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* * ANÁLISE DE CIRCUITOS CORRENTE E TENSÃO ALTERNADA Msc : Eugênio Pacelli de Oliveira Alves * * SUMÁRIO 1- Fundamentos 2- Sinais Senoidais 3- Circuitos CA Resistivos 4- Circuitos CA Indutivos 5- Circuitos CA Capacitivos 6- Circuitos RLC 7- Fator de Potência 8- Circuitos Mistos * * 1- FUNDAMENTOS Até o momento nos preocupamos somente com tensões e correntes contínuas, ou seja, aquelas que possuem módulo e sentido constantes no tempo, conforme exemplos abaixo. 1.1- Tensão e Corrente Contínuas Fig. 01 * * Uma tensão ou corrente é dita alternada quando muda periodicamente de módulo e sentido. Dependendo da forma como varia a grandeza em função do tempo, existem diversos tipos de tensões e correntes alternadas, ou seja, diversas formas de onda: quadrada, triangular, senoidal, etc. Entre elas a mais importante é a senoidal porque assim é gerada, transmitida e distribuída a energia elétrica. 1.2- Tensão e Corrente Alternadas Fig. 02 * * 1.3 – Classificação das Grandezas Elétricas * * 1.3.1- Grandezas constantes No gráfico a corrente representada é constante pois não varia ao longo do tempo. Fig. 03 * * 1.3.2- Grandezas variáveis - Não periódicas A corrente representada possui valores diferentes de instante para instante mas mantêm o mesmo sentido. Fig. 04 * * 1.3.3- Grandezas variáveis - Periódicas Uma grandeza diz-se periódica quando se verifica uma repetição das suas características ao longo do tempo. Fig. 06 * * 1.3.4- Ondas Alternadas - As ondas alternadas puras distinguem-se das ondas ondulatórias porque possuem um valor médio algébrico nulo. Numa onda alternada pura, o conjunto dos valores assumidos em cada sentido designa-se por alternância ou semi-onda. Teremos assim uma alternância positiva e uma alternância negativa. O conjunto de duas alternâncias consecutivas designa-se por ciclo. O valor assumido, em cada instante, por uma corrente ou tensão é chamado valor instantâneo, que se representa por uma letra minúscula: i , e (ou u). Fig. 07 * * 1.3.5- Geração de Corrente CA Fig. 08 * * 1.3.6- Regra de Fleming Fig. 09 * * Sinais Senoidais * Varia de polaridade e valor ao longo do tempo e, dependendo de como essa variação ocorre, há diversas formas de sinais alternados: Senoidal Quadrada Triangular Etc. Representação gráfica 2- SINAL ALTERNADO Fig. 11 Sinais Senoidais * * Sinais Senoidais * 2.1- VALOR DE PICO A VALOR DE PICO A PICO Fig. 12 Sinais Senoidais * * Sinais Senoidais * 2.2- PERÍODO E FREQUÊNCIA Fig. 13 Sinais Senoidais * * Sinais Senoidais * 2.3- REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA Sinais Senoidais * * Sinais Senoidais * 2.4- FREQUÊNCIA ANGULAR Sinais Senoidais * * Sinais Senoidais * 2.5- VALOR EFICAZ - RMS Fig. 15 Sinais Senoidais * * Sinais Senoidais * 2.6- EXEMPLO Tensão de Pico: Vp = 5V Tensão de pico a pico: Vpp = 10 V Período: T = 0,25 s Freqüência: f = 1/0,25s = 4 Hz Freqüência angular: ω = 2 π f = 2 π 4 = 8 π rd/s Valor eficaz: Vrms = 5 . 0,707 = 3,535 Vrms Expressão matemática: v(t) = Vp sen ω t = v(t) = 5 sen 8 π t Exemplo: t = 0,6 s v(t) = 5 sen (8 π 0,6) = 2,94 V Sinais Senoidais * * Sinais Senoidais * 2.7- DIAGRAMA FASORIAL Outra forma de representar um sinal senoidal é através de um fasor ou vetor girante de amplitude igual ao valor de pico (Vp) do sinal, girando no sentido anti-horário com velocidade angular ω Fig. 16 Sinais Senoidais * * Sinais Senoidais * 2.8- RESUMO DAS REPRESENTAÇÕES DE UM SINAL SENOIDAL Forma de onda Diagrama fasorial Expressão Trigonométrica V(t) = 12 sen ωt + 60° (V) Número Complexo V = 12 V V = 6 + j 10,39 V Fig. 17 Sinais Senoidais * * Circuitos CA Resistivos * 3- CIRCUITOS RESISTIVOS EM CA A resistência elétrica, quando submetida a uma tensão alternada, produz uma corrente elétrica com a mesma forma de onda, mesma freqüência e mesma fase da tensão, porém com amplitude que depende dos valores da tensão aplicada e da resistência, conforme a LEI DE OHM. Circuitos CA Resistivos * * Circuitos CA Resistivos * 3.1- TENSÃO E CORRENTE NA RESISTÊNCIA ELÉTRICA Circuitos CA Resistivos * * Circuitos CA Resistivos * 3.2- POTÊNCIA CA NUM RESISTOR p(t) = v(t) . i(t) ou p(t) = R i2 (t) ou p(t) = v2(t) / R Potência instantânea Potência média Circuitos CA Resistivos * * * Circuitos CA Indutivos INDUTOR Chamamos de indutor um fio enrolado em forma de hélice em cima de um núcleo que pode ser de ar ou de outro material. Circuitos CA Indutivos * * * FORÇA ELETROMOTRIZ Uma corrente, ao passar por uma espira (uma volta de fio), origina um campo magnético cujas linhas de campo cortam as espiras subsequentes, induzindo nelas uma tensão e, denominada FEM Circuitos CA Indutivos Circuitos CA Indutivos * * * Circuitos CA Indutivos CONCLUSÕES: INDUTOR Um indutor armazena energia na forma de campo magnético. Um indutor se opõe a variações de corrente. Num indutor, a corrente está atrasada em relação à tensão Circuitos CA Indutivos * * * Circuitos CA Indutivos INDUTÂNCIA L A oposição às variações de corrente num indutor é análoga à oposição à passagem de corrente num resistor. No indutor, a tensão é diretamente proporcional à variação de corrente, sendo L a constante de proporcionalidade, que é dada por: Circuitos CA Indutivos * * * INDUTOR IDEAL EM CA Circuitos CA Indutivos Se a tensão aplicada a um indutor ideal for senoidal, a corrente fica atrasada de 90º em relação à tensão. Circuitos CA Indutivos * * * Circuitos CA Indutivos REATÂNCIA INDUTIVA A medida da oposição que o indutor oferece à variação da corrente é dada pela sua reatância indutiva XL . Sendo: XL = módulo da reatância indutiva em OHM (Ω) L = Indutância da bobina em Henry (H) f = freqüência da corrente em Hertz (Hz) ω = freqüência angular da corrente em radianos/segundos (rd/s) XL = 2 π f L ou XL = ωL Circuitos CA Indutivos * * * Circuitos CA Indutivos EXEMPLO Circuitos CA Indutivos * * * Circuitos CA Indutivos CONCLUSÃO O indutor ideal comporta-se como um curto-circuito em corrente contínua e como uma resistência elétrica em corrente alternada. Para uma freqüência muito alta, o indutor comporta-se como um circuito aberto. Circuitos CA Indutivos * * * Circuitos CA Indutivos CIRCUITO RL SÉRIE Na prática um indutor apresenta uma resistência, e além disso podemos ter resistores em série com o indutor, neste caso a corrente continuará atrasada em relação a tensão, porém com um ângulo menor que 90º Circuitos CA Indutivos * * * Circuitos CA Indutivos EXERCÍCIO Circuitos CA Indutivos * * * Circuitos CA Indutivos CIRCUITO RL PARALELO No circuito RL paralelo, a tensão no gerador é a mesma no resistor e no indutor. Porém, a corrente fornecida pelo gerador é a soma vetorial das correntes no resistor e no indutor Circuitos CA Indutivos * * * Para o circuito abaixo, determinar: Impedância Correntes Ângulo de defasagem Circuitos CA Indutivos Circuitos CA Indutivos * * * Circuitos CA Capacitivos CAPACITOR Um capacitor ou condensador é um dispositivo que armazena cargas elétricas. Ele consiste basicamente em duas placas metálicas paralelas, denominadas armaduras, separadas por um isolante, chamado material dielétrico Circuitos CA Capacitivos * * * Circuitos CA Capacitivos CAPACITÂNCIA A capacitância C é a medida da capacidade do capacitor de armazenar cargas elétricas, isto é, armazenar energia na forma de campo elétrico Q = V . C Onde: Q = quantidade de cargas em Coulomb (C) V = tensão entre oe terminais em Volt (V) C = capacitância em Farad (F) Circuitos CA Capacitivos * * * CircuitosCA Capacitivos CONCLUSÕES: CAPACITOR Um capacitor armazena energia na forma de campo elétrico. Um capacitor comporta-se como um circuito aberto em tensão contínua, mas permite a condução de corrente para tensão variável. Num capacitor, a corrente está adiantada em relação à tensão. * * * Circuitos CA Capacitivos CAPACITÂNCIA O fato do capacitor permitir a condução de corrente quando a tensão aplicada é variável, não significa que a condução ocorra sem oposição. Só que no caso do capacitor, ao contrário do que ocorre no indutor, quanto mais rápida é a variação da tensão, menos oposição existe à passagem da corrente. No capacitor a corrente é diretamente proporcional à variação de tensão, sendo esta constante proporcionalmente à capacitância c * * * Circuitos CA Capacitivos CAPACITOR IDEAL EM CA Se a tensão aplicada a um indutor ideal for senoidal, a corrente fica adiantada de 90º em relação à tensão. Circuitos CA Capacitivos * * * Circuitos CA Capacitivos REATÂNCIA CAPACITIVA É a medida da oposição oferecida pelo capacitor à passagem da corrente alternada. * * * Circuitos CA Capacitivos * * * Circuitos CA Capacitivos CIRCUITO RC SÉRIE Quando uma tensão alternada é aplicada a um circuito RC série, a corrente continua adiantada em relação a ela, só que de um ângulo menor que 90º, pois enquanto a capacitância tende a defasá-la em 90º, a resistência tende a colocá-la em fase com a tensão. * * * Circuitos CA Capacitivos CIRCUITO RC PARALELO No circuito RC paralelo, a tensão do gerador (v) é a mesma no resistor (VR ) e no capacitor (Vc ), mas a corrente fornecida pelo gerador (i) é a soma vetorial das correntes no resistor (iR ) e no capacitor (ic ). * * * Para o circuito a seguir, calcule: Impedância Valor de todas as correntes Circuitos CA Capacitivos * * * Circuitos CA RLC CIRCUITO RLC SÉRIE O circuito RLC série é formado por um resistor, um indutor e um capacitor ligados em série. * * * Circuitos CA RLC CIRCUITO RLC SÉRIE Considerando arbitrariamente que o circuito é indutivo, e portanto VL > VC , e desta forma a corrente estará atrasada em relação à tensão. Para obter a expressão da tensão total e da impedância devemos fazer a soma vetorial das três tensões. * * * Circuitos CA RLC IMPEDÂNCIA - RESSONÂNCIA * * * Circuitos CA RLC IMPEDÂNCIA - RESSONÂNCIA * * * Circuitos CA RLC * * * Circuitos CA RLC * * * Circuitos CA RLC CIRCUITO RLC PARALELO O circuito RLC paralelo é formado por um resistor, um indutor e um capacitor ligado em paralelo. * * * Circuitos CA RLC CIRCUITO RLC PARALELO * * * * Circuitos CA RLC CIRCUITO RLC PARALELO * * * Fator de Potência Fator de Potência Em uma instalação elétrica a adição de cargas indutivas diminui o fator de potência (cos Ф) o que implica na diminuição da potência real (ou potência ativa) aumentando a potência aparente ou, se a potência real (watts) se mantiver no mesmo valor a potência aparente aumenta o que implica em um aumento na corrente da linha sem um aumento de potência real. Para compensar (aumentar o FP) deveremos colocar capacitores em paralelo com a carga indutiva que originou a diminuição do FP. * * Seja uma carga Z, indutiva, com fator de potência cos Ф1 e desejamos aumentar o FP para cos Ф2 * Fator de Potência Fator de Potência * * * Fator de Potência * * * Fator de Potência * * * Quando ligamos o capacitor de 75 µF, a corrente na carga não muda, mas a corrente na linha diminui. Esse é o objetivo, diminuir a corrente na linha, mantendo as condições da carga. Fator de Potência Fator de Potência * * * CIRCUITOS MISTOS Fator de Potência Para resolvermos um circuito misto devemos: Calcular a impedância equivalente Calcular todas as correntes e tensões Trata-se de um procedimento semelhante ao adotado na análise de circuitos resistivos, somente que agora temos elementos reativos presentes, sendo necessário usar como ferramenta de análise os números complexos. * * * * * Fator de Potência * * * *
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