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Aconselhamento Cristão e Clínica Pastoral Ao Conselheiro, Paz e graça amados do Senhor, grande é de fato a responsabilidade que o nosso Deus nos confiou, quando nos chamou para sua obra, devemos nos abastecer nEle pois sem Ele nada podemos fazer. O coração do conselheiro deve pulsar de amor e compaixão por seus aconselhados, pois, sem dúvida levaremos conosco suas cargas. Você terá a oportunidade de conhecer melhor o significado deste texto: Ele levou sobre si as nossas dores e carregou com nossas enfermidades. No aconselhamento teremos que alimentar os famintos curar os enfermos, consolar os que choram ensinar os humildes, e treinar os insubmissos com amor e mansidão. Na verdade a igreja se assemelha a uma família e não é de admirar que assim como há muitos e diferentes sentimentos nela, também o há na igreja, dias de grandes euforias, e dias de grandes dores. É esta a razão por que o Senhor Jesus o maior dos conselheiros inicia seu ministério gritando: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei”. Sem dúvida nenhuma a razão do aconselhamento é aliviar a carga de alguém, Paulo diz: Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Gl. 6.2 (adaptado) DEFINIÇÕES: O QUE É ACONSELHAMENTO CRISTÃO? OBJETIVOS DO ACONSELHAMENTO CONDUZIR O ACONSELHANDO MELHORAR A DELINEAÇÃO DA IDENTIDADE PESSOAL SOLUCIONAR CONFLITOS MUDAR HÁBITOS OU PADRÕES INDESEJÁVEIS MELHORAR COMPETÊNCIA DO DOMÍNIO INTERPESSOAL MODIFICAR O EGO E A COSMOVISÃO ENCONTRAR UM CAMINHO PARA UMA EXISTÊNCIA SIGNIFICATIVA E REALIZADA. FUNDAMENTOS BIBLICOS PARA O ACONSELHAMENTO: 1. Cuidados pastorais no Antigo Testamento; A igreja no deserto a figura do Pastor Moisés Ex. 18.13-23 A experiência de Davi tendo Deus como seu Pastor. Sl. 23 A experiência de Israel como Nação, guiada pelos profetas, Is. 9.6; 11.2; 40.1,11 Jr. 3.15; 23.4; Ez. 34:14-16. 2. O cuidado pastoral no N. Testamento O bom Pastor Jo. 10.4 Paulo o missionário Pastor 2º Co. 11.16-29 A mulher samaritana aconselhada por Jesus. Jo. 4 A CONCEPÇÃO DA NATUREZA HUMANA: Antes de o conselheiro Cristão atender qualquer pessoa, deve entender ser ela um ser humano, de outra forma não terá sucesso este aconselhamento. Não se deve basear-se em “achologias”, achá-lo bonzinho ou mal não é competência do conselheiro, mas julgar segundo os retos preceitos de Deus, se disser que é livre não o estará aconselhando. Em todo tempo saiba que a sua frente está seu semelhante UM SER HUMANO. DIMENSÕES DO ACONSELHAMENTO EMPATIA ACEITAÇÃO INCONDICIONAL, RESPEITO E ÉTICA CONGRUÊNCIA CONFRONTAÇÃO IMEDIATICIDADE CONCRETICIDADE USANDO RECURSOS ESPIRITUAIS ORAÇÃO E BIBLIA ORAÇÃO: é o primeiro recurso a ser usado, pois representa o lado espiritual do aconselhamento, entretanto deve ser usado com sabedoria. A oração mostra que dependemos de Deus não da nossa capacidade, conhecimento, métodos ou estudos, mas da ação direta do Espírito Santo. Se a oração não for espiritual ela se tornará tendenciosa, de desabafos, de uma fuga orar para concluir etc. Logo, estas táticas desvalorizam a oração além de frustrar o aconselhando. Use-a, como arma de guerra no combate as trevas e as forças que tentam obstruir o “conhecimento de Deus” na vida do aconselhando. INTUIÇÃO: A nossa alma tem muitos sentidos, nosso espírito também um destes é a “intuição”. Este assunto é bastante complexo e extenso precisamos do auxílio do Espírito Santo para que numa síntese entendamos preciosa ferramenta para lidar com discernimento entre os sentidos da alma e os do espírito. Bem os sentidos da alma são geralmente superficiais, dependem de uma ação externa para se manifestarem, enquanto que os do espírito são profundos e não necessitam de estímulos externos. É neste lugar o mais íntimo do seu ser que você intui. BIBLIA: USANDO A BIBLIA NO ACONSELHAMENTO Sabemos ser a bíblia o instrumento de regra conduta e fé de cada cristão, todavia assim como no caso da oração precisamos aprender como usá-la de forma eficaz no aconselhamento. No púlpito nós falamos as pessoas ouvem no aconselhamento virão a fim de serem ouvidas não esqueçamos que a bíblia muitas vezes é usada de maneira irresponsável causando assim grandes conflitos em muitos dos nossos aconselhando. Ora a bíblia pode ser uma fonte de inspiração, alento e poder, porém pode ser fatal o uso indevido das suas santas palavras. O conselheiro precisa ouvir o aconselhando até o fim mesmo que em sua mente comecem vir inúmeros versículos, daqueles; “Assim diz o Senhor” o aconselhando descreve alguns sintomas e o conselheiro o bombardeia com a bíblia sem se dar conta de que não se sabe qual a ideia que ele tem daqueles versículos nem dos seus sintomas ouça-o até o final então lhe faça perguntas, por exemplo: o que o amado entende destes versículos e os cita buscando desconstruir o seu engano e levá-lo a intimidade com a palavra, e o uso correto da mesma. UTILIZANDO A BIBLIA NÃO PARA CONDENAR, MAS PARA APONTAR UMA NOVA DIREÇÃO DIFERENÇAS DAS CONCEPÇÕES PSICOLOGICAS ENTRE OS SEXOS, IDADES, SOCIAL, RACIAL, CULTURAL, ECONOMICO RELIGIOSA. 1. QUAL A IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO NA IGREJA? 2. PORQUE AS PESSOAS PROCURAM UM CONSELHEIRO? BIBLIOGRAFIA 1. Colins, Gary R. Aconselhamento Cristão: edição século 21/ tradução Lucília Marques Pereira da Silva. – São Paulo: Vida Nova, 2004. 2. Nee, Watchman. O homem espiritual/Watchman Nee; tradução de Délcio de Oliveira Meireles; revisão de Josafá Nascimento. Belo Horizonte: Betânia, 2002. 3. Ruth Scheeffer in Aconselhamento psicológico, p. 27. apostila EST Prof. Bp. Joel Emídio Sagrado Bispo na Sinagoga de Cafarnaum em Israel no ano de 2011 pelo MIBCA. Bacharel em Teologia, formado pela FBB ( Faculdade Batista Brasileira) Pós graduado em Ética, Educação e Teologia pela EST(Escola Superior de Teologia) Especializado em Grego e Hebraico Bíblico pelo JBI(Instituto Bíblico de Jerusalem) no Program of Israel and Bibles studies Coaching, pela FEBRACIS Metodos CIS Integral Sistêmico Atua como Professor na FBB, ITBC Líder Regional na IBCA São Rafael
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