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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS Fichamento de Estudo de Caso Thaís Cristine de Oliveira Trabalho da disciplina de Planejamento estratégico de marketing digital. Tutor: Prof. Norma Paiva da Matta. Umuarama - Paraná 2018 Planejamento estratégico de marketing digital: A Coca-Cola no Facebook Referência: DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora. A Coca-Cola no Facebook. Harvard Business School, 2011. O trabalho dos autores aborda uma questão muito pertinente a respeito da presença da marca Coca-Cola no Facebook. Mas mais do que isso, inicia o texto narrando a história de Dusty Sorg e Michael Jedrzejewski, que resolveram criar um perfil da marca na rede social, com o intuito demonstrar simplesmente que eram fãs do refrigerante. Talvez, o que ambos os amigos não esperavam, era a grandiosa repercussão que causariam, haja visto que já existiam mais de 150 páginas sobre o mesmo tema. Em apenas 3 meses, alcançaram 1,2 milhão de seguidores. Com esse valor exponencial os executivos do Facebook contactaram a Companhia Coca-Cola para informar-lhes da violação dos termos de serviço. Na sequência entram numa abordagem mais histórica a respeito do refrigerante mais popular do mundo, mostraram o faturamento de 2010, que foi de US$30,9 bilhões. E explanam mais sobre o setor de marketing, este que no período era composto por mais de 3.500 pessoas no mundo todo. A grande discussão dos profissionais de publicidade da Coca-Cola era permanecer no topo do engajamento digital, criando divulgações de escala global. Ao entorno destes questionamentos foi aprovado que a marca fizesse isso via transmissão digital através dos canais sociais. Grandes decisões foram guiadas pelo Diretor do Marketing Michael Donnelly. Ele liderava o setor de mídia paga (publicidade online), mídia possuída (embalagens, caminhões de entrega), mídia adquirida (conteúdo com intuito de gerar boca a boca, marketing viral) e mídia compartilhada (propagandas em lojas e pontos de venda). Como bem visto por ele e demais funcionários do setor, a internet era ainda um ambiente obscuro. Principalmente porque no ambiente digital não era fácil fazer a publicidade seguir uma estratégia predeterminada e a solução certamente não era criar uma identidade visual icônica e uma direção de arte criativa. Isso foi exemplificado através do Diet Coke e Mentos, ano de 2006. Neste caso, ocorreu que Stephen Voltz e Fritz Grobe publicaram um vídeo de um experimento utilizando os dois produtos, Diet Coke e Mentos. Ocorreu que o vídeo se popularizou de tal maneira que os amigos foram convidados a irem a programas de televisão reproduzir a explosão. Na sequência já foram contratados e patrocinados pelos executivos de Mentos. Já a Coca-Cola preferiu não se manifestar repentinamente, mesmo com o vídeo tendo atingido 2 milhões de visualizações. Com isso, o experimento continuou no topo da popularidade, assim Donnelly entrou na corporação, fechando, então, uma parceria de sucesso. Com isso foi lançada uma segunda etapa, no qual o experimento foi feito com 250 gêiseres de Diet Coke e Mentos. O texto ainda contabilizou que a Mentos registrou um aumento de 15% nas vendas em relação ao ano anterior. Enquanto a Diet Coke notou um aumento de 5-10% nas vendas e um crescimento de 27% no tráfego do site Coke.com. Os amigos mantiveram a parceria com a Coca-Cola até o ano de 2010, fazendo inúmeros experimentos, incluindo registros no Guinness Book, o destaque foi o recorde de 2.200 gêiseres. Na contextualização, esse grandioso impacto dos vídeos virais, ocorreu antes mesmo da guinada que posteriormente teriam as redes sociais. Em 2007, os sites e plataformas sociais, moldaram-se e passaram a possibilitar mais a presença de marcas nas mídias. Foi quando em novembro daquele ano, o Facebook inseriu as páginas de marca. Profissionais e marcas de renome já previam que os próximos anos seriam diferentes para os anunciantes, que dali para frente as marcas se tornariam parte das conversas dos usuários. Este discurso já anunciava o que viria posteriormente na história da evolução das mídias sociais e que também seriam apresentadas no estudo. Em 2009, pode-se notar um avanço nas questões de comunicação de marca nas redes sociais. As empresas foram ganhando mais espaço e os anúncios se tornaram mais atrativos. As estratégias foram sendo mais significativas, por exemplo, as companhias aéreas passaram a oferecer tarifas com desconto de última hora, a Starbucks concedia ofertas exclusivas para seus fãs no Facebook. Um estudo publicado em meados de 2010, apontou que as pessoas eram motivadas a seguir as páginas pelos seguintes motivos: 39% receber informações antecipadas, 33% participar de jogos e concursos, 33% informações exclusivas, 33% receber convites para eventos da marca e 26% envolvimento no desenvolvimento de produtos e ofertas. A pesquisa também revelou que seguir uma marca correspondia a 36% dos fãs que desejavam comprar seus produtos. A obra ainda apresentou dados sobre o Starbucks e sua entrada nas redes sociais. Tudo se iniciou quando a empresa começou a sentir um declínio em suas receitas, assim surgiram duas boas ideias que poderiam solucionar os problemas da marca. O primeiro foi a implementação do site MyStarbucksIdeia.com que através de um fórum de discussão, os clientes poderiam sugerir melhorias. Entre as mais de 75 mil sugestões, 100 delas foram escolhidas e implementadas nas franquias Starbucks. Entre elas atenderam o wi-fi gratuito, possibilidade de comprar bebida para um amigo à distância e as tampas verdes que evitavam que as pessoas derramassem o café. A segunda estratégia, em janeiro de 2009, foi o ingresso no Facebook, Twitter, Flickr e Youtube. Entre tantos fatores de crescimento, em junho, tinham mais de 3 milhões de pessoas curtindo a companhia no Facebook. Os empresários ressaltaram que não se basearam em tratar estes como um canal de marketing, mas sim uma ferramenta para a construção do relacionamento com o consumidor. No último tópico, os autores retomam a contextualização sobre a Coca-Cola no Facebook. Dusty e Michael, mesmo com 150 outras páginas da marca, eram os que mais conquistavam engajamento e mais tinham resultados expressivos. Donnelly ficou impressionado, descreveu que o site deles era sofisticado e ativo. Com os resultados expressivos, o Facebook deu várias opções aos empresários da Coca-Cola, já que a página de fãs, segundo as leis, violava políticas de uso da marca. Donnelly e sua equipe discutiram sobre o caso, mas estavam preocupados. Haja visto que cuidar as mensagens dos fãs seria uma grande oportunidade, todavia temiam que ao assumirem o controle fossem vistos como anunciantes invasores, causando um efeitocontrário. No período que examinavam as opções, a página saltou de 1,2 milhão para 1,9 milhão de seguidores. Depois de muito se pensar, convidaram os criadores da página para visitarem a sede da Coca-Cola e se encontrar com a equipe de marketing. No encontro puderam discutir sobre as diversas pendências a respeito de como assumir ou dividir o controle da marca no Facebook. Na sequência, os autores continuam descrevendo no texto as preocupações dos marketeiros para que a marca Coca-Cola fosse amigável e tivesse um espírito autêntico. Assim buscavam estabelecer uma comunicação global, mas que garantisse diálogos reais com os milhões de fãs. E do Starbucks em oferecer as promoções a seus fãs. Ambas estratégias foram fundamentais para as marcas ganharem visibilidade nas redes sociais e assim, atrair fãs e conquistar boas vendas. Ao fim, o presente estudo de caso, traz todos os levantamentos e dados que apresentou durante o texto. Através deles foi possível compreender o avanço e modificações que as redes sociais sofreram. Ainda demonstrou uma breve análise comparativa das páginas mais populares no Facebook em 2009 e 2011. Local: A obra está disponível na Biblioteca Online da Universidade Estácio de Sá.
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