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A TRAJETÓRIA DA MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA (texto 3)

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ALISSON OLIVEIRA DA SILVA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
 
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A TRAJETÓRIA DA MODERNIZAÇÃO 
AGRÍCOLA: A QUEM BENEFICIA? 
 
No Brasil ATUALMENTE, não dispomos de uma política agrícola pois nos planos agrícolas do 
governo para o país, temos trechos em que há o benefício tanto para o grande produtor, 
quanto para o pequeno produtor, o que cria contradição e o governo não se posiciona para 
nenhum dos lados, caso contrário, haverá conflito de uma das duas partes. 
 Segunda metade da década de 80, temos a PÓS-modernização conservadora. 
 Volta dos debates devido ao fim da ditadura militar e abertura política. 
 Valorizar e priorizar a grande produção. 
 INTEGRAÇÃO de capitais: Produção rural + indústrias de insumo. [COMPLEXO 
AGROINDUSTRIAL] 
 No complexo agroindustrial não há espaço para o pequeno produtor. 
TEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS É UM TEMA ANACRÔNICO NA DÉCADA DE 80. MAS 
PORQUE FALAVAM ISSO? Segundo o livro “Nas Terras do Rio Sem Dono”, na década de 60 era 
um momento favorável a reforma agrária, entretanto, ela não ocorreu. Isso servia de desculpa 
para justificarem que a reforma deveria ter acontecido na década de 60 e não “agora” –década 
de 80. 
IDEIA DE PRODUÇÃO AGRÍCULA É LIMITADA TÉCNICA E ECONOMICAMENTE. A produção 
familiar é limitada técnica e economicamente. 
OS PONTOS ACIMA DE REFEREM A UMA LEITURA CONSERVADORA. 
 
EVENTROS FAVORÁVEIS A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA (65-79): 
 Aumento de produção, sem aumento de produtividade. Qual a diferença entre os 
dois? A produção é produção e produtividade é medida de eficiência, quantidade 
produzida pela quantidade de terras. 
AUMENTO GRANDE DA PRODUÇÃO DURANTE A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA. 
ANEXAÇÃO DE ÁREAS DA AMAZÔNIA E CONSEQUENTEMENTE O AUMENTO DA ÁREA 
CULTIVADA. 
 O produtor NÃO era preocupado com a produtividade pois não precisava pagar sua 
dívida com o banco. 
 EVENTOS FAVORAVEIS: 
o Elevação dos preços internacionais para produtos agrícolas: Os países europeus 
ainda estavam se recuperando do pós-guerra, e com isso, estavam montando um 
estoque estratégico de produtos agrícolas para que no futuro, viessem a controlar 
o mercado. Para montar esse estoque, eles compravam produtos no preço ACIMA 
do mercado, em consequência, os preços se elevaram e os exportadores 
obtiveram altos lucros. 
o Disponibilidade de pacotes tecnológicos da Revolução Verde: Até a década de 50 o 
produtor não via necessidade de modernização, pois não pagava salários e já tinha 
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o prestígio desejado. Após a década de 50, o que havia era movimentos sociais no 
campo que lutavam pela redistribuição da terra. INDICATIVO DE QUE UM GRANDE 
FAZENDEIRO NÃO DEVERIA TER UM GRANDE NÚMERO DE TRABALHADORES EM 
SUA PROPRIEDADE. 
o Consolidação do parque tecnológico industrial voltado para a agricultura: Foi 
implantado na modernização conservadora e como consequência a consolidação 
da indústria de insumos no país. 
o Efervescência das tensões sociais no campo: MOVIMETOS SOCIAIS NO CAMPOS. 
Discussão de reforma agrária por toda a sociedade. 
 AÇÕES DO ESTADO: 
o Crédito rural subsidiado: Financia e dinamiza pesquisa para inovações tecnológica 
a serem vendidas pela indústria de insumos 
o Fortalece a assistência técnica: Levar conhecimento técnico/científico ao produtor. 
O técnico não tinha visão de problemas sociais e achava que sua função era fazer o 
produtor produzir e com isso, difundia a inovação tecnológica. 
o Abandono da questão agrária. 
ATENDEU A DEMANDA DE ALIMENTOS QUE FALTAVA NA DÉCADA DE 50. E A QUESTÃO 
SOCIAL, O QUE FOI FEITO PARA ACABAR COM ELA? OPRESSÃO, INICIADA COM A DITADURA 
EM 64. Dizimou movimentos sociais no campo e deu o poder regional para grandes 
produtores. 
SUBSÍDIO: A TAXA DE JUROS CADA VEZ MAIS NEGATIVOS. Porém haviam linhas de créditos 
com juros POSITIVOS muitas vezes destinados a pequenos e médios produtores, sendo comum 
ele perder as propriedades por não conseguir pagar. Isso acontecia por não liberação técnica e 
ou manipulação bancária. 
 RESULTADOS: 
o Concentração da Terra e da renda: Com o crédito subsidiado, o grande 
produtor comprou mais terras. O PEQUENO produtor não recebia crédito 
subsidiado e o grande produtor oferecia um preço ACIMA do mercado em sua 
propriedade (do pequeno) e com isso, naturalmente crescia a concentração de 
terra. Com isso, houve amenização dos conflitos sociais, ou porque tinham 
suas terras compradas ou foram caçados militarmente. Era mais barato 
comprar a terra acima do preço de mercado, que montar milícias de grileiros e 
grilar terras. 
o Êxodo Rural: A IDEIA DE QUE O ÊXODO RURAL OCORREU DEVIDO A 
MODERNIZAÇÃO DO CAMPO NÃO É VERDADEIRA. O êxodo rural vem da 
compra da terra dos pequenos produtores pelos grandes produtores. 
o Urbanização precária desordenada: Êxodo rural ocorreu em 15 anos, causando 
falta de estrutura nas cidades brasileiras. 
o Segregação: Social > Grande produtor é o progressista. Setorial > Grandes 
culturas que vão ao mercado de exportação são beneficiadas em detrimento 
das culturas de abastecimento interno. AO EXPORTAR, EXPORTAMOS EM 
DÓLAR! Espacial > Centro-sul do país foi beneficiado em detrimento a regiões 
do norte e nordeste. 
 RETRAÇÃO E CRISE (80 – 84): 
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o Preço internacional negativo: Os países que estavam montando o estoque de 
reserva, já tinham montado esse estoque. Isso fazia com que eles controlassem e 
manipulassem o mercado. 
o Crises do financiamento da agricultura: Quem receberá o crédito subsidiado é a 
ELITE DA ELITE. 
o Crise na indústria: Crise no Estado – Crise na agropecuária – Crise de indústria = 
Demissões. 
o Declínio na massa salarial e do consumo interno. 
NOS PAÍSES RICOS NA DÉCADA DE 80, HOUVE CRISE DO BEM-ESTAR SOCIAL. UM ESTADO 
TOTALMENTE INTERVENTOR EU INVESTIA NO BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO. NO BRASIL A CRESE 
NÃO É DE BEM-ESTAR SOCIAL E SIM UMA CRISE PRODUTIVA. 
 Consequências: 
o Redução da incorporação de tecnologias: Se o produtor deve ser mais 
eficiente em um momento de crise, a ideia é que ele use mais tecnologia. 
Porém, ele deve usar menos devido à queda do crédito. 
o Redução da terra cultivada: Produzir cada vez mais em terras boas e deixar as 
ruins. O produtor se vê obrigado a aumentar a produtividade devido ao corte 
do crédito subsidiado. 
o Redução efetiva de rebanho 
o Redução do ritmo de expansão agrícola: Derrubar matar é caro. 
o Reversão da concentração de terras: MOMENTO ÚNICO DO PAÍS. Único 
momento que ao invés das grandes propriedades ficarem cada vez maiores, as 
pequenas propriedades conseguem fragmentar partes dessas grandes 
propriedades. COMO ESSAS PEQUENAS PROPRIEDADES CONSEGUEM SE 
EXPANDIR? Quando a indústria entra em crise, ela demitiu desempregados e 
recebendo FGTS com dinheiro na mão. Sem o crédito, o preço das terras CAIU, 
isso fez com que pessoas que tinham dinheiro na mão comprassem terras. 
PEQUENAS TERRAS. 
o Multiplicação de pequenas áreas e pequenos produtores. 
 AÇÕES DO GOVERNO: 
o Política dos preços mínimos: Política de custo + uma % para que o produtor 
tivesse um lucro e continuasse produzindo. ISSO NÃO CHEGA NEM PERTO DO 
CONVÊNIO DE TAUBATÉ! 
o Seleção de beneficiários do crédito rural: Elite da Elite têm acesso ao crédito. 
Beneficiados os seguintes produtos: Cana, soja, laranja, cacau e trigo. 
o MAXIDESVALORIZAÇÃO CAMBIAL: Manipulação econômica do governo. 
Imaginem uma taxa de câmbio em que R$ 1,00 é capaz de comprar US$ 1,00 e 
vice-versa. O Estadotenta favorecer o dólar ao invés de favorecer o real. Ele 
transforma a taxa de câmbio e faz com que o US$ 1,00 seja capaz de comprar 
R$ 100.000,00. Isso é uma medida artificial, cujo o objetivo era aumentar o 
lucro com a exportação. Os produtores lucram à custa do Estado, e como 
consequência, um aumento exponencial da inflação. 
 RESULTADOS: 
o Bom desempenho da produção agropecuária 
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o Elevada oferta interna e externa de produtos agropecuários: Interna pela 
política de prelo mínimo e externa pela política de maxidesvalorização 
cambial. 
o Elevação das taxas de lucratividade do setor. 
 GRANDE PROPRIEDADE É TÃO EFICIENTE E CONSEGUE PRODUZIR NA CRISE E ELEVAR O 
LUCRO. PORÉM NAS CUSTAS DO ESTADO. 
 EVENTOS PARALELOS: 
o A agricultura contava com a estrutura produtiva consolidada. Consequências 
da política de Modernização Conservadora. 
o Racionalização da produção: Economia de insumos, poupar fator de produção. 
o Queda na importação de produtos agrícolas 
o Grande produção de soja: Protótipo da Revolução Verde. Grande cultura na 
política de Modernização Conservadora. É demandada no mundo todo devido 
à falta de proteína em diversos países. 
o Crescimento das exportações. 
REDUÇÃO DA IMPORTAÇÃO DEVIDO A CÂMBIO DESFAVORÁVEL E AUMENTO DA EXPORTAÇÃO 
DEVIDO A CÂMBIO FAVORÁVEL A EXPORTÇÃO. 
 RECUPERAÇÃO E SUPER-SAFRAS (85 – 89): 
o Conjuntura externa desfavorável: Mercado externo desfavorável. 
o Redução da intervenção do Estado: Menos crédito subsidiado com o 
atendimento de MENOS produtores. Porém os poucos beneficiados ganhavam 
altas taxas de dinheiros, mais que antes. 
o Recuperação econômica interna: Em 84 não tinha por onde piorar. A partir do 
momento que parou de piorar e houve uma pequena demora. 
o Aumento do emprego e salários. 
o Incentivo à produção para o mercado interno: Continua sendo a política do 
preço mínimo. 
o Incentivo à exportação: Taxa cambial que favorece nossa exportação. 
ESTADO DIMINUINDO A SUA AÇÃO POSITIVA POIS DIMINUI O CRÉDITO, E ACABA CRIANDO 
UMA CONJUNTURA POSITIVA QUE FAVORECE A EXPORTAÇÃO. 
BIG IS BEAUTIFUL! 
o O autor coloca esse tema em inglês para mostra que essa ideia não é nossa e sim dos 
EUA. 
o Sem escala de produção não havia salvação econômica: Ideologia do produtivismo! 
Reduzindo tudo a questão produtiva. Escala de produção tem um limite, de acordo 
com um estudo inglês, foi concluído que havia um limite de 80 hectares, ela ganhava 
escala de produção, porém acima de 80 hectares ela PERDIA escala de produção. 
o Não há mais lugares para pequenos produtores. 
ISSO É UMA IDEIA DO SENSO COMUM. 
 CONTRA-ARGUMENTAÇÕES 
o Áreas de até 50 ha (12,6% da área total) produzem 40% do valor de produção. 
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o Áreas com mais de 5000 ha (24% da área total) produzem 4,2% do valor da 
produção total. 
OU SEJA: TAMANHO DE TERRA NÃO É EFICIÊNCIA! 
o O grau de utilização da terra é maior nas pequenas propriedades: Há produção 
em toda a terra. Quanto MENOR a propriedade, mais ela tem que produzir para 
atingir a subsistência. 
o As pequenas propriedades oferecem mais empregos: Propriedades familiares 
ocupam 74% da mão de obra no campo. Os grandes produtores investes mais em 
atividades que visam menos mão de obra. 
o A grande propriedade insere-se necessariamente na lógica capitalista: 
CAPITALISMO ENVOLVE A PRODUÇÃO E LUCRO, ESPECULAÇÃO NÃO É 
CAPITALISMO. 
 ÍNDICE DE GINI: Medida de desigualdade bastante utilizada em todo mundo. Qualquer 
tipo de desigualdade pode ser medida pelo índice de Gini. O índice de Gini mostra que 
nosso país apresenta uma GRANDE concentração de terra, sendo o país de expressão 
capitalista mais concentrado do mundo. No índice, quanto mais perto de 0, menos 
concentrado e quanto mais perto de 1, mais concentrado, nosso índice fica em 0,84. O 
país de terras mais concentradas do mundo é o Paraguai, que possui a maior parte das 
terras nas mãos de fazendeiros brasileiros. 
BIG IS EFFICIENT! 
As pequenas propriedades são muito mais eficientes que as grandes propriedades. 
Percentualmente elas produzem mais que as grandes propriedades. 
 CONTRADIÇÕES 
OS EUA UTILIZAM ESSAS IDEIAS APENAS NOS DEMAIS PAÍSES COMO O NOSSO. NOS EUA NÃO 
HÁ GRANDES PROPRIEDADES, HÁ PROPRIEDADES MÉDIAS. 
o Aumento da produção se dá principalmente pela ampliação da área: Modernização 
Conservadora aumenta a produção mas não aumenta a propriedade. O produtor 
aceitou a tecnologia para ter acesso ao crédito, fazendo com que o produtor não se 
preocupe com a eficiência. 
o A produtividade cresce muito lentamente. 
o Os setores que criticam a intervenção do Estado mínimo são os que exigem e se 
beneficiam dos subsídios por ele ofertados: O grande produtor ao receber o crédito 
critica a política intervencionista do Estado para que o Estado não estendesse o 
benefício para os demais setores da sociedade. 
o Há uma manipulação e apropriação do Estado. 
QUANDO O ESTADO SE NEGA A ABRIR OS COFRES: TRETA! A ELITE SE MANIFESTA. Os usineiros 
de cana se manifestaram e pediram renegociação da dívida. 
ONDE ESTÁ A EFICIÊNCIA DO DA GRANDE PROPRIEDADE? 
 Manipulação política para obter auxílio do Estado. A única bancada do congresso 
nacional que é multi-religiosa, multi-partidária é a bancada ruralista. 
URBANIZAÇÃO É PRECISO 
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o A urbanização é inevitável: Êxodo rural precisa acontecer e a produção do meio 
rural tem de se modernizar. O problema dessa afirmativa, é que a população do 
êxodo rural se deu bem no setor urbano industrial. 
o O êxodo rural é imperioso 
o A produção agrária precisa de modernizar 
o Foi assim na Europa e nos EUA, porém passaram por isso lentamente, sendo 
portanto, pouco danosa. 
Além do mais, não foi um processo espontâneo e sim a partir da intervenção do 
Estado. 
 EQUÍVOCOS 
o Qual é o histórico de modernização dos países mencionados? 
> POUPADORES DE MÃO-DE-OBRA. 
No caso do Brasil é a mesma coisa, mas se modernizam porque o Estado QUER. 
o Nos EUA quem recebeu o subsídio de crédito rural, não foi o produtor mais rico, 
foi para o produtor que abastecia o mercado e precisava produzir. 
o Diferenças da estrutura fundiária. 
o Diferença na estrutura demográfica: Todo o êxodo rural do país vai pra 
praticamente DUAS cidades do país, que é SP e RJ. 
o Qual a capacidade urbana do país? Havia estrutura urbana pronta para acolher as 
pessoas do campo. No caso do Brasil não havia essa estrutura. 
 CONCLUSÕES: 
o O modelo de modernização conservadora combinou altos níveis de 
crescimento do produto com pobreza absoluta: O salário mínimo durante o 
golpe militar caiu. 
o O aumento da produção não é suficiente para promover o bem-estar geral da 
sociedade: Alimentos direcionados para o mercado externo. 
o Nem toda propriedade grande é produtiva. 
o Supervalorização do que é técnico, moderno, novo e empresarial. 
o Políticas concentradoras ao invés de políticas sociais no campo.

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