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TRABALHO CONCRETO II atualizado 01e34 da manha 13 de março

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FEITEP-Faculdade de Engenharia e Arquitetura.
CURSO: ENGENHARIA CIVIL-NOTURNO
Trabalho de Concreto II
(ECN7SA)
Acadêmicos: 
William dos Santos Ra: 1696
Ívelo Juminiano da Silva Ra: 1412
Professor: Marcos Campos
Maringá- Pr.
13/03/2017
Sumário
Introdução..............................................................................................................................4
Lajes Pré-Fabricadas.............................................................................................................4
Lajes Pré-Moldadas...............................................................................................................4
Tipos de Lajes Pré-moldadas................................................................................................5 
Lajes Treliçada.......................................................................................................................5
Lajes Treliçada com Isopor (EPS).........................................................................................6
Laje Painel Treliçado.............................................................................................................6
Lajes Alveloares....................................................................................................................7
Lajes Lisas e Cogumelos......................................................................................................8
Lajes Lisas............................................................................................................................9
Lajes Cogumelos...................................................................................................................9
Verificação de Cisalhamento (Punção)................................................................................10
Armaduras Longitudinais.....................................................................................................10
Conclusão............................................................................................................................11
Bibliografia...........................................................................................................................12
Introdução 
LAJES PRÉ-FABRICADAS
 As normas brasileiras NBR 14859-1, NBR 14859-2, NBR 14860-1, NBR 14860-2 e NBR 14861 apresentam as características exigíveis para alguns tipos de lajes pré-fabricadas. Define-se como laje pré-fabricada ou pré-moldada a laje que tem suas partes constituintes fabricadas em escala industrial no canteiro de uma fábrica. Pode ser de concreto armado ou de concreto protendido. São aplicadas tanto nas construções de pequeno porte como também nas de grande porte.
As lajes pré-fabricadas podem ser assim definidas:
 a) laje pré-fabricada unidirecional: são as lajes constituídas por nervuras principais longitudinais, dispostas em uma única direção. Podem ser empregadas algumas nervuras transversais, perpendiculares às nervuras principais; 
b) laje pré-fabricada bidirecional: laje nervurada, constituída por nervuras principais nas duas direções; 
c) pré-laje: são placas com espessura de 3 cm a 5 cm e larguras padronizadas, constituídas por concreto estrutural, executadas industrialmente fora do local de utilização definitivo da estrutura, ou mesmo em canteiros de obra. As pré-lajes podem ser unidirecionais ou bidirecionais, e as placas podem ser de concreto armado ou de concreto protendido;
 d) laje alveolar protendida: conjunto formado por painéis alveolares protendidos pré-fabricados, montados por justaposição lateral, eventual capa de concreto estrutural e material de rejuntamento.
Lajes pré-moldadas
As lajes pré-moldadas são constituídas por vigas ou vigotas de concreto e blocos conhecidos como lajotas ou tavelas. As lajotas e as vigotas montadas de modo intercalado formam a laje. O conjunto é unido com uma camada de concreto, chamada de capa, lançada sobre as peças, conforme figuras abaixo:
As lajes pré-moldadas mais comuns vencem vãos até 5m entre os apoios. Em geral, os seus comprimentos variam de 10 cm em 10 cm. Outro tipo de vigota, conhecido como vigota treliçada, utilizam vergalhões soldados entre si formando uma treliça, podendo vencer vãos de até 12m entre apoios.
Tipos de Lajes Pré-Moldadas:
Laje Treliçada.
Neste modelo de laje treliçada a sustentação é feita por estrutura com vigotas (pode ser pré-moldado) e armadura no formato de treliça são colocadas lado a lado. O espaço entre essa estrutura é preenchido com lajotas cerâmicas que são compradas prontas e posteriormente o vão receber o concreto. O modelo de preenchimento costuma ser mais indicado para construções de casas simples e com vãos pequenos. 
Vigotas treliçadas são formadas por uma base de concreto (medindo 12,5 cm de largura e 3 cm de altura) e uma armação treliçada ( disponíveis nas alturas H06, H08, H12, H16, H20, H25 ou H30), podendo ainda serem adicionadas barras complementares de aço para atender o dimensionamento especifico de cada vão em relação as sobrecargas necessárias ao tipo de obra.
Laje treliçada com lajota cerâmica./dimensionamento.
Laje Treliçadas com isopor (EPS).
As lajes Treliçadas com isopor (EPS) costuma ser um dos mais rápidos quando falamos de agilidade na instalação. A maneira de fazer é bem parecida com a anterior citada á cima, mas neste caso o espaço entre as vigotas é preenchido com placas de isopor e “não lajotas cerâmicas”. Apesar de ser uma maneira muito rápida, leve, de fácil instalação para a passagem de dutos e conduítes, esse tipo de material não permite furos. Então, para fazer o acabamento com chapisco ou gesso é necessário usar uma cola especial para aderência do material. 
Detalhamento Laje Treliçada com isopor (EPS)
Laje treliçada com utilização de isopor (EPS).
Laje Painel Treliçado
Laje painel treliçada, também é constituída de vigas de concreto armado que sustentam uma treliça metálica, entretanto a base nominal da vigota é maior, formando nervuras mais robustas e permitindo maior capacidade de suporte por aumento da armadura positiva.
São indicadas para todos os tipos de obras que demandem maiores carregamentos ou mesmo a característica de acabamento pré-fabricado, pois os painéis são largos e bem acabados. Pela largura e bom acabamento dos painéis pré-moldados, é possível não apenas vencer grandes carregamentos (acima de 1000kgf/m2), como eliminar o reboco de revestimento, pois quando se une os painéis o visual e agradável e robusto, permitindo o acabamento apenas com demão de verniz impermeabilizante.
Geralmente são empregadas para carregamentos unidirecionais pela alta taxa de armadura das vigotas.
Detalhamento Laje painel Treliçado
Laje Painel Treliçado
Lajes Alveolares:
 Este sistema é mais utilizado em grandes vãos e espaços amplos, por isso, torna-se uma opção menos comum em residências. A laje alveolar é formada com grandes painéis de concreto, geralmente protendidos (armadura feita de cabo de aço, o que dá mais resistência), e com alvéolos (cavidade oca) em sua estrutura, o que deixa a peça mais leve; mas ainda assim é preciso usar guindaste para o descarregamento das peças na obra.
Laje Alveloar
.
Segundo a NBR 14859-1 (ABNT 2002), as alturas totais das lajes variam, de acordo com as alturas de enchimento, como mostra a Tabela 1 a seguir:
Os elementos de enchimentos também devem seguir padrões em relação as suas dimensões conforme Tabela 2 e Figura 1, recomendadas pela NBR 14859-1 (ABNT 2002), que seguem abaixo:
Lajes Lisas e Cogumelo:
A NBR 6118:2003 classifica as lajes que possam sofrer ruína por punção em lajes-lisas e lajes-cogumelo. Esses tipos de lajes caracterizam-se por terem geralmente seu peso próprio aliviado, com suas estruturas formadas pelo tipo laje nervurada com auxíliode cubas plásticas, em que não há concreto no espaço entre as nervuras, o que facilita o vencimento de grandes vãos e cargas. Na região nervurada, sobre as cubas plásticas, é concretada uma capa de concreto (mesa) que tem a principal função de resistir aos esforços de compressão. Já a armadura longitudinal que está presente na nervura tem a função de resistir aos esforços de tração.
A seguir pode ser demonstrada pela figura 3 a diferença entre seus apoios:
Figura 3 – Tipos de apoios (Lisas e Cogumelos )
Lajes Lisas:
A definição, segundo a norma NBR 6118 (2003), para laje lisa é de lajes apoiadas diretamente nos pilares, enquanto laje cogumelo são lajes apoiadas em capitéis nos pilares. Diferenciado, em projeto, capitel é considerado um aumento da seção do pilar, enquanto “drop-panel” é dito como um aumento da espessura da laje (GHOSH, 1993 apud MELGES, 2001).
O crescente uso de lajes lisas se deve a diversos fatores positivos, dentre eles podem-se citar:
 Simplificação de formas, armaduras e concretagem, facilitando a execução em obra;
 Melhora estética, uma vez que não possui vigas; 
 Ampla liberdade de definição de espaço interno devido a ausência de vigas, aumentando a área útil da edificação; Facilidade em instalações hidráulicas, elétricas e de ar-condicionado, devido ao fato de não existirem vigas para serem perfuradas, podendo também, embutir a tubulação elétrica dentro da laje; 
 Redução da altura total do edifício, proporcionado pela ausência de vigas; Entretanto, existem problemas em se implementar esse tipo de solução, necessitando de estudos especiais e condições de contorno para melhorar a rigidez da estrutura. Logo, as desvantagens são: 14 
 Grandes deslocamentos transversais da laje, uma vez que não existem vigas para aumentar a rigidez da laje e distribuir os esforços aos pilares; 
 Problemas relacionados à estabilidade global, mais uma vez, devido a baixa rigidez do tipo de estrutura.
 Punção das lajes pelos pilares, fenômeno este que ocorre devido a concentração de esforços ocasionados pelo peso próprio da laje e demais esforços de uso da edificação, aplicados em uma pequena região, sendo esta, a do pilar.
Lajes Cogumelos:
É um tipo de laje que é apoiada diretamente pelos pilares, ou seja, sem vigas. Esse tipo de laje apresenta diversas vantagens: facilidade de execução da forma e da armação, redução de pé direito, facilita a passagem de tubulações de instalações prediais, flexibiliza o arranjo de alvenarias e/ou divisórias (forro liso), etc. Apesar das inúmeras vantagens, ausência de vigas torna o sistema mais flexível, comprometendo estabilidade horizontal. A possibilidade de ruptura por punção e colapso progressivo deve ser cuidadosamente analisada.
As lajes podem ser maciças ou leves (nervuradas). Seu cálculo é realizado determinando os esforços desenvolvidos elasticamente. A influência das condições de suporte (capitéis ou engrossamento das lajes) é considerada com expressões e procedimentos empíricos baseados no comportamento real destas estruturas. 
Laje cogumelo
Verificação ao Cisalhamento (Punção)
É possível utilizar a Norma 6118/03 e também no item 9.5.2.1 do ACI 318:08 encontrar informações sobre como calcular o cisalhamento (Punção) em lajes lisas e cogumelos.
A punção é o fenômeno segundo o qual elementos planos apresentam ruptura localizada por corte, frente às cargas concentradas elevadas. Esse tipo de ruptura pode ocorrer principalmente nos encontros entre elementos lineares comprimidos (pilares) com elementos planos (lajes). A ruptura de punção se dá por corte localizado, onde o elemento plano se rompe segundo a forma de um tronco de cone, como mostram as Figuras 3.1 e 3.2.
Punção Central e Punção de Canto respectivamente
Na NBR 6118/2003 (ABNT, 2003), a resistência de lajes submetidas a forças concentradas é verificada empregando-se uma tensão de cisalhamento nominal em uma superfície crítica concêntrica à região carregada, ou seja, a verificação da resistência e o dimensionamento da punção baseiam-se no estudo de seções de controle.
Devido a necessidade de se reforçar os pontos próximos aos apoios podemos tomar as seguintes providêmcias:
Além da presença de capitéis e engrossamento de lajes e da escolha de um concreto com um maior valor de resistência, uma boa maneira de aumentar a resistência à punção e também, aumentar a ductilidade da ligação da laje com a região de apoio, é a utilização de armaduras de punção. Apresentam-se, a seguir, os tipos de armaduras mais usados atualmente.
Armaduras Longitudinais:
- Estribos: Os estribos, feitos de barras de aço mais finas que as da armadura longitudinal, podem ser abertos (em forma de “U” ou em ganchos) ou fechados em formações retangulares associadas a outros estribos ou não.
- Barras dobradas: Esse tipo de armadura corresponde ao prolongamento da armadura negativa da seção e sua posterior ancoragem na face inferior da laje
- Shearheads: Consiste em perfis metálicos soldados atravessando ou circundando a região do pilar
- Studrails: correspondem à colocação de conectores do tipo pino fixada a um trilho, ambos metálicos, que terão a função de transmitir o esforço cortante da laje para o pilar. Sua posição na laje pode variar entre radialmente ou ortogonalmente ao pilar, variando principalmente com as condições do entorno e da forma do pilar.
CONCLUSÃO:
Através desta pesquisa foi possível entender e conhecer a cerca de elementos estruturais Pré-fabricados e outros elementos estruturais, ou não, comumente usados na construção civil. Também tivemos conhecimentos das normas que tratam de cada segmento ampliando nosso conhecimento. Concluímos que cada edificação tem suas peculiaridades e necessidades alheias e que é dever do Engenheiro analisar a melhor aplicação para o momento, levando em consideração características de cada uma respeitando as normas em vigor.
Bibliografia 
NBR 6118/03
NBR 14859-1 (Maio 2002) – Lajes Unidirecionais
NBR 14859-2 (Maio 2002) – Lajes Bidirecionais
NBR 14860-1 (2002) Requisitos parte 1
NBR 14860-2 (2002) Requisitos parte 2 
NBR 14861(2002) Painel Alveloar de concreto Protendido
ACI 318:08 - item 9.5.2.1 do
http://casaeconstrucao.org/?p=22530 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwil9Pfv39HSAhUEiZAKHcasAjIQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.lajesjundiai.com.br%2Fprodutos%2Fpainel-trelicado-macico&psig=AFQjCNHHJY_zoqU0uJtgtWR5widCkIdU5Q&ust=1489434707144225.
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tudo sobre! http://casaeconstrucao.org/?p=22530
http://www.ctec.ufal.br/posgraduacao/ppgec/dissertacoes_arquivos/Dissertacoes/Helio%20Guimaraes%20Aragao.pdf
http://www.estruturas.ufpr.br/wp-content/uploads/2015/08/TFC-GabrielEduardo.pdf

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