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COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA [AVA 2] A leitura como agente transformador O desenvolvimento da cognição humana perpassa por habilidades pertinentes ao pensamento, a capacidade de raciocínio, atenção, criatividade, dentre outros que são descritos desde a antiguidade. Para que tais competências sejam alcançadas, destaca-se a leitura como parte indispensável desse processo. Um dos principais desdobramentos que esta prática propicia ao indivíduo é o desenvolvimento do senso crítico, permitindo melhor compreensão do meio social em que se está inserido, e assim capacitando a problematização das relações com o mundo, através de diálogos críticos e libertadores. A partir disso, entende-se que a leitura é um ato político, e que deve ser estimulada desde a infância. Segundo Paulo Freire em seu livro “A importância do ato de ler” de 1921 , “a leitura é condição essencial para transitar como sujeitos culturais, aptos a transformar a realidade em que vivem”. Em maio de 2018, a aprovação da criação da Política Nacional de Leitura e Escrita que incluiu como uma das suas diretrizes o reconhecimento da leitura como um direito, foi um passo importante para todos os cidadãos e que se colocada de fato em prática será uma forte potência transformadora. Somado a todos os argumentos expostos, pode-se ainda frisar que esta também pode ser utilizada de forma recreativa, sendo fonte de bem-estar. Os impactos positivos da prática da leitura para o indivíduo e meio social, sejam eles como agente facilitador da aprendizagem ou para fins de lazer, já foram descritos por diversos autores. É necessário então em que familiares, professores, bem como as mídias incentivem a instituição e manutenção desse hábito ao longo da vida.
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