Buscar

Trabalho de Logistica Reversa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Fichamento de Estudo de Caso
Almir Gomes Ferreira
Trabalho da disciplina Logística Ambiental e Reversa
 Tutor: Prof. Célia Lima Paradela
Local: Belo Horizonte 
Ano: 2018
Estudo de Caso :
REVITALIZAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O chá Lipton
Resumo - Em Abril de 2007, o diretor global de desenvolvimento de marca da Lipton, informou que a gestão de topo da Unilever tinha aprovado sua iniciativa de revitalizar a marca Lipton e que para realizar isto, seria necessário um grande esforço da equipe da cadeia de suprimento. 
A estratégia era dependente da habilidade da Unilever em estimular mudanças nas práticas agrícolas de seus fornecedores no nível de fazenda em um ritmo acelerado.
 
A Lipton liderava o mercado global tanto de chá em folha quanto de chá pronto para beber e estava disponível em 110 países. Os principais mercados da Lipton eram a Europa ocidental, América do Norte, o Oriente Médio e partes da Ásia. 
Havia no mercado de chá um excesso de oferta, que mantinha os preços baixos e em queda. Embora os preços em queda pudessem parecer uma boa notícia para os consumidores, eles criam uma espiral descendente que ameaça a saúde econômica de longo prazo da indústria, minando os investimentos e a melhoria das práticas agrícolas nas plantações de chá. Com baixas margens e investimento insuficiente, a produtividade e a qualidade foram prejudicadas. 
Nota-se que em 2005, a Lipton já não era vista como uma marca em destaque e estava sofrendo as consequências no mercado. Sendo assim, o Sr. Michiel Lejinse, diretor global de desenvolvimento examinou oportunidades para revitalizar a marca Lipton e se voluntariou com sua equipe para realizar um exercício de impressão de marca. 
O exercício levou cerca de quatro meses e começou com uma análise dos impactos sociais, econômicos e ambientais da marca Lipton em toda a cadeia de valor. O objetivo era revitalizar a Lipton posicionando-a como conduzida por valores. Durante os estudos foi concluído que a sustentabilidade poderia se um excelente atributo possibilitando ter um diálogo positivo com consumidores e cultivar um melhor valor de marca. 
A Lipton já possuía uma experiência sólida em integrar sustentabilidade à produção de chá. As propriedades de chá da Lipton na Africa cumpriams padrões de agricultura sustentável da Unilever e estava trabalhando para alinhar as práticas dos fornecedores com esses padrões e realizou parceria com a Agência de Desenvolvimento de Chá do Quênia para promover práticas sustentáveis entre os pequenos agricultores, pois havia pesquisas de mercado mostraram que a sustentabilidade era uma preocupação crescente dos consumidores em mercados importantes e que esta poderia se tornar um fator diferenciador eficaz quando comunicada eficientemente aos consumidores. 
Para que a estratégia desse certo, a credibilidade era o assunto crucial a ser tratado para garantir que os consumidores entendessem e valorizassem o elo entre a marca Lipton e o cultivo sustentável de chá. A empresa percebeu que os consumidores não acreditariam simplesmente na auto declaração de que a Lipton era confiável, havia necessidade de endosso de terceiros..
Seguindo o exercício de Impressão de Marca, buscou-se um esquema de certificação de terceiros. Foram examinadas a Fairtrade, UTZ Certified e a Rainforest Alliance Certified A equipe levou cerca de seis meses para analisar as propostas das três empresas, ficando com a Rainforest Alliance Certified, que garantia o cumprimento dos padrões da Rede de Agricultura Sustentável, sendo considerada a melhor opção, pois mediam e avaliavam a maioria dos critérios que era considerado importantes uma agricultura de sustentabilidade. 
A proposta era converter a marca inteira para chá sustentável certificado, ou seja, todo produto da variedade de chá em saquinho da Lipton seria feito com chá das fazendas da Rainforest Alliance Certified, mas faltava convencer a alta diretoria da Unilever. Mas a discussão com os executivos da Unilever foi difícil pois foi levantadas questões sobre o quão caro seria, com que rapidez a conversão poderia ser realizada e o que a Lipton esperava obter em troca do lado da receita. 
Foi uma batalha dificil para a equipe da Lipton convencer internamente que o ponto crucial da estratégia de assimilação: pagar um prêmio aos agricultores por chá sustentável mantendo o preço de varejo inalterado. A Unilever teria que arcar com altas somas de dinheiro, em torno de 2 milhões em prêmios anualmente até 2010 e 5 milhões até 2015. Custo que seria absorvido na margem de lucros. 
Os executivos da Unilever questionaram a possibilidade de concorrência também conquistarem participação de mercado, mudando para chá certificado, a sustentabilidade não seria mais uma vantagem competitiva. A resposta foi que se produtores e compradores em todo o mundo mudasse para chá sustentável certificado, os preços aumentariam de maneira geral. Com a alta dos preços, a Unilever seria capaz de conquistar a maior parte do crescimento de receita. A empresa ganharia muito de um fim da espiral descendente de preços e variação de qualidade no mercado global de chá. 
De acordo com pesquisas de mercado realizadas, grande parte dos consumidores na Europa Ocidental declararam que eles levam fatores sociais e ambientais em conta ao decidir quais produtos comprar, mas são desencorajados pelo preço e disponibilidade. A Lipton, como a maior e mais conhecida marca de chá do mundo, teve uma oportunidade de quebrar essas barreiras e reconstruir uma participação de mercado tornando a sustentabilidade uma parte integral da promessa da marca. Chá sustentável universalmente disponível era uma proposta de negócio a longo prazo sadia e sensata do ponto de vista da marca. Nós vimos a possibilidade de transformar toda a indústria e protegê-la contra a padronização. Nós estávamos formidavelmente colocados para vencer; tanto como uma pioneira e como o catalisador de uma transformação em toda a indústria. 
Foi discutido também d maneira intensa sobre o prazo de conversão para chá sustentável. Para garantir os benefícios como uma pioneira, era necessário trabalhar em um cronograma altamente acelerado e foi proposto a equipe a assimilação e a conversão de todos os chás vendidos na Europa Ocidental para Rainforest Alliance Certified em até três anos. 
O anúncio público da metas da Unilever estava planejado para ocorrer em duas semanas. Elas eram as seguintes: 
Até 2010 o chá em todos os chás de saquinho principais da Unilever na Europa Ocidental seria proveniente das fazendas da Rainforest Alliance CertifiedTM . 
Até 2010 o chá em todos os chás de saquinho da Lipton vendidos globalmente seriam provenientes das fazendas da Rainforest Alliance CertifiedTM . 
O destaque para o sucesso seria começar trabalhando simultaneamente com a cadeia de suprimento e implantação de mercado, com sincronização perfeita. 
A abordagem para implantação de mercado seria focar primeiro no mercado Europeu Ocidental e convertê-lo completamente antes de prosseguir, pois há disponibilidade limitada de chá certificado nos primeiros anos seguida pela existência de níveis diferentes de interesse do consumidor em sustentabilidade em mercados específicos. Na visão de Leijnse, uma vez que começamos com um mercado, nós queremos ir até o final. Nós estamos estabelecendo metas tão claras quanto: Nós estamos começando agora com o mercado Europeu Ocidental e em até três anos estará totalmente certificado. Na Prática, significa que todo o chá certificado disponível nos primeiros anos terá que ser canalizado para esse mercado principal em vez de ser espalhado por todo o mundo. 
A implantação da cadeia de suprimento era garantir que o chá certificado estivesse disponível não apenas no momento certo, mas também dos fornecedores certos, visto que cada produto/variedade de chá usa uma mistura complexa e única feita de diferentesorigens e qualidades de chá. 
Ao vincular sustentabilidade à marca e comunicar ativamente aos consumidores, a Unilever não tinha outra opção senão atender às expectativas e trazer chá sustentável certificado para o mercado.
	
�

Continue navegando

Outros materiais