finalidade, exclusiva de promover 
o entendimento direto com o empregador é assegurada nas empresas com mais de duzentos 
empregados.
As alternativas estão na literalidade da CF/1988, artigos 7º e 11 da CF/1988. No caso da alter-
nativa correta, é exatamente o teor do artigo 11, que dispõe:
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representan-
te destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
a) Errada. É sempre preferencialmente.
b) Errada. Não exclui.
c) Errada. Depende de regulamentação “por lei”
d) Errada. São cinco anos de idade.
e) Certa. Conforme o art. 11 da CF/1988.
Letra e.
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Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do 
Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
028. (FGV/FIOCRUZ/TECNOLOGISTA EM SAÚDE/2010) Em uma obra ou indústria, o adicio-
nal pago aos trabalhadores que exercem atividades ou operações que, por sua natureza, con-
dições ou métodos de execução os exponham a agentes nocivos à saúde, acima dos limites 
de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade dos agentes e do tempo máximo 
de exposição aos seus efeitos é denominado:
a) adicional de insalubridade.
b) adicional de periculosidade.
c) adicional noturno.
d) auxílio-doença.
e) auxílio invalidez.
No caso de risco à saúde do trabalhador, é o caso de insalubridade. Dispõe a CLT:
Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, 
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima 
dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de 
exposição aos seus efeitos.
Letra a.
029. (AOCP/EBSERH/ADVOGADO/2014) Analise as assertivas e assinale a alternativa que 
aponta as corretas. De acordo com a Constituição Federal, são direitos dos trabalhadores ur-
banos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I – proteção do salário na forma da lei, constituindo contravenção penal sua retenção dolosa.
II – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salá-
rio normal.
III – licença-paternidade, nos termos fixados em lei.
IV – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de sessenta dias, nos 
termos da lei.
a) Apenas I, II e III
b) Apenas II e III
c) Apenas I, II e IV
d) Apenas III e IV
e) I, II, III e IV.
Nesse ponto, foi analisada cada alternativa. No caso das erradas, temos a do inciso I, pois 
contraria o artigo 7º, inciso X:
Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa.
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DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
No caso do inciso IV, está errada por contrariar o artigo 7º, inciso XXI:
Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.
Letra b.
030. (IESES/IFC-SC/DIREITO/2015) Constitucionalmente, são direitos dos trabalhadores ur-
banos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I – Fundo de garantia do tempo de serviço – FGTS.
II – Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
III – Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmen-
te, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.
IV – Repouso semanal remunerado, exclusivamente aos domingos. A sequência correta é:
a) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
b) Apenas as assertivas I, IIe III estão corretas.
c) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
d) Apenas as assertivas I e IV estão corretas.
No caso das alternativas, está errada somente a do inciso IV, pois contraria o artigo 7º, inciso XV:
Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. No caso da demais alternativas, 
os incisos I e II são autoexplicativos.
Porém, no caso do inciso III da questão, vê-se sua cobrança frequente nas provas - PRL é des-
vinculada da remuneração (parcela indenizatória) e excepcionalmente se admite sua gestão 
na empresa, conforme artigo 7, inciso XI:
Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, partici-
pação na gestão da empresa, conforme definido em lei.
Letra b.
031. (IESES/IFC-SC/DIREITO/2015) Em relação a distinção de tratamento e política remu-
neratória pode-se afirmar que a legislação trabalhista, em específico o texto Constitucio-
nal aponta a:
I – Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
II – Proibição de distinção de salários por motivo de nível de escolaridade e/ou qualificação 
profissional diversos, de acordo com o plano de cargos e salários.
III – Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do traba-
lhador portador de deficiência.
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IV – Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissio-
nais respectivos.
A sequência correta é:
a) Apenas as assertivas I e IV estão corretas.
b) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
c) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
No caso das alternativas, estão corretos os incisos I, III e IV. Tudo está previsto no artigo 7, nos 
seguintes incisos:
XX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por moti-
vo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do traba-
lhador portador de deficiência;
XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais 
respectivos.
No caso do inciso II, é possível, sim, discriminar os salários pelo nível de escolaridade. Por 
exemplo: um professor que tem doutorado ganha mais do que aquele que só tem uma pós-
-graduação.
Letra d.
032. (FCC/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO/PROCURADOR/2010) É vedada a 
dispensa imotivada do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de 
direção ou representação sindical e, se eleito, exceto se suplente, até seis meses após o final 
do mandato.
A estabilidade ou garantia provisória no emprego atinge igualmente o titular e o suplente. Dis-
põe o artigo 8, inciso VIII:
É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de dire-
ção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, 
salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
Errado.
033. (FCC/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO/PROCURADOR/2010) É vedada a 
criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria 
profissional na mesma base territorial, que não pode ser inferior à área de dois Municípios.
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A questão está na literalidade do artigo 8, inciso II:
É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de cate-
goria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou 
empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município.
Errado.
034. (FCC/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO/PROCURADOR/2010) A lei não po-
derá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão 
competente, mas é permitido ao Poder Público a interferência e a intervenção na organiza-
ção sindical.
O Estado não interfere na organização sindical. Dispõe o artigo 8, inciso I:
A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no 
órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.
Errado.
035. (IABES/CONAB/ADMINISTRADOR/2014) A relação de direitos sociais contida no art. 7º 
da Constituição Federal vigente é
a) a mesma somente para os trabalhadores urbanos, rurais e servidores públicos.
b) exemplificativa.
c) a mesma para os trabalhadores urbanos, rurais e domésticos.
d) taxativa.
e) a mesma para os trabalhadores urbanos e doméstico.
O rol dos direitos sociais é exemplificativo. Isso significa que, conforme dispõe o caput do artigo 
7º, é possível OUTROS DIREITOS serem acrescentados. No caso, por emenda constitucional.
Letra b.
036. (CONSULPLAN/TRT-13ª/ESTÁGIO/DIREITO/2010) Descreve o Art. 7º da CF/1988 que 
“são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segu-
rança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desampa-
rados, na forma desta Constituição”. É direito do trabalhador urbano e rural proteção do salário 
na forma da lei, constituindo contravenção penal sua retenção dolosa.
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Trata-se de crime. Nesse sentido, temos o artigo 7º, inciso X:
Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa.
Errado.
Em relação à Constituição de 1988, observe as proposições abaixo e responda:
037. (TRT-2ª/TRT-2ª/JUIZ DO TRABALHO/2014/ADAPTADA) Proibição de trabalho a meno-
res de 14 anos e de trabalho noturno a menores de 16 anos.
É proibido trabalho noturno a menores de 18 anos. Nesse sentido, destaca-se o art. 7º, in-
ciso XXXIII:
Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a 
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.
Errado.
038. (TRT-2ª/TRT-2ª/JUIZ DO TRABALHO/2014/ADAPTADA) O aposentado filiado a um sin-
dicato item direito a votar e ser votado nas eleições sindicais.
Na medida da literalidade do artigo 8º, inciso VII:
O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.
Certo.
039. (FCC/TRT-5ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2013) O artigo 7º da Constituição Federal elenca 
um rol de direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, que visam à melhoria da sua condição 
social, dentre os quais tem-se
a) a proteção em face da automação, na forma da lei.
b) a possibilidade de distinção entre trabalho manual,técnico e intelectual.
c) a distinção entre os direitos do trabalhador com vínculo empregatício permanente e o avulso.
d) o direito de participação na CIPA da empresa, aposentado, desde que filiado ao sindicato.
e) a permissão de trabalho insalubre ao menor na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
As alternativas acima estão na literalidade dos artigos 7º e 8º da CF/1988. No artigo 7º, in-
ciso XXVII:
Proteção em face da automação, na forma da lei. Ao mesmo tempo, a CF/1988 proíbe discrimina-
ções no trabalho, bem como existe equiparação de tratamento dos avulsos com os empregados, 
nos termos do artigo 7º, inciso XXXIV: igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empre-
gatício permanente e o trabalhador avulso.
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a) Certa. É a literalidade do artigo 7º, inciso XXVII:
Proteção em face da automação, na forma da lei.
b) Errada. Não é possível distinguir.
c) Errada. Possuem tratamento isonômico
d) Errada. Não existe essa previsão na CF/1988.
e) Errada. É proibido para menores de 18 anos.
Letra a.
040. (FCC/TRT-18ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2013) Em relação aos direitos dos trabalhado-
res previstos na Constituição Federal, é correto afirmar que há previsão apenas de direitos 
trabalhistas ao empregado urbano, não sendo contemplado o trabalhador rural cujos direitos 
estão previstos em lei específica.
A afirmativa está equivocada, principalmente diante do caput do artigo 7º:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social.
Errado.
041. (FCC/TRT-18ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2013) Não há previsão constitucional para direi-
tos do trabalhador doméstico, cabendo à Consolidação das Leis do Trabalho regulamentá-los.
A premissa é equivocada, nos termos do parágrafo único do art. 7º da CF/1988:
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos 
nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, 
atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obri-
gações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, 
os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.
Errado.
042. (CEBRASPE/SERPRO/ANALISTA/2013) Julgue o item que se segue, à luz das legisla-
ções que regulam as relações de trabalho e emprego. Os direitos constitucionais assegurados 
aos trabalhadores urbanos e rurais incluem o salário-família, pago em razão de dependente do 
trabalhador de baixa renda, e o repouso semanal remunerado.
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As premissas estão em conformidade com o caput e incisos do artigo 7º da CF/1988, que 
transcrevo:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social:
XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos.
Certo.
043. (CEBRASPE/EBC/ANALISTA ADVOGADO/2011) No que se refere aos direitos constitu-
cionais dos trabalhadores, julgue o item seguinte.
Negociação coletiva pode majorar a jornada regulamentar de seis horas para o trabalho reali-
zado em turnos ininterruptos de revezamento.
Nos termos do artigo 7º, inciso XIV:
XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo 
negociação coletiva.
Certo.
044. (CEBRASPE/TRT-9ª/OFICIAL DE JUSTIÇA/2007) A Constituição Federal de 1988 elevou 
diversos direitos trabalhistas ao plano constitucional, com ou sem prejuízo das normas infra-
constitucionais ou ainda das disposições coletivas de trabalho. O salário-mínimo tem caráter 
nacional e deve ser fixado por lei complementar federal em valor capaz de atender às neces-
sidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que 
lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.
Nos termos do artigo 7º, inciso IV:
Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais 
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sen-
do vedada sua vinculação para qualquer fim.
Isso porque não é necessário lei complementar federal, mas tão somente lei ordinária. Quando 
a CF/1988 quer lei complementar, expressamente o diz. Não é o caso.
Errado.
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045. (CEBRASPE/TRT-9ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2007) O salário pode ser reduzido apenas 
por convenção coletiva de trabalho, em havendo contrapartida para a melhoria das condições 
de trabalho.
Não existe a previsão da contrapartida para a melhoria das condições de trabalho. Apenas 
existe a possibilidade de redução por meio de negociação coletiva, conforme art. 7º, inciso VI:
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.
Questão muito bem elaborada pela banca!
Errado.
046. (FCC/CREMESP/ANALISTA/2016) O cumprimento de aviso prévio pelo empregado que 
seja demitido pelo empregador, sem justa causa, em contrato por prazo indeterminado,
a) não é obrigatório, podendo o empregado recusar o comparecimento. Errado, pois o em-
pregador deve cumprir o aviso, sob pena de desconto na rescisão. Mas o empregador pode 
dispensar o cumprimento.
b) pode ser convertido em acréscimo à indenização devida, à razão de 50%. Errado, pois se for 
indenizado é pelo valor 100% do valor do aviso prévio trabalhado.
c) é obrigatório, com redução da jornada em 2 horas diárias. Correto, nos termos da CLT.
d) somente pode ser exigido se houver estipulação específica no contrato de trabalho. Errado, 
pois está previsto na CF/1988.
e) deve ser reduzido à metade do tempo exigível para o caso de demissão por justa causa. 
Errado, pois não existe aviso prévio na dispensa por justa causa.
A questão trata de aviso prévio pelo empregador na dispensa sem justa causa. Com base nis-
so, a questão se resolve pela literalidade da CLT, nos artigos:
Art. 487, § 1º A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salá-
rios correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo 
de serviço.
§ 2º A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregadoro direito de descontar os 
salários correspondentes ao prazo respectivo.
§ 3º Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos 
anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de serviço.
§ 4º É devido o aviso prévio na despedida indireta.
§ 5º O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.
§ 6º O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado 
pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários corresponden-
tes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.
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Art. 488. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver 
sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário 
integral.
Parágrafo único. É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias 
previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 
1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso II do art. 487 
desta Consolidação.
Art. 489. Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, 
se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não 
a reconsideração.
Parágrafo único. Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado 
o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado.
Letra c.
047. (FCC/SEGEP-MA/PERITO MÉDICO/2018) Gabriela, empregada da empresa X, marcou 
consulta médica com o Dr. Joaquim, médico do trabalho contratado pela referida empregado-
ra. Na referida consulta, Gabriela mencionou estar com muita fadiga em razão de possuir ape-
nas 15 minutos de intervalo intrajornada. Neste caso, do ponto de vista legal, consubstanciado 
na Consolidação das Leis do Trabalho, considerando que Gabriela trabalha cinco horas diárias, 
a empresa X
a) não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória a 
concessão de intervalo intrajornada, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou conven-
ção coletiva em contrário, de, no máximo, 2 horas, quando a duração do trabalho ultrapassar 4 
horas diárias.
b) não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória a 
concessão de intervalo intrajornada de 30 minutos quando a duração do trabalho ultrapassar 
4 horas, mas não exceder 6 horas diárias.
c) respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que não é obrigatória a con-
cessão de intervalo intrajornada quando a duração do trabalho não ultrapassar 5 horas diárias.
d) respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória a conces-
são de intervalo intrajornada de 15 minutos quando a duração do trabalho ultrapassar 4 horas, 
mas não exceder 6 horas diárias.
e) não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, uma vez que é obrigatória a 
concessão de intervalo intrajornada de, no mínimo, 1 hora e, salvo acordo escrito ou convenção 
coletiva em contrário, de, no máximo, 90 minutos, quando a duração do trabalho ultrapassar 4 
horas diárias.
a) Errada. Somente existirá esse intervalo se ultrapassar as seis horas, conforme a CLT.
b) Errada. A previsão da lei é de 15 minutos, não de 30 minutos.
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c) Errada. O limite que não tem intrajornada é de quatro horas.
d) Certa. Nos termos da CLT.
e) Errada. Não existe essa previsão na CLT.
A questão se resolve pela análise da literalidade da CLT, destacando-se:
Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a con-
cessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, 
salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 
(quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro 
do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, 
se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização 
dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorro-
gado a horas suplementares.
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e ali-
mentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas 
do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração 
da hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei n. 13.467, de 2017. (Vigência)
§ 5º O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no 
§ 1º poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o 
início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, 
ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos 
estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de 
veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remu-
neração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem. (Redação dada 
pela Lei n. 13.103, de 2015. (Vigência)
Letra d.
048. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) De acordo com as disposições da Conso-
lidação das Leis do Trabalho,
a) o intervalo intrajornada suprimido do empregado deverá ser pago com acréscimo de 50% ao 
valor da hora normal e, nessa situação, não incidirá no cálculo das demais verbas contratuais.
b) havendo sucessão empresarial, a empresa sucessora assume todas as obrigações rela-
tivas aos empregados, inclusive as contraídas na época da sucedida, limitadas a dois anos 
da sucessão.
c) o auxílio-alimentação, ainda que pago em dinheiro, compõe a remuneração do empregado, 
mas não constitui base de cálculo do FGTS e contribuição para a previdência social.
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d) o tempo de trabalho para a mesma empresa não é excludente para a equiparação salarial, 
apenaso tempo na função, o qual não pode ser superior a dois anos entre empregado e seu 
paradigma.
e) o empregado que retorna por determinação do empregador ao cargo de origem após ter 
ocupado função de confiança terá a gratificação de função incorporada, desde que tenha exer-
cido a função por período superior a cinco anos.
a) Certa. Conforme artigo 71 da CLT:
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e ali-
mentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas 
do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração 
da hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei n. 13.467, de 2017. (Vigência).
b) Errada. Conforme o artigo da CLT:
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 
desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empre-
gados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.
c) Errada. Tendo em vista que o auxílio-alimentação é um benefício que pode, ou não, ser con-
cedido ao empregado, não se trata, aqui, de benesse obrigatória e que deva ser paga pelo em-
pregador. Porém muitas categorias recebem o pagamento deste auxílio, gerando, a partir daí, 
uma dúvida, se ele se integra à sua remuneração, acarretando reflexos em férias, 13º salário e 
fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS), por exemplo.
d) Errada. Conforme a CLT:
Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, 
no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, 
nacionalidade ou idade.
§ 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade 
e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo 
empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a 
dois anos.
e) Errada. Nos termos da CLT:
Art. 468. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por 
mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao 
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
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DIREITO DO TRABALHO
Maria Rafaela
§ 1º Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo 
empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de 
confiança.
§ 2º A alteração de que trata o § 1º deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empre-
gado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorpo-
rada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.
Letra a.
049. (FCC/TRT-16ª/2009) Marta labora na empresa D, fazendo a jornada diária de trabalho de 
4 horas. Neste caso, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, Marta
a) não terá direito ao intervalo intrajornada.
b) terá direito a remuneração do intervalo intrajornada acrescida de 30%
c) terá direito a remuneração do intervalo intrajornada acrescida de 25%.
d) terá direito a 15 minutos de intervalo intrajornada,
e) terá direito a 1 hora de intervalo intrajornada
Aplica-se à CLT:
Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a con-
cessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, 
salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 
(quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
Letra a.
050. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) Considere a seguinte situação hipotéti-
ca: João é empregado da SANASA e adquiriu o direito ao gozo de férias após o decurso do 
prazo de doze meses de vigência de seu contrato de trabalho. Nos termos da Lei Federal n. 
13.467/2017, havendo concordância de João, as férias poderão ser usufruídas em até
a) dois períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a dez dias.
b) três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a doze dias corridos e os demais 
não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
c) três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os de-
mais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
d) dois períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quinze dias.
e) três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a dez dias corridos e os demais 
não poderão ser inferiores a sete dias corridos, cada um.
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Com a Reforma Trabalhista, já podem ter três períodos, e, com isso, eliminam-se as alternati-
vas a) e d). Assim, as demais se resolvem pela literalidade da CLT:
Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) me-
ses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três perí-
odos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão 
ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
Letra c.
051. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) Conforme a Consolidação das Leis 
do Trabalho,
a) pelo fato de a concessão das férias respeitar ao que melhor atende ao desejo da empresa, 
não há restrição na lei para o dia de início das férias.
b) é lícita concessão de férias fracionadas ao empregado em um período de vinte dias e outros 
dois de cinco dias, mediante concordância do empregado.
c) o empregado que faltou ao serviço cinco dias durante o período aquisitivo tem redução no 
período de férias.
d) deverá gozar férias o empregado estudante sempre fazendo coincidir com o período de 
férias escolares.
e) não se reputa legal o fracionamento de férias, por se tratar de norma de proteção à saúde, 
ainda que com concordância do empregado.
a) Errada. Não pode anteceder a dois dias de feriados, conforme a CLT:
Art. 134, § 3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de 
repouso semanal remunerado.
b) Certa. Conforme a CLT:
Art. 134 As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses 
subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três perí-
odos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão 
ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
c) Errada. Redução de férias é somente se faltar mais de cinco dias, conforme CLT:
Art. 130 Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado 
terá direito a férias, na seguinte proporção: I 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao 
serviço mais de 5 (cinco) vezes.
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d) Errada. Destaca-se a CLT, mas não como obrigatoriedade, e, sim, como opção do empregado es-
tudante, observando-se somente para aquele que tiver menos de 18 anos, conforme o artigo 136:
§ 2º O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias 
com as férias escolares
e) Errada. É permitido até três fracionamentos, como consta na CLT.
Letra b.
052. (FCC/TRT-6ª/2013) Entre as afirmações abaixo, é entendimento sumulado pelo Tribunal 
Superior do Trabalho, em relação às férias:
a) O empregado que se demite antes de completar doze meses de serviço não tem direito a 
férias proporcionais.
b) A remuneração das férias do tarefeiro deve ser calculada com base na média da produção 
do período aquisitivo, aplicando-se-lhe a tarifa da data da aquisição do direito.
c) A indenização pelo não deferimento das férias no tempo oportuno será calculada com base 
na remuneração devida ao empregado na época da aquisição do direito.
d) Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunera-
dos em dobro.
e) As faltas ao serviço, justificadas por lei, não serão descontadas da remuneração das férias, 
mas serão descontadas para o cálculo do período de férias do empregado.
a) Errada. Possui direito. Só não teria esse direito se a dispensa fosse por justa causa. Nesse 
sentido, a CLT:
Art. 147 O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir 
em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à remune-
ração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior.
b) Errada. Nos termos do art. 142 da CLT:
§ 2º Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média da produção no período aquisi-
tivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.
c) Errada. Será na época da concessão. Nesse sentido, o TST:
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 7 do TST – FÉRIAS (mantida) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A inde-
nização pelo não deferimento das férias no tempo oportuno será calculada com base 
na remuneração devida ao empregado na época da reclamação ou, se for o caso, na da 
extinção do contrato.
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d) Certa. Nos termos da CLT:
Art. 137 Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador 
pagará em dobro a respectiva remuneração.
Nesse sentido:
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 81 do TST: Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deve-
rão ser remunerados em dobro.
e) Errada. Não serão descontadas para qualquer fim.
Letra d.
053. (FCC/AFAP/ADVOGADO/2019) Eduardo é empregado da empresa de entregas Zas Trás 
Ltda., prestando serviços como motociclista, entregando todo tipo de encomendas, até mes-
mo material inflamável. No caso hipotético narrado e de acordo com a CLT, Eduardo tem direito 
ao adicional de
a) periculosidade, no percentual de 30% sobre o salário-base, por se tratar de trabalhador em 
motocicleta e insalubridade, no percentual de 40% sobre o salário-mínimo, pela exposição a 
inflamável.
b) periculosidade, no percentual de 30% sobre o salário-base, por se tratar de trabalhador em 
motocicleta.
c) insalubridade, no percentual de 30% sobre o salário-base, pela exposição a inflamável.
d) penosidade, no percentual de 40% sobre o salário-mínimo, pelo trabalho sujeito às intempé-
ries climáticas e a acidente de trânsito.
e) periculosidade, no percentual de 40% sobre o salário-base, por se tratar de trabalhador em 
motocicleta.
a) Errada. O caso de inflamáveis não proporciona a insalubridade, mas, sim, a periculosidade.
b) Certa. Existe previsão do adicional de periculosidade.
c) Errada. O caso de inflamáveis não proporciona a insalubridade, mas, sim, a periculosidade.
d) Errada. Não há previsão de percentuais de penosidade no caso em comento.
e) Errada. O percentual da periculosidade é de 30% do salário-base.
Conforme dispõe o art. 193 da CLT:
São consideradas atividades ou operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou métodos de 
trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: Infla-
máveis, explosivos ou energia elétrica; Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades 
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial; As atividades de trabalhador em motocicleta. O 
valor do adicional de periculosidade será o salário do empregado acrescido de 30%, sem os acrésci-
mos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
Letra b.
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054. (FCC/SEGEP-MA/PERITO/2018) Coralina é empregada da empresa Z e trabalha em con-
dições de periculosidade. Considerando-se que ela recebe salário mensal de R$ 3.000,00, bem 
como gratificação semestral pelo tempo de contratação equivalente a R$ 500,00, de acordo 
com a Consolidação das Leis do Trabalho, o adicional relativo ao trabalho perigoso que Corali-
na recebe mensalmente é, em R$, de
a) 300,00.
b) 1.050,00.
c) 450,00.
d) 525,00.
e) 900,00.
Conforme dispõe o art. 193 da CLT:
São consideradas atividades ou operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou métodos de 
trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: Infla-
máveis, explosivos ou energia elétrica; Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades 
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial;
O valor do adicional de periculosidade será o salário do empregado acrescido de 30%, sem 
os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
A base a ser usada é de R$3.000,00 (sem contar as gratificações), culminando no importe 
de R$900,00.
Letra e.
055. (FCC/SANASA CAMPINAS/ANALISTA/2019) Netuno é empregado da empresa Luz Di-
vina Ltda. e percebe salário de R$ 2.000,00, não tendo ainda completado um ano na empresa. 
Desgostoso com a violência da cidade grande, pretende celebrar acordo com a sua emprega-
dora para a rescisão contratual e se mudar com a família para o campo. Seu saldo na conta 
vinculada do FGTS é de R$ 1.400,00. Anuindo a empregadora com a rescisão de Netuno por 
mútuo acordo, deverá a mesma pagar ao empregado R$..I.. de aviso prévio indenizado, R$..II.. 
de indenização sobre o saldo de FGTS, podendo Netuno levantar..III.. a título de FGTS. Confor-
me previsão na CLT, preenchem, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III:
a) R$ 1.000,00 − R$ 280,00 − R$ 1.120,00
b) R$ 1.600,00 − R$ 560,00 − R$ 700,00
c) R$ 2.000,00 − R$ 280,00 − R$ 1.400,00
d)R$ 1.000,00 − R$ 140,00 − R$ 1.120,00
e) R$ 1.600,00 − R$ 560,00 − R$ 1.400,00
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Destaca-se aqui o teor da CLT:
O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que 
serão devidas pela metade as seguintes verbas trabalhistas: o aviso-prévio (se for indenizado) e 
a indenização sobre o saldo do FGTS. A extinção do contrato por entendimento mútuo permite a 
movimentação da conta vinculada do trabalhador do FGTS limitada a até 80% do acumulado dos 
depósitos. Contudo, não autoriza que o empregado acesse o seguro-desemprego.
Por mútuo acordo, considerando que o salário é de R$2.000,00, o aviso prévio será pago pela 
metade: R$1.000,00; Indenização do FGTS é de 20%, que é R$1.400,00, demonstrando o impor-
te de R$280,00, e levantar 80% do FGTS, que é de R$1.120,00, sendo correta a alternativa:
Letra a.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Consolidação das Leis Trabalhistas. Brasília: Senado Federal, 1943.
______ Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988
______Supremo Tribunal Federal. Brasília: acesso em outubro/2020. Site oficial: www.stf.jus.br
_______Tribunal Superior do Trabalho. Brasília: acesso em outubro/2020. Site oficial: www.tst.
jus.br
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 18a edição, Editora Ltr, 2019
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ANEXO
Jurisprudências
Súmula n. 85 do TST
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
I – A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, 
acordo coletivo ou convenção coletiva.
II – O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma cole-
tiva em sentido contrário.
III – O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclu-
sive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das 
horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, 
sendo devido apenas o respectivo adicional.
Súmula n. 366 do TST
CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCE-
DEM A JORNADA DE TRABALHO.
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de 
horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo 
de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a tota-
lidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do 
empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do 
tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc.).
Súmula n. 244 do TST - GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA
I – O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao 
pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, “b” do ADCT).
II – A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o 
período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direi-
tos correspondentes ao período de estabilidade.
III – A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso 
II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de 
admissão mediante contrato por tempo determinado.
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OJ 358. SALÁRIO MÍNIMO E PISO SALARIAL PROPORCIONAL À JORNADA REDUZIDA. 
POSSIBILIDADE. EMPREGADO SERVIDOR PÚBLICO.
I – Havendo contratação para cumprimento de jornada reduzida, inferior à previsão cons-
titucional de oito horas diárias ou quarenta e quatro semanais, é lícito o pagamento do 
piso salarial ou do salário mínimo proporcional ao tempo trabalhado.
II – Na Administração Pública direta, autárquica e fundacional não é válida remuneração 
de empregado público inferior ao salário mínimo, ainda que cumpra jornada de trabalho 
reduzida. Precedentes do Supremo Tribunal Federal.
Maria Rafaela
Juíza do trabalho substituta da 7ª Região. Doutoranda em Direito pela Universidade do Porto/Portugal. 
Mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade do Porto/Portugal. Professora de cursos de pós-gradua-
ção na Universidade de Fortaleza - Unifor. Palestrante. Professora convidada da Escola Judicial do TRT 7ª 
Região. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Professora de cursos preparatórios 
para concursos públicos. Formadora da Escola de Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. 
Cargos desempenhados: foi juíza do trabalho substituta no TRT 14ª Região, promotora de justiça titular do 
MPRO, analista judiciária do TJCE; professora concursada do quadro permanente na Universidade Federal 
de Rondônia; professora concursada temporária na Universidade Federal do Ceará. Aprovada em outros 
concursos públicos. Autora de artigos científicos publicados.
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	Apresentação
	Origem e Evolução do Direito do Trabalho no Brasil e no Mundo, Direito do Trabalho e a CF/1988, Reforma Trabalhista
	1. Introdução ao Tema
	2. Origem e Desenvolvimento do Direito do Trabalho no Mundo
	3. Origem e Desenvolvimento do Direito do Trabalho no Brasil
	4. Modelos das Ordens Jurídico Trabalhistas
	5. Os Direitos Trabalhistas Previstos na CF/1988
	6. Principais Alterações na Reforma Trabalhista de 2017
	7. As Medidas Provisórias do Ano de 2021 sobre os Direitos Trabalhistas
	Resumo
	Questões de Concurso
	Gabarito
	Gabarito Comentado
	Referências
	Anexo
	AVALIAR 5: 
	Página 80:

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