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O MODELO COREANO DE CRESCIMENTO COMPARTILHADO, 1960 - 1990.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO E DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
Fichamento de Estudo de Caso
Paulo Roberto Leite
Trabalho da disciplina Historia
e Política do Ensino Superior
 
Tutor: Profa. Dalta Barreto Motta
Guarulhos - SP 
2018
Estudo de Caso : 
O MODELO COREANO DE CRESCIMENTO COMPARTILHADO, 1960 - 1990.
REFERÊNCIA: MUSACCH IO, Aldo; DITELLA, Rafael; SCHELEFER, Jonathan. Harvard Business School. 2012
O estudo do case faz um relato do crescimento econômico da República da Coreia entre os anos de 1960 à 1990. Em três décadas a Coreia transformou-se de um país atrasado para ultrapassou outros países emergentes do continente Americano, como México, Brasil e Argentina.
Nesse interlavo de tempo ocorreu o “milagre do Rio Han” que foi denominado esse período de sucesso econômico que o pais alcançou, principalmente porque ele estava sob regime militar autoritário.
O enfoque do estudo foi retratar como o país saiu de uma realidade altamente pobre e agrária para um crescimento em exportação e industrialização sem que a desigualdade fosse agravada. A Educação foi à área mais beneficiada, entretanto houvera ganhos representativos para a sociedade e para o setor industrial.
Em meados de 1945 houve a saída dos japoneses da Coreia, deixando uma sociedade dividida em classes, o que acarretou o surgimento de movimentos ativistas, desagradando os americanos. Esse cenário impossibilitou a união das porções Norte e Sul da península e a Nações Unidas realização eleições distintas para cada partes, por consequência em 1950 até 1953 surgiu a devastadora Guerra da Correia separa em dois países a Correia do Norte e a Correia do Sul. 
Em 1961 as forças militares, lideradas pelo General Park Chung Hee, assumiu o controle por meio de um golpe, dissolvendo a assembleia nacional e em 1972 declarou estado de emergência e impôs a Lei Marcial que acabou com todos os partidos políticos. Após o Golpe Park estabeleceu EPB (Direito de Planejamento Econômico) que possuía a função de agência central de planejamento econômico e política industrial, tendo como objetivo a administração dos gastos do governo, definição de impostos, alocação de empréstimos e manutenção das estatísticas econômicas.
Em 1973 o governo inicia o HCI (Industrialização de Químicos e Industrias Pesadas), os bancos foram privatizados fornecendo empréstimos com juros acessíveis para a indústria, já que os militares consideravam a industrialização essencial para a sobrevivência devido à ameaça da Coreia do Norte, assim, promover exportações de produtos manufaturados foi o melhor caminho. Não havia uma política industrial bem definida, mas ao passar dos anos, foram sendo desenvolvidas especializações, como fabricação de semicondutores, e finalmente os chips avançados.
 
Após a guerra da Coreia, o governo impulsionou o seu crescimento focando no ensino fundamental e médio, o que minimixou a desigualdade de renda, deixando o Ensino Superior para a iniciativa privada.
Essa política educacional proporcionou para a Coreia um destaque no quesito de evolução industrial sem aumentar a desigualdade. A preferência dada pelo governo foi “investir em uma base mais ampla de trabalhadores qualificados e obter uma diferença menor entre os trabalhadores com maiores e menores salários”.
Podemos concluir que a política educacional focada no Ensino Fundamental e no Ensino Médio sedimentou sustentavelmente toda a evolução econômica da Coreia nesse período do estudo. 
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