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RESUMO ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL

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RESUMO ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
 “Ética e vergonha na cara” assistir primeiros 50min.Youtube.
“Você sabe com quem está falando”! Ver youtube.
>> O que é Ética?
            Escolhas éticas – relevante;
            Etimologia – costume > comunidade;
                                   - Questões subjetivas.
            Sistema > corrupção;
            O comportamento ético tem a ver com a liberdade da pessoa. Não se deve culpar o sistema. A pessoa é livre na opção pela ética.
            Liberdade > ética > comportamento. Direito > ética.
            Demandas éticas acabam gerando normas jurídicas.
            “Feto Anencéfalo” – não tem parte significativa do seu cérebro. A ética aqui é: se preserva a escolha da mãe, de abortar antes do parto ou se preserva de forma absoluta o direito a vida?
            Eutanásia x Direito á vida. Também envolve uma escolha ética.
>>Ética absoluta ou relativa
            “Não cobiçais a mulher do próximo” – Hebraica
TRABALHO DO DIA 03.03
Os alunos deverão organizar grupos de 5 a 6 componentes.
Grupos fixos, não alterados para os demais trabalhos.
Utilizar material: vídeo youtube sobre ética (cortella);
                        Material disponibilizado no xerox;
                        Material de sala de aula.
>> Relativismo ético
Infanticídio indígena;
Vida x Manutenção do costume – sobrevivência da tribo;
Sociedade – Guerra, Colheita e Criança.
Alguns antropólogos vão dizer que deve-se da prevalência dos costumes, que com a prevalência dos costumes, as tribos também prevalecem.
  A palavra ética é comumente utilizada, atualmente, em duas situações relevantes:
1ª: a ética fundamenta decisões da vida de cada um; e também,
2ª: justifica desapreço – desacordo com uma determinada conduta.
Por sua vez a origem grega da expressão “Ética” permite relaciona-la ao termo “Ethos”, que significa duas coisas diversas, tanto o 1) Costume, quanto as 2) Disposições  físicas e psíquicas de uma pessoa.
            A opção por uma conduta ética é tomada a partir da liberdade, inerente ao homem, para assim fazê-lo. O Homem é o único animal que faz escolhas de forma voluntária. Justamente por isso, apenas as condutas humanas são analisadas no aspecto ético.
            Determinadas escolhas éticas podem ser sancionadas pelo direito, mas muitas vezes, essa sanção concorre apenas quando a escolha ética já foi realizada. Ou seja, o direito não pode impedir por completo as nossas condutas, nem por consequências, as nossas opções éticas. Essa opção ética é vinculada a nossa liberdade, independente do sistema.
>> Feto Anencéfalo> esta situação implica um dilema entre a preservação da vida e a dignidade da saúde da mãe.
A ética é relativa porque as escolhas éticas variam de acordo com as circunstâncias pessoais de tempo e de ocasião. Ou seja, quando faço uma escolha ética, isto não é feito de maneira isolada, mas leva em conta a influência do meio em que estou inserido.
A ética, portanto, é relativa, mas isso não impede que ela tenha uma “pretensão de universalismo”. Ou seja, não há uma ética universal, mas há uma pretensão, pelo menos, no âmbito do ocidente em que esta ética universal exista.
Ex. da pretensão de universalismo – declaração universal de direitos humanos.
Nos países Islâmicos os padrões éticos são totalmente diversos e fixados dependendo das comunidades.
MORAL X ÉTICA
Alguns estudiosos distinguem MORAL e ÉTICA. Ressaltando que a primeira diz respeito a problemas práticos enfrentados pelos indivíduos em suas relações e em suas escolhas pessoais. A moral, portanto, diz respeito a problemas práticos. Ex. de problemas morais: devo cumprir uma promessa, mesmo que essa me cause prejuízo? Devo falar a verdade, mesmo que a circunstância indique que eu deva mentir?
Estes são problemas de ordem “prático-moral” e nesse aspecto distinguem-se, segundo esta concepção, da ética.  A qual trata de uma análise genérica sobre o comportamento humano. Nesse aspecto, a preocupação da ética é estabelecer as bases de uma teoria moral, na qual se analise questões genéricas, como por exemplo: o que é a bondade? Ou, o que é a virtude?
Os problemas éticos caracterizam-se por sua generalidade e isto os distingue dos problemas morais da vida cotidiana que são os que nos apresentam nas situações concretas. Assim, a ética é a teoria ou ciência do comportamento dos homens na sociedade.
ÉTICA X DIREITO
É possível a existência de um dilema ético independente do ordenamento jurídico, pois, a ética independe da ciência do direito, na medida em que há ações eticamente relevantes, que não dizem respeito a ações.
As normas de ética e as normas jurídicas, por vezes convergem e por vezes divergem. Há normas jurídicas ética e normas jurídicas anti-éticas.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA E CLÁSSICOS DO PENSAMENTO ÉTICO
Sócrates é um filósofo grego, nascido em Atenas, e que ficou conhecido pela sua prática, estabelecer diálogos e provocações com os habitantes de Atenas. Isto ocorria na chamada Ágora, uma praça, na qual os habitantes de Atenas debatiam os mais variados temas de interesse da Pólis (cidade) Grega. Nestes diálogos Sócrates questionava os hábitos e os valores dos habitantes de Atenas. Hábitos estes, que já estavam incorporados ao senso comum. À Sócrates, em virtude do seu comportamento, atribui-se o desenvolvimento da Maiêutica, que significa a busca da verdade, através do diálogo.
A ética de Sócrates estava baseada em dois pilares: o conhecimento e a felicidade. Quanto ao conhecimento, Sócrates valia-se da máxima “conhece-te a ti mesmo”, ou seja, somente é sujeito ético, aquele que sabe o que faz, conhece as causas e as finalidades de suas ações, bem como, o significado das suas intenções. Para Sócrates, apenas quem conhece os valores morais age de forma virtuosa.
Outro aspecto da ética Socrática, diz respeito a busca da felicidade, que não se relaciona com a posse de bens materiais. Para Sócrates, a felicidade se estabelece, a partir do controle sobre as paixões humanas pela busca do saber.
A ética de Sócrates é baseada no estrito respeito às leis, mesmo aquelas injustas, e os respeitos aos deveres dos cidadãos. Sócrates atrelado a sua ética.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA E CLÁSSICOS DO PENSAMENTO ÉTICO.
ÉTICA E DIREITO. BIOÉTICA E BIODIREITO
GRÉCIA
            1 – Sócrates
            2 – Platão     
            3 – Aristóteles
Platão: filósofo que sucedeu Sócrates, conviveu com ele e em seus livros Sócrates é imagem relevante. O pensamento ético de Platão é um mundo real, que só existe após a morte da pessoa.
Para Platão o bom uso da razão é que leva a virtude. O contrario da virtude para Platão é o vício. A filosofia de Platão, assim como a de Sócrates é baseada no idealismo e não no realismo, cabendo aos homens conduzirem-se sempre em busca do bem, compreendido esse conceito como uma noção metafisica, ou seja, uma noção que somente existe no mundo ideal/imaginário e não no mundo real. O bem deve ser perseguido pelas pessoas nas suas atitudes diárias.
Aristóteles: surgiu logo após Platão, se diferenciou dos dois anteriores pois não pautava suas posições éticas nas bases idealistas, ele levou as questões éticas para a vida prática, para o dia a dia, tentando resolver as questões das pessoas.
Aristóteles deixa de lado as questões idealísticas de Sócrates e Platão para dar início a uma filosofia baseada no saber prático. O saber prático é o conhecimento daquilo que só existe como consequência das nossas ações e nesse campo inserem-se tanto a ética, quanto a política.
Para Aristóteles ética é a Ciência que cuida do caráter e da conduta do indivíduo. E política é um conhecimento que rege a existência dos homens em uma comunidade (pólis grega).
Para Aristóteles de acordo com essa concepção prática da sua filosofia, o campo da ética não está relacionado apenas a virtude, mas também as opções, ou seja, cabe a pessoa deliberar acerca das suas opções éticas.
	Sócrates e Platão
	Mundo ideal, busca do bem metafísico.
	Aristóteles
	Mundo real, opções, mundoprático (real)
Aristóteles valorizava em seu pensamento a prudência ou a sabedoria prática. Para Aristóteles prudente é aquele que em todas as situações é capaz de julgar e avaliar qual a atitude e ação melhor irão realizar a finalidade ética, ou seja, segundo este pensamento a prudência leva a virtude.
	FALTA
	VIRTUDE
	EXCESSO
	Covardia
	Coragem
	Temeridade
	Descrédito
	Veracidade
	Orgulho
Se chega a virtude através da prudência.
ETICA E DIREITO. BIOÉTICA. BIODIREITO
Na segunda guerra mundial que se iniciaram as discussões referente a ética e bioética, tendo como principal fator as experiências que foram efetuadas em humanos, a bomba atômica, extermínio dos Judeus. essa época foi o auge da razão instrumental, ou seja o uso do pensamento do ser humano para fins que não levavam em consideração a vida e a dignidade do ser humano. Razão instrumental essa que após o nazismo acaba sendo criticada.
Outro momento que foi questionada a ética e a bioética foi a questão da eutanásia no ano de 1975, em que foi pedido a morte de Karen Quinley, que foi autorizado judicialmente pela Suprema Corte New Jersey.
Bioética: ela surge num contexto em que se mostra necessário deter os avanços desordenados da ciência. E repensar a insuficiência da ética médica.
Bioética X biodireito: o biodireito consiste na análise de aspectos da bioética e biogenética, tendo por base a dignidade humana e por finalidade, traçar limites jurídicos ao progresso científico. O biodireito se estabelece dentro do ordenamento jurídico. Exemplo de biodireito: feto anencéfalo. Outro exemplo é o testamento vital (possibilidade que a pessoa tem de prever antes que lhe aconteça alguma coisa, qual tipo de tratamento irá aceitar).
Conceitos relevantes no Biodireito Brasileiro:
1)    Inviolabilidade da Vida Humana: é o objetivo básico da disciplina bioética e o principal fundamento do biodireito a partir do que dispõe a Constituição Federal.
2)    Transplante de Órgãos e Tecidos Humanos: Lei 9434/97.
3)    Fetos Anencéfalos – Aborto: somente possível em caso de aborto ou risco eminente. O feto anencéfalo e a ADPF 54/STF – a anencefalia consiste na mal formação congênita do feto, por ausência de massa celebral e encéfalo. Causa mortis segundo a ciência em 100 % dos casos. A possibilidade do aborto cestas situações foi levada a análise do STF na ADPF 54. Alegava-se na mencionada ADPF as seguintes razões jurídicas em favor da possibilidade de aborto: A) sequer se trataria de crime de aborto, porque este pressupõe a potencialidade de vida do feto, que não ocorre nestes casos. B) o sistema jurídico brasileiro não define o início da vida, mas apenas fixa o seu final, que ocorre com a morte encefálica. Portanto, o feto anencéfalo não poderia ser considerada dentro do conceito de vida. C) as normas do CP que criminalizam o aborto são excepcionadas pela CF quando esta prevê em seu artigo 1º o princípio da dignidade da pessoa humana. Estes argumentos foram acolhidos pela maioria dos ministros do STF no julgamento de procedência da ADPF.
 Na ADPF 54 acrescentou uma nova modalidade que exclui a hipótese de tipificação do crime de aborto, qual seja, a situação envolvendo feto anencéfalo.
4)    Eutanásia e Conceitos Relacionados
TESTAMENTO VITAL
ÉTICA > BIOÉTICA > FERTILIZAÇÃO “IN VITRO”
ÓVULO + SÊMEN > EMBRIÃO.
Legislação pertinente
> Estatuto da Advocacia = Lei 8.906/94 – lei federal);
> Código de ética e disciplina;
> Regulamento do estatuto;
> provimentos: 94 (publicidade da advocacia);
**CRM = CREA = autarquias federais.
**OAB
  Não é autarquia. Para o STF tem status diferenciado (Art. 133/CF).
  Não é entidade de fiscalização de classe.
  OAB é serviço público independente.
  Não é poder público.
  Não pode receber verbas públicas. As anuidades sustentam a OAB.
  Não é fiscalizado pelo Tribunal de Contas.
  Imunidade tributária TOTAL (Art. 45, §5º da CF) “Bens, rendas e serviços”.
**Se o advogado não paga a anuidade. Como é feito o pagamento? A OAB expede uma CDA, a partir desta, ela pode fazer uma execução judicial.
**representação da OAB em âmbito nacional e internacional.
ESTRUTURA DA OAB
            - CONSELHO FEDERAL - sediado em Brasília, organiza a OAB no âmbito nacional, o presidente o conselho federal é o presidente da OAB nacional. A representação da OAB em âmbito nacional e internacional cabe ao conselho federal. Os provimentos da OAB destinados a regulamentação do estatuto da OAB, tbm questões relativos aos código de ética ou ao regulamento do estatuto são analisados pelo conselho federal.
            - CONSELHO SECCIONAL (Art. 58)–ESTUDAR - art. 58, Lei 8906/94 – organiza a OAB no âmbito Estadual. Cada Estado tem anuidades diferentes. A competência para a aplicação do exame da ordem é do conselho seccional.Os recursos sobre as questões disciplinares são julgados no conselho seccional.
Art. 58. Compete privativamente ao Conselho Seccional:
        I - editar seu regimento interno e resoluções;
        II - criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados;
        III - julgar, em grau de recurso, as questões decididas por seu Presidente, por sua diretoria, pelo Tribunal de Ética e Disciplina, pelas diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogados;
        IV - fiscalizar a aplicação da receita, apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as contas de sua diretoria, das diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogados;
        V - fixar a tabela de honorários, válida para todo o território estadual;
        VI - realizar o Exame de Ordem;
        VII - decidir os pedidos de inscrição nos quadros de advogados e estagiários;
        VIII - manter cadastro de seus inscritos;
        IX - fixar, alterar e receber contribuições obrigatórias, preços de serviços e multas;
        X - participar da elaboração dos concursos públicos, em todas as suas fases, nos casos previstos na Constituição e nas leis, no âmbito do seu território;
        XI - determinar, com exclusividade, critérios para o traje dos advogados, no exercício profissional;
        XII - aprovar e modificar seu orçamento anual;
        XIII - definir a composição e o funcionamento do Tribunal de Ética e Disciplina, e escolher seus membros;
        XIV - eleger as listas, constitucionalmente previstas, para preenchimento dos cargos nos tribunais judiciários, no âmbito de sua competência e na forma do Provimento do Conselho Federal, vedada a inclusão de membros do próprio Conselho e de qualquer órgão da OAB;
        XV - intervir nas Subseções e na Caixa de Assistência dos Advogados;
        XVI - desempenhar outras atribuições previstas no regulamento geral.
- SUBSEÇÃO: não tem caráter municipal. Pode englobar mais de um município.                                 Exige 15 advogados para que seja criada uma instalação.
- CAIXAS DE ASSISTÊNCIA DA OAB é um órgão da OAB. Não tem caráter de fiscalização. São relativas a prestação de serviços para advogados. Para que se estabeleça caixa de assistência são necessários 1.500 advogados. Embora vinculada à OAB, possui CNPJ próprio (personalidade jurídica própria).
OAB – EXAME DE ORDEM
            Tem caráter nacional. Requisito para exercício a profissão de adv.
            **Requisitos para inscrição nos quadros da OAB (Art. 8º da Lei 8.906);
                        Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário:
        I - capacidade civil; (faz uma autodeclaração)
        II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;
        III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
        IV - aprovação em Exame de Ordem;
        V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; (Art. 28 da lei)
        VI - idoneidade moral; (crime infamante > repercussão negativa)
        VII - prestar compromisso perante o conselho.
CANCELAMENTO E LICENCIAMENTO DA INSCRIÇÃO
1. CANCELAMENTO -Art.11 da Lei:
Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que:
        I - assim o requerer;
        II - sofrer penalidade de exclusão;
        III - falecer;
        IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia;
        V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
Se deixarem de existir as hipóteses que levaram ao cancelamento, isto pode ser levantado através de requerimento e analisado. Se ok, será reabilitado. Atividade incompatível (anteriormente).
A partir do momento que você será reabilitado (do cancelamento), adquire-se novo número de OAB.
            2. LICENCIAMENTO – Art. 12 da lei.
Art. 12. Licencia-se o profissional que:
        I - assim o requerer, por motivo justificado; (gostaria de se licenciar para exercer tal ativ. no ext.)
        II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia; (diferença com esse e o IV do Art. 11, função comissionada por ex. aí é licenciamento. Depende da característica do próprio cargo. Ex. concursado definitivo seria caso de cancelamento)
        III - sofrer doença mental considerada curável.
                        ** Quem está licenciado ou cancelado não paga OAB.
                        ** Cancelamento = cargo definitivo
                        ** Licenciamento = cargo temporário.
ATIVIDADE PRIVATIVAS DO ADVOGADO
            Existiram ADIS sobre a questão da atividade privativa. Elas tiveram reflexo sobre o próprio teor da lei.
Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
        I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; (Vide ADIN 1.127-8)
        II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
  Habeas corpus
  Juizados especiais, cíveis e criminais
  Audiência de conciliação cujo objeto seja a composição civil
  Ações na justiça do trabalho. Súmula 425, TST.
  Juizados especiais federais – não há limite de valor da causa.
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.
>Art. 19:O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa, salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Estatuto da OAB – Lei 8906 -94
Inscrição
Direitos dos advogados – previstos principalmente no art. 7º.
Art. 7, I: exercer a profissão com liberdade em todo território nacional. Porém, há a vinculação do advogado com a seccional do Estado onde esse atua. Ele pode ter até 5 processos anuais em cada ano, se passar desse numero devera fazer OAB suplementar.
II: o escritório é inviolável, desde que não seja usado para fins pessoais ou ilícitos.
OLHAR INCISOS!
Estagiário: nos atos privativos do advogado o estagiário só pode atuar em conjunto ecom a responsabilidade deste, porém o estagiário pode retirar processos em carga, solicitar certidões, assinar petições de juntada.
  Atos praticados por alguém que não tem capacidade postularia, ou que não é advogado são passiveis de nulidade.
Instrumento de mandato judicial: ou procuração, não tem prazo de validade.
**PROVA – 26-05 – 20 QUESTÕES OBJETIVAS (5 PONTOS)
**PROVA – 30-06 – 20 QUESTÕES (5 PONTOS)
ESTATUTO DOS ADVOGADOS
1)DIREITOS DO ADVOGADO
            I)Art. 7º - São direitos do advogado: (incisos XIII, XIV e XV, combinados com o Art. 5º, §1º - devolver em 15 dias, prorrogáveis por mais 15. Em processos findos/arquivados, devolver em 10 dias, sem prorrogação.)
Advogado: examine, tenha vista ou retire em carga autos de processos judiciais ou de inquéritos policiais, ainda que sem procuração (comprovação de urgência).
XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos;
XIV - examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos;
XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;
XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias;
            II) A procuração é imprescindível ao advogado:
                        1) Processos que correm em segredo de justiça;
                        2) Autos > documentos de difícil reparação;
                        3) Circunstância relevante – reconhecida pelo juiz – motivada;
                        4) Advogado que deixa de devolver os autos no prazo legal e só  o faz depois de intimado.
Art. 7º - § 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI:
        1) aos processos sob regime de segredo de justiça;
        2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento da parte interessada;
        3) até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado.
            III) Art. 7º, (São direitos do advogado) XX: retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo.(adv. deve justificar a ausência)
            IV)Art. 7º, §2º, Imunidade profissional: o advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer.
>>difamação (falar mau de alguém) e injúria (falo mau de alguém para a própria pessoa, lesão a honra subjetiva).
Da Inscrição – art. 8º até 14, EOAB
2) SOCIEDADE DE ADVOGADOS – Art. 15 - Tem tbm o provimento nº112/2006.
 Sociedade de advogados é aquele formalmente constituída no âmbito da OAB, isso significa que ela deverá ser formalmente constituída, aprovada e registrada junto ao conselho competente. A sociedade de adv não se enquadra no âmbito das sociedades mercantis ou empresarias previstas no CC.
 Art. 15, prevê a natureza jurídica da sociedade de adv, as quais constituem sociedade civil de prestação de serviços de advocacia.
 Não se admite o registro da sociedade de advogados junto a juntas comerciais ou a cartórios de registro de pessoas jurídicas. A sociedade de advogados adquire a sua personalidade jurídica como registro dos atos constitutivos no respectivo conselho seccional onde tiver sede. Art. 15, §1º.
 Quem pode integrar a sociedade de advogados: só é permitido aos próprios advogados, não podendo integrar a sociedade estagiários e bacharéis.
Só pode ser sócio da sociedade de advogados, o adv regularmente inscrito na OAB.
 A sociedade de advogados é registrada no conselho seccional onde ela pretenda exercer as suas atividades com predominância, esse local será considerado a sede da sociedade de adv. A personalidade jurídica da sociedade de advogados é adquirida a partir do registro no conselho seccional. Toda a sociedade de adv a partir do registro terá tbm um número de inscrição. A sociedade de adv pode ter filiais em estados da federação diversos daquele que esteja situado a sua sede.
 EXEMPLO:joão silva, josé Souza e alberto Peixoto, desejam formar uma sociedade de advogados.
Decidem, colocar o nome do escritório de“Silva, Souza e Peixoto Advogados”.
**Nome fantasia, “Procedência advogados”. Não pode, pois nome fantasia é proibido pelo estatuto.
**Falecimento do sócio que possui o sobrenome no nome do escritório, não impede que o sobrenome do falecido continue... mas deverá ser informado na junta dos adv. para ser averbado no contrato constitutivo.
**se há 2 sócios na sociedade de adv. e suponha-se um processo de divórcio. O marido contrata um sócio, e a esposa contrata o outro sócio. Eles não poderão representa-los nessa situação. Somente um dos dois poderá ser representado. (Art. 5º, §6º)
**As procurações lavradas onde somente um dos sócios é o procurador, pode até ser somente outorgada para um dos sócios, mas na procuração deverá constar que este pertence à tal sociedade de adv.
** digamos que eles têm uma sociedade de adv. que atua na região sul. Mas como o josé silva trabalha na região sudeste, é sócio de outro cara, Roberto Franco. Ele poderia com este último, integrar outra sociedade, em outro estado? Ele pode, desde que as sociedades atuem em áreas seccionais diversas. (Art. 15, §4º: § 4º Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.)
 ART. 17 – “Além da sociedade, o sócio responde subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possa incorrer.”
- Apenas quando se esgota a responsabilidade da sociedade, responsabiliza-se o advogado sócio.
 ADVOGADOS EMPREGADOS - ART. 18 A 2
- A jornada de trabalho do advogado empregado = 4 horas diárias... e 20 horas semanais.
- “Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.”
 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – Art. 22 a 26.
- Classificação dos honorários:
          1) Honorários pactuados – honorários contratados diretamente com o cliente (por escrito). Estabelecer valores moderados (vai variar para o entendimento de cada advogado sobre o “moderado”.... geralmente 20% ou mais);
          2) Honorários arbitrados judicialmente – esses honorários são determinados pelo magistrado. Ex. uma ação de arbitramento de honorários, pode ser utilizada pelo próprio advogado para que o juiz conceda os honorários;
         
          3) Honorários de sucumbência – fixados pelo próprio juiz da causa, dependendo da procedência ou não da causa.
- Contrato de Honorários – está previsto no Art. 35 do EOAB, esse contrato deverá ser escrito como forma de garantir o direito do advogado ao recebimento dos honorários e de garantir ao cliente que o valor estipulado no início do processo será obedecido.
Ex. “Quota litis” - pode o adv. prever que além dos honorários de sucumbência, receba uma parte do valor ganho na causa pelo seu cliente. Pode ser valor fixo, parcelas, percentual sobre o valor da demanda.
ESTATUTO DA OAB
Sanções Disciplinares e processo administrativo
- Quem pode sofrer processo administrativo disciplinar pela OAB? O regularmente inscrito, ou sejaadvogado e/ou estagiários.
* órgão competente para processar e julgar: Conselho Seccional respectivo
-Quem analisa os processos? Tribunal de Ética e Disciplina
O Tribunal de Ética e Disc. Vinculado ao Conselho Seccional exerce duas funções especificas quais sejam:
1ª – orientação é um órgão consultivo
2ª – de processo e julgamento
FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR:
1)    A representação por qualquer pessoa contra o advogado ou estagiário esta representação não pode ser anônima, ou seja, a pessoa que deseja representar, deverá fazer – apresentando-se. (quem faz a representação, não precisa ter advogado)
2)    Instauração de Ofício – o presidente do conselho seccional ou da subseção é quem faz a instauração do processo adm, se tiver noticia de possível infração, como regra a competência para o processamento do processo adm será do conselho seccional onde foi cometida a infração.
Todos os prazos para todas as manifestações no processo disciplinar são de 15 dias.
A defesa do adv. pode ser feita por ele mesmo, ele sendo intimado para defesa e caso não se manifesta a OAB deve designar um defensor dativo.
FASES DO PROC. DISCIPLINAR:
1ª – Defesa prévia- o âmbito da defesa prévia é essencial em caso de adv não encontrado ou revel a nomeação de um defensor dativo. No âmbito da defesa previa pode ser arroladas até 5 testemunhas e a matéria de defesa do adv é ampla ou seja mesmo previa a defesa devera esgotar o mérito e indicar todas as provas passiveis de serem produzidas ao longo do processo disciplinar.
Após a defesa previa cabe ao relator analisar a continuidade ou não do processo disciplinar podendo inclusive decidir plo arquivamento do processo.
2ª – Instrução – produção probatória e alegações finais.
3ª – Parecer preliminar ao relator
4ª – Voto – Novo relator
5ª – Julgamento: Da decisão proferida pelo tribunal de ética, cabe recurso para o Conselho Seccional e das decisões proferidas pelo conselho seccional caberá recurso ao conselho federal da OAB.
SANÇÕES DISCIPLINARES:
As sanções disciplinares que podem ser aplicadas ao advogados estão previstas no artigo 35 do estatuto da OAB, são elas:
A censurar – está prevista no art. 34, inciso I a XVI e no XXIX. É uma reprimenda registrada no assentamento do adv. perante a OAB é de sanção leve e não implica a restrições.
A suspensão – Caso de reincidente, art. 34, incisos XVII a XXV. Conseqüência: proíbe o exercício profissional durante o período da pena aplicada.
Prazos da suspensão: Mínimo – 1 mês
                                         Máximo – 1 ano
                                         Exceção – se ficar sem pagar a contribuição. Fica suspenso até o pagamento. * Adv que recebe valores e não repassa aos clientes, fica suspenso até fazer o pagamento com juros e correções ao cliente. Mesmo a inscrição sendo seccional, o adv não pode exercer a advocacia em todo o território.
A exclusão: na terceira suspensão (sem limite de prazo) do advogado ou art. 34, XXVI a XXVIII.
E a multa: vai ser sempre cumulativa, não vai ser aplicada sozinha. Somente será imposta com a censura ou a suspensão. Valor min. Da multa 1 anuidade e valor Max. 10 anuidades.
Reabilitação Profissional – art 41. Qualquer hipótese de sanção, depois de 1 ano após o cumprimento ele poderá pedir a reabilitação.
O processo disciplinar contra o adv é sigiloso só cabendo publicidade as partes, aos adv constituídos e as autoridades judiciárias, apenas com o transito em julgado da decisão é que irá aparecer o registro da sanção imposta ao inscrito, as sanções e a exclusão de tbm são publicadas no diário oficial da união .
É possível para o advogado requerer a revisão do processo disciplinar nas hipóteses em que já ultrapassado o prazo do recurso fique demonstrado que a sanção foi aplicada com base prova falsa, ou erro no julgamento.
PRINCIPIO DE ATUAÇÃO DO ADV:
1º - PESSOALIDADE – exigência do contato pessoal entre cliente e adv. (tempos de internet, vedada a consultoria jurídica via online).
2º - CONFIABILIDADE – confiança recíproca que se estabelece entre cliente e advogado, o cliente deve confiar na capacidade técnica e dos paramentros éticos do advogado, e o advogado deve confiar na versão dos fatos apresentados pelo cliente e também nas provas por ele apresentadas.
3º - SIGILO PROFISSIONAL – o sigilo do respeito, a garantia de que as informações recebidas pelo adv não serão reveladas.
*Art. 25, 26 e 27 do código de ética- prevêem situações em que o sigilo pode ser desrespeitados
4º - NÃO MERCANTILIZAÇÃO, fica vedada a captação de clientes por meio de quaisquer praticas comerciais inclusive a publicidade direcionada para esse fim.
5º - EXCLUSIVIDADE – o adv não pode excerer e nem anunciar o a exercício da advocacia em conjuntocom outra atividade
Para cada profissional foram feitos os códigos de ética para serem seguidos, a ética também como uma obrigação profissional. O que é ser ético? Ser ético não é somente ser ético no profissional ou no social, ser ético é em qualquer lugar e ocasião. Por isso trate-se também a ética geral, para ter uma ética geral precisa-se de moral, cidadania e todos os contextos que as pessoas se tornem cidadãos.
Ética profissional se aplica como dever da profissão, respeitar seus clientes e colegas. E sempre tendo a responsabilidade de ser bem vista a profissão.
Ética geral, o próprio nome diz em um contexto geral, ser ético ter a responsabilidade de assumir todos os atos e responder por eles, sempre tendo uma boa conduta com a sociedade. Será tratado a ética como dever e não como virtudes, têm os códigos de ética documentados então são deveres que foram estabelecidos para serem seguidos.
2 ÉTICA PROFISSIONAL
Ética profissional: são normas de conduta que deveriam ser colocadas em prática no exercício da profissão. A ética agindo no desenvolvimento das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu “colega” quando no local da sua profissão. A ética profissional serve para regulamentar o relacionamento do profissional com seus clientes, caracterizando para a melhoria da dignidade das pessoas e a construção do bem-estar. A ética profissional esta em todas as profissões, desde caráter normativo ao jurídico, que regulamenta cada profissão através de estatutos e códigos específicos. Sendo a ética fundamental à vida humana, na vida profissional não seria diferente, porque cada profissional tem responsabilidades individuais e responsabilidades sociais, que envolvem pessoas que dela se beneficiam. O fazer profissional diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do profissional, somando as atitudes que deve responder no executar de sua profissão. Ética percebendo as atividades humanamente engajada e socialmente produtivas parece à mesma da ética geral. Ética no cotidiano acaba se refletindo na Ética Profissional. O Estatuto Ético de uma profissão é a responsabilidade que dela decorre. A ética profissional codificada vem a preencher uma necessidade de se transformar em algo claro e prescritivo, para efeitos de controle corporativo, institucional e social, o que navega nas incertezas da ética filosófica. A ética coloca deveres para com sigo mesmo, para com os colegas, para com a sociedade e com os clientes.
2.1 HISTÓRIA REPRESENTATIVA
Dizem que um sábio procurava encontrar um ser integral, em relação a seu trabalho. Entrou, então, em uma obra e começou a indagar. Ao primeiro operário perguntou o que fazia e este respondeu que procurava ganhar seu salário; ao segundo repetiu a pergunta e obteve a resposta de que ele preenchia seu tempo; finalmente, sempre repetindo a pergunta, encontrou um que lhe disse: "Estou construindo uma catedral para a minha cidade".
A este último, o sábio teria atribuído à qualidade de ser integral em face do trabalho, como instrumento do bem comum.
2.2.2 Código de conduta no trabalho, onde aprendemos?
Nossa família é a nossa primeira célula social, é com a família que aprendemos como agir. Existem códigos de conduta universais, são as leis morais, chamamos de constituição. Não nascemos cidadãos, mas o convívio com as pessoas nos ensina.
3 ÉTICA GERAL
3.1 ÉTICA E CIVILIZAÇÃO
Os seres humanos agem conscientemente, e cada um de nós é senhor de sua própria vida. Mas como resolvemos o que fazer? Você em algum lugar já pensou em como você toma as decisões sobre o que fazer em determinada situação? Você age impulsivamente, fazendo “o que der na telha” ou analisa cuidadosamente as possibilidades e as conseqüências, para depois resolver o que fazer?
A filosofia pode nos ajudar a pensar sobre a nossa vida. Chama-se ética a parte da filosofia que se dedica a pensar as ações humanas e os seus fundamentos. Um dos primeiros filósofos a pensar a ética foi Aristóteles, que viveu na Grécia no século IV AC. Esse filósofo ensinava numa escola à qual deu o nome de Liceu, e muitas de suas obras são resultado das anotações que os alunos faziam de suas aulas. As explicações sobre a ética foram anotadas pelo filho de Aristóteles chamado Nicômaco.
Em suas aulas, Aristóteles fez uma análise do agir humano que marcou decisivamente o modo de pensar ocidental. O filósofo ensinava que todo o conhecimento e todo trabalho visa a algum bem. O bem é a finalidade de toda ação. A busca do bem é o diferente é o que difere a ação humana da de todos os outros animais.
Ele perguntou: Qual é o mais alto de todos os bens que se podem alcançar pela ação? E como resposta encontrou: a felicidade. Essa resposta formulada pelo filósofo encontra eco até nossos dias. Tanto o homem do cotidiano como todos os grandes pensadores estão de acordo que a finalidade da vida é ser feliz. Identificase o bem viver e o bem agir com o ser feliz.
No entanto, disse Aristóteles, a pergunta sobre o que é felicidade não é respondida igualmente por todos. Cada um de nós responde de uma forma singular. Essa singularidade na resposta é partilhada por outros indivíduos com os quais convivemos. Portanto, no processo de nossa educação familiar, religiosa e escolar aprendemos a identificar o ser feliz com os valores que sustentam nossas ações.
Toda a produção humana consiste em criar condições para que o homem seja feliz. Todas as religiões, as filosofias de todos os tempos, as conquistas tecnológicas, as teorias científicas e toda a arte são criações humanas que procuram apresentar condições para a conquista da felicidade. O processo civilizatório iniciou-se com a promessa da felicidade.
3.2 CIVILIZAÇÃO E VALORES
A civilização parece não respeitar a lei fundamental que criou para que pudesse existir. É proibido matar! Se existem práticas homicidas, os critérios de bondade e justiça não são cumpridos. Os assassinatos revelam o conflito irremediável entre a liberdade e a lei. A lei foi constituída para garantir o exercício da liberdade. No entanto, acaso deveríamos julgar livres os indivíduos que praticam crimes? Seriam eles livres em suas ações ou não? O critério de justiça determina a prisão (perda da liberdade) para quem cometer homicídio. Mas por que os pobres são condenados à prisão? Por que os chamados “crimes de colarinho-branco” não são punidos com a prisão? Observe que essas questões remetem ao chamado da reflexão ética.
Em 1930, um médico vienense chamado Sigmund Freud – o criador da psicanálise – publicou um livro com o sugestivo título O mal estar na civilização. Nessa obra, Freud fez um diagnóstico do processo civilizatório e constatou que os seres humanos estão condenados a viver nesse conflito irremediável entre as exigências puncionais (a liberdade) e as restrições (as leis). Freud Retoma a clássica questão aristotélica que atravessa toda a história ocidental: O que os homens pedem da vida e o que desejam nela realizar? A resposta é categórica: a felicidade. Os homens querem ser felizes e assim permanecer. Toda ação tem em vista a conquista da felicidade.
Par analisar por que nos afastamos desse propósito, Freud apresenta uma reflexão decisiva para pensarmos a Ética civiliza tória como processa de felicidade: “Grande parte das lutas humanas centraliza-se em torno da tarefa única de encontrar uma acomodação conveniente – isto é, uma acomodação que traga felicidade – entre essa reivindicação do indivíduo (liberdade) e as reivindicações culturais do grupo (leis), e um dos problemas que incide sobre o destino da humanidade é o saber se tal acomodação pode ser alcançada por meio de alguma específica de civilização (religião, ciência, filosofia, arte) ou se esse conflito é irreconciliável”. A posição de Freud é clara: o conflito é irremediável. A tarefa da civilização é humanizar esse animal racional chamado homem. Acompanhando os argumentos de Freud na obra citada, podemos encontrar elementos para caracterizar oprocesso civiliza tório construído pelos seres humanos. A civilização é concebida como tudo aquilo por meio do que a vida humana se elevou acima de sua condição animal. Os humanos são seres da cultura. A cultura é a morada do homem. O acesso aos bens culturais produzidos em toda a história é o que define nossa condição humana. O homem é um animal cujo maior desejo é tornar-se humano.
A elevação apontada por Freud é o que diferencia dos outros animais. A vida humana difere da vida dos animais em dois aspectos: os conhecimentos e as capacidades adquiridas para controlar as forças da natureza; e os regulamentos (leis, normas, regras) para ajustar as relações dos homens uns com os outros.
Na luta pela sobrevivência em um mundo sombrio e assustador, o animal racional teve de enfrentar três grandes desafios: o poder superior da natureza, que nos ameaça com forças de destruição, a fragilidade de seu próprio corpo, condenado à dissolução; e as leis que regulam suas ações sociais.
Os conhecimentos científicos e tecnológicos procuram responder a esses desafios. As práticas religiosas, os sistemas de crenças também. As teorias filosóficas e as produções artísticas inserem-se nessa tarefa de encontrar caminhos para esses desafios humanos.
“A conclusão derradeira de Freud é que a civilização tem que ser defendida contra o indivíduo e que seus regulamentos, suas instituições e suas ordens dirigemse a essa tarefa (...) fica-se com a impressão de que a civilização é algo que foi imposto a uma maioria resistente por uma minoria que compreendeu como obter a posse dos meios de poder e coesão”. Até a morte, somos submetidos ao processo civiliza tório. Desde o nascimento até a morte, somos atravessados pelos critérios que sustentam a civilização: o bem e a justiça.
Finalmente, como relacionar a ética (instância individual) e civilização (instância coletiva)? A ética, pensada no campo da lei, leva-nos a mesma conclusão que Freud. Ao obter a posse dos meios de poder e coesão, umas minorias impõem seus valores à grande maioria que resiste. Mas a conclusão de Freud nos permite pensar o poder também como resistência por parte da maioria. Nesse caso, o Estado aparece como o grande gerenciador desse conflito, por meio de seu sistema de leis e práticas de coesão, exemplo a prisão.
Figura 1 - Fluxo do comportamento
3.3 O HOMEM EM SOCIEDADE
SOCIEDADE: Integração verificada entre duas ou mais pessoas, que somam para que determinado objetivo seja alcançado.
Integração entre pessoas / Viver em sociedade. - Manutenção de relacionamentos entre os membros que a compõem. Formam relacionamentos primários: Pais e filhos. Outros relacionamentos: na escola, no trabalho, na religião, saúde, lazer etc. Tipos de sociedades: Sociedade matrimonial;
Sociedade profissional; Sociedade religiosa; Sociedade de lazer; Sociedade militar.
Sociedade por escolha própria: torcedor de um time. Sociedade relacionada à natureza: família. Sociedade caráter legal: Forças Armadas.
3.4 ÉTICA E VALORES
Ser Humano – Influenciado pelo ambiente (a família à qual pertence; a classe econômica da qual faz parte aquela família; a raça da qual faz parte; a religião; o país onde nasceu etc).
Conjunto de informações a respeito da vida – entre tantas informações questões ligadas a “Justiça Social”. Ocorrência: Valores diferenciados para fatos e coisas.
Exemplo: Na escala de valores de uma família de baixa renda, o valor atribuído às necessidades básicas, certamente, encontra-se em patamar superior ao do valor atribuído às necessidades menos imediatas, como o lazer. Esse quadro é diferente quando a escala de valores é de uma família de alta renda, cujas necessidades básicas já estão, a priori, totalmente atendidas.
Portanto, quanto maior o distanciamento verificado entre as condições de vida das pessoas, certamente maior será a diferença no que se refere ao conjunto de informações recebido de forma individual, da mesma forma que diferentes serão as necessidades a que cada um a busca atender de maneira mais imediata, vale dizer, maior será o distanciamento entre seus valores.
Objetivos diferentes Conflitos Escala de valores.
3.5 ÉTICA E LEI
O conceito ou preceito ético é uma regra aplicável à conduta humana. O preceito possui duas características essenciais:
- Destina-se a adequar a ação humana ao conceito do bem e da moral. - Pode ser aplicado pela simples determinação do ser humano, independentemente de qualquer coação externa.
Como os preceitos éticos são regras, muitos estudiosos aplicam-lhes o princípio – típico das normas jurídicas – da possibilidade de não atendimento sem violação dos princípios. Essa corrente de pensamento aceita a idéia de que um comportamento pode não ser exatamente de conformidade com a regra ética, mas mesmo assim pode não contrariar esse preceito. Para qualificar esse comportamento, tais pensadores utilizam à palavra ético, que é um comportamento que não é ético, mas que também não contraria a regra ética.
Não concordamos com tal corrente de pensamento. Por essa razão, para nós os comportamentos valorados à luz das regras ética só podem ser éticos ou antiéticos.
DA ADVOCACIA
Veremos os princípios que regem a advocacia:
Princípio da Confiança – Art.10 NCED
Sentindo o advogado falta de confiança … mostre ao cliente sua impressão e, não se dissipando as dúvidas … substabeleça o mandato ou renuncie.
 
Princípio da Não-mercantilização da Advocacia – Art.5º NCED
Sendo uma honra advogar, por isso os chamados honorários, honoris.
 
Princípio do Sigilo Profissional – Art.35 NCED
O advogado deve guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no exercício da profissão.
 
Princípio da Defesa dos Direitos Humanos – Art. 2º NCED
O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado Democrático de Direito, dos direitos humanos e garantias fundamentais, da cidadania, da moralidade, da Justiça e da paz social …
 
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana – Art.23 NCED
Não há causa criminal indigna de defesa, cumprindo ao advogado agir, como defensor,para que seja concedido tratamento condizente com a dignidade da pessoa humana, …
 
Atos Privativos do Advogado
1º – Postular junto ao poder judiciário
2º – Visto em ato constitutivo de sociedade, exceto quando se tratar de micro ou pequena empresa.
3º – Assessoria, Consultoria, direção e gerência Jurídica
 
Hipóteses em que o Advogado NÃO se faz Necessário:
1º HC forma livre, qualquer um poderá impetrar. EC 45 trouxe alterações.  
2º Justiça do Trabalho – súmula 425 TST ou Art.791 CLT
3º JEC – até 20 salários mínimos e JEF – até 60 salários. Ex: O indivíduo poderá procurar o JEC até 40, mas sem advogado só até 20 sm. No JEF, poderá procurar este sem advogado até 60.
4º Justiça de Paz
5º Ação Revisional Penal – art.623 CPP.
6º Processo Disciplinar Administrativo – súmula vinculante 5
7º ADI proposta pelo presidente da república mas se houver, atuará como tal.  
8º Ação de alimentos mas se houver, atuará como tal.
 
Comprovação do Exercício da Advocacia :
5 atos privativos de advogado por ano (impetrar HC, não contará como exercício da advocacia), incluindo audiências trabalhista (mesmo sendo possível o Jus Postulandi), se atuar como advogado, comprovam o exercício da advocacia.
 
PUBLICIDADE PROFISSIONAL:
Não poderá divulgar a atividade da advocacia juntamente a outra atividade ou indicação de vínculo em outras, bem como não poderão coexistir no mesmo espaço físico.
 
MANDATO E PROCURAÇÃO:
Inicia-se com a assinatura do contrato e encerra-se com o arquivamento do processo.
Poderá atuar sem procuração por 15 dias prorrogáveis por igual período, alegando urgência, conforme Art.5º, parágrafo 1º EOAB.  
 
O advogado deverá advertir o cliente sobre os risco do mandato.
 
RENÚNCIA E REVOGAÇÃO:
O advogado é quem renúncia ao cliente, constituindo ato privativo do advogado, requerendo prévio e inequívoco conhecimento do cliente, conforme Art.9º NCED. O advogado não poderá informar o motivo da renúncia, sob penade infração disciplinar, conforme Art.16 NCED c/c Art.5º, parágrafo 3º EOAB, devendo permanecer na demanda por 10 dias, salvo se novo causídico for constituído.
 
Revogação vem a ser ato privativo do cliente, onde requer prévio e inequívoco conhecimento do advogado, não exige que este permaneça por tempo nenhum. Recomenda-se que já se indique um novo advogado na procuração, consoante Art.111 CPC/15, caso não o faça, extingue-se o processo, conforme Art.76 CPC/15.
 
O advogado não é obrigado a advogar na causa com outro advogado, conforme Art.24 NCED.
 
SUBSTABELECIMENTO :
Com reserva de poderes – poderá fazer tudo, porém não poderá levantar, executar valores sem a presença do advogado substabelecente.
 
Sem reserva de poderes – o advogado não reserva poderes ao próprio, sendo assim uma modalidade de renúncia, conforme Art.26, parágrafo 1º NCED.
 
Os honorários, no caso do substabelecente e substabelecido, serão repartidos proporcionalmente à atuação de cada um no processo.
 
Só poderá advogar contra ex-cliente e empregador se houver o decurso do prazo de 2 anos e NÃO for realizada a quebra do sigilo profissional, conforme Art.21 NCED.
 
O advogado NÃO poderá ser preposto e advogado na mesma demanda, porém poderá adentrar como preposto, como exemplo na Justiça do Trabalho, evitando a revelia, conforme Art.25 NCED.
 
Conflito de interesse entre clientes:
Em primeiro lugar, tentar reduzir a litigiosidade entre as partes, não sendo possível com prudência e discrição deverá optar por uma ou nenhuma das partes, conforme Art.20 NCED.
 
Conciliação, Mediação e Arbitragem:
Em qualquer uma destas medidas os honorários advocatícios serão devidos.
 
ESTAGIÁRIO : é o aluno regularmente matriculado nos 2 últimos anos da faculdade de Direito, conforme Art.9º, parágrafo 1º EOAB. O estágio dura 300 horas, dentro ou fora da instituição de ensino superior.
O estagiário não pode figurar no contrato de honorários, nem mesmo na publicidade do escritório.
**O estagiário deverá se inscrever no Conselho Seccional do local da faculdade, conforme Art.9º, parágrafo 2º EOAB, devendo preencher os requisitos do Art.8º, sendo: capacidade civil, título de eleitor e quitação militar, idoneidade moral, não exercer atividade incompatível e prestar compromisso perante o Conselho.
 
O estagiário não responde se praticar infração disciplinar, a única pena que poderá receber é a pena de censura. Porém o advogado orientador poderá ter sanções aplicadas.
 
Direitos do Estagiário – 1º poderá realizar a carga de autos, assinando o respectivo livro de cargas, 2º requerer certidão de processo em curso ou findo e 3º pode assinar sozinho petição de juntada.
 
DIREITOS DO ADVOGADO – Art.7º EOAB
Inicialmente tratamos da inexistência de hierarquia entre advogados, magistrados e membros do MP, conforme Art.6º EOAB.
 
Desagravo público: todo advogado ou a advocacia quando ofendida no exercício da profissão, sem prejuízo das medidas que podem ser tomadas, pode pedir uma sessão solene de desagravo público, independente da vontade do ofendido.
Se for de repercussão nacional, o Conselho Federal deverá promover a sessão solene de desagravo, caso contrário qualquer um poderá.
 
Inviolabilidade do escritório de advocacia, dos meios de trabalho, das comunicações telefônicas, epistolares e telemáticas, conforme Art.7º, II EOAB.
 
****OBS: Existem 5 requisitos para ingressar, violar um escritório de advocacia, previsto no parágrafo 6º, do Art.7º EOAB, sendo:
1º ordem judicial
2º expedida por juiz competente
3º com objeto delimitado
4º decisão fundamentada
5º presença de um representante da OAB
 
PRISÃO DO ADVOGADO: O advogado dentro ou fora do exercício profissional, poderá ser preso mas o sendo deverá ser recolhido em sala de Estado Maior (ex: salas de chefes de Estado, não havendo instalações condignas poderá ser decretada sua prisão domiciliar) até o trânsito em julgado, conforme Art.7º, V EOAB. Fora do exercício profissional recomenda-se que notifique a OAB, sem necessidade da presença do representante.
OBS 2: para haver a prisão do advogado no exercício profissional existem 4 requisitos:
1º – estar no exercício profissional
2º – flagrante delito
3º – crime inafiançável
4º – presença de um representante da OAB
 
O advogado mesmo sem procuração, pode falar com o cliente preso, ainda que no período de incomunicabilidade, conforme entendimento do EOAB Art.7º, III. Entretanto, o STF entende que no período de incomunicabilidade será necessária Procuração.
 
INGRESSO LIVRE DOS ADVOGADOS – Consoante previsto no Art.7º, VI do EOAB. O advogado pode fazer carga de processo findo, mesmo sem procuração, conforme Art. 7º, XVI EOAB.
 
Se o processo correr sob segredo ou sigilo, só poderá ver, anotar ou tirar cópia se tiver Procuração.
No caso de documentos originais de difícil restauração, pode o juiz proibir a carga de determinado processo, conforme parágrafo 1º do Art.7º EOAB.  
 
O Advogado que faz carga do processo e devolve somente após intimação. Este advogado está proibido de fazer carga destes autos.
 
**Lei 13.245/15 – Trata do acesso ao inquérito policial, podendo examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos.
O advogado poderá acompanhar seu cliente, se NÃO o fizer todos os atos que se desdobrarem serão nulos, conforme XXI do Art.7º EOAB.
 
SIGILO PROFISSIONAL : É um direito-dever do advogado. Poderá haver quebra do sigilo nos casos de grave ameaça do direito à vida e quando for atacado em sua honra, na medida do ataque em que receber, Art.37 do NCED.  
 
Além disso, o advogado deverá comparecer na audiência em que funcionou ou deverá funcionar no processo, porém informará o sigilo profissional devendo se recusar a depor, mesmo com a autorização do cliente  (art.7º, XIX EOAB c/c Art.38 NCED).
 
ATRASO DO JUIZ : Na JT são 15 minutos, já na justiça comum serão 30 minutos, sendo necessário protocolizar comunicação em juízo, conforme Art.7º, XX EOAB.
 
XX – retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo.
 
**IMUNIDADE DO ADVOGADO:
O advogado tem imunidade pela prática dos crimes de injúria e difamação, entretanto, NÃO possuirá pela prática dos crimes de Calúnia e Desacato (CA / DE).
**Cabe ressaltar que em nenhum destes casos será necessária a presença do representante da OAB, porém o advogado só poderá ser preso em flagrante, se tiver a presença do representante da OAB, bem como se for um crime inafiançável, como exemplo citado, por não ser crime inafiançável, não poderá ser preso.  
 
DESPACHAR COM O JUIZ :
O juiz não poderá impor condição ao advogado para despachar petições, conforme Art.7º, VIII EOAB.
 
VII – permanecer sentado ou em pé e retirar-se das sessões dos tribunais, audiências, cartórios, etc, independentemente de licença;
 
DA INSCRIÇÃO DO ADVOGADO:
Ao passar no exame de ordem, o candidato estará preenchendo um dos 7 requisitos para se torna advogado, conforme dispõe o Art.8º EOAB..
 
Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário:
I – capacidade civil;
II – diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;–> o regulamento geral diz que teremos de juntar o histórico escolar autenticado, conforme art.23 do regulamento geral.
III – título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;–> exercício da cidadania.
IV – aprovação em Exame de Ordem;
V – não exercer atividade incompatível com a advocacia;–> como exemplo, o policial militar, que poderá realizar a faculdade de direito, bem como prestar o exame da OAB e vindo a passar, só poderá ingressar nos quadros se estiver aposentado do cargo.Alguns anos depois apresenta a prova em que passou, não tendo mais validade, pois o edital prevê um lapso para isso.
*VI – idoneidade moral;–> o novo edital do exame da OAB passou a prever o crime de falsidade ideológica de forma expressa, deste modo, ao se inscrever o candidato deve estar atento.
*Crime infamante –> é aquele que provoca forte repúdio ético da comunidade geral ou profissional acarretando desonra para o seu autor e que pode gerar desprestígio para a Advocacia se for admitido seu autor a exercê-la.
 
Assim, 2/3 do Conselho Seccional deve se manifestar favorável pelo indeferimento do pedido de inscrição, nos termos do parágrafo 3º deste mesmo dispositivo legal.
Aqui remetemos ao já falado no início do inciso, pois se o Conselho considerar um crime infamante, a inscrição será indeferida.
 
VII – prestar compromisso perante o conselho.–> ato pessoal e intransferível.
DO ADVOGADO PÚBLICO
 
Deverá ser inscrito nos quadros da OAB, conforme o novo código de ética.
 
DA INSCRIÇÃO DE ADVOGADO ESTRANGEIRO:
Aquele que pretende atuar deverá validar seu diploma junto ao MEC e prestar o exame de ordem. Pelo Princípio da Territorialidade, independente de haver ou não exame de ordem no país de origem, deverá o estrangeiro prestar exame de ordem no Brasil.
 
Advogado português –> Quando regularmente inscrito na OAP, fica dispensado de fazer o exame da OAB.
Em Portugal após se formar há um estágio probatório de 2 anos, supervisionado por um advogado independente, se reprovado só poderá prestar mais uma vez.
 
ESPÉCIES DE INSCRIÇÃO :
Principal ou Definitiva – realizada perante o Conselho Seccional, conforme Art.10 EOAB.
 
Transferência – transferência para outro Estado.
 
Reinscrição – para todo advogado que por algum motivo teve sua inscrição cancelada. Deverá fazer prova da capacidade civil, idoneidade moral e prestar compromisso perante o conselho.
 
Suplementar – acontece para todo advogado que tiver mais de 5 causas ao ano em um Conselho Seccional distinto ao de sua inscrição.
 
IDENTIFICAÇÃO DO ADVOGADO:
 
**CANCELAMENTO e LICENÇA DA INSCRIÇÃO :
O cancelamento é definitivo, conforme Art.11 EOAB, assim sua inscrição será apagada. Há aqui uma Incompatibilidade Permanente, sendo vitalício ou estável (ex: aquele que passa em um concurso, cargo de ministro do STF, STJ etc)
 
A licença, conforme Art.12 EOAB, não apaga a inscrição do advogado.
Há uma Incompatibilidade Temporária, mandato ou precário (ex: prefeito, governador, chefe da gabinete, estado).
 
OBS: o entendimento do STF é contrário, permitindo que um ex-ministro passe a utilizar sua inscrição antiga ao sair do cargo de Ministro.
 
SOCIEDADE DE ADVOGADOS : **O registro da sociedade de advogados é realizada no Conselho Seccional da matriz, já na Filial é realizada a averbação na matriz e arquivado na filial, fazendo constar a totalidade dos atos societários na matriz.
 
As procurações deverão ser individualmente aos sócios e demais advogados, sendo uma sociedade com diversos sócios, todos deverão constar na procuração, conforme parágrafo 3º do Art.15 EOAB.
 
Seja matriz ou filial no mesmo Conselho Seccional, só poderá integrar uma sociedade de advogados, ainda que seja fato superveniente.
 
**Todos os sócios devem promover a inscrição suplementar, conforme a parte in fine do parágrafo 5º do Art.15 EOAB.
 
A denominação da sociedade de advogados não admite a utilização de nome fantasia, conforme Art.16 EOAB, bem como deverá constar na razão social, pelo menos um advogado responsável e poderá permanecer o nome do advogado falecido, desde que previsto nos atos constitutivos, conforme parágrafo 1º do Art.16
 
Quanto a responsabilidade do Advogado
 
Em uma sociedade registrada os sócios respondem ilimitada e subsidiariamente, ou seja, primeiramente os sócios responderão como patrimônio da sociedade, não havendo mais bens, passarão a responder com seu patrimônio.
Conforme exemplo citado em aula, caso um dos sócios venha a auxiliar na dilapidação do patrimônio, este responderá penalmente, de modo disciplinar e no âmbito civil todos os sócios.
Sendo uma sociedade de fato, a responsabilidade é ilimitada e solidária.
 
DO ADVOGADO EMPREGADO
 
O advogado empregado deverá participar de todas as reuniões deliberativas do escritório.
 
O advogado NÃO tem que se subordinar as decisões do empregador de estas se tratarem de decisões técnicas. O advogado NÃO  estará obrigado a fazer algo fora do objeto do contrato.
 
A jornada de trabalho do advogado empregado não poderá exceder a duração diária de 4 horas contínuas e 20 horas semanais, sendo previsto em: Acordo, convenção coletiva ou contrato de exclusividade, o advogado poderá trabalhar 40 horas semanais.
As horas extras serão remuneradas em 100%.
O adicional noturno é considerado das 20 às 5, sendo acrescido um adicional de 25%.
 
Os honorários advocatícios pertencem ao advogado empregado, podendo este negociar com o empregador – (ADI 1194-4).
 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS : São créditos privilegiados em eventual habilitação
 
A tabela de honorários é fixada pelo conselho seccional face à realidade socioeconômica de cada região do país.
Os honorários não poderão ser cobrados acima da tabela, salvo justificativa nos termos do Art.49 NCED, caso contrário incorrerá em locupletamento ilícito ou indevido, já no caso de cobrar abaixo da tabela de honorários com habitualidade, incorrerá no aviltamento de clientes.
 
O NCED traz a advocacia pro bono, conforme Art.30 NCED. Poderá exercer a advocacia pro bono, sem habitualidade, para pobres na acepção legal do termo e também para instituições sociais sem fins lucrativos. Não pode buscar a auto promoção e nem ter fins políticos.
 
ESPÉCIES DE HONORÁRIOS
 
PACTUADOS – se não houver previsão distinta, serão devidos na forma do parágrafo 3º, art.22 EOAB.
 
SUCUMBENCIAIS – na sucumbência recíproca, cada parte pagará para o advogado adverso. O Art.85, parágrafo 11  do CPC/15.
 
CPC/15 — Art.85, § 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2o a 6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2o e 3o para a fase de conhecimento.
 
ARBITRADOS JUDICIALMENTE – arbitrados pelo juiz, conforme Art.22, parágrafo 1º EOAB. Vincula a tabela de honorários fixada pelo Conselho Seccional.
 
Os advogados públicos recebem os valores sucumbenciais, conforme parágrafo 19 do Art.85.
 
O CPC/15 estabeleceu uma tabela de honorários sucumbenciais que a Fazenda Pública deverá receber.
 
A sociedade de advogados poderá passar a receber a sucumbência desde que o advogado seja sócio do escritório, art.85, parágrafo 15.
 
A cobrança de honorários prescreve em 5 anos a contar do fim da relação (vencimento do contrato, trânsito em julgado, renúncia ou revogação etc)
 
TIPOS DE CONTRATOS
 
CONVENCIONADO – convencionado entre as partes.
 
CLÁUSULA QUOTA LITIS – o pagamento deverá ser realizado em pecúnia, não poderá ser associado ao cliente, deverá estar expressa, o advogado assume o custeio total da demanda e a vantagem não poderá ser maior que a do cliente, conforme Art.50 NCED.
 
Na justiça gratuita não serão pagas às custas, entretanto, conforme Art.98, parágrafo 2º e 3º CPC/15, este será condenado a pagar a sucumbência, tendo sua exigibilidade  suspensa por 5 anos, durante os quais se obtiver condições financeiras deverá quitar estes honorários.
 
De acordo com o Art.52 e parágrafo único do NCED, o advogado poderá levar a protesto o cheque ou a nota promissória emitido pelo cliente em favor dele, depois de frustrada a tentativa de recebimento amigável.
 
O advogado ao levantar todo dinheiro e só, posteriormente, descontar e devolver ao cliente, estará praticando uma infração disciplinar.
 
O advogado poderá cobrar através de cartão de crédito.INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTO :
 
A incompatibilidade é a proibição total para o exercício da advocacia, conforme Art.28.
Já o impedimento é a proibição parcial.
 
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
I – chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
II – membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta; (Vide ADIN 1.127-8)
III – ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público;
IV – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;
V – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;
VI – militares de qualquer natureza, na ativa;
VII – ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;
VIII – ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas. –> ou seja, os cargos de gerência nos bancos
 
1º – A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente.
2º – Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico.
 
O servidor público sem poder decisório, não pode advogar contra a fazenda que o  remunera.
Os membros do Poder Legislativo não poderão advogar contra os entes da união federativa.
 
Os chefes gerais de carreiras são exclusivos para atuar para a fazenda pública que os remunera, conforme Art.29 EOAB.
 
Os professores e diretores de faculdade pública de Direito não é nem impedido nem incompatível para o exercício da advocacia, sendo uma exceção destes tipos.
 
ORGANIZAÇÃO DA OAB
 
Como órgão de Classe, a OAB presta um serviço público, é dotada de personalidade jurídica e forma federativa, não mantém qualquer vínculo funcional ou hierárquico com órgãos da Administração Pública.
Não administra bens ou dinheiro público, e não é o Poder Público responsável pela escolha de sua Direção. Goza de imunidade tributária total em relação aos seus bens, rendas e serviços.
Por apresentar características de autarquia e de não autarquia, é considerada entidade sui generis ou inominada (ADI 3026/2006).
O pagamento da anuidade da OAB isenta o advogado de realizar a contribuição sindical.
 
Órgãos da OAB:
Conselho Federal –> só há um. Possui competência federal, sendo responsável por regulamentar o exame de ordem.
 
Conselho Seccional –> competência estadual, interesse local tendo como extensão a Subseção e composta por 27 seccionais. Ex: anuidade da OAB, aplicação do exame da OAB.
 
Subseção –> havendo mais de 15 advogados poderá está ser formada. Havendo mais de 100 advogados poderá ser formada uma Diretoria nesta subsecção.
 
Caixa de Assistência ao Advogado –> procura buscar benefícios ao advogado (desconto em cinema, plano de saúde, passagem aérea., ex: CAARJ.
 
O TED (tribunal de ética e disciplina) não é órgão da OAB.
 
VOTO E VOZ
O Conselho Federal poderá intervir no Conselho Seccional, devendo 2/3 manifestar-se favorável. Já para o Conselho Seccional intervir na Subseção e na caixa de assistência do advogado, também será necessária a manifestação de 2/3.
 
No Conselho Federal teremos: Presidente, vice-presidente e conselheiro federal, tendo estes Voz e Voto, já o ex-presidente e o presidente do instituto dos advogados possuem apenas Voz. O Conselho Seccional possui uma estrutura idêntica.
 
OBS: se o ex-presidente do Conselho Federal e Seccional adentrou antes de 1994, terá direito a Voz e voto.
 
O pleno do CF possui 81 conselheiros federais, o órgão especial possui 27 conselheiros federais, 1 de cada estado.
 
A conferência nacional dos advogados realiza o congraçamento dos advogados.
 
ELEIÇÕES E MANDATO
Ocorrem na segunda quinzena de novembro do último ano do mandato, conforme Art.63 EOAB. O mandato possui vigência de 3 anos.
POSSE no Conselho Seccional (SE) ocorre no dia 1º de Janeiro (JA),
já no Conselho Federal (FE) ocorre, no dia 1º Fevereiro (FE). ⇒ (SEJAFEFE)
 
Requisitos para se candidatar: A pessoa não pode exercer um cargo exonerável ad nutum, exercer a advocacia por 5 anos ininterruptos e não ter condenação disciplinar.  
 
Perderá o mandato quem por qualquer motivo cancelar a inscrição, aquele que tiver condenação disciplinar e quem faltar em 3 reuniões ordinárias injustificadamente.
 
As eleições para presidente do Conselho Federal são indiretas, ao não votar será paga uma multa, pois o voto é obrigatório. No caso da Subseção
 
PROCESSO DISCIPLINAR ADMINISTRATIVO
Como regra, será aplicado o EOA, NCED e o regulamento geral. Já subsidiariamente poderá ser aplicado o processo penal ao processo Disciplinar administrativo, aos demais processos aplicaremos subsidiariamente o processo administrativo e o processo civil.
 
O processo disciplinar administrativo corre em segredo de justiça. Como exemplo, o juiz que requer a juntada do processo disciplinar administrativo ao processo penal, devendo este tornar-se sigiloso e correr em segredo de justiça.
 
Das decisões do TED – Tribunal de Ética e Disciplina (originário do processo) cabem os chamados “recursos horizontais”, tendo em vista que em grau de hierarquia o TED encontra-se no mesmo patamar do CF (Conselho Federal).
 
Quanto ao foro privilegiado, Membros da diretoria do CF, membro honorário vitalício (ex-presidente), detentores da medalha rui barbosa e membros dos conselhos seccionais serão julgados pelo conselho pleno da OAB.
Os dirigentes de Subseção deverão ser julgados pelo Conselho Seccional.
 
OBS1: O infrator disciplinar deverá ser processo é julgado no local da infração.
 
O NCED em seu Art.33 proíbe dirigentes, exceto em causa própria, de usar da sua influência para emitir pareceres e advogar junto ao TED.
 
PRESCRIÇÃO
Temos 2 tipos: Prescrição da pretensão punitiva, aquela que se opera em 5 anos a contar da data da constatação oficial do fato  e a prescrição intercorrente, se opera em 3 anos aguardando despacho ou decisão.
 
OBS 2: Caberá revisão do processo disciplinar, ou seja, havendo uma prova nova poderá ser requerido a revisão do PD (Processo Disciplinar).
 
PRAZOS
Para sustentação oral o prazo será de 15  minutos perante o TED . Para o relator e o revisor juntar o voto haverá um prazo de 10 dias, no mesmo sentido será o recurso enviado por fax.
O parecer de admissibilidade do relator deverá ser feito em 30 dias, não o sendo será nomeado um novo relator.
Excetuando-se estes prazos acima, o prazo para manifestação processual será de 15 dias.
 
Estrutura do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) :
1º Turma: turma deontológica que responde às perguntas correlacionadas as Leis, em relação às lacunas da Lei, para estas será responsável o Conselho Federal.
 
As demais turmas são julgadoras.
 
Passaremos a observar a linha do tempo do Processo Disciplinar :
 
1º Poderá ser instaurado de ofício. –> alguém idôneo deverá oferecer denúncia narrando os fatos e testemunhas, no máximo 5, com advogado ou não, cabe ressaltar que denúncia anônima não será considerada fonte idônea, conforme Art.55, parágrafo 1º NCED.
2º Será produzido um parecer de admissibilidade. –> há um prazo de 30 dias para ser elaborado, conforme parágrafo 3º, art.58. Não o fazendo será nomeado um novo parecerista tendo este 30 dias novamente.
3º Se envolver uma demanda de advogado x advogado,haverá uma audiência de conciliação. Esta sessão é presidida pela 1º Turma do TED.
4º Caso não seja uma demanda de advogados, passaremos diretamente a esta etapa com a defesa prévia, a qual defenderá o mérito.
5º Despacho saneador –> neste poderá ser pedido o arquivamento da demanda pedido de arquivamento devido à defesa prévia.
6º Instrução –> serão ouvidas as partes e testemunhas.
**7º Elaboração de parecer preliminar –> este trata a tipificação da infração disciplinar do advogado infrator, conforme rol do Art.34 EOAB.
8º Alegações Finais –> sucessivas para autor e réu.
**9º Julgamento –> se o 1º relator der um voto vencedor, este será o responsável por elaborar o Acórdão, no caso do 3º julgador, último julgador dar o voto vencedor, este fará o Acórdão.
Recursos –> deste julgamento caberão recursos, o Recurso Inominado para o Conselho Seccional e das decisões definitivas não unânimes do Conselho Seccional ou que desrespeitem, contrariem os diplomas legais caberá outro recurso ao Conselho Federal.
OBS 3: Os recursos tem efeito suspensivo exceto quando se tratar de cancelamento de inscrição  em prova falsa, suspensão preventiva e eleições.
 
TED e Conselho Seccional (aqui vemos o porque dos chamados recursos horizontais).
 
O rol do Art.34 EOAB é meramente exemplificativo, ao desrespeitar qualquer infração não prevista neste rol, a pena será a censura.
 
As sanções disciplinares são: censura, multa, suspensão e exclusão, conforme Art.35 art.
A censura, multa e suspensão poderão ser cumuladas.
Já a suspensão e a exclusão deverão ser publicadas no D.O.
 
OBS 4: CENSURA x ADVERTÊNCIA
A censura poderá ser substituída pela advertência NÃO apagando a primariedade e é feita por ofício reservado,  Já a censura é realizada no assento do advogado e apaga a primariedade.
Em muitas ocasiões o advogado para recuperar a OAB, deverá frequentar por 120 horas de frequência em curso de Ética.
 
A multa é pena acessória que varia de 1 a 10 anuidades.
 
*A suspensão possui 3 tipos:
Período Determinado – 30 dias a 12 meses.
 
Período Indeterminado – suspende-se até o cumprimento da obrigação do que fora imposto pela OAB. Ex: suspensão devido ao pagamento da anuidade, não prestar contas ao cliente, inépcia profissional, este será suspenso até ser aprovado em nova prova de habilitação profissional).
 
Suspensão preventiva – não é pena, e sim, medida administrativa. Diante do princípio do Non Bis in idem, não poderá incidir como sanção, prazo de 90 dias sendo uma medida limitada e julgada pelo TED.
 
OBS 5: 2 penas de censura correspondem a 1 suspensão e 3 penas de suspensão corresponderão a uma exclusão, devendo assim ser analisada por 2/3 dos membros do Conselho Seccional.
A exclusão se dará pela prática de crime ou por estas 3 suspensões já mencionadas.
 
A reabilitação terá um prazo de 1 ano, porém se for excluído pela prática de crime, deverá aguardar 2 anos além da pena cumprida com o poder judiciário. Observar os Art.40 e 41 do EOAB

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