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Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade - Resenha Crítica

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Resenha crítica do Livro
Economia brasileira: fundamentos e atualidade, de Antônio Lanzana
CONHECENDO A ECONOMIA BRASILEIRA.
Como referência para a resenha será utilizado os capítulos do livro Economia Brasileira: Fundamentos da Atualidade do autor Antônio Lanzana, respectivamente os capítulos 1 ao 5.
LANZANA, Antônio E. T. Economia brasileira: fundamentos e atualidade. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2005.
O autor Antônio Evaristo Teixeira Lanzana é doutor e mestre em economia pela Faculdade de São Paulo (USP), também é professor de economia da Faculdade de Economia e Administração (FEA-USP), palestrante e presidente do conselho superior de economia da federação do comercio de São Paulo (FECOMERCIO-SP).
Esta resenha tem por objetivo transcrever os pontos relevantes descritos conforme o autor Antônio Lanzana sobre aspectos da economia Brasileira quanto ao uso de recursos e ferramentas que auxiliam economistas nas percepções do mercado nacional, entretanto por ser um texto critico terá aspectos com relação a minha percepção enquanto aluno do curso de administração.
O livro tem ênfase no estudo da economia, definindo por objeto de estudo o termo como sendo o meio pelo qual se resolve ou minimiza os problemas econômicos de um país afim de melhorar a qualidade de vida de sua população, para tanto a de se abranger aspectos de entender os problemas referentes a economia doméstica local, saber sobre períodos de crescimento e de desaceleração econômica para tomada de decisão e manter o equilíbrio nas contas públicas.
Para tanto o autor seleciona quatro aspectos como objetivos de política econômica brasileira sendo respectivamente o crescimento da produção e emprego cuja meta é o desenvolvimento econômico do país; o controle de inflação pois sabe-se que taxas elevadas proporciona dificuldades e afetam diretamente a distribuição de renda; o equilíbrio das contas externas que são transações financeiras e comerciais tanto domesticas quanto internacionais; e por último a distribuição de renda que promove uma melhor redistribuição e justiça social, além destes ainda tem-se por objetivos a redução da poluição, liberdade econômica e maior concorrência. 
Dentre os instrumentos utilizados para políticas econômicas cita-se a política fiscal subdividida em tributária e fiscal, nesta ordem; política monetária, política cambial e comercio exterior e política de rendas, sendo abordados através do estudo da economia numa visão macroeconômica e microeconômica.
Descrevendo o conceito da subdivisão da política fiscal encontra-se gastos públicos como despesas correntes e de investimento, despesas correntes como consumo do governo, juros por exemplo e crescimento do gasto público.
A arrecadação tributária é definida por impostos diretos e indiretos conhecidos a saber na ordem como IR, IPVA e IPI, ICMS. Tais impostos podem ser progressivos quando pagos de acordo com a renda, regressivos quando classes menos favorecidas pagam mais ou proporcionais. O sistema tributário brasileiro tem como objetivo arrecadação, mas também é visto como instrumento de desenvolvimento econômico. As políticas fiscais podem se subdividir em crescimento do PIB, controle de inflação, equilíbrio externo e distribuição de renda.
Ainda aborda aspectos de importância na economia como déficits públicos e como o governo utiliza de políticas monetárias para controlar as condições de liquidez observando as vantagens e desvantagens que cada ação proporciona. 
O uso de instrumentos de políticas monetárias está relacionado com controle de base, depósitos compulsórios e políticas de redesconto, observação das taxas de juros é papel fundamental para decisões dos agentes tanto no ambiente familiar quando para o empresário pois determina se vale a pena investimentos.
Para tanto é necessário observar as diferentes taxas de juros do mercado que podem ser a exemplo SELIC, controlados pelo banco central. O combate à inflação pode ser relacionado ao controle das taxas de câmbio uma vez que o valor destas tem grande influência nas exportações e importações, sendo a política de comercio exterior algo que ajuda a desenvolver o país o autor faz uma breve contextualização da redução das barreiras econômicas pós-guerra e a influência do preço do petróleo que possibilitou a origem da OMC (organização mundial do comércio).
A obra do mestre e doutor em economia Antônio Lanzana tem grande relevância para o âmbito nacional uma vez que descreve políticas econômicas que possibilitam o desenvolvimento do país.
 Para tanto o autor utiliza-se de métodos bibliográficos, relatos jornalísticos fazendo um relato do histórico econômico do Brasil, proporcionando ampliar nossos conhecimentos em muito esquecido, sendo de grande importância conhecer nosso passado afim de projetar um futuro com respaldo em experiências passadas. 
O autor utiliza-se de linguagem acadêmica de fácil compreensão com recursos de gráficos que facilitam o entendimento, além de proporcionar conhecimento histórico das políticas econômicas já utilizadas em nosso país com relato fiel apesar de em determinados momentos expressar sua opinião pessoal, a exemplo quando não acha correto o controle da taxa de juros pelo governo.
Enquanto aluna do curso de administração observei a necessidade de saber conceitos prévios para melhor entendimento da obra, uma vez que termos específicos relevantes na economia são utilizados com frequência, sendo o estudo do texto relevante para minha formação acadêmica recomendo a leitura das obras do autor.

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