Trabalho de Logística Reversa e Processo da Qualidade

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UNIJORGE
Centro Universitário Jorge Amado
Curso Superior de Tecnologia em Logística
Aluna:Jocicleide de Souza Batista
Salvador
2020
Trabalho apresentado á disciplina de projeto integrado da faculdade Centro Universitário Jorge Amado como requisito para avaliação, sob orientação do professor: José Roberto Tavares. 
Salvador
2020
A empresa BRIC-A-BRAC, uma indústria de grande porte do ramo de eletroeletrônicos, vem encontrando problemas em seus sistemas de logística reversa de pós-consumo, sendo ela, como os demais fabricantes desse tipo de produto, responsável por receber os equipamentos que não são mais considerados em condições de uso pelos consumidores e por dar-lhes a destinação ambientalmente adequada, conforme prevê a legislação.
A empresa possui um sistema de coleta pós-consumo que está funcionando precariamente e foi advertida por parte do poder público no sentido de fazê-lo funcionar plenamente, sob risco de arcar com as respectivas penalidades financeiras e legais pelo não atendimento a essa advertência.  
Constatou-se na empresa que também é necessário adotar medidas para melhorar a gestão desses bens de pós-consumo de modo geral: gerenciar os procedimentos da coleta, agilizar os processos envolvidos na destinação dos itens e na reciclagem de seus componentes, conforme o caso.
Nesta etapa, VOCÊ, um gestor da empresa, foi designado para coordenar essas ações, sob a recomendação da diretoria de que suas propostas se insiram na perspectiva da melhoria contínua uma vez que também se encontra sendo implementado na empresa um sistema de gestão de qualidade visando obter uma certificação ISO que a habilite a exportar seus produtos.
Introdução
Logística Reversa
O termo Logística Reversa – LR, assim como os estudos iniciais desta temática, podem ser encontrados já na literatura dos anos 70 e 80, tendo seu foco principal relacionado com o retorno de bens para serem processados em reciclagem dos materiais, sendo denominados e analisados como canais de distribuição reversos.
Segundo Rogers e Tibben- Lembke (1999), LR pode ser definida como a área da Logística Empresarial responsável pelo planejamento, operação e controle dos fluxos reversos de matéria-prima, estoques de processos, produtos acabados e as respectivas informações desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o proposito de recuperar valor ou adequar seu destino, podendo gerar diversos benefícios que originam ganhos de competitividade e refletem nas esferas econômica, social e ambiental.
Segundo dados do Global E – Waste Monitor 2017, relatório Internacional elaborado pela Universidade das Nações Unidas (UNU). Só o Brasil gerou um total de 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônicos em 2016. Somos o segundo maior gerador desse tipo de resíduo no continente americano, atrás apenas dos Estados Unidos, que produziram 6,3 milhões de toneladas de lixo eletrônico no mesmo período.
Segundo a entidade, boa parte desse volume não é reciclado e tem destinação inadequada, indo para lixões a céu aberto, contaminado o meio ambiente e a saúde humana.
Fluxograma
clientes
Lojas ou
fornecedores
Produtos
fabricados
Empresa faz
a coleta
Fora de uso ou
ultrapassados
Separação
Produtos sem condições de reuso
Produto de s com condições reuso
	
		Programas 
Sociais
Encaminhamento
Para reciclagem
	
Reciclagem
Recuperação de insumos
Fabricação de novos produtos
	
A indústria de eletroeletrônico e eletrônicos são as que mais os seus produtos são descartados, devido ao fim da vida útil ou devido ao avanço da tecnologia, o que vem ocorrendo com muito mais rapidez, e fazendo com que as outras fiquem ultrapassadas e deixadas de lado pelos usuários.
1. - A Bric-A-Brac, aumentara os locais de coleta desses bens de pós-consumo, para que esse material seja colocado em um local especifico, onde os profissionais que atuam na LR (Logística Reversa), avaliem o destino final dos mesmos.
2. Vida útil dos produtos, apesar da tecnologia está sempre inovado/avançado, os produtos que não são bem fabricados têm uma vida útil menor, e assim acabam sendo descartados mais cedo, porque muitas vezes é mais vantajoso comprar um novo produto do que por aquele no concerto.
· A empresa Brinc-a-Brac, deve estar em alerta na questão da qualidade dos produtos, que não fala só do produto em se, mais em tudo relacionado a ele, produto, a empresa e o cliente.
· Iso 9001 – Sistemas de gestão da qualidade- requisitos.
· Iso 9004 – Gestão para o sucesso sustentado de uma organização – uma abordagem da gestão da qualidade.
· Iso 10001 – Gestão da qualidade – satisfação do cliente – Diretrizes para códigos de conduta para organizações.
O sistema de gestão da qualidade pode comprovadamente minimizar ou eliminar possíveis problemas por meio de ações proativas de verificação dos sistemas de obediência a princípios adequados de gestão de qualidade, que são estabelecidos pela norma ISSO. No entanto, a essas ações devem seguir medidas corretivas por parte da organização auditada, quando estas se mostrarem necessárias.
Diagrama de causas e efeitos – Ishikawa
Diagrama de causas e efeitos, também conhecido como Diagrama Ishikawa ou Diagrama de Espinha de Peixe, é uma ferramenta de analise de processos e também uma das 7 ferramentas da qualidade.
O Diagrama Espinha de Peixe foi criado em 1943, pelo Dr. Karou Ishikawa, um engenheiro químico da Tokyo Universty. O diagrama foi desenvolvido com o objetivo de representar a relação entre um “efeito” e suas possíveis “causas”. Esta técnica é utilizada para descobrir, organizar e resumir conhecimento de um grupo a respeito das possíveis causas que contribuem para um determinado efeito. Um dos méritos desta ferramenta é sua capacidade de trabalhar com diversos pontos de vista, compartilhando o conhecimento comum sobre o problema e incentivando que os membros da equipe visualizem o sistema e as possíveis causas de um problema como parte de todo um sistema.
Com o aumento do conhecimento da população e uma maior vigilância do poder publico no que se refere a questões ambientais, a logística reversa vem ganhado espaço e importância no cenário nacional e mundial. A logística reversa é, há algum tempo, uma realidade nas empresas brasileiras.
Segundo Ballou (1993), a preocupação com as questões ambientais cresce com a população e a industrialização. Porém, nas ultimas décadas, um sentimento de maior preocupação ambiental surgiu e vem ganhando força. Algumas entidades não governamentais e a sociedade têm pressionado praticas comuns de disposição de resíduos industriais e 
Lixo urbano, de forma a se aproximar dos preceitos do desenvolvimento sustentável, ou seja, atender as necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras.
Chaves e Martins (2004), coloca que a logística deve agir de forma conjunta com outras áreas empresariais, no sentido de minimizar o impacto ambiental não só dos resíduos oriundos das etapas de produção e do pós-consumo, mas também dos impactos ao longo do ciclo de vida dos produtos.
As empresas que trabalham com responsabilidade Social, tem ganhado espaços entre os consumidores, pois o recado para os consumidores é de que estamos preocupados com a sustentabilidade, com o meio ambiente, estamos preocupados com as gerações futuras.
Imagem diferenciada: A empresa pode alcançar a imagem diferenciada de ser ecologicamente correta, por meio de marketing ligado a questão ambiental, ou mesmo politicas mais liberais e eficientes. A logística reversa pode ser utilizada estrategicamente para manter os consumidores fieis aos seus produtos.
Referências;
Logisticadescomplicada.com
www.ilos.com.br
Inicepg.univap.br
Material Unijorge